Deus não nos deu a liberdade para pecarmos contra Ele com nossas escolhas
Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. (Gl 5: 13)
Partindo do princípio do que Deus nos concedeu mediante a revelação do evangelho de Jesus Cristo, somos abordados por Ele neste texto a não confundir liberdade com libertinagem, usando a carne e seus múltiplos desejos exagerados para pecar, denegrindo assim a imagem e semelhança do Criador contida no homem.
O outro lado é a utilidade magnífica que cada um de nós tem de ajudar uns aos outros, a buscar a solidariedade, o bem estar do próximo. Pessoas que participam de comunidades cristãs sadias são úteis para passarem adiante o que aprenderam de Cristo e, consequentemente, serão estimuladas a fazer o bem sem olhar a quem, desenvolvendo em si o amor pelo próximo e melhorando como pessoa, sentindo-se útil e realizada.
Então, devemos nos deter em príncipios éticos relevantes, revelados no texto. A primeira verdade é: somos livres. Este anseio está contido em todo ser humano: ser livre, poder decidir, exercer o seu livre arbítrio. A maioria das Constituições do mundo traz no seu bojo esta definição: todo homem é livre. Aqueles que se posicionaram para com Cristo mais ainda, conhecem a verdade, foram libertos do pecado, verdadeiramente, são livres. Por outro lado, a definição de ética envolve os valores contidos na conduta e racionalidade humana, pois a ética é a ciência da moral que faz julgamento do que é bom ou mau, dividido em alguns ramos, como: ciência, filosofia, situação social, religiosa etc.
Porém, percebemos que, em vez de ser melhorada e aperfeiçoada em suas várias modalidades e raízes, há um declínio muito grande em questões éticas que conhecemos, todavia, ainda existem homens e mulheres que lutam por sua conservação, posto que a ética faz parte do biológico e social do homem, e é impossível viver uma vida de qualidade, digna, sem ela. O homem é um ser político, animal cívico, desconhecendo a sua situação ele fica totalmente alienado, entregue à vontade dos seus governantes, sendo de certa forma um escravo que não reivindica os seus direitos, apenas aceita imposições de seus líderes que, na maioria das vezes, não defendem seus interesses, pendendo apenas para o prazer de si mesmos.
Os comportamentos morais concretos estão baseados em regras definidas, às vezes nem constam em papéis, como forma de lei, porém estão inseridos na mente do homem, pela própria sociabilidade e convivência em sociedade. Exemplo: quando vemos uma pessoa com fome e sede sem ter água e alimento, a ética do bem viver nos ensina, se tivermos condições, a dar-lhe de beber e de comer. Minha esperança é que nós, cristãos, lutemos para implementar os valores éticos contidos a partir deste texto, pois o que é correto está se tornando incorreto e vice-versa, os valores estão se fundindo em conceitos fracos que precisam acabar, na opinião de alguns “pseudopensadores”. Precisamos oferecer a esta sociedade os meios que visem a uma melhora. Isso só será possível se o nosso estilo de vida (ética) falar mais alto em meio a uma geração corrompida e perversa. Ainda existem “os insistentes” que primam pelos valores de um Criador bondoso, justo e democrático, que poderia fazer tudo sozinho, porém confia nas suas criaturas e nos seus valores a elas entregues.
O segundo apontamento do texto é dar “ocasião à carne” ou “franquear” desejos impuros carnais, impróprios. Deus não nos deu a liberdade para pecarmos contra ele com as nossas escolhas. Mesmo sendo o homem um ser racional, Deus lhe concedeu vontade própria para escolher o bem ou o mal, obedecendo-o ou ignorando-o. A história deste homem natural tem mostrado a sua insensatez por meio da sua rebeldia, do seu egoísmo, do seu orgulho, da sua ostentação perversa. Não podemos ser assim, precisamos aprender com Cristo, afinal, eu creio que o Espírito Santo ainda está maturando em nós a natureza espiritual para que possamos nos tornar participantes da natureza divina. Deus tem poder para moldar-nos, tirando o expurgo do homem natural. É preciso crer e se entregar aos seus desígnios e seguir a jornada cristã que nos está proposta neste texto: serviço e amor, características presentes no novo homem que se tornou nova criatura em Jesus Cristo. Amém.
Pr. Omar Figueiredo é responsável pelas IAPs em Jardim Paineira e Itaquera, na Convenção Paulistana Leste.
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