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Soli Deo Gloria

Escolhemos dar somente a Deus a glória porque não há ninguém como Ele

Queremos refletir no último dos cinco “solas” da Reforma Protestante o “Soli Deo Gloria”, ou “Somente para Deus a Glória”.
Como é bom refletir que fomos criados com o objetivo de adorá-Lo, assim como toda a vida e a natureza. O livro mais extenso da Bíblia, O Livro dos Salmos, transborda de seu interior a adoração. E ele encerra-se num convite maravilhoso: “Tudo o que tem vida louve o Senhor! Aleluia! ” – Sl 150.6.
Somente para Deus a Glória por que:
• É mandamento divino – Ex 20.2-6.
• Deus é o único digno de adoração – Sl 73.25.
• Deus é incomparável – Sl 115.
• A glória de Deus é irrepartível – Is 42.8.
• O exemplo de Cristo aponta para a exclusividade da adoração – Mt 4.10.
• Amar a Deus é o primeiro e o maior dos mandamentos – Mt 22.36-38.
• Deus procura os verdadeiros adoradores – Jo 4.23.
• A verdadeira adoração é em espírito (invisível, íntimo, pessoal) e de acordo com a verdade – Jo 4.24.
• A adoração revela a verdadeira unidade – Jo 17.22-24.
• Tudo é de Deus, subsiste por meio dEle e é para Ele – Rm 11.36.
• Adoração deve transcender qualquer ação nossa – 1 Co 10.31.
• O Senhor nos salvou para louvá-Lo – Ef 1.3-7.
• A Palavra de Deus pede sacrifício de louvor a Deus por meio de Cristo – Hb 13.15.
• E pede que este sacrifício seja por inteiro e da melhor forma possível – Rm 12.1, 2.
Nós escolhemos dar Somente a Deus a Glória, porque não há ninguém como Ele: Triúno, Perfeito, Todo-Poderoso, Sábio, Autor da Vida, Criador de todas as coisas, Imutável, Incomparável, Imanente, Independente, Impassível, Perfeito, Eterno, Veraz, Justo, Fiel, Transcendente, Onipresente, Onipotente, Onisciente, Infinito… que nos ame mais, que fez o que Ele fez, e fará o que Ele já mostrou na última página da Bíblia: “Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da rua principal da cidade. De cada lado do rio estava a árvore da vida, que dá doze colheitas, dando fruto todos os meses. As folhas da árvore servem para a cura das nações. Já não haverá maldição nenhuma. O trono de Deus e do Cordeiro estará na cidade, e os seus servos o servirão. Eles verão a sua face, e o seu nome estará em suas testas. Não haverá mais noite. Eles não precisarão de luz de candeia nem da luz do sol, pois o Senhor Deus os iluminará; e eles reinarão para todo o sempre. ” Ap 22.1-5.
Que a nossa adoração não seja negociável ou superficial, mas sim,espiritual como a de Davi que afugentava as forças malignas – 1 Sm 16.23. Que seja como a de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego que foram para a fornalha, mas não abriram mão da exclusividade Divina na adoração – Dn 3. Que seja como a de Daniel que não abriu mão de se prostrar diante de Deus, mesmo que isso custasse a cova dos leões – Dn 6. Que seja vigorosa como profetizou Habacuque, que mesmo em meio a falência material, seja mais alta que os montes (Hb 3.17-19).Que seja como a de Cristo, que mesmo antevendo a horrível cruz, sem merecer e em nosso lugar, louvou após a última ceia – Mt 26.30. Que seja como a de Paulo e Silas, que mesmo após grande sofrimento, não achou motivo para se calarem – At 16.22-26.
A adoração que começa no coração do próprio Deus deve permear todas as nossas atividades e nos conduzir à adoração eterna, onde O Criador envolverá Suas criaturas em plena glória.
Enquanto aquele dia não chega, amemos as pessoas, respeitemos estruturas e governos, mas de joelhos, quebrantados como Paulo, adoremos com todos os refugiados em Cristo: “A ELE seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém! ” – Ef 3.21 – grifo nosso.
Soli Deo Gloria

Pr. Elias Alves Ferreira é responsável pela IAP em Jales (SP) e integra o Departamento Ministerial – Convenção Geral

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