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O que “O Doutrinal” diz sobre a relação dos cristãos com o meio ambiente

No estudo 3 sobre “a criação do mundo”, o livro das doutrinas bíblicas professadas pela Igreja Adventista da Promessa, O Doutrinal, defende, com base em Gênesis 1:24-31, que o ser humano carrega em si a “imagem e semelhança de Deus” e tem como responsabilidade ser o “mordomo da criação de Deus”, pois ele deve “sujeitar e dominar todas as coisas” (Gn 1:26,28), exemplificado em Adão, que, em Gênesis 2:15, deveria cuidar e guardar o “jardim de Deus”.
Então, o planeta Terra foi dado de presente ao homem e à mulher para que cuidassem da criação, para que administrassem com cuidado sobre todas as coisas. Porém, “…por causa da queda da raça humana, lá no Éden, essa missão foi negligenciada e esquecida. Por causa disso, toda a natureza tem sofrido (Is 24:4-6; Os 4:1-3). A natureza está sendo destruída porque o ser humano se tornou egoísta e mal.”

Nossa responsabilidade diante da desordem
O Doutrinal traz a seguinte questão: “Em nossos dias, muito se ouve falar do aquecimento global, da destruição da camada de ozônio, do desmatamento, da poluição do ar e das águas. Isso nos faz perguntar: Qual a nossa responsabilidade com respeito às questões da ecologia?”
O livro traz a seguinte reflexão bíblica: “Diante do exposto, devemos encarar o cuidado com nosso planeta como um dever cristão. A exposição da doutrina da criação coloca o ser humano na posição de ‘parceiro de Deus’ na manutenção do planeta. Assim, longe de ser uma inimiga da ecologia, essa doutrina só reforça a importância da responsabilidade humana em relação ao meio ambiente.”
Então, os cristãos são chamados a cuidar da criação e não apoiar a exploração irresponsável. Por serem à imagem e semelhança de Deus, podem tomar parte nas causas que mitigam o sofrimento e trazem alívio à própria natureza e às pessoas.

Consciência ecológica sem esquecer o Criador
Mas O Doutrinal faz um alerta: “Devemos ter cuidado para que o zelo ecológico não nos faça servir à criatura em lugar do Criador (Rm 1:25). Portanto, adoremos a ele, o criador, dizendo: Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas (Ap 4:11).”
Apesar da responsabilidade com a natureza e de tomar parte de ações ecológicas em benefício da sociedade, o cristão não deve deixar de esperar a intervenção divina que suspenderá todas as consequências do pecado, e começará na segunda volta de Cristo, como disse Paulo aos Romanos 8:20-21: “Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, 21 na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.”
A visão da restauração do meio ambiente, da natureza que pertence a Deus (Sl 24), faz parte dos planos conquistados por Jesus na cruz, e da visão bíblica, quando todas as coisas serão restauradas depois do Juízo Final: “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Ap 21:1; 22:20b).

Texto: Agência Promessista de Comunicação (APC).
Com informações: O Doutrinal.

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