Gratidão pelo que Cristo fez e faz por nós

Nove leprosos não se lembraram de agradecer a quem os havia curado

 
No capítulo 17 do livro de Lucas, vemos Jesus curando 10 leprosos. Mas apenas um – estrangeiro – voltou para agradecer. “E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove? (Lc 17.17)
Trazendo para os nossos dias, imagine as seguintes situações:
Primeiro, em um dia de muita chuva, você entra no ônibus para ir ao trabalho, ele sai do terminal e quando você vai passar pela catraca percebe que esqueceu de carregar o bilhete único. Você abre sua carteira e … nada de dinheiro. Você fica desesperado pensando que terá que andar uma distância enorme até o trabalho ou terá que pegar um Uber, que está com preço altíssimo por causa da chuva. Você decide arriscar e explica a situação ao cobrador. Ele olha pra você, pensa um pouco e libera a passagem da catraca, como cortesia! Que dia mais feliz! Com certeza você vai contar pra todo mundo na sua casa sobre esse bom gesto e vai se lembrar por um tempo do cobrador.
Outra situação: uma das matérias mais difíceis da sua faculdade, você estuda como se não houvesse amanhã e faz a prova precisando de 9. Após longos dias de aflição, o professor lança a nota no sistema: 8,9. “Meu Deus! Tão perto! Não é possível! Fazer exame final por 0,1!” Você decide enfrentar seu medo e vai falar com o professor, que, após ouvir você, decide arredondar sua nota. Que alívio! Você com certeza irá contar a boa notícia para a família, para os amigos e talvez até testemunhar na igreja.
Com certeza você agradece imensamente e espalha a boa obra que o cobrador e seu professor fizeram por você.
Mas será que você agradece imensamente e espalha a boa obra do sacrifício de Cristo na Cruz, que nos redime de todo o pecado e nos torna filhos de Deus por adoção?
Eu confesso minha fé em Cristo, reconheço a soberania de Deus e o agir do Espírito Santo. Contudo, percebi que, assim como os nove leprosos que foram curados no contexto da pergunta de Jesus, não agradecia pelo ato mais belo e poderoso que a humanidade já viu. Vamos agradecer mais?
 
Estevão Cardoso de Oliveira é estudante de Direito e congrega na IAP em Vila Maria (São Paulo, SP)

Gratidão por sermos salvos

“Como posso retribuir ao Senhor toda a sua bondade para comigo?” (Salmos 116.12)

Hoje refletiremos sobre amor e gratidão para com Deus pela salvação. É importante saber que o autor deste salmo encontrava-se em estado de profunda angústia e tristeza, com o coração apertado, sentindo a morte bater em sua porta: “Cordéis da morte me cercaram e a angústia do inferno se apoderaram de mim, encontrei aperto e tristeza” (Sl 116:3).
Reconhecendo-se em plena angústia e tendo exauridas suas forças e esperanças, o salmista clamou ao Senhor: “Ó Senhor, livra a minha alma” (Sl 116:4). Então Deus, piedoso, misericordioso e justo, sentiu seu coração pranteado, sua alma aflita, viu suas lágrimas e o livrou.
Este não foi qualquer livramento, foi um grande livramento! O versículo 8 nos diz que foi um livramento espiritual (livrou a alma da morte), livramento emocional (livrou os olhos das lágrimas) e um livramento moral (livrou seus pés da queda).
É neste contexto de livramento e de bençãos que o salmista exalta o poder do Senhor, declarando seu amor: “Amo ao Senhor, porque ele ouviu a minha voz e a minha súplica” (Sl 116:1).
Neste sentimento de perceptível exaltação, o autor do salmo então pondera: “Como posso retribuir ao Senhor toda a sua bondade para comigo?”
O próprio salmista irá responder esta indagação a partir do versículo 13,  dizendo que tomará o cálice da salvação e pagará seus votos ao Senhor o louvando, ou seja, glorificará a Deus em tudo e para todos, pois o Deus de Israel com ele foi grandioso, poderoso e ouviu as suas súplicas!
Mas, o que eu posso oferecer a Deus?  “Oferecer” ou “dar” não se refere a um tipo de pagamento pelo “benefício” recebido de Deus. Antes, refere-se a uma adoração, uma glorificação de agradecimento.
Na experiência do salmista, Deus o livrou da morte naquele episódio, mas a mensagem do salmo para o povo de Deus é maior, referindo-se ao imenso e glorioso benefício da vida eterna, conquistada através do Cristo Jesus que, por amor a nós, morreu na cruz. Por isso, é verdadeira a frase: “o maior eu te amo da história, foi dito em silêncio, em uma cruz, para provar que o amor verdadeiro é vivido e não falado”.
Considerando ser a salvação o maior de todos os benefícios, o que podemos oferecer a Deus não é outra coisa senão amor e gratidão eterna.
O que você pode oferecer a Deus, pela bondade dele em sua vida?
 
 
Alexandro Alves Ferreira congrega na IAP em Afonso Pena (Curitiba, PR) e é estudante de Teologia.

Sejamos gratos por tudo

Além de agradecer pelo ano, devemos planejar boas sementes para o próximo

Ao nos deparar com mais um ano que acaba, muitos sentimentos vem à tona. Muitos se lembrarão com pesar da perda de alguém especial; de um sonho que não se realizou; de um sofrimento que vivenciou. Outros, no entanto, experimentarão a alegria de lembrar-se da chegada de alguém importante: um filho, um sobrinho, um irmão; de uma grande bênção recebida; de um sonho que se realizou. Enfim, são diversas as possibilidades.
Seja como for, a Bíblia nos ensina que em tudo devemos ser gratos (I Tessalonicenses 5:18). No entanto, por conta das dificuldades, perdemos o real sentido de ser grato e qual é a razão de sermos incentivados pelo Espírito Santo a assim agirmos.
Gratidão no senso comum é um sentimento, uma emoção que surge diante de algo que fazem por nós, um agradecimento por um bem recebido. Na visão de muitas pessoas, independente de religião, parece existir um consenso de que ser grato é algo correto, de bom tom e que traz coisas boas para nossas vidas. Muitas publicações nos incentivam a sermos gratos, especialmente nessa época do ano.
Devemos ser gratos… pelo emprego, pela saúde, pela família, pela igreja, pelos talentos, pelos amigos. Como não ser grato por estas dádivas!
Mas nossa gratidão, para todo aquele que entende que ser dependente de Deus é a melhor e maior razão para ser feliz, ah, nossa gratidão é mais profunda. Nossa gratidão existe não só pelas bênçãos maravilhosas da vida aqui, não só pelo bem que recebemos, não só pelas coisas materiais que temos, afinal, nossa gratidão não está ligada somente à felicidade que o mundo conhece (lembre-se dos textos de Mateus 5).
Então, agradeça a Deus pelo ano que passou, pelo que vai sendo iniciado, pelas suas grandes alegrias, mas pelas suas grandes tristezas também, pois somos sustentados por Ele e pelo Seu Santo Espírito. Agradeça pela sua amada família, pelos seus amigos, pela sua igreja, por seu emprego, por seus bens materiais, pela sua saúde… agradeça, sim, irmão!
Depois de agradecer, avance, afinal o Ano Novo se aproxima e já se ouvem os “Jingle bells”. Uma nova etapa se inicia. Um novo campo está à frente. Temos um vasto e belo terreno para plantar belas flores. E tais flores serão tão belas (ou não!) quanto suas sementes. Esta comparação não é absurda, esta comparação é  pertinente. O mundo e o coração nada mais são do que um fértil e vasto campo. É fundamental o que plantamos. Então, lance, semeie, cultive sementes boas. Não haverá boa colheita se não houver boa plantação. Vamos nessa, encha sua mão de sementes de carinho, de amizade, de amor sincero e lance. Tenha um feliz e agradável ano novo, vida nova, sob a soberana graça de nosso Deus. Que Seu amor e Seu exemplo sejam as sementes que você lançará neste novo campo.
 

Sempre deem graças!

É… Acreditemos ou não, estamos no último mês de 2015. Tenho a impressão que os dias têm passado voando. Parece que foi ontem que celebrávamos o início de mais um novo ano, e agora ele praticamente se foi. E com que sentimento chegamos ao final de mais esta etapa? Não sei como foi o seu ano, mas quero lhe desafiar a agradecer a Deus.
O título deste texto está presente em Efésios 5:20: “Sempre deem graças por tudo a nosso Deus e Pai, no nome do nosso Senhor Jesus Cristo” (Nova Bíblia Viva). Este trecho bíblico traz um desafio importante para todo cristão: uma chamada às ações de graças. Um cristão não é alguém cheio de choradeiras, lamúrias e lamentações, mas alguém cheio de ações de graças. É o seu caso? Vamos entender este texto?
Em primeiro lugar, reflitamos sobre o significado de ações de graças. O texto diz: deem graças. Mas, o que é ação de graças? É o ato de expressar ou manifestar gratidão, em reconhecimento a benefícios recebidos. Quem o faz, reconhece que as dádivas das quais é alvo não podem ser atribuídas a si próprio. Elas foram concedidas de modo imerecido e amoroso. Quando rendemos ações de graças, de certa maneira, o fazemos como uma resposta a favores imerecidos. Mas, a favores imerecidos da parte de quem?
Em segundo lugar, reflitamos sobre o destinatário das ações de graças. Quem deve receber ações de graças, de acordo com o texto de Efésios, em questão? O texto diz: Deus, o Pai. Ele é a fonte de toda dádiva. Ele é quem está assentado no trono e conduz a história da humanidade. É o Pai quem tem conduzido a sua vida até aqui, e lhe ajudado a superar seus desafios, lutas. É Ele quem esteve ao seu lado nos momentos difíceis! É Ele que, de maneira imerecida, tem nos ajudado! Ao Pai, ações de graças!
Em terceiro lugar, reflitamos sobre a extensão das ações de graças. Pelo quê se deve dar graças? O texto diz: por tudo. Devemos agradecer a Deus por todas as bênçãos que recebemos. William Hendriksen afirma que devemos agradecer por bênçãos físicas ou espirituais; ordinárias ou extraordinárias; passadas, presentes ou futuras; pelas bênçãos recebidas e as ainda não recebidas. Enfim, devemos louvá-lo por tudo. Só não pelo mal. O marido não vai louvar a Deus pelo adultério da esposa. Os pais não vão louvar a Deus pela embriaguez do filho. Os filhos não vão louvar a Deus pela morte dos pais. “Não podemos louvar a Deus por aquilo que ele abomina” (John Stott). Contudo, mesmo nestas situações difíceis, os crentes em Jesus aprenderam a não blasfemarem contra Deus ou discutirem com ele, mas a confiarem no seu amor paterno. Existe um Deus soberano que controla todas as coisas, e, até mesmo situações adversas, podem ser revertidas para o bem (cf. Rm 8:28) e no final das contas, produzir crescimento. Então, frente às tragédias e dissabores causados pela existência do mal, os cristãos devem das graças a Deus por ele ser Deus, e porque podem confiar nele, mesmo diante da dor.
Em quarto lugar, reflitamos sobre a ocasião das ações de graças. Quando devemos agradecer a Deus? O texto diz: sempre. Não existe um único momento em que o nosso Pai amoroso não esteja com o seu olhar sobre nós. Ele nos assiste o tempo todo! O Todo dia é dia de agradecer a Deus. O Pai é bom o tempo todo; o tempo todo é tempo de agradecê-lo. Agradeçamos continuamente! Louvemos antes das batalhas! Louvemos depois das batalhas! Louvemos sempre!
Em quinto lugar, reflitamos sobre a maneira das ações de graças. Como devemos agradecer a Deus? O texto diz: no nome do nosso Senhor Jesus Cristo. É por meio de Jesus que somos agraciados com todas as sortes de bênçãos. Se não fosse Jesus, não poderíamos ser chamados filhos de Deus, não podería-mos ser salvos, não seríamos justificados. É por causa de Jesus que somos o que somos: cristãos. Agra-deça sem esquecer-se que os méritos das bênçãos alcançadas não são seus, mas dele! Ele os alcançou na cruz!
Você pode, agora mesmo, dizer obrigado a Deus, o Pai, em nome de Jesus, por tudo o que viveu em 2015? Pela doce certeza de que o Pai o acompanhou e o acompanha até agora? Faça isso! Faça hoje! Faça sempre: dê graças a Deus!
Pr. Eleilton William de S. Freitas congrega na IAP em Vila Maria e é colaborador do Departamento de Educação Cristã (DEC) da Igreja Adventista da Promessa.

Você já agradeceu hoje?

Não seja como aqueles que pedem muito e agradecem pouco


 
“Jesus continuava viajando para Jerusalém e passou entre as regiões da Samaria e da Galiléia. Quando estava entrando no povoado, dez leprosos foram se encontrar com ele. Eles pararam de longe e gritaram: “Jesus, Mestre, tenha pena de nós! Jesus os viu e disse: Vão e peçam aos sacerdotes que examinem vocês. Quando iam pelo caminho, eles foram curados. E, quando um deles, que era samaritano, viu que estava curado, voltou louvando a Deus em voz alta. Ajoelhou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. Jesus disse: Os homens que foram curados eram dez. Onde estão os outros nove? Por que somente este estrangeiro voltou para louvar a Deus? E Jesus disse a ele: “Levante-se e vá. Você está curado porque teve fé.” (Lucas 17: 11-19).
Nessa narrativa bíblica observamos a cura de dez leprosos. Dez homens que sofriam de uma doença grave, que fazia com que eles tivessem uma vida extremamente limitada. Um leproso não poderia entrar no templo do Senhor, não poderia ter qualquer convívio com a sua família e amigos. Sendo assim, os leprosos eram totalmente isolados de suas casas, vivendo fora de suas cidades. Além disso, se qualquer pessoa se aproximasse deles, essas pessoas deveriam gritar “Impuro!” para que não houvesse proximidade de espécie alguma.
Essa era, então, a situação em que esses homens viviam: totalmente à margem da sociedade. Mas, num belo dia eles ouviram falar de Jesus, de suas curas e milagres e foram ao encontro do Mestre, cheios de esperança. Eles devem ter se perguntado: Será que Ele pode nos curar? E Jesus, por meio de sua infinita misericórdia os curou.
Porém, o que chama atenção é o fato de somente um leproso ter voltado para agradecer a Cristo pela cura. Todos receberam a bênção de Deus, mas somente um voltou para agradecer. E será que isso também não acontece conosco? Nós estamos desesperados, angustiados, nos sentindo derrotados; clamamos a Deus por uma cura, uma libertação, um consolo, Deus atende a nossa oração e nós sequer nos lembramos de agradecer a Ele por tudo o que nos proporcionou. Vivemos numa geração que pede muito e agradece muito pouco. Pede cura, pede bênção material, pede libertação, mas se esquece de agradecer pela vida, pela família e por tantos outros benefícios que o Senhor concede dia a dia.
É muito importante que nós oremos pedindo e intercedendo ao Senhor, porém, é fundamental que possamos reconhecer que tudo o que temos vem das mãos de Deus, por isso Ele é digno da nossa gratidão. Agradeça a Jesus por sua  vida, por sua família e por tudo que ele tem lhe proporcionado.
 
Pr. Fernando dos Santos Duarte é responsável pela IAP em Votuporanga (SP) e diretor financeiro da Convenção Noroeste Paulista.
 

Gratidão a Deus

O pequeno Juan passou pela cirurgia e está em casa.

Com muita alegria, o Departamento Ministerial retransmite as informações recebidas pelo Ms. Marcio Guimarães e sua esposa, Andreza: o pequeno Juan (Campo Grande-MS)  foi operado no dia 16 de setembro, teve excelente recuperação e já está em casa, para glória de Deus!
Foi uma cirurgia craniana, com duração de quatro horas, mas tudo correu bem, graças ao nosso bom Deus.

“Quando ele saiu da cirurgia e foi para o CTI, ele estava entubado, e assim ficaria, além de ter que respirar por aparelhos. Mas a médica do plantão decidiu tirar o aparelho para respiração, para ver como ele reagiria. E, graças a Deus, ele começou a respirar sozinho”, relata o Ms. Marcio.
A recuperação foi muito rápida e ele não permaneceu nem uma semana no hospital. “Cremos que tudo isso foi possível porque a igreja de Jesus esteve orando por ele. Que Deus os recompense pelo cuidado e carinho a nós dispensado”, diz o missionário.