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Falta combustível, assim como faltou o pão. E Jesus?

A crise no abastecimento em São Paulo nos leva a pensar no que é, de fato, essencial
No fim de fevereiro, eu e minha esposa estávamos de mudança. E, para isso, precisávamos de caixas de papelão para, simplesmente, colocar nossas coisas e transportá-las. Não precisávamos de nada absurdo, apenas de caixas de papelão.
O que as caixas de papelão que nós precisávamos tem a ver com a falta de combustível, de pão ou de Jesus? É que Deus, em sua soberania, criou tudo de uma forma tão especial que, na maioria dos casos, uma coisa não substitui a outra.
A cidade de São Paulo está enfrentando uma grande falta de combustível nos postos por um protesto que os motoristas estão fazendo contra a proibição da circulação de caminhões na Marginal Tietê e outras vias, em determinado horário. E com a falta de combustível, muitos começam a procurar em cidades vizinhas o que não têm na sua própria cidade.
Isso me fez lembrar Elimeleque, que saiu de sua cidade, Belém de Judá,                   que era conhecida como casa do pão, para procurar pão em Moabe, cidade vizinha (Rute 1:1 e 2). Também me fez pensar em crentes que ficam pulando de igreja em igreja buscando Jesus por concluírem que em tais igrejas está faltando Jesus e o buscam onde julgam estar sobrando. E o pior, pessoas que se “acostumam” tanto com Jesus, assim como se acostumam com o pão ou com o combustível, que só se dão conta quando estes faltam. Aliás, Jesus nunca falta, nunca se afasta ou nos deixa, pois Ele disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). E ainda afirmou: “E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém!” (Mateus 28:20b).
Pode faltar álcool, gasolina ou pão, mas o unigênito do pai não faz greve e nunca deixa seu trono vazio.
 
Dc. Anderson Zanella congrega na IAP em Itatiba (SP) e é vice-diretor da Rumap Paulista

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