“Como é feliz quem teme ao Senhor, quem anda em seus caminhos! Você comerá do fruto do seu trabalho e será feliz e próspero. Sua mulher será como videira frutífera em sua casa; seus filhos serão como brotos de oliveira ao redor da sua mesa. Assim será abençoado o homem que teme ao Senhor…”, Sal, 128:1-4.
A família, como nunca antes, vem sendo atacada com rigor desmesurado por aqueles que deveriam protegê-la. Os legisladores, governantes, magistrados, imprensa, mídia, formadores de opinião que, em vem de fazerem uma cruzada em favor da família, muitas vezes, drapejam suas bandeiras contra ela. Querem desconstruí-la; querem acabar com o gênero; querem confundir os papéis e jogá-la na região cinzenta do relativismo absoluto. É lamentável que aqueles que legislam, governam e julgam, com rara exceção, não manifestam qualquer compromisso com os castiços valores cristãos que forjaram, guiaram e protegeram a família ao longo dos séculos. Destruir seus fundamentos, entretanto, provoca um colapso na própria sociedade. Lutar contra a família, como legítima instituição divina, é conspirar contra nós mesmos, significa declarar uma guerra insana para a nossa própria destruição.
Família é ideia de Deus; nasceu no coração de Deus, no céu, na eternidade. O mesmo Deus que instituiu a família estabeleceu princípios para governá-la. Deus criou o homem e a mulher, instituiu o casamento e os uniu numa relação de plena comunhão emocional, espiritual e física. O casamento, segundo o preceito de Deus, é heterossexual, monogâmico, monossomático e indissolúvel. No casamento deve prevalecer o amor e a fidelidade, a fim de que a intimidade física seja desfrutada com pureza e deleite. Só dentro dessa perspectiva, a família pode cumprir seu verdadeiro objetivo e dar ao mundo uma descendência santa.
A família tem o papel de criar filhos no temor de Deus, para cumprir no mundo seu mandato cultural e espiritual. Mesmo vivendo numa sociedade decadente, a família deve ser governada pela santidade. Mesmo vivendo numa cultura de relativismo, precisa viver dentro das balizas da verdade absoluta. Nossos filhos são herança de Deus e devem merecer nossa maior atenção, cumprir o plano de Deus e serem vasos de honra nas mãos do Altíssimo. Devem contribuir decisivamente na construção de uma sociedade mais humana, mais justa e mais solidária.
Devemos dedicar o melhor do nosso tempo e o melhor dos nossos recursos na formação espiritual, moral e intelectual da família. Investir na família é investir em nós mesmos. Semear nesse canteiro fértil é a garantia de uma abundante colheita. Quando a família vai bem, a igreja é edificada. Quando a família vai bem, a Pátria é bem-aventurada. Quando a família vai bem, os céus se alegram com a terra. Quando a família vai bem, todos, irmanados, caminhamos rumo à bem-aventurança!
Prof. Walter P. Ferreira
Professor/Tradutor