Durante a devocional na Junta Geral Deliberativa, o Vice-Presidente Geral refletiu sobre os movimentos que a carta de Judas propõe na relação entre confissão de fé e missão.
Na devocional desta quinta-feira (22), durante a Reunião da Junta Geral Deliberativa (JGD), o Vice-Presidente da Convenção Geral, Pastor Eleilton Freitas, refletiu sobre a importância da confissão de fé aliada à missão. Com essa temática, o líder destacou que a ação missionária da Igreja de Cristo está profundamente comprometida com as doutrinas bíblicas.
“A carta de Judas, dirigida aos chamados, apresenta o valor da confissão de fé para a missão”, afirmou o pastor. Segundo ele, Judas — irmão do Senhor e missionário itinerante — valorizava a teologia e desafiava as igrejas a lutarem pela fé. “Todo projeto de revitalização ou plantação de igrejas deve ter firme convicção da confissão de fé”, ressaltou.
“Enquanto o evangelho é pregado, questões vão surgindo, e o evangelho precisa ser explicado e defendido.” Para ele, a pregação da Palavra requer firme convicção nas Escrituras.

Movimentos pela fé
Na exposição feita à JGD, o Pr. Eleilton explicou que a carta de Judas apresenta três movimentos que demonstram a insistência do autor bíblico em chamar os cristãos à responsabilidade, com base no amor e na verdade bíblica.
1. A convocação para lutar pela fé (vv. 1–3)
Os cristãos receberam a fé — a doutrina apostólica, o evangelho de Jesus Cristo — e devem se envolver na luta por ela: “A fé cristã foi dada de uma vez por todas, não pode ser mudada ou ajustada, e o povo de Deus deve lutar para defendê-la.”
2. A razão para lutar pela fé (vv. 4–16)
Desde os tempos apostólicos, a Igreja já enfrentava falsos mestres, profetas e líderes. Segundo Eleilton, o mesmo ocorre hoje, agravado pela velocidade com que as informações se espalham: “A presença de falsos mestres distorcendo a fé, relativizando a verdade, é a razão para a defesa da fé.”
3. A maneira de lutar pela fé (vv. 17–23)
Por fim, o pastor explicou que a maneira de lutar pela fé está no ensino apostólico: “Devemos atender para o ensino apostólico, edificando-nos na fé santíssima e ajudando aqueles que estão em dúvida.” Enquanto compartilham o evangelho, os cristãos devem solidificar os fiéis, discipular novas pessoas, ensinar a sã doutrina e apoiar os que tem dúvidas a se aprofundar na verdade de Deus.
No encerramento da carta, Judas aponta para o movimento mais elevado — aquele ao qual todo homem e mulher são chamados: exaltar o nome de Jesus, “aquele que é poderoso para nos guardar de tropeçar” (vv. 24–25).
Texto: Agência Promessista de Comunicação (APC).