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Na CON’25, conferencista questiona: “Por que não podemos ser discípulos de Jesus se amarmos alguém mais do que a Ele?”

O pastor presbiteriano David Riker respondeu à questão na palestra “A convicção de quem somos”, na manhã deste domingo (03).

 

No segundo dia da CON’25, neste domingo (03), os jovens foram levados a momentos de profundas reflexões na Palavra e de louvor, conduzidos pelo cantor Paulo César Baruk. O conferencista da primeira parte da manhã, David Riker — pastor presbiteriano, teólogo, formado em Filosofia e com pós-graduação em sexualidade humana — falou sobre o tema A convicção de quem somos.

Direcionado por Lucas 14:25-26, que diz: “Grandes multidões o acompanhavam, e ele, voltando-se, lhes disse: Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo”, Riker explicou que, antes de se pensar em sexualidade, identidade e toda a complexidade humana, o cerne dessas questões está em ser seguidores de Jesus.

Para ele, essa é a “maior questão”, a principal problemática humana. E colocou: “Por que não podemos ser discípulos de Jesus se amarmos alguém, inclusive a nós mesmos, mais do que a Ele?”, e respondeu: “Porque nós sempre obedecemos aquilo que amamos mais. Se a sua vida desobedece a Deus na prática, existe alguma coisa no seu coração que você passou a amar mais que Deus e, por causa disso, a sua vida obedece aquilo que substituiu Deus”, reforçou.

 

Sexualidade como consequência do estado do coração
“A nossa sexualidade é consequência do estado do nosso coração.” O pastor falou que muitas pessoas se perguntam como parar de ver pornografia ou como tratar outros pecados, pensando em uma fórmula. Mas ele reforçou que a sexualidade nunca é o reflexo mais profundo, e sim o eco do nosso amor mais profundo.

Ele ainda afirmou que sexualidade é maior do que relação sexual — é uma dimensão humana criada por Deus, antes do pecado, presente em homem e mulher, uma ordem divina dada ao ser humano desde o Gênesis. Porém, com a queda no pecado original, a sexualidade foi afetada e, então, distorcida.

 

Sexualidade e quem amamos
O pregador afirmou que a administração da sexualidade depende de para quem vivemos: se para o Criador ou para a criatura. “A sexualidade é consequência de para quem nós vivemos. Administramos esse recurso com dois princípios: ou glorificamos a Deus, e O fazemos fonte de felicidade; ou substituímos Deus pela criatura, e fazemos da criatura nossa fonte de felicidade”, explicou.

Ele lembrou que, em Romanos 1, Paulo cita pecados homossexuais e heterossexuais, mas antes trata da questão da humanidade ter se desviado de Deus. Em vez de adorar a Deus, começou a adorar a criatura, seguindo os desejos do próprio coração: “Nosso maior problema é esse, é o nosso coração.”

O dever do discípulo e da discípula de Cristo
Diante dessa verdade, o Pr. David Riker afirmou que o que define como vivemos nossa sexualidade é quem amamos mais. É uma escolha entre andar pelo que se crê ou pelo que se sente. Tudo isso tem ligação com a identidade de quem o discípulo de Cristo é — e deve escolher ser. Ele mostrou: “O discípulo de Cristo é alguém salvo pela graça, disposto a amar a Cristo acima de qualquer coisa, independente da atração que tem.”

Para assistir à mensagem completa, clique aqui:

 

Texto: Agência Promessista de Comunicação (APC).

 

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