“O segundo filho de Deus”, anunciado como nova produção do humorista Didi, provoca polêmicas e vai para a gaveta
No dia 24 de agosto deste ano, a coluna “Radar on-line” no site da revista Veja, do jornalista Lauro jardim, publicou que o possível nome do novo filme do humorista Renato Aragão (Didi) seria: “O segundo filho de Deus”. O longa orçado em mais de 8 milhões de reais e dirigido por seu filho, Paulo Aragão, pretendia contar a história de Renato como aquele que faria a obra que Jesus supostamente não completou.
No dia 30 de agosto, o mesmo site publicou uma notícia intitulada “pressão evangélica”, que contava como alguns evangélicos reagiram negativamente em sites, blogs e nas redes sociais. As empresas responsáveis pela produção do novo filme de Didi não confirmam as especulações dos sites.
Se Renato Aragão desistiu de fazer o filme com este título, nada garante que o filme não seja rodado em tempos futuros com o mesmo conteúdo polêmico. Mas, caso o projeto seja concluído ou não, a singularidade de Jesus permanece intocada. Jesus é insubstituível! Afinal, Ele é o único filho do Pai, como diz o Santo Evangelho: Porque Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (Jo 3:16).
Analisando a palavra “unigênito”, o escritor cristão Max Lucado (1), nos mostra o belo significado dessa palavra em grego: “O termo grego para ‘unigênito’ é monogenes, um adjetivo composto por monos (‘único’) e genes (‘espécie, raça, família, descedência, tipo’). Quando usado na Bíblia, o termo ‘unigênito’ quase sempre descreve um relacionamento entre pai e filho. Monogenes, então, enfatiza o relacionamento especial entre Jesus e Deus. Embora Deus seja o Pai de toda humanidade, somente Jesus é o Filho monogenético de Deus, porque somente Cristo tem os genes ou a constituição genética de Deus”.
Veja que revelação fantástica: o Jesus de Nazaré é o “filho original” de Deus. Nunca houve, não há e nunca existirá alguém igual a nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!
Este artigo não visa levantar ódio contra o humorista, porém, visa ressaltar a beleza e a superioridade do eterno Jesus, Senhor da vida! Quero aqui apresentar Jesus como o único acesso ao Pai, pois não há salvação em nenhum outro, pois debaixo do céu não há outro nome entre os homens pelo qual devamos ser salvos (At 4:12).
Sabemos que Jesus completou, sim, sua obra. Quanto aos discípulos, a Bíblia diz: (…) sabendo Jesus que havia chegado sua hora de passar deste mundo para o Pai, e tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. (Jo 13:1). Ele mesmo na cruz disse: Está consumado! (Jo 19:30), ou seja, a dívida que o homem tinha diante de Deus foi quitada. Por isso, a Escritura diz: Ele foi entregue à morte por causa das nossas transgressões e ressuscitado para a nossa justificação (Rm 4:25).
Assim, subiu para os céus (At 1:9), está assentado a direita de Deus Pai e intercede pelos que nele creem (1 Jo 1:1-2) e um dia virá buscar os que se renderam a sua obra graciosa, por isso, Deus também o exaltou com soberania e lhe deu o nome que está acima de qualquer outro nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai (Fp 2:9-11). Que possamos desde já reconhecer o Salvador e honrá-lo, fazendo como diz a canção: “Toda língua confessará o Senhor, todo joelho se dobrará. Mas aquele que a Ti escolher, o tesouro maior terá” (2).
Andrei C. S. Soares é colaborador do Departamento de Educação Cristã da IAP e congrega na IAPem Pq. EduChaves(SP).
(1) LUCADO, Max. 3:16: a mensagem de Deus para a vida eterna. Tradução: Valéria Lamim Delgado Fernandes. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2007, pp.42,43.
(2) Trecho da música “Vem, esta é a hora” de Brian Doerksen. Tradução: Andreiev e Elisa Kalupniek.
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