Dicas da lição 7 – “Santifique o coração”

Santifique o coração

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Dicas

Dinâmica: Dinâmica utilizada para ajudar na compreensão do item 1 “O contexto da bem-aventurança”.

  • Materiais: caneca, tinta guache; suco de uva e sal
  • Execução: Pegue a caneca e pinte antes da aula e coloque o sal também; explique que a tinta por fora representa a “mancha do pecado” em nossas vidas; além disso, fale que apesar de não vermos, por dentro somos cheios de pecado também. Dando prosseguimento, comece a tirar a tinta da caneca e deixa-la totalmente limpa (cuidado para não derramar o sal); depois de limpa-la por fora, coloque o suco na caneca juntamente com o sal; dê para alguém beber, Depois, pergunte se depois da limpeza o suco estava gostoso… Em seguida, diga que havia sal dentro da caneca e jogue- fora; limpe então toda caneca e volte a enchê-la de suco novamente.
  • Conclusão: A ideia é mostrar o que estava acontecendo com os fariseus; falar sobre a hipocrisia, e a aparência de quem recebe o Evangelho, mas não fora convertido; Mostrar que O evangelho limpa a hipocrisia do coração.
  • Vídeo: Para o segundo tópico “Os sujeitos da bem-aventurança”, exiba em sala o vídeo do autor do livro “Brecha em nossa santidade” Kevin De Young, ele explica como é importante a busca pela santificação: <https://www.youtube.com/watch?v=BFx5Z1b56zE> faça conexão com a importância não apenas de conhecer a Palavra, mas, vivê-la.

Comentários Adicionais

  1. A importância da santificação:
    “Sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). A visão beatífica somente é possível aqui na terra para os limpos de coração. Hoje, ninguém pode ver o Rei. O pecado confunde e anuvia o coração, de forma que não podemos ver a Deus. A limpeza ou pureza (…) tem aqui o sentido mais amplo e inclui tudo.” (ROBERTSON, A. T. Comentário Mateus e Marcos. Tradução de Luís Aron de Macedo. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.68-69).
  2. Tanto o exterior como o interior:
    “O Senhor Jesus também considerou os que são bem-aventurados os que são limpos de coração. Ao assim dizer, Ele pensava naqueles que não almejam apenas uma conduta externa correta, e, sim, a santidade interior. Esses tais não satisfazem com uma mera exibição externa de religiosidade. Antes, esforçam-se por manter o coração e a consciência isentos de ofensa, desejando servir a Deus com o espírito e com o homem interior.” (RYLE, J. C. Meditações no Evangelho de Mateus. Tradução: Editora Fiel. São José dos Campos: Fiel, 1991, p.27)
  3. Santidade disfarçada de hipocrisia:
    “Somos tentados a usar uma máscara diferente e a representar um papel diferente, de acordo com cada ocasião. Isto não é realidade, mas representação, que é a essência da hipocrisia. Algumas pessoas tecem à sua volta um tal emaranhado de mentiras que já não conseguem mais dizer qual a parte real e qual a imaginação. Só Jesus Cristo, entre os homens, foi absolutamente limpo de coração, foi inteiramente sem malícia [e devemos imitá-lo].” (STOTT, John. A mensagem do Sermão do Monte: contracultura cristã. 3 ed. Tradução de Yolanda M. Krievin. São Paulo: ABU, 2001, p.40)
  4. Sinceridade:
    “Aquele que é sincero em seu compromisso com o reino e sua justiça ([Mt] 6.33) também é puro em seu interior. Falsidade e engano interiores e depravação moral não podem coexistir com a devoção sincera a Cristo. De qualquer modo, essa bem-aventurança condena a hipocrisia (…). Os puros de coração verão a Deus – agora, com os olhos da fé e, no fim, no ofuscante esplendor da visão beatífica em cuja luz não pode existir nenhum engano (cf. Hb 12.14; 1Jo 3.1-3; Ap 21.22-27).” (CARSON, D. A. O comentário de Mateus. Tradução de Lena Aranha e Regina Aranha. São Paulo: Shedd Publicações, 2010, p.169)
  5. Limpos de mente:
    “Quando estava falando aqui do puro de coração, nosso Senhor estava pensando primeiro na mente, que controla o desejo, que controla as reações da emoção. Isto foi um tiro certeiro nos fariseus e legalistas que dizendo para todos que precisavam cuidar do exterior. Jesus estava se dirigindo especialmente a eles.” (MACARTHUR, John. O caminho da felicidade. Tradução: Lúcia Kerr. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p.142)

Dicas da lição 6 – “Exercite a compaixão”

Exercite a compaixão

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Dicas

  • Vídeo:
    Para abrir a aula, exiba na sala, ou se não tiver Datashow, envie na semana pelo WhatsApp, o seguinte vídeo: <https://www.youtube.com/watch?v=eATSGQFze8M&list=FLJtic74VUfJ_oPAKosv_hIg&index=25>
    Este vídeo intitulado “Três estudantes alemães surpreendem um morador de rua”, nos ajuda a ver como podemos ser misericordiosos com o próximo.
  • Dinâmica de interatividade: Na parte aplicativa da lição, páginas 40 e 41, faça a seguinte dinâmica. Leve a sala de aula um cesto ou uma sacola, e papéis em branco (sulfite) recortado em forma de tiras, e entrega cada tira a seus alunos (se precisar pode ser mais de um). Leve canetas também.
  • Você deve pedir que cada um escreva qual atitude de misericórdia deseja praticar diante do conteúdo aprendido. Depois que os alunos forem escrevendo (dê um tempo de um a dois minutos), peça que depositem no cesto ou na sacola, e após o recolhimento de todos, retire-os e leia-os. Procure identificar qual aluno escreveu e pergunte se seria possível a prática daquela ideia. Incentive-os a isso.

Comentários Adicionais

  1. Os misericordiosos:
    “Os misericordiosos são aqueles que estão conscientes de ser indignos recipientes da misericórdia de Deus e que, não fosse por essa misericórdia, eles não seriam apenas pecadores, mas pecadores condenados. Consequentemente esforçam-se por refletir no seu convívio com outros algo da misericórdia que Deus mostrou para com eles. E quanto mais fazem isto, mais a misericórdia de Deus se estende sobre eles.” (TASKER, R. V. G. Mateus: introdução e comentário. Tradução: Odair Olivetti. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, pp.49-50).
  2. Imitação da misericórdia de Deus:
    “Embora seja falta de realismo negar que, devido à disposição amorosa de Deus, há evidências de compaixão e bondade ao nosso redor, lembradas e esquecidas, mesmo no mundo dos não-regenerados (At 28.2), a misericórdia de que fala esta bem-aventurança nas ‘da experiência pessoal com a misericórdia de Deus’ (Lenski). Como tal, ela é uma virtude peculiarmente cristã, que vale também para as demais características mencionadas nas bem-aventuranças.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento, Mateus. São Paulo: Cultura Cristã, Vol. 1, 2001, p.385)
  3. Misericórdia para com todos:
    “Jesus chama de bem-aventurados aos misericordiosos, os que se mostram compassivos para com seus semelhantes. Eles têm compaixão de todos quantos sofrem, seja por causa do pecado ou de adversidades, e desejam ternamente suavizar tais sofrimentos. Praticam boas obras e esforçam-se por fazer o bem. Bem-aventurados são todos os tais! Tanto nesta vida quanto na vindoura, terão uma rica colheita.” (RYLE, J. C. Meditações no Evangelho de Mateus. Tradução: Editora Fiel. São José dos Campos: Fiel, 1991, p.27)
  4. Misericórdia na prática:
    “Não precisamos viajar para fora do Brasil para descobrir exemplos de compaixão motivada por um dom sobrenatural de misericórdia. Semelhantes heróis gastam suas forças para resgatar drogados, prostitutas, meninos de rua e para distribuir sopa aos mendigos.” (SHEDD, Russell P. A felicidade segundo Jesus: reflexões sobre as bem-aventuranças. Tradução: Gordon Chownl. São Paulo: Vida Nova, 1998, p.81)
  5. Boas obras sem curtidas:
    “A verdadeira religião, pura e cristalina, segundo Tiago, consiste em visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações (Tg 1.27). Atribuir pureza às ações que beneficiem os necessitados indica que se trata de ações que não receberão muito reconhecida nesta vida. Não são ações que insuflam o orgulho mundano, mas não passam despercebidas pelo Senhor.” (Ibidem, p.82).

Dicas da Lição 4 – “Controle-se sempre”

Controle-se sempre

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Dicas

Momento de Oração
Querido professor, antes de preparar sua aula separe um tempo de oração em favor de seus alunos. Peça a Deus que os torne mais sensíveis a sua palavra e que durante a lição tudo seja guiado pelo Espírito Santo. Ore também para serem mais mansos e controlados, inclua você nesta oração, já que este é o objetivo da lição.
 

Dinâmica

AGINDO COM MANSIDÃO
Material: bexigas.
Leve para a sala de aula, algumas bexigas e distribua aos alunos.
Peça para que cada aluno expresse algo que o deixe irritado. Cada vez que algo for mencionado, peça para que encham um pouco a bexiga e repita isso até que a bexiga fique bem cheia, correndo o risco de estourar.
Depois explique aos seus alunos que assim como as bexigas estão quase para “explodir” assim somos nós quando estamos com muita raiva, ou bravos com alguma situação.
Caso alguma bexiga estoure use isso para ilustrar as consequências de quem não age com mansidão e autocontrole.
Após isso pergunte a seus alunos como uma pessoa pode agir com mansidão ao invés de explodir.
Dê alguns exemplos:

  1. Espere antes de agir ou falar.
  2. Ore pedindo calma para Deus.
  3. Peça ajuda Divina para você controlar sua raiva.
  4. Saia de perto da pessoa que está causando a irritação, e etc…

Conforme os alunos dizem algumas maneiras de controlar a raiva, vá deixando o ar da bexiga escapar, até estar totalmente vazia.
Explique também que é assim que Deus faz conosco, Ele trabalha em nosso caráter tornando-nos pessoas mais equilibradas enquanto guardamos a sua palavra em nosso coração, até porque “bem-aventurados são os mansos, porque eles herdarão a terra.” Mt 5:5
Boa aula!

Comentários adicionais

  1. Os mansos:
    “Os mansos são aqueles que se humilham diante de Deus por reconhecerem sua total dependência dele. Como consequência são gentis no trato com os outros. Moisés revelava este traço de caráter em notável medida; e a posse do mesmo por Jesus foi uma das bases para ele convidar homens e mulheres cansados e sobrecarregados a achar alívio e descanso nele, que era exatamente manso e humilde ([Mt] 11.28,29). Quando Deus tiver destruído todos os que em sua arrogância resistem à sua vontade, os mansos serão os únicos a herdar a terra.” (TASKER, R. V. G. Mateus: introdução e comentário. Tradução: Odair Olivetti. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, p.49)
  2. Mansidão não é fraqueza:
    “(…) mansidão não é sinônimo de fraqueza. A mansidão não consiste em falta de firmeza de caráter, uma característica da pessoa que está pronta a curvar-se ao sabor de toda brisa. Mansidão é submissão ante qualquer provação, a disposição de sofrer dano ao invés de causa-lo. A pessoa mansa deixa tudo nas mãos daquele que ama e que se importa.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento, Mateus. São Paulo: Cultura Cristã, Vol. 1, 2001, p.379)
  3. O que não é ser manso:
    “Ser manso não é ser mole ou ficar impassivo diante dos problemas. Ser manso não é ser tímido, covarde, medroso, fraco, indolente. As pessoas mansas foram profundamente vigorosas e enérgicas. Elas tiveram coragem para se posicionar com firmeza contra o erro. Elas enfrentaram açoites, prisões e a própria morte por seus posicionamentos. Os mártires foram pessoas mansas. Jesus era manso e humilde de coração, mas ele usou o chicote para expulsar os vendilhões do templo e teve coragem para morrer numa cruz, em nosso lugar. (LOPES, Hernandes Dias. Por que os mansos são felizes. Disponível em: < http://hernandesdiaslopes.com.br/2012/11/por-que-os-mansos-sao-felizes/#.VmnCe3arSM8 > Acesso em: 10/12/2015.)
  4. Mansidão e a vontade de Deus:
    “Melhor é considerar a mansidão como a entrega da nossa vontade a Deus. A mansidão também exige que nossa atitude egoísta seja substituída pela submissão àquele que ‘faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade’ (Ef 1.11). Se entregarmos ao Senhor soberano o direito de controlar todas as circunstâncias da nossa vida, será impossível manter um espírito de revolta e ressentimento.” (SHEDD, Russell P. A felicidade segundo Jesus: reflexões sobre as bem-aventuranças. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 1998, pp.45-46)
  5. Mansidão e nosso comportamento:
    “A humildade descreve uma atitude no tocante a nós mesmos. A maneira de avaliar a nós e a nossa auto-estima são questões de humildade, mas a mansidão diz respeito às nossas reações diante das circunstancias e das pessoas que Deus coloca em nosso caminho. O sermos afetados por aquelas circunstâncias da vida que estão além do nosso controle pertence ao âmbito da mansidão.” (Ibidem, p.46).

Dicas da lição 2 – “É preciso ser humilde”

É preciso ser humilde

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Dicas

1. Clamemos a Deus por nós e pelos nossos alunos para que todas as vezes que nos reunirmos possamos ser cheios da Graça e do Conhecimento de Deus por meio do aprendizado mútuo. Valorizemos a leitura da Bíblia no momento do estudo da lição, para que todo e qualquer recurso didático colabore para os ensinamentos bíblicos.
2. Peça a ajuda dos alunos para estabelecer as diferenças entre os significados de Rico e Pobre. O professor pode utilizar um quadro, se for classe única (grande), ou folhas de papel individuais, se for classe pequena. Depois de estabelecer as diferenças, deve-se estabelecer o que estes dois tipos de pessoas têm em comum. O professor deve conduzir a discussão para a semelhança principal: a necessidade de Deus. Essa discussão servirá para responder o 1° pergunta da lição.
3. Envie para os alunos da classe, os textos abaixo, durante a semana a fim de, no sábado, possa ser feita uma discussão baseada nas seguintes indagações:

  • O que é mais valorizado na sociedade nos dias atuais, humildade ou soberba? Você concorda com as opiniões descritas nas reportagens? (as contribuições dos alunos servirão para responder às perguntas 3 e 4.)

 
capa-super-interessanteSoberba

O pior dos pecados ou a maior das virtudes? A soberba virou o jogo e hoje é tão bem vista que é considerada uma característica dos vencedores.
Fêcris Vasconcellos

A soberba é o pior dos pecados. Pelo menos para a igreja. Experimente, seja você religioso ou não, entrar em uma missa para observar o movimento. Verá que todos rezam de mãos postas, ajoelhados, cabeça baixa. Está na Bíblia: bem-aventurados os humildes. Na tradição católica, o próprio inferno surgiu da soberba, com a queda do então anjo vaidoso Lúcifer. “A soberba é a crença de que se poderia estar no plano sem a presença divina”, explica o doutor em ciência da religião Rodrigo Caldeira. Mas se os humildes ganham o reino dos céus, aqui, na Terra, o mundo é dos soberbos.
Da igreja, vá a um estádio de futebol, e observe o atacante, o zagueiro: ombros para trás, cabeça erguida. Não é apenas uma questão de postura. No futebol, crer – e levar o adversário a acreditar também – que é o melhor assusta e inibe o inimigo. E na vida também. “A sociedade contemporânea é mais narcisista e individualista. Um certo grau de arrogância e soberba é premiado”, diz o psiquiatra José Outeiral, membro da Associação Psicanalítica Internacional e especialista em crianças e adolescentes. Desde pequenos somos incentivados a trabalhar nossa autoestima, com, basicamente, uma única mensagem: você precisa se amar acima de todas as coisas – enquanto o primeiro mandamento avisa que quem deve ser amado acima de tudo é Deus.

Disponível em: http://super.abril.com.br/comportamento/soberba

Observação:

Se o professor for utilizar todas as dicas apresentadas deve ficar atento ao tempo, visto que as discussões podem se alongar. Na impossibilidade de mandar para todos os alunos, pode delegar para um ou dois e pedir para que eles apresentem as informações. É interessante, também, que as imagens da reportagem seja mostrada, em slide ou impressas, visto que chamam atenção para o assunto. Deus abençoe as IAP´s nas EBS’s de todo o Brasil. Boa aula a todos!
 

Comentários adicionais

  1. Pobres de espírito da Bíblia:
    “Ser pobre de espírito é agir como o publicano: ‘Senhor, compadece-te de mim, um pecador’. Moisés disse: ‘Senhor, quem sou eu, eu não sei falar’. O profeta Isaías clamou: ‘Ai de mim, estou perdido…’. O apóstolo Pedro gritou: ‘Senhor, afasta de mim, porque sou pecador’. O apóstolo Paulo clamou: ‘Miserável homem que eu sou’.” (LOPES, Hernandes Dias. A felicidade ao seu alcance: uma exposição das bem-aventuranças. São Paulo: Hagnos, 2008, pp.24-25)
  2. Ser pobre de espírito…:
    “Ser pobre de espírito é expor suas feridas ao óleo do divino médico. Se uma pessoa não é pobre de espírito, não acha sabor no pão do céu, não sente sede da água da vida; ela pisará nas riquezas da graça e jamais desejará a redenção ou terá prazer na santificação. (…) Ser pobre de espírito é a joia que o cristão deve usar.” (Idem, p.25)
  3. Espiritualmente pobres:
    “(…) Jesus não proclama que essas pessoas são bem-aventuradas em virtude de serem pobres materiais, ainda que, em sua maioria, também o sejam. São chamadas de bem-aventuradas por serem pobres em espírito, não em espiritualidade, porém ‘com respeito a’ seus respectivos espíritos [essência]; ou seja, são aqueles que se convenceram de sua pobreza espiritual.”  (HENDRIK- SEN, William. Comentário do Novo Testamento, Mateus. São Paulo: Cultura Cristã, Vol. 1, 2001, p.375).
  4. Pobre rico e rico pobre:
    “O livro do Apocalipse contém duas passagens vívidas que mostram, respectivamente: a. como pode alguém ser pobre embora se julgue rico, e b. como pode alguém ser rico em meio à sua pobreza. Jesus Cristo, o ressurreto e exaltado, o visitador da igreja, se dirige à insensível Laodiceia da seguinte maneira: ‘Assim, porque é morno, nem frio nem quente, estou para vomitar-te de minha boca. Pois dizes: Sou rico, enriqueci-me e de nada mais preciso. Não sabes, porém, que és tu infeliz: miserável, pobre [ou: mendicante], cego e nu!’ (Ap 3.16,17). Entretanto, ele se deleita com a igreja de Esmirna, dizendo: ‘Conheço a tua tribulação (ou aflição), a tua pobreza, mas tu és rico’ (Ap 2.9)”. (Ibidem, p.376)
  5. Humildade:
    “Jesus chamou de bem-aventurados aos humildes de espírito. Referia-se aos humildes, modestos quanto ao seu auto-conceito, auto-rebaixados. Apontava para os que estão profundamente convictos de sua própria pecaminosidade diante de Deus. Aqueles que não ‘são sábios aos seus próprios olhos, e prudentes em seu próprio conceito” (Is 5.21)’.” (RYLE, J. C. Meditações no Evangelho de Mateus. Tradução: Editora Fiel. São José dos Campos: Fiel, 1991, p.26).

Dicas da Lição 1 – “O que é felicidade?”

O que é felicidade?

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Dicas

  1. Entrevista
    Para a introdução da lição, combine com dois alunos, de sua classe ou outra (com autorização dos respectivos professores), para que representem duas perspectivas de felicidade (uma do “mundo” e outra de Jesus). Peça para que os alunos façam perguntas a eles na hora e assim, os entrevistados mostrem seus pontos de vista. Depois encerre dizendo, que a lição vai se propor mostrar a opinião de Jesus sobre “o que é felicidade”. (dinâmica deve durar cerca de 5 a 7 minutos).
  2. Para explicar o item 1 “O contexto das bem-aventuranças”, reúna as seis informações presentes (pp.8-9) em uma tabela para que seus alunos entendam melhor como as mesmas estão divididas. Imprima para eles ou acrescente no PowerPoint (slides) das lições:
  • Em primeiro lugar, temos o cenário do sermão: O nome “Sermão da Montanha” foi dado exatamente por causa do local.
  • Em segundo lugar, temos o formato do sermão: Assentado, como grandes educadores faziam – inclusive os rabinos judeus –, começou a ensinar (Mt 5:1-2). Apesar da semelhança na forma, seu ensino era diferente na autoridade (Mt 7:28-29).
  • Em terceiro lugar, temos o público do sermão: dois grupos de pessoas ouvindo Jesus: a multidão e os seus discípulos.
  • Em quarto lugar, temos a proposta do sermão: Jesus descreveu o que “desejava que os seus seguidores fossem e fizessem”.
  • Em quinto lugar, temos a aplicabilidade do sermão: Cremos que o sermão já pode ser vivido e que a felicidade aludida no seu início já pode ser desfrutada.
  • Em sexto lugar, temos o panorama do sermão:
  1. O perfil (Mt 5:1-12);
  2. A influência (Mt 5:13-16);
  3. A justiça (Mt 5:17-48);
  4. A devoção (Mt 6:1-18);
  5. As prioridades (Mt 6:19-34);
  6. Os relacionamentos (Mt 7:1-12);
  7. E os desafios dos cidadãos do reino (Mt 7:13-27).

(Retirado de: Lições bíblicas da IAP “O caminho da felicidade”, páginas: 8-9)

 
Vídeo:  Antes de explicar o item 2, “o conceito das bem-aventuranças”, exiba uma repostagem que fala que a felicidade, segundo uma pesquisa, não está sendo atrelada somente a dinheiro. Veja o vídeo para exibição aqui: https://www.youtube.com/watch?v=MzT1FbtUl2I. Diante da reportagem assistida, faça algumas perguntas aos seus alunos:

  1. O que vocês acharam da mudança proposta: “Mais tempo com a família e menos trabalho”?
  2. Os dois primeiros entrevistados falaram que ser feliz é ter dinheiro e bom emprego? Como a felicidade se relaciona com o ter?
  3. Para você o que faltou associar na reportagem a felicidade?

Após estas perguntas faça os apontamentos sobre felicidade presentes na lição. (Utilize aqui uns 8 minutos de aula).
 

Comentários Adicionais

  1. Sobre o sermão da montanha:
    “Cada palavra do Senhor Jesus deveria ser reputada como preciosa pelos que se dizem crentes. É a voz do nosso supremo Pastor, a palavra do grande Superintendente e Cabeça da igreja. É o Senhor que está falando. É a palavra dAquele que falava como ninguém jamais falou, a voz dAquele por meio de quem seremos julgados no último dia.” (RYLE, J. C. Meditações no Evangelho de Mateus. Tradução: Editora Fiel. São José dos Campos: Fiel, 1991, p.26).
  2. Tipo de crente:
    “Gostaríamos de saber que tipo de pessoa deveria ser o crente? Gostaríamos de saber que caráter cristão deveria ser o nosso alvo? Gostaríamos de saber qual a nossa conduta e hábitos mentais que deveríamos cultivar como seguidores de Jesus? Nesse caso, estudemos com frequência o Sermão da Montanha. Meditemos constantemente sobre as sentenças de Cristo, e submetamo-nos à prova de acordo com elas. Não devemos deixar de considerar a quem o Senhor chamou de ‘bem-aventurados’ no começo do sermão. Aqueles que são abençoados pelo nosso Sumo Sacerdote são verdadeira mente benditos” (Idem).
  3. Verdadeiras bênçãos:
    “Devemos entender que as bem-aventuranças proclamadas por Jesus são bênçãos verdadeiras. A palavra “bem-aventurado” (makarios, em grego) significa ‘feliz’, não por causa das circunstâncias externas, mas por causa da fé
    mediante a qual o crente recebe antecipadamente os benefícios que Deus lhe prometeu (Hb 11.1).” (SHEDD, Russel P. A felicidade segundo Jesus: reflexões sobre as bem-aventuranças. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 1998, p.13).
  4. Alegria:
    “(…) a alegria é o principal tema das bem-aventuranças. A palavra bem-aventurado, na verdade, nos fala de uma profunda e permanente felicidade que, segundo Cristo, pertence a todos os que possuem as qualidades descritas por ele nas bem-aventuranças.” (MACARTHUR Jr., John. O caminho da felicidade. Tradução de Lúcia Kerr. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p.9).
  5. Princípios fundamentais:
    “As bem-aventuranças, (…) apresentam os princípios fundamentais de seu [Jesus] reino. São as diretrizes, morais, éticas e espirituais que devem reger a conduta de todos os súditos do reino. Ao exaltar estas qualidades, Cristo estava ensinando que elas são o único caminho para a verdadeira felicidade. (Ibidem, p.10).