Reflita em que posição você está

 

Após ser ouvido pelo rei Agripa, Paulo e outros presos foram entregues a um centurião que os levaria até Roma, para comparecer diante do imperador.

Houveram algumas ocorrências antes da partida, e a saída deles acabou atrasando, o que tornou a navegação perigosa e bem imprópria.

Paulo que já conhecia bem o trajeto, até pediu para que não partissem, que aguardassem mais um pouco até o tempo estivesse mais favorável. Obviamente o comandante não deu a mínima para o que Paulo lhe disse e assim partiram.

E aí meus amigos, se vocês lerem os versos de base desta reflexão, irão ver que o resultado da teimosia do comandante colocou todos em perigo. Eles enfrentaram uma enorme tempestade, e só não morreram porque Deus conservou a vida de todos por causa de Paulo.

E se você ler mais alguns versos verá que mesmo estando naquela situação desafiadora Paulo manteve sua fé e sua confiança no Deus que tudo pode fazer! Aleluia!

Ele transmitiu palavras de ânimo para todos, revelou que perderiam sim a embarcação, porém a vida de todos seria poupada por Deus, e de fato todos ficaram animados de novo.

Ali eles sabiam que mesmo tendo de enfrentar a tempestade sofreriam menos aliviando o navio, alimentando-se, e reavivando a vontade de viver.

Agora a pergunta que fica pra mim e pra você é:

Que tipo de cristão você tem sido diante de todas as catástrofes que tem ocorrido?

Que tipo de colaborador do Reino você se tornou “pós” pandemia (coloco entre aspas, pois esse terror ainda não terminou, como bem sabemos)?

Paulo, estava cheio do Espírito Santo para transmitir encorajamento aos temorosos, e você? E eu?

Que possamos refletir, experimentar e mudar nossa mentalidade!

Dsa. Andrea Nunes – Colaboradora do MJ Geral

Post lançado dia 10/02/2021

Invista em Relacionamentos

Como pensar em relacionamento quando enfrentamos a dor, quando a realidade é de medo?

Existe algo factual: por mais que haja um despertar de empatia (palavra da moda) quando sabemos de uma tragédia, isso dificilmente vira estilo de vida, principalmente para aqueles que mais a incentivam.

Outro ponto factual é que diante das tempestades o “salve-se quem puder” tem mais peso do que “eu pego o próximo bote salva-vidas, pode ir no meu lugar”. No entanto, é pra vivermos além dos fatos, apesar dos fatos, que chamados de filhos de DEUS.

Deus deseja que em nós seja realidade a entrega do FILHO, as palavras intensas do ESPÍRITO SANTO!

Isso encontramos na vida de Paulo, um exemplo para nós. Paulo, em sua viagem para Roma como prisioneiro, sofre um grande naufrágio descrito em detalhes em Atos 27, até o versículo 20.

Eles chegam a se desesperar da vida. Existe na cena uma situação terminal que desnorteou todo o futuro e causou um efeito anestésico, ao mesmo tempo em que causou uma necessidade de um plano claro de recomeço – um grande recomeço, um grande reinício que trouxesse sentido a toda a embarcação.

Quem sugere o plano é Paulo por meio de sua relação com Deus, que lhe deu clareza para sugerir e viver o que viria pela frente.

Na embarcação, o medo era grande, mesmo depois das palavras de Paulo lidos no versículos 23 a 26. É a partir daqui que Paulo foca no restabelecimento de relacionamentos.

E, não cabe tudo isso em um texto curto como este, mas aprendemos a partir dali que precisamos investir em relacionamentos porque estamos todos no mesmo barco (v. 27-28);

Investir em relacionamentos porque se não o medo nos afasta (v. 29) – o medo do que poderia acontecer, afastou as pessoas do navio e por um instante, os que se atemorizaram esqueceram do propósito de DEUS;

Investir em relacionamentos porque estamos em um projeto de salvação (vs 31-32) – Paulo estava em um projeto de salvação para todos, não para alguns, por isso importava que todos ficassem no barco e se relacionassem, superassem as diferenças e vencessem juntos aquela crise.

A realidade do barco é a nossa hoje.

Pessoas diferentes, com expectativas diferentes, funções e habilidades diferentes e, no caso dessa embarcação, com fé diferente. Paulo não quer salvar só a sua vida e desprezar alguns – eles estavam juntos e Paulo se preocupa com a vida de todos (porque Deus se preocupa com a vida de todos).

Investir em relacionamentos é tanto ser solidário aos outros como ser instrumento de salvação em Jesus para outros, mesmo os amedrontados, os que querem fugir e os que não creem.

Enquanto há vida, enquanto estamos no barco, estamos em um projeto de salvação. Então vamos nessa juntos!

 

Pr. Airton Natanael – Colaborador do MJ Geral

Post lançado dia 03/02/2021

E quando tudo vai mal?

Seria tolice imaginar que passaríamos incólumes pela vida sem as marcas do sofrimento

Uma vez, numa conversa sobre a bondade de Deus e a maneira como ele interage conosco, uma pessoa me perguntou: “e quando tudo vai mal?” Essa pergunta parece sem sentido num primeiro momento, mas a realidade da nossa vida nos empurra para questionamentos como estes.
“Pastor”, diz alguém, “logo agora que tudo parecia estar indo bem, recebo a notícia de que estou com câncer”. “Pastor, logo agora que eu consegui o emprego dos meus sonhos e tudo parecia feliz, recebo a notícia de que meu pai tem pouco tempo de vida”. “Logo agora, pastor, que pensei que teríamos  uma família, recebemos a notícia de que o nosso bebê não vai sobreviver.” “Este ano em que eu mais estudei, não passei no vestibular.” Sempre nos deparamos com dores, lutas, desafios cotidianos, decepções e frustrações que nos fazem questionar: e agora?
A Bíblia não esconde e não nega a possibilidade de momentos assim na vida de inúmeros personagens. Aliás, seria tolice imaginar que passaríamos incólumes pela vida sem as marcas do sofrimento. Abraão recebe a promessa de ser pai de uma grande nação, mas sua esposa é estéril e nos seus descendentes essa realidade se repete: Rebeca, esposa de Isaque, é estéril; Raquel, esposa de Jacó, é estéril.
E o que dizer de Elias? Depois de derrotar os falsos profetas, é acometido de um estado de tristeza tão profundo que deseja a morte. Davi, por sua vez,  precisa lidar o tempo todo com tragédias em sua casa, inimigos do lado de fora, ataques contínuos do lado de dentro. Em um determinado momento, no Salmo 13, Davi expõe o estado do seu coração dizendo: “Até quando me esquecerás, Senhor? Para sempre? Até quando encobrirás de mim a tua face?”. E o salmista continua: “Até quando sofrerei preocupações e tristeza no coração, dia após dia? Até quando prevalecerá o inimigo contra mim?”.
A única explicação para estas palavras do salmista é que tudo aparenta estar indo de mal a pior. Entretanto, do versículo 3 em diante, o salmista retoma o controle das suas emoções, e na sua situação de angústia ele clama a Deus:
“Olha para mim e responde, Senhor, meu Deus. Renova o brilho da vida nos meus olhos…” E completa no versículo 5 fazendo uma verdadeira pregação ao seu próprio coração: “Contudo, eu confio em teu amor; o meu coração se enche de alegria e satisfação em tua salvação. Desejo cantar ao Senhor por todo o bem que me tem feito”. O salmista não nega a inevitabilidade do dia mal, do sofrimento, da decepção e do medo, entretanto, nos traz preciosas lições a respeito do que fazer em dias assim.
Primeiro, precisamos aprender a colocar nossas angústias diante do Senhor por meio da oração. Paulo faz essa afirmação em Filipenses 4. O resultado disso é que a paz de Deus, que excede a compreensão humana, guarda o nosso coração e a nossa mente.
Em segundo lugar, o salmista nos ensina a pregar para o nosso próprio coração. Existem momentos da nossa vida que somos ministrados por alguém, mas existem momentos que temos que ministrar ao nosso próprio coração com a palavra. E é isso que o salmista faz, ele não espera que o seu coração determine o que ele acreditará, pelo contrário, por meio daquilo que ele acredita, ele determina o que o seu coração sentirá, e com isso, não permitirá que a angústia domine sua vida.
E por fim, o salmista nos ensina a cantar as bênçãos de Deus. Não importa qual seja a situação difícil da sua vida, Deus continua sendo um Deus bom, e tudo aquilo que ele faz na sua vida por meio da sua bondade e graça dá a você muito mais razões para cantar o bem do Senhor do que chorar as tragédias do cotidiano.
Pense nisso: mesmo em meio à situação adversa que esteja vivendo, vcoê deve se lembrar que há um Deus de amor que continua cuidando de você com soberania e controle, e no final, o nome dele será glorificado.