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NOTEI QUE MEU ALUNO TEM COMPORTAMENTOS CARACTERÍSTICOS DE UMA SÍNDROME OU DEFICIÊNCIA, O QUE DEVO FAZER?

Orientações aos professores ao conversar com a família a respeito de comportamentos característicos de uma síndrome ou deficiência observados no aluno. 

 

Ao relacionar-se frequentemente com crianças e adolescentes em um círculo social, seja ele o trabalho formal ou uma instituição religiosa, por exemplo, é natural reconhecer comportamentos e habilidades peculiares de cada fase do desenvolvimento humano. Tal conhecimento ainda pode ser aprofundado por meio do estudo científico dos aspectos físico-motor, intelectual, afetivo-emocional e social dos seres humanos. 

Entretanto vamos nos ater a primeira infância que compreende o período do nascimento até os seis anos de vida, marcada por grandes descobertas e aprendizados. Esta etapa é determinante para o desenvolvimento de habilidades e competências fundamentais que refletem na vida adulta. Nessa fase é importante ressaltar a necessidade de uma avaliação constante do desenvolvimento infantil. 

Ao observar uma criança na primeira infância e entender que ela não tem avançado na aquisição da linguagem oral, na interação social ou na percepção corporal como é esperado para a idade, é natural nos questionarmos quais fatores têm influenciado no crescimento integral desta.

Se você é professor, cuidador, recreador ou mesmo exerce um trabalho voluntário ensinando na Escola Bíblica já se deparou em algum momento com uma situação na qual preocupou-se com determinados comportamentos de uma criança. Mas como sinalizar aos familiares suas impressões relacionadas aos aspectos físico-motor, intelectual, afetivo-emocional e social de uma criança?

A Bíblia nos ensina no livro de Colossenses capítulo 4 versículo 6 que “nossa palavra precisa ser sempre agradável e temperada com sal”. Neste versículo a expressão “palavra” refere-se as boas novas do evangelho que devem permear todos as áreas da nossa vida. Porém esta mensagem precisa ser sempre agradável, ou seja, a maneira de falar é tão importante quanto o conteúdo, a mensagem que a transmitir. Portanto em nossas conversas e diálogos devemos buscar a sabedoria de Deus para falar às necessidades dos familiares com uma mensagem de amor e esperança que nos é ensinada por meio do evangelho. 

Se por algum momento em suas observações lhe ocorrer que determinados comportamentos são características de uma síndrome ou deficiência, como reportar aos familiares? Em primeiro lugar, apenas profissionais especializados na área da saúde estão aptos para dar diagnósticos, assim não determine ou tire conclusões precipitadas. Em segundo lugar, explique a família as habilidades, competências ou características que a criança tem demonstrado dificuldade em avançar e que lhe tem chamado a atenção. Sabemos que há características esperadas a cada estágio do desenvolvimento, porém devemos sempre pensar na individualidade das crianças. Cada um tem seu ritmo, sua personalidade, sua bagagem familiar, deste modo, não faça comparações com outras crianças. 

Em terceiro lugar, ao conversar com a família mantenha um tom de voz calmo e acolhedor, demostre seu interesse no bem estar da criança, ressalte os aspectos positivos e as habilidades que já estão em desenvolvimento, aconselhe a família a buscar ajuda de profissionais da saúde para uma avaliação detalhada. Coloque-se a disposição para ajudar no que estiver ao seu alcance, orando sempre a Deus e pedindo sabedoria para a condução do seu trabalho! 

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