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Feliz 2021

E aí galera?

Chegou aquele momento de reflexão né? E o que falar do ano de 2020, agora que chegou ao fim? O que aprendemos diante de todas as dificuldades e desafios que tivemos que superar e quais os aprendizados que traremos para 2021?

Uma coisa é certa: tivemos de desacelerar, em todos os sentidos. Aprendemos muitas coisas com a pandemia do novo coronavírus, mas talvez a principal dela foi entender de vez que sozinhos não somos nada, nem ninguém. Tivemos tempo para prestar mais atenção no outro e em nós mesmos. Aprendemos a identificar e a lidar com nossas próprias emoções de uma forma nunca vista antes no mundo pós-moderno. Aprendemos a ter um olhar mais generoso em relação a si próprio e ao próximo.

2020 parecia não ter fim, tivemos de nos ausentar e, dentro de nossas casas, tivemos de nos reinventar, assumir uma nova versão de nós mesmos, e nos transformar a cada dia em termos profissionais, pessoais, comportamentais e de relacionamento.

“Dinheiro não é tudo”, foi uma das frases que mais ouvimos. E tivemos de reduzir e repensar não apenas o nosso ritmo, mas o modo de consumo também. Com as pessoas em suas casas, os índices de poluição ao redor do mundo diminuíram, parece que o planeta “gritarra” por socorro e ele agradeceu. Especialistas apontam essa mudança como temporária e, claro, relacionada ao confinamento, mas será que isso não pode nos ajudar e encontrar soluções para as questões climáticas, sem termos de ser obrigados a ficar enclausurados? Será que essa crise não veio também para nos alertar e mostrar que somos capazes, empresas, igrejas, governos e cidadãos, de implementar um novo ritmo de vida que seja positivo e gere melhor impacto?

De dentro dos nossos lares revisitamos histórias por meio de fotos, livros, ligações e vídeos conferências com amigos e parentes. Sim, é clichê dizer que a tecnologia une pessoas, mas essa afirmação nunca foi tão real quanto em 2020.

E no trabalho? Lideranças tiveram de se revisitar e encontrar novas formas de se comunicar com suas equipes, como mantê-las ativas e motivadas. As empresas que eram resistentes ao método home office, por exemplo, tiveram de ceder e acabaram descobrindo que essa pode ser uma boa forma de trabalho. Descobrimos que aquelas reuniões presenciais, com horas de duração, talvez pudessem ter sido feitas com muito mais efetividade por vídeo conferência.

Não são para todas as carreiras que esse esquema funciona, mas para muitas, sim. Então, porque não trazer esse formato para 2021 e aperfeiçoá-lo? Não por obrigação, por necessidade de força maior, mas como forma de trabalhar aquilo que falamos lá em cima, no começo desse texto: desacelerar. Quantos impactos positivos isso traria para as pessoas e para o planeta?

Outro ponto que devemos manter para este nosso 2021 é saber filtrar as informações que recebemos de diversas fontes. As fake news chegaram para ficar e este é um movimento que só tende a crescer, isso é fato. Mas saber pesquisar a fonte da notícia se tornou questão essencial para muitos que não tinham o hábito de se aprofundar nos assuntos. Tivemos de nos aprofundar por uma questão de preservação.

Mas nem só de fake news vive internet, que trouxe muitas notícias ruins, mas também serviu como ponto de equilíbrio para muitos. E as redes sociais tiveram especial participação nisso. Perdi a conta de quantas lives passaram pelas minhas redes, trazendo os mais diversos assuntos. Desde temas sobre como lidar com o psicológico em meio à pandemia e ao confinamento até formar de manter o negócio vivo e ativo, mesmo com as restrições implementadas. A maravilha da comunicação.

Comunicação essa que serviu para nos mostrar que, sem diálogo, não chegamos a lugar algum. Não importa se você é governo, empresa ou cidadão comum. Sem tolerância e respeito ao próximo, o caminho é nebuloso para todos.
Agora que o ano de 2021 está invadindo nossas casas, temos de ter em mente que não podemos nos deixar levar pela angústia, pela ansiedade, pelo medo e pelas incertezas. A palavra de ordem, agora, é serenidade.

Fonte: Diego Oliveira
Consultor e especialista em Consumer & Media Insights.

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