“Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.” – Êxodo 20:4,5
Graça e Paz meus amigos. Vocês observaram que o primeiro mandamento proíbe a adoração de qualquer deus falso, visto ou invisível? Pois é… hoje a ênfase é o adorar uma imagem de qualquer espécie, seja a figura de uma falsa divindade, cf. Josué 23:7, ou uma de qualquer forma simbólica, cf. Êxodo 32: 4.
Diante disso, fica claro que a presença do Deus invisível não seria representada por nenhum símbolo de si mesmo, mas por Suas palavras escritas em pedras e nos corações daqueles que O buscavam para presta-lhe culto.
Quando o Senhor orientou a Moises e a todo povo de Isael, em Deuteronômio 6:4-9, o Shemá!, que significa Ouve… ó Israel! a Ordem expressa era: Yahweh, o nosso SENHOR, é o único Deus! Amarás o SENHOR, teu Deus, com todo o coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. No plano eterno de nosso Criador, essas Palavras deveriam alcançar o coração de todos que tivessem o interesse de serví-lo como Deus. Assim elas foram confirmadas em toda a Escritura Sagrada, inclusive nos evangelhos pela boca do próprio Jesus, quando lhe perguntaram sobre o grande Mandamento ele disse: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e com toda a tua inteligência” – Mateus 22:37
Assim, como o contrário do Amor não é o ódio e sim a indiferença, o contrário de uma devoção, adoração e do amor exclusivo ao nosso Deus é nada mais, nada menos que Idolatria. Neste contexto, nos tornamos idólatras quando colocamos qualquer coisa no lugar da adoração a Deus em nossos corações.
Entenda: toda idolatria apoia-se em um tripé descrito em 1 João 2:16: “porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo”, então se quisermos escapar da idolatria perversa e moderna, temos que admitir que é urgente rejeitar de todas as suas formas. Assim, o ponto inicial desse processo é a aceitação de que o Único a tomar lugar em nossos corações e mentes deve ser Deus… Ele deve ter centralidade em nós.
Negando-nos a nós mesmos, carregando diariamente a nossa Cruz e seguindo única e exclusivamente a Jesus (Lucas 9:23), estamos no caminho que foi proposto para nós, assim, amaremos ao Senhor e os outros com tudo o que está em nós e, finalmente, não haverá nenhum espaço em nossos corações para a idolatria.
O que tem ocupado o seu tempo, seu dinheiro, o assunto principal de suas conversas, o que você busca, ouve, lê, onde você vai, onde está planejando ir, quais os planos para seu futuro?
Respondendo essas perguntas, você não apenas se conhecerá melhor como também compreenderá o objeto de sua Adoração.
E não esqueça que uma das piores formas da idolatria neste momento é o amor demasiado a si mesmo! O egoísmo te impossibilita de negar-se, consequentemente não deixa você carregar sua Cruz. O mais triste fim que alguém pode ter é viver aqui sem servir a Jesus e deixar que um instante de idolatria roube a eternidade de uma vida.
Lembre-se, se o Eu não for negado, daqui a pouco, vai quer ser adorado…
Texto de Pr. Rogerio Assunção da Convenção Goiás