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Manifestações nas ruas, manifestações de oração

Como cristãos, nossa atitude deve incluir clamarmos a Deus por nossa nação

Este mês de junho está sendo um mês de grandes mobilizações. O que começou com um grupo isolado de pessoas (ONGs, estudantes), contra o aumento de R$ 0,20 no preço da passagem de ônibus em São Paulo, e por outros aumentos no transporte em outras capitais, se estendeu e levou milhares de pessoas para as ruas de cidades brasileiras, nesta segunda, dia 17 de junho de 2013. Em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Belém e outras cidades, os brasileiros foram às ruas, agora por diversos motivos, para mostrarem aos governantes sua insatisfação com a maneira que o país está sendo conduzido. Segundo o portal de notícias UOL, cerca de 250 mil pessoas foram às ruas nesta segunda-feira histórica.
Na semana que antecedeu este ato, sabemos que a polícia agiu com violência contra os manifestantes. É bom ressaltar que muitos manifestantes se alteraram. Há uma minoria de pessoas que participa desses protestos com o fim de causar desordem pública, o que acaba desqualificando as manifestações. No ato desta segunda, na maioria das cidades brasileiras onde aconteceram as passeatas, tudo seguiu pacificamente e de maneira ordeira, o problemas são aquelas pessoas que não estão interessadas em construir um Brasil mais justo, só em destruir, literalmente nosso país.
Entretanto, não é pelos vândalos que por lá se infiltraram que iremos desqualificar o bom motivo das pessoas que estavam ali por um grito de justiça, paz e mais dignidade para todos. Desconfiamos, sim, que alguns estavam mobilizados por questões políticas, porém, o que vimos em nosso país foi o eco de uma voz que parecia adormecida, triste, mas que ainda não morreu, afinal, somos um país que “não foge à luta”!
Nós, cristãos, devemos lutar por questões justas. Devemos nos mobilizar reivindicando pacificamente contra os abusos daqueles que deveriam cumprir seu papel, como nos diz Romanos 13:6: É por isso também que vocês pagam imposto, pois as autoridades estão a serviço de Deus, sempre dedicadas a esse trabalho. Veja que a parte destacada do texto é a nossa reivindicação, porque pagar nossos impostos, isso fazemos, mas as autoridades não estão dispostas a “servir a Deus”, pois: as autoridades estão a serviço de Deus para o bem de você (13:4a NTLH).
Vamos também nos manifestar em oração. Nossas manifestações devem acontecer também às portas trancadas, em nossos quartos, como nos ensinou nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 6:6). Quando nos reunimos na roda de amigos de jovens, nas orações de homens e mulheres, nas classes de crianças e adolescentes, devemos nos mobilizar e clamar a Deus pela nação!
Precisamos colocar a igreja para orar por nossos governantes, como Paulo aconselhou em sua primeira carta ao jovem Timóteo: …peço que sejam feitos orações, pedidos, súplicas e ações de graças a Deus em favor de todas as pessoas. Orem pelos reis e por todos os outros que têm autoridade, para que possamos viver uma vida calma e pacífica, com dedicação a Deus e respeito aos outros. Isso é bom, e Deus, o nosso Salvador, gosta disso. Ele quer que todos sejam salvos e venham a conhecer a verdade (2.1-4). Que Deus abençoe nossa nação! Que Deus conduza este país. Que ele nos escute por sua graça.
Ms. Andrei Sampaio Soares é colaborador do Departamento de Educação Cristã da IAP e congrega em Vila Augusta (SP).

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