- Professor, em primeiro lugar, é importante que você comece a sua aula convidando os alunos a olharem o mapa que expõe o “caminho da salvação”, que está nas páginas 6 e 7 da lição bíblica e também nos slides disponíveis no site portaliap.com.br, na página criada para professores e coordenadores da Escola Bíblica. Leve-os a localizar visualmente a parte do mapa que se refere ao estudo da semana: “O meu Salvador”. O desenho que faz referência a esta lição está no mapa com a inscrição: “morte de Cristo”.
- Em segundo lugar, já que nossa lição deseja levar o estudante a entender que Jesus é o salvador da humanidade e o único capaz de redimi-la de sua miserável condição, você pode introduzir a lição desta semana levando-o a refletir sobre isso de maneira dinâmica. Faça o seguinte: Pegue uma caixa (ou qualquer outro recipiente), escreva em tirinhas de papel várias respostas “incorretas” para a pergunta “do que precisamos ser salvos?”. Escreva respostas obviamente incorretas como, por exemplo: “Precisamos ser salvos de… uma crise financeira?”; “de uma doença terminal?”; “de uma vida difícil?”; “de um trabalho mal remunerado?”; “de uma família disfuncional?”; “de uma dívida bancária?”; “de um relacionamento infeliz?” (sinta-se à vontade para escrever outras). Coloque as tirinhas de papel na caixa e distribua aleatoriamente a alguns alunos. Em seguida, faça sempre a pergunta “Afinal, do que precisamos ser salvos?” e peça para um aluno ler a resposta obviamente incorreta desta pergunta. Seu papel será, a partir dessas respostas obviamente incorretas, levar o estudante a entender que, por mais que Jesus possa nos curar, nos abençoar em nosso trabalho, entre outras coisas muito enfatizadas em nossos dias, seu principal objetivo é nos salvar da condenação do pecado: a morte eterna. Lembre-se de que esta é sua introdução; então, lance luz no que a lição tratará, no decorrer da Escola Bíblica.
- Na segunda pergunta, caso você a utilize, sugerimos que você induza os alunos a imaginarem a seguinte situação: “Um criminoso foi capturado pela polícia. Seus crimes, segundo a lei daquele Estado (como acontece em alguns estados dos Estados unidos da America que possuem a pena de morte), devem ser punidos com a morte. Assim, o juiz, para exercer a justiça, deve condená-lo à execução. No entanto, o juiz deveria executar nada mais e nada a menos que o seu filho, a quem tanto amava. Ele sabia que seu filho poderia ser alguém melhor. Só precisava de uma chance. O que o juiz poderia fazer? Ele precisava exercer a justiça. Mas também, por amor, precisava salvar o filho a quem amava. Só existia uma maneira: punir os crimes de seu filho, segundo a justiça, mas tomar o seu lugar, por amor. Ele foi executado no lugar do filho a quem tanto amava. Desta forma, como juiz, foi justo, pois executou a justiça, mas foi também misericordioso, pois sofreu a condenação do crime de seu filho, possibilitando-lhe uma nova vida, um novo recomeço totalmente perdoado. A analogia não é perfeita, é claro, mas pode ajudar seus alunos a entender como Deus foi, ao mesmo tempo, justo e amoroso. Ele foi justo porque puniu o pecado, mas foi amoroso, pois puniu o pecado da humanidade em si mesmo, na pessoa de seu Filho Jesus, possibilitando, assim, o perdão total de nossas iniquidades.
- Você também pode, se assim desejar, selecionar alguns casos de injustiça (na internet, em revistas ou jornais), em que criminosos foram soltos, sem receberem a justa punição de seus crimes. Deixe seus alunos indignados com essas injustiças. Mostre que, ao contrário disso, Deus é justo, que ele seria injusto, se deixasse impunes os nossos delitos. Desta forma, você levará seus alunos a perceberem o quanto a injustiça é horrível e que, pelo fato de Deus ser justo, deve punir o mal e os nossos próprios delitos. Isso é importante, pois muitas pessoas imaginam que Deus não foi justo na cruz, apenas misericordioso.
- Na quinta questão, para explicar o que significa a expressão “tetelestai”, sugerimos que você faça o seguinte. Dê um pedaço de papel escrito embaixo “condenado” e uma caneta para alunos e peça para eles escreverem pelo menos um pecado que já cometeram (por exemplo, mentira, pensamentos maus, ódio, grosseria, imoralidade sexual etc). Garanta-lhes que apenas eles lerão o que estão escrevendo e ninguém mais. Peça para que se distanciem um pouco da pessoa que está ao lado e dobrem o papel para garantirem o sigilo do que estão escrevendo. Diga-lhes que o pecado ou pecados que escreveram é o crime pelo qual foram condenados. A pena por estes crimes ou pecados é a morte. Leve-os a entender que a punição é justa; afinal, eles de fato pecaram. Em seguida, leia Cl 2:13-14 e fale que Jesus pagou esta divida. Ele morreu sua morte. Sofreu a pena do seu crime. Agora, peça que eles rasguem esse papel esmiuçadamente (de maneira que ninguém consiga mais ler), e jogue os pedaços na mesma caixa ou recipiente que utilizou ao introduzir sua aula (a caixa simbolizará a cruz de Jesus; desta forma, se você tiver tempo, será muito interessante montar algum recipiente com o formato da cruz para facilitar a visualização e instigar a imaginação dos alunos). Mostre que Jesus fez o mesmo, rasgando a acusação que pesava sobre cada um de nós. O preço foi pago!
- Para falar sobre o sofrimento enfrentado por Jesus na cruz para nos salvar, você também pode utilizar uma parte do filme produzido pelo Mel Gibson, “A Paixão de Cristo”, caso tenha esse recurso a sua disposição. Mostre um trecho pequeno, de, no máximo, 3 minutos. Leve seus alunos a entenderem que aquele sofrimento ainda não é capaz de expressar com exatidão todo o sofrimento enfrentado pelo nosso Senhor. Caso se interesse, pode utilizar o vídeo disponível neste link: http://youtu.be/0jJiejG7kms
- Diante de todo o conteúdo apresentado, resta enfatizar o último momento da aula, chamado de “minha decisão”. Deve-se enfatizar bastante esta parte, para que o aluno saia desafiado a praticar o conteúdo aprendido. Sugerimos que ele reflita, durante a semana, sobre qual posição Jesus ocupa em sua vida; ao mesmo tempo, o professor deve pedir aos alunos que se lembrem de alguém (na escola, no trabalho, na família, na vizinhança etc.), com quem vão compartilhar, durante a semana, o Salvador Jesus. Tudo isso precisa ser feito com oração, para que haja eficácia, tanto na reflexão como na proclamação.