Não podemos perder o “ritmo” na estrada da salvação
Arthur Zanetii ganhou ouro para o Brasil nas Olimpíadas de Londres 2012, na Inglaterra, nas argolas da ginástica artística. Ele conseguiu esta medalha inédita para a ginástica do País. Depois que concluiu a prova, “o brasileiro conseguiu a nota de 15.900 e deixou para trás o campeão olímpico e tetracampeão mundial do aparelho, o chinês Chen Yibing, que ficou com a prata” (1). O brasileiro acrescentou dificuldades a sua prova, se esforçou e faturou a medalha dourada para o Brasil.
Mas até que chegasse a esse resultado, Arthur Zanetti percorreu um longo caminho. Vindo de São Bernardo do Campo no ABC paulista, e, ao lado do treinador Marcos Goto, em São Caetano(2), e do pai que até lhe fez argolas em uma oficina, lutou muitos anos para chegar à conquista da medalha de ouro. Seu técnico sempre foi muito sistemático e fez treinamentos bem intensos para que Zanetti chegasse a tal resultado (3). Veja que Zanetti não conseguiu sozinho o sonho de qualquer esportista: ser medalhista num evento tão grandioso como são as Olimpíadas. E ainda mais, quando se ganha uma medalha de ouro.
Isso, para nós, serve como parábola de fé. Recebemos de graça nossa salvação. O desejo de sermos santos, de seguirmos a Lei de Deus, de desenvolvermos a salvação, nasce unicamente pelo poder de Deus, como diz a Santa Escritura: “Porque Deus está operando em vocês o desejo de obedecer-lhe e a realização daquilo que ele quer” (Fp 2.13 NBV).
A fé é o primeiro quesito para quem se aproxima de Deus e reconhece sua existência (Hb 11.1-3). É através da fé no Filho de Deus que recebemos nossa salvação de graça, pois o preço de nossa redenção foi o sangue de Jesus (1Pe 1.18-19). Porém, cabe a nós fazermos nossa parte, que é mínima, difícil, porém essencial. Temos então que colocar “(…) em prática a [nossa] (…) salvação com reverência e temor a Deus” (Fp 2.12 KJA). Para continuarmos no desenvolvimento espiritual, devemos levar a sério os desafios a nós impostos.
Voltando à vitória de Artur, a comentarista da TV Record, Luiza Parente, disse uma frase muito interessante do treinador de Zanetti, Marcos Goto: “A autoconfiança dá a segurança de competir, mas é o treinamento que desenvolve a autoconfiança”. Assim, nossa fé em Deus, não em nós mesmos, faz toda a diferença, pois vem acompanhada das boas obras preparadas por Deus para os salvos desde a fundação do mundo (Ef 2.10).
Assim, na salvação faz toda a diferença andarmos na Lei do Senhor. Não para conseguirmos a salvação, mas para prosseguirmos na salvação. Deus quer nos chamar para vivermos juntos com a multidão dos salvos fazendo sua vontade. Crer em Jesus deve nos motivar a viver para Ele, praticando sua Lei, pois a fé, sem obras, é morta! (Tg 2.26).
Tendo a perspectiva de que o nosso “Treinador” está conosco, devemos fazer de tudo para não perdermos o “ritmo” na estrada da salvação. Como muito bem disse Paulo: “Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, e isso, para obter uma coroa que logo se desvanece [acaba]; no entanto, nós nos dedicamos para ganhar uma coroa que dura eternamente.” (1Co 9.25 KJV).
Andrei C. S. Soares é colaborador do Departamento de Educação Cristã (DEC) da IAP e congrega na IAPem Pq. EduChaves(SP).
(1) Portal r7. Arthur Zanetti conquista ouro nas argolas e ganha primeira medalha olímpica da ginástica brasileira. Acessado: 06/08/12.
(2) Informação retirada de reportagem da ESPN Brasil.
(3) Informações retiradas do vídeo da transmissão da Rede Record.
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