“Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.” (I Co 5:7-8)
A palavra páscoa vem do hebraico “pessach” e significa passagem. Não há nenhuma correlação do que se fazia na celebração da páscoa judaica com a celebração da páscoa atual. Ela era sombra da realidade que vivemos hoje, libertos em Cristo (Hb 10:1). Fazia parte da lei cerimonial, abolida por Cristo na cruz do calvário. Ele, com seu sacrifício, é a “imagem exata” cumprindo tudo que ao seu respeito estava escrito, segundo as Escrituras.(Mt.3:15).
Todo ano, na noite de lua cheia de primavera, os hebreus celebravam a páscoa, com o sacrifício do cordeiro pascoal, pães ázimos (sem fermento) e ervas amargas, conforme a ordem recebida por Moisés (Êx.12.21,26-27 Dt.16.1-8). Era uma vigília para lembrar a saída do Egito. Deus manteve viva a celebração com todos os elementos, até o ápice da Sua revelação maior chegar e cumprir o que dele estava escrito.
Lembramos que o povo israelita ainda era criança ao que tange a revelação de Deus, por isso, ele usou elementos concretos para falar com eles (Os 11:1). Sua revelação foi progressiva, antropopática (forma de Deus falar para o homem e ser entendido). Jesus chegou e cumpriu o que era cerimonial, trazendo a realidade. Como Igreja, não somos mais crianças ao que tange a revelação de Deus, sua fala conosco é espiritual (Jo 4.24). Jesus, oferecendo seu corpo e sangue, assume o duplo sentido da páscoa judaica: sentido de libertação e de aliança (Mt 26.1-2 .17-20). Imediatamente depois da ultima páscoa, ele instituiu a Santa Ceia (Mt 26. 26-29), que nos traz algumas lições: Cristo morrendo por nós, Cristo intercedendo por nós, Cristo vivendo em nós e, no futuro, Cristo voltando para nós.
Portanto, como novas criaturas que somos hoje (2 Co 5:17), a festa que fazemos hoje é esta: entendemos o sentido da páscoa que Jesus, em sua morte expiatória, cumpriu completamente – e de uma vez por todas – as demandas da lei (cerimonial) (Is 53:7 e Jo 1:29).
Ah, sim, comer chocolate não é pecado, desde que não haja gula e não necessariamente no domingo de páscoa, pois a data não faz sentido para nós, que já fomos beneficiados com o sacrifício de Cristo, nossa páscoa. Cuidado com as influencias deste mundo “capetalista” (o mundo jaz no maligno), nossa celebração deve ser com pães sem fermento (pureza e santidade espiritual) e com a verdade,revelada por Jesus (Jo 14:6)
Pr. Omar Figueiredo é responsável pelas IAPs em Jardim Paineira e Itaquera, na Convenção Paulistana Leste.
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