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Quem não sente saudades?

“Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra.
Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Eu o verei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros; de saudade o meu coração desfalece dentro de mim.” – Jó 19.25-27
Somos privilegiados por ter a palavra saudade em nosso idioma. Ela diz tanta coisa: falta de algo ou alguém, desejo que o passado volte, lembrança de algo bom, mas que hoje dói; pode ser poética, romântica ou dolorida, devastadora…
Estamos em tempos de pandemia, da Covid 19, e a saudade vem conversar com a gente sobre situações e pessoas.
Dia dois de novembro é o dia de finados e muitos terão saudades. Alguns com suas feridas já cicatrizadas e outros com elas ainda abertas, e o que dizer?
Você tem um tempinho para ouvir Jó? Aquele mesmo que sofreu falência de todos os seus bens, que sepultou dez preciosos filhos, que perdeu a saúde e que um dia disse que estava com uma tremenda saudade:
• Jó tinha uma fé consciente – “Porque eu sei…” Fé é algo que possui certeza que afugenta a dúvida. Que não nos deixa tirar os olhos do farol mesmo diante das ondas gigantescas.
• Jó tinha um redentor pessoal – “que o meu Redentor…” A experiência de Jó era pessoal. Não era coletiva ou terceirizada. Ele disse “o meu”. E junto com esse pronome possessivo está a palavra “Redentor”. Aquele que paga o preço, a dívida, que resgata a herança, que impede o castigo. Você conhece alguém que fez isso? Jó estava profetizando sobre Jesus. Nenhum outro personagem na história possui esse título. Que deixou a Sua glória, se humanizou e viveu como nós, morreu na cruz para pagar todas as nossas dívidas espirituais e nos fazer novas criaturas para Ele.
• O Redentor de Jó era vivo – “vive…” Jesus morreu, mas ressuscitou. Essa é a nossa grande esperança. Seguimos uma Pessoa e não uma filosofia de vida. E, como Ele ressuscitou, os que viveram ou vivem para Ele, ressuscitarão também. Por isso, quando perdemos alguém querido, não dizemos adeus, mas até breve, até logo.
• O Redentor de Jó viria a esta terra – “e por fim se levantará sobre a terra.” Jesus já veio uma vez de forma humilde para trazer salvação. E, virá novamente, mas desta vez com muito poder e glória.
• O Redentor de Jó traria ressurreição física – “Depois, revestido este meu corpo da minha pele…” Graças a Deus, a sepultura não tem a última palavra. Nossos corpos envelhecem, adoecem e se decompõem, porém, na ressurreição receberão um corpo glorioso.
• O Redentor de Jó se revelaria em plenitude – “em minha carne verei a Deus. Eu o verei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros” – Se a fé e o relacionamento de Jó com Deus era pessoal. De forma pessoal também, contemplaria o Senhor.
• Jó tinha saudade do seu Salvador – “de saudade o meu coração desfalece dentro de mim.” Isso mesmo, saudade profunda do Autor da sua vida, do seu Redentor, do seu Salvador, do seu Eterno Deus!
Você foi criado por Cristo e para Cristo – Cl 1.16. Vasculhe o seu coração até achar a plaquinha “saudade de Deus” e depois viva por ela, até o dia do grande banquete (Ap 19).
Por que Ele vive, posso crer no amanhã…
Na graça dEle,
Elias Alves Ferreira, Casado com Marilsa Ferreira, Pastor Jubilado, Congrega na IAP Prado Velho, Curitiba- PR

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