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“Guarde as facas”, vingança não.

“Eu não tenho sangue de barata”, “pago na mesma moeda”, “sou autêntica, falo o que penso, não gostou?, problema seu”… Quem nunca ouviu ou já disse coisas assim, “… que atire a primeira pedra”.
Vivemos tempos difíceis. As emoções estão à flor da pele por conta de vários fatores. Coronavirus, trabalho remoto, confinamento, relacionamento familiar mais intenso e as redes sociais tornaram-se uma válvula de escape para grande parte da população. Resultado: tudo, ou quase tudo, nos ofende, nos magoa, nos fere e a primeira reação que temos é nos defender, dar o troco, fazer justiça
É bem verdade que existem pessoas de má índole, e que fatalmente sofreremos algumas investidas, quer seja no âmbito profissional, “uma puxada de tapete”; no sentimental, traição, mentiras. Fato é que, a maneira como reagimos a esses eventos, diz muito sobre nós também.
Quando alguém faz alguma coisa que nos fere ou prejudica, é comum desejar vingança. Mas Jesus disse que devemos fazer o bem àqueles que nos fazem o mal. (Mt 5: 38-42). É fácil? Claro que não. Contudo, lembre-se, assim como na família os pais são os responsáveis por corrigir os filhos, nosso Pai, Deus Todo-poderoso, é o único capaz de fazer justiça. (Rm. 12:19)
É importante perceber que nem tudo está relacionado a você, as pessoas fazem coisas sem pensar ou sem perceber que estão machucando. Então, da próxima vez que se sentir ofendida, tente entender e ignore as ofensas, mantenha o equilíbrio. (Pv. 19:11)
Quero encorajá-la a “guardar as facas” e a orar por aqueles que de alguma forma te machucaram, tendo em mente o ensinamento de Jesus… “Pai, perdoa nossas ofensas assim como nós perdoamos”. Pratique o perdão!
Lembre-se, a nossa luta é contra o mal e a melhor vingança é não deixá-lo vencer. Vença o mal com o bem (Rm. 12:20-21).
Escrito por Raquel Marques, graduada em Administração, Letras e Pedagogia.
Congrega na Igreja Adventista da Promessa em Vila Maria- SP/SP

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