Os acontecimentos da nossa vida nem sempre seguem a lógica que presumimos que eles deveriam seguir (Ec 9:11-18). Nem sempre é o veloz que vence a corrida, os fortes que vencem a guerra, os sábios que tem comida, os inteligentes que tem prestígio (v.11). A vida é imprevisível. Ninguém sabe quando vai chegar a desgraça (v.12).
Em Eclesiastes 9 Salomão menciona peixes sendo apanhados em uma rede e aves sendo apanhadas numa armadilha, para reforçar a verdade de que a vida é imprevisível. Estes animais estavam vivendo sua vida normalmente até serem apanhados, “do nada”. De uma hora para a outra a vida muda totalmente. A ave perde a liberdade; o peixe a vida. Não estamos livres de enfrentar calamidades e de vermos a nossa vida virar de cabeça para baixo de uma hora para outra.
Os familiares da jovem cantora sertaneja Marília Mendonça experimentaram esta verdade sobre a imprevisibilidade da vida. Ela saiu de casa para fazer um show e não voltará mais para os seus. Seu filhinho não poderá mais abraçar a mãe. Que o Senhor possa confortar os familiares e amigos. Independente da crença dela, a morte sempre choca e lembra-nos da nossa limitação.
Infelizmente, por conta do pecado que entrou na história humana, seres humanos precisam lidar com a imprevisibilidade da vida e com a realidade da morte. Por isso, em todo tempo, reflitamos seriamente em nossa vida. Enquanto temos vida e possibilidade, nos lembremos do nosso criador (Ec 12:1) e vivamos para a glória dele (1 Co 10:31). Além disso, caminhemos com esperança. Um dia, a história da morte terá um ponto final.
Pr. Eleilton Willian