Será que vamos continuar agindo como os idealizadores da Torre de Babel?
Depois disseram: “Vamos construir uma cidade, com uma torre que alcance os céus. Assim nosso nome será famoso e não seremos espalhados pela face da terra”. (Gn 11:14)
“Mãe eu não sou mais criança. Eu já sou independente. Sei fazer tudo sozinho.” Quantos pais já não ouviram essa frase algum dia? Não é de agora que os seres humanos têm essa aspiração pela independência, seja ela financeira, relacional, profissional ou até mesmo para o nosso espanto, espiritual.
Desde a criação, o homem tinha a curiosidade de querer saber além da conta. Assim aconteceu no livro de Gênesis, no capítulo 3 versos 5 e 6, quando a serpente ludibria e engana Eva a querer ser igual a Deus em conhecimento, que por sua vez consegue convencer Adão a comer do fruto proibido por Deus. O resultado disso foi morte espiritual, expulsão do paraíso e separação de Deus.
No episódio da Torre de Babel não foi diferente. A palavra Babel, do hebraico Bavél, significa “confusão” ou “confundir”. Os homens daquela época queriam ser famosos, reconhecidos pelos seus feitos, serem vistos como invencíveis. Para isso começaram a construir uma torre que chegasse aos céus, a fim de que não fossem espalhados pela terra, e que fosse um sinal de sua força e poder. Isto é, eles queriam pelas suas próprias obras demonstrar sua independência ou até mesmo dizer: Deus nós não precisamos de você! O desfecho desse episódio não foi nada legal. Deus se irou com a ousadia e insubmissão daqueles homens e confundiu a língua deles. Onde havia apenas um idioma, surgiram milhares diferentes e o propósito deles foi por água abaixo. Tudo o que eles não queriam aconteceu: foram espalhados pela Terra. Quando o homem tenta anular Deus, o resultado final é sempre negativo.
Na busca pela facilidade, comodidade, pelo “sempre há um outro jeito”, existem muitas igrejas por aí. Podemos dizer que é um sinal de rebeldia, orgulho ou, quem sabe, um início de apostasia contra Deus? O homem de hoje, não muito diferente do homem daquela época, também age dessa forma, construindo “torres” para serem reconhecidos e engrandecidos pelos seus feitos. O “eu consigo”, “eu posso”, “eu sou”, já está na boca de muitas pessoas. Independência de Deus ou vida eterna com Ele?
João nos ensina que é preciso que ele (Jesus) cresça e que nós diminuamos. Será que queremos internalizar essa verdade bíblica em nossas vidas ou será que vamos continuar agindo como os idealizadores da torre de Babel? Precisamos parar, refletir e ver se estamos verdadeiramente agindo conforme o conforme o nosso grande mestre, Jesus, que em sua humildade e obediência foi submisso ao Pai em tudo.
Que Deus nos faça a cada dia servos mais gratos, humildes e submissos ao seu senhorio e que possamos reconhecer que tudo que somos e o que temos vem dele.
Toda honra, glória e louvor sejam dados somente a ti, Senhor das nossas vidas!
Diego da Silva Barros é diretor do Departamento de Música da (Demap) da IAP em Piedade (RJ)
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