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Fraco diz respeito a mim

Jesus conhece tudo o que passamos

Há pouco tempo, eu estava saindo do Starbucks e tentei desbloquear meu carro através da minha sofisticada chave eletrônica. Nada aconteceu. Minha mente imediatamente ficou escura, instintivamente irritada sobre o dia desperdiçado diante mim se eu precisasse de uma bateria nova para a minha chave (essas coisas ainda têm baterias?), uma bateria nova para o meu carro (ele tem uma bateria nova!), ou se algum outro reparo inesperado fosse necessário (eu odeio carros!). Enquanto eu estava emocionalmente afundando sobre as horas perdidas para um dia ainda não iniciado, observei outro carro no estacionamento que parecia exatamente com o meu. Na verdade, era o meu. É um mau sinal quando um homem começa seu dia percebendo que a sua chave está bem, é o seu cérebro que está com defeito.
Eu sou fraco, e todos os dias há mais indícios.
A fraqueza descreve aqueles lugares na vida em que somos lembrados de que não somos conquistadores do reino exercendo onisciência, onipotência e completa competência à vontade. Nem mesmo perto disso! Somos os fabulosamente caídos e frágeis que esquecem os horários das reuniões, destroem nossos carros e deixam as portas abertas para chamar todos os tipos de bichos e insetos para se tornarem ocupantes de nossa casa. Você sabe do que estou falando. Somos os dorminhocos, os esquecidos das contas, as pessoas que dizem “oh Senhor, que cheiro é esse?”. Nós somos fracos.
E no caso de você estar se perguntando, isso não é sobre o pecado. Certamente, todo pecado revela fraqueza, mas nem toda fraqueza é pecado.
Fraco implica em compaixão
Para os líderes que possuem esse selo de fraqueza, essa passagem oferece uma mensagem arrebatadora. Jesus nos conhece. Eu não estou falando de um tipo de desinteresse, em que Jesus escuta bem, mas em verdade está desconectado das frustrações reais que enfrentamos. Jesus não é um fariseu, virando os olhos quando falhamos, nos tolerando externamente, mas insultando interiormente a nossa fraqueza. Não, Jesus realmente se compadece de nós onde somos fracos. Como um sumo sacerdote amoroso, ele é empático naquelas áreas onde sofremos deficiências ou defeitos.
Mas isso não é tudo. Jesus não se simpatiza como um estranho. Ele não é aquele que leu um livro sobre fraqueza, ou rapidamente pesquisou no Google para se familiarizar. Não senhor, o Salvador o conhece em um nível experiencial. Como nosso perfeito sumo sacerdote, Jesus “foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança”.
Pastores, diminuam o ritmo um pouco mais, e apenas pensem sobre isso: “foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança”. Foi uma semana ruim para você na luta contra a luxúria? Jesus entende. Ele conhece a tentação. Você está lutando com pensamentos amargurados sobre algum modo pelo qual foi maltratado? Jesus entende. Ele foi realmente atingido por pessoas e lutou contra essas mesmas tentações. Está temeroso sobre uma questão da igreja? Aflito pelas finanças? Sentindo-se esquecido? Jesus conhece tudo isso. Está tentado a jogar a toalha, a desistir do seu rebanho? Está tentado a dizer que você não foi feito para isso? Jesus o en tende também. Ele entende a batalha porque ele foi para a guerra. Sobre as tentações de Cristo, Raymond Brown disse: “Ninguém na Terra, antes ou depois, jamais foi trazido a tal desolação espiritual e angústia humana. Por essa razão, ele pode nos ajudar em nossos momentos de tentação. Ele está ciente das nossas necessidades porque ele experimentou plenamente as pressões e provações da vida neste mundo mau”.
Lembre-se sempre: Jesus sabe como um mundo caído o afeta, como as tentações competem pela supremacia em sua alma. Jesus conhece a vergonha, o sentimento desmoralizador que acompanha o conflito entre o que você sente e quem você é chamado para ser. Jesus entende, e ele simpatiza com você.

Por: Dave Harvey. – publicado originalmente em www.voltemosaoevangelho.com.

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