Pr. João Augusto escreveu sobre a razão de nosso nome
NOSSO NOME DENOMINACIONAL
Por João Augusto da Silveira (In memoriam)
Alguém já observou que adaptamos um nome muito extenso; não há dúvidas, mas para nós, e mesmo para Deus, não tem muita importância nem o título nem a sua extensão. Não cremos em títulos de igrejas, e se alguém está pensando que a escolha do título de sua igreja foi enviado do céu por algum anjo, precisa, enquanto é tempo, voltar a realidade que foi o produto de uma sugestão, sem dúvida mais razoável de quantas foram aproveitadas para determinado número de pessoas mais ou menos ajuizadas.
(…)
O nosso título denominacional traduz justamente o que nós cremos a respeito de títulos de igrejas. “Universal assembleia”, estas duas palavras, as encontramos na epístola aos Hebreus 12:23, e cremos que elas nos falam de uma única igreja de Jesus Cristo na terra, não cremos que ela tem referência a nenhuma das denominações existentes, e nem mesmo a nós que a adaptamos como um título, mas antes que ela diz respeito a totalidade dos cristãos em Jesus Cristo de todas as denominações, os quais tem andado em sinceridade de coração, na luz que tem recebido.
Seria uma incoerência de nossa parte se crêssemos que somos o único povo de Deus na terra, da mesma maneira afirmamos que, na luz que temos recebido da palavra de Deus, não podemos dar passos retrógrados. “Adventistas da Promessa”. A primeira palavra não traduz de um modo particular a nossa fé na segunda vinda de Cristo, pois todos os sinceros filhos de Deus aguardam ansiosos o dia da bem aventurada esperança. A segunda palavra mostra a nossa crença que Jesus salva e batiza no Espírito Santo da promessa; e pela razão de adaptarmos e recebermos a promessa do Consolador, longe esteja de nós crermos que podemos manipular a promessa. Jesus não batiza com o Espírito Santo a organização, mas quem crer nele, como disse em João 7:37,39.
Em resumo, “Universal assembleia dos Adventistas da Promessa” é um título, que uma vez figurando como pessoa jurídica, nele podemos possuir bens e adquirir compra, etc.
Extraído de um caderno do Pr. João Augusto da Silveira, fundador da IAP, cuja capa tem registrada a palavra “Borrador”, que devia ser um caderno de rascunhos.