Dicas da lição 1 – “O memorial da criação”

O memorial da criação

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Dicas

Abertura: Antes de iniciar a sua aula, lembre-se que o estudo da Bíblia é uma atividade não apenas racional, mas, sobretudo, espiritual. Portanto, convoque a classe a orar em favor do estudo.
Slides da lição: Baixe o slide da lição 1, acessando o link: http://portaliap.org/licoes-biblicas-325/ e utilize-o no desenvolvimento da sua aula.
Vídeo: Após a leitura dos primeiros parágrafos da introdução, mostre o vídeo, produzido pela PragerUniversity, que faz referência a atualidade e a importância do sábado para o nosso tempo. Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=8KwwlCm3FAU
Encenação: No item “1: Descansou”, o quarto parágrafo faz menção ao descanso de Deus e seu convite para que o homem o imite e siga seu exemplo. Em dado momento sugere-se uma breve e simples encenação para ilustrar esse ponto. O professor poderá combinar previamente com duas pessoas o diálogo a seguir e fazer a narração no começo e no final (Duração max. 3 minutos):
PROFESSOR: Imaginem, hipoteticamente, um diálogo entre o Senhor e Adão, após Deus ter criado todo planeta e os seus seres vivos. Adão após ter sido criado, se colocou em pé e disse:
ADÃO: – O Senhor precisa de mim para ajudá-Lo em alguma coisa?
DEUS: – Não, Adão; o trabalho já terminou.
ADÃO: – Mas deve haver algo que eu possa fazer. Quem sabe, pintar uns enfeites nas asas da borboleta.
DEUS: – Não, as asas da borboleta já estão coloridas.
ADÃO: – Hmmmm, bem… talvez eu possa ensinar os passarinhos a cantar.
DEUS: – Não, eles já sabem cantar muito melhor do que você poderia ensinar-lhes.
ADÃO: – E se eu verificar o ar, para ver se ele tem a quantidade certa de oxigênio? O Senhor sabe que um pouquinho a mais ou a menos é perigoso. Talvez eu possa ajudá-Lo na calibragem.
DEUS: – Não; já cuidei disso também.
ADÃO: – Mas, Senhor, deve haver algo que eu possa fazer!
DEUS:– Sim, na verdade há.
ADÃO: – O que é, Senhor?
DEUS: – Quero que você descanse.
ADÃO: – Descansar? Mas como vou descansar se não fiz nada?
DEUS: – Quero que você confie em Mim, Adão. Você precisa acreditar que, na verdade, o trabalho está feito, que tomei providências completas e perfeitas para todas as suas necessidades.
PROFESSOR: E é esse o significado do descanso no sétimo dia. Se Deus tivesse criado os seres humanos no início da semana e nos tivesse pedido algum tipo de ajuda, ou pelo menos solicitado nossa opinião, poderíamos receber algum crédito, não é mesmo? Mas Ele não o fez. A observância do sábado foi, é e sempre será uma celebração da obra de Deus, e não da nossa.

Comentários Adicionais

Dicas da lição 1 – "A missão nasceu em Deus"

A missão nasceu em Deus

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Dicas

Reforçando a resposta da 2ª pergunta: Algum dos alunos, ao ser perguntado sobre as pessoas que Deus enviou para uma missão, seguramente apontará parte dos personagens elencados no segundo e no terceiro parágrafos do item 1 da lição. Diga que a resposta está satisfatória, mas que você deseja se aprofundar mais sobre a missão de iniciativa de Deus. Com uma caneta preta para quadro branco em mãos, faça um traço vertical mais ou menos no centro do quadro branco. Escreva, em cima e à esquerda, em vermelho, a palavra PESSOA. Escreva, do outro lado do traço, também em cima e em vermelho, a palavra MISSÃO. Agora, com uma caneta preta, inicie a lista com os personagens citados pelo aluno que respondeu a pergunta da lição e, em seguida, estimule os demais alunos a citar as pessoas que Deus chamou para uma missão na Bíblia. Escreva cada nome do personagem bíblico (válido, é claro!) à esquerda do traço e uma síntese da respectiva missão dada ao personagem à direita do traço. Faça a lista com o máximo de nomes/missões que couberem no quadro branco.

 

  • OBJETIVO: Reforçar e tornar plausível o presente ensinamento de que a missão de salvação aos homens partiu do próprio Deus.
  • MATERIAL: Prepare, previamente, um quadro branco num tripé. Tenha, também, canetas em duas cores, novas (teste-as antes), cujo uso faça com que as escritas sejam vistas por quem está nos últimos assentos da sala.

ATENÇÃO 1: Escreva em letras grandes, com letras de forma e bem legível para que o propósito de centrar a atenção dos alunos ao ensino não se transforme em gracejos ou objetivos confusos. Lembre-se: Você é o responsável pelo brilho da sua aula.
ATENÇÃO 2: Leve anotado à parte o máximo de nomes e respectivas missões para a aula. Caso seus alunos tenham dificuldades para lembrar nomes, dê dicas e ajude-os a se lembrar dos nomes que você levou anotado (não se mostre “o sábio”, “o mestre” para não inibi-los. Dê pistas, mas serão eles que terão de falar, ok?
Ilustração (Manual de instruções): Ao mencionar o item 2, “o livro da missão”, pegue o manual de instruções (vide “MATERIAL” abaixo), leia uns dois pontos da INSTALAÇÃO, leia uns dois pontos do USO DO APARELHO, leia uns dois pontos da LIMPEZA/MANUTENÇÃO, leia alguns pontos de COMO AUMENTAR A VIDA ÚTIL, leia um pedaço das CONDIÇÕES DE GARANTIA e, principalmente, leia uma parte que você considera importante sobre os CUIDADOS NO USO DO APARELHO. Após fazer a leitura, pergunte para a classe se há alguém ali que compra aparelhos eletrônicos e já começa usá-los sem ler o manual de instrução. Dê liberdade para as respostas, mas não as valorize, porque elas não têm relevância ao presente estudo. Após a manifestação, faça a seguinte argumentação: “Para instalarmos e fazermos bom uso de um equipamento eletrônico, com segurança e conhecimento pleno de todos os recursos que ele oferece, temos que ler o manual de instrução, senão ele será igual ao microondas que você tem em casa – você só o usa para esquentar a sopa” (naturalmente seus alunos se lembrarão que tem um forno de microondas com recursos nunca utilizados). Pergunte, então: “Como conhecer o Deus que está em missões? Como saber a sua vontade para as nossas vidas? Como saber qual é a nossa missão? Como saber o que fazer para cumprir a nossa missão? Como conhecer os danos pelo não cumprimento da vontade de Deus para a nossa vida?”. Diante da resposta (que surgirá naturalmente), peça para que, quem tiver uma Bíblia (o livro ou no dispositivo eletrônico), a levante (sim, todos os presentes a levantarão).

  • OBJETIVO: Evidenciar a necessidade de ler, estudar, meditar e praticar os ensinos da Bíblia Sagrada e mostrar que não há desculpas para relaxarmos no cumprimento da missão de Deus, pois a Bíblia Sagrada está acessível a todos.
  • MATERIAL: Um manual de instruções de um aparelho eletrônico que ofereça risco à saúde ou à segurança pelo mal uso (cafeteira, torradeira, ferro elétrico, furadeira, secador de cabelos, etc)

Missão da IAP: Pergunte a alguém da classe se saberia dizer, de cor, a missão da sua igreja. Se ninguém souber, peça para todos repetirem após você, a missão da IAP. Depois dê uma breve explicação sobre a missão da IAP para a atual gestão.
MISSÃO DA IAP: “Adorar a Deus, proclamar Jesus Cristo e fazer discípulos no poder do Espírito Santo.”
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

  1. A origem da palavra missão
    “A palavra ‘missão’ vem originalmente da doutrina da Trindade. Deriva- -se do vocábulo latino missio, que signi ca ‘enviar’. Era a palavra que os cristãos usavam para se referir ao envio do Filho e do Espírito ao mundo. Somente no Século XVI é que os cristãos começaram a usar o termo para descrever o ato de enviar pessoas para difundir o evangelho. A missão da igreja tem suas raízes no caráter missionário do Deus trino […] Criou um mundo. Amou-o e continua amando-o, mesmo depois que esse mundo o rejeitou. Deus veio redimir seu mundo na pessoa de seu Filho e mediante o envio de seu Espírito”. (Chester, Tim. Conhecendo o Deus trino: porque Pai, Filho e Espírito Santo são boas novas. Tradução: Elizabeth Gomes. São José dos Campos, SP: Fiel, 2016. p. 167-168).
  2. O tema fundamental da Bíblia
    “A missão é o tema fundamental da Bíblia; faz tanto sentido falar da base missional da Bíblia quanto da base bíblica da missão […] A rmar que ‘o tema fundamental da Bíblia é a missão’ não quer dizer que devemos buscar algum signi cado evangelístico em cada versículo. Estamos nos re- ferindo a algo mais profundo e amplo em relação à Bíblia como um todo”. (Wright, Christopher J. H. A missão de Deus: desvendando a grande nar- rativa da Bíblia. Tradução de Daniel Hubert Kroker, Thomas de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, p.27, 29).
  3. Hermenêutica missional
    “Uma hermenêutica missional da Bíblia começa com a própria existên- cia da Bíblia […] o cânon inteiro das Escrituras é um fenômeno missional, no sentido de que é testemunha do movimento desse Deus que se doa à própria criação, bem como de nós, seres humanos criados à imagem de Deus, mas errantes e iníquos. Os próprios livros que gora compõe a nossa Bíblia são o resultado e o testemunho dessa missão suprema de Deus”. (Wright, Christopher J. H. A missão de Deus: desvendando a grande nar- rativa da Bíblia. Tradução de Daniel Hubert Kroker, Thomas de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, p.47).
  4. Deus missionário
    “A missão cristã tem suas raízes na natureza do próprio Deus. A Bíblia o revela como um Deus missionário (Pai, Filho e Espírito Santo), que cria um povo missionário e que está trabalhando para a consumação missio- nária. […] Nós dizemos que temos fé em Deus? Ele é um Deus missioná- rio. Dizemos que estamos comprometidos com Cristo? Ele é um Cristo missionário. Declaramos estar cheios do Espírito Santo? Ele é um Espírito missionário. Nós nos deleitamos em pertencer à igreja? Ela é uma socie- dade missionária”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, pp. 363,375).

Dicas da lição 1 – “A essência do evangelho”

A essência do evangelho

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Dicas

Dinâmica de participação: Leve para classe um envelope de carta escrito por fora “carta aos Gálatas” e dentro dele, em tiras cortadas de papel os tópicos da lição: 1. O autor da carta; 2. Os destinatários da carta; 3. A saudação da carta e 4. A essência da carta. A ideia é que a carta vá passando de mão em mão, ao som de uma música até que o professor ou professora pare a mesma para, em seguida, o aluno ou aluna que ficar com a correspondência, fale sobre o tópico correspondente. Peça que, no momento em que ele ou ela tirar do envelope o papel, atente para que comece do item 1 até o 4.
Mapa: exiba para seus alunos e alunas o mapa que mostra a região da Galácia. Este os ajudará a entender de que região Paulo estava falando e para quem estava escrevendo. Utilize a imagem no item 2. Os destinatários da carta.

(Foto: Divulgação/Wikipedia)

Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Paulo, o escritor
      “A atmosfera espiritual está carregada. Está quente e sufocante. Ameaça um forte temporal. O céu está escurecendo. À distância podem-se ver os relâmpagos; podem-se ouvir os trovões distantes. Enquanto se lê cada linha dos versículos 1 -5, à luz da época e do propósito da carta […], a turbulência atmosférica pode ser imediatamente detectada. O apóstolo [Paulo], apesar de estar sob pleno controle, pois está escrevendo sob a direção do Espírito Santo, está, porém, fortemente agitado, profundamente comovido. Seu coração e mente estão dominados por um misto de emoções. Contra os corruptores [os judaizantes] ele tem severas denúncias que fluem de uma santa indignação. Para os destinatários [os gálatas] há uma veemente desaprovação e um sincero desejo de que sejam restaurados. E para com Aquele que o chamou, há profunda reverência e humilde gratidão”. (HENDRIKSEN, Willian. Comentário do NT – Gálatas. Tradução: Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.47-48).
    2. Os destinatários
      “Aqueles a quem Paulo escreve são assim chamados: às igrejas da Galácia. Todo modificador elogioso – por exemplo, “amados de Deus” (cf. Rm 1.7), “santificados em Cristo Jesus” (cf. I Co 1.2), “santos e crentes” (Ef 1.1)- está ausente aqui. O apóstolo ama, mas não admite bajulação. A atmosfera permanece tensa. Note: igrejas aparece tanto aqui como em 1.22. Paulo reconhece a autonomia da igreja local. Entretanto, ele também tem plena consciência do fato de que todos os crentes em todos os lugares constituem um corpo em Cristo, uma só igreja (1.13). Ele mantém perfeito equilíbrio; uma lição para todas as épocas!”. (HENDRIKSEN, Willian. Comentário do NT – Gálatas. Tradução: Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.53)
    3. O cuidado do apóstolo
      “Paulo sempre demonstrou uma preocupação carinhosa com seus convertidos e um desejo profundo de ver as igrejas que fundara glorificando a Cristo (ver At 15:36; 2 Co 11:28) […] Infelizmente, muitos dos cristãos da Galácia haviam dado as costas a Paulo, seu “pai espiritual”, e seguiam os mestres legalistas que misturavam a Lei do Antigo Testamento ao evangelho da graça de Deus (chamamos esses falsos mestres de judaizantes, pois tentavam atrair os cristãos de volta para o antigo sistema religioso judaico). Assim, Paulo possuía um ministério como apóstolo e também como fundador das igrejas da Galácia e tinha a autoridade necessária para tratar dos problemas nessas igrejas”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.893)
    4. A saudação de Paulo
      “Graça, como é usada aqui, é o favor espontâneo e imerecido de Deus em ação, sua bondade gratuita em atividade, outorgando salvação a pecadores carregados de culpa e que o procuram em busca de refúgio. É como se fosse o arco-íris em volta do próprio trono de Deus, donde saem relâmpagos e trovões (Ap 4.3-5). Pensamos no Juiz que não somente perdoa a pena, mas também cancela a culpa do infrator, e ainda o adota como seu próprio filho. A graça traz paz. Esta é tanto um estado, o de reconciliação com Deus, como uma condição, a convicção interior de que, conseqüentemente, agora tudo está bem. É a grande bênção que Cristo, através de seu sacrifício expiatório, outorgou à igreja (Jo 14.27), e que excede todo o entendimento (Fp 4.7). […] Ora, a graça e a paz têm suas origens em Deus nosso (preciosa palavra de apropriação e inclusão!) Pai, e foram merecidas para os crentes por meio daquele que é o grande Mestre, Proprietário e Conquistador (“Senhor”), Salvador (“Jesus”) e Sacerdote Ungido (“Cristo”), o qual, em virtude de sua tríplice unção, “também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus” (Hb 7.25). (HENDRIKSEN, Willian. Comentário do NT – Gálatas. Tradução: Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 53-54).
    5. O evangelho apresenta o plano de Deus
      “[…] segundo a vontade de nosso Deus e Pai: a vontade do Pai nos atos redentores de Cristo é um aspecto importante da teologia de Paulo e faz realmente parte integrante de toda a teologia cristã, excluindo qualquer noção de que o que aconteceu a Cristo fosse causado pelas circunstâncias. Tudo fazia parte de um plano para derrubar o mal e libertar o homem do poder do mesmo. Em várias das suas Epístolas, Paulo menciona que seu apostolado era segundo a vontade de Deus, e esta ideia brota da sua profunda convicção de que a vontade de Deus está por trás de todos os aspectos do evangelho cristão. Ao enfatizá-la aqui, o apóstolo prepara seus leitores para o tema principal desta Epístola — a libertação levada a efeito por Cristo. O propósito divino jamais pretendeu que os homens fossem escravos”. (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tradução Gordon Chown. São Paulo: Mundo Cristão e Vida Nova, 1984, p. 72).

Dicas da lição 1 – “Criados por Deus”

Criados por Deus

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Dicas

  • Vídeos: Para os itens 1 e 3, passe aos seus alunos o vídeo “Assinatura da Santíssima Trindade – Prof Adauto Lourenço”. Nele o professor, por sinais encontrados na natureza, temos uma evidência da criação de Deus. Acesse o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=yPXoLyVGdDc.
    Para o item 2, temos outro vídeo do prof. Adauto, onde ele responde a pergunta: “A criação foi feita em 6 dias literais ou não literais?. Acesse aqui: https://www.youtube.com/watch?v=xeOlXsb0g-0.
  • Aula interativa: Separe a sua turma em duplas ou trios, ou em dois grupos, para que falem sobre os três primeiros dias (Gn 1.3-13), e outro grupo, sobre os três últimos dias (Gn 1.14-31). Eles devem fazer uma leitura do texto e depois expor os assuntos. Se puder previamente fazer esta divisão para que na hora da aula exponham de várias maneiras estes assuntos. Esta dinâmica será aplicada no item 3. Separe uns 10 a 15 minutos para as duas apresentações.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

 

Comentários Adicionais

    1. Começo:
      “No princípio. No termo reschita, começo, unclui rosch: cabeça, dianteira, aquilo que precede uma série ou um processo. Na dianteira da história dos céus e da terra está a criação do mundo. A criação dos céus e a da terra é a base e o começo da História. (BRÄUMER, Hansjörg. Gênesis I: comentário Esperança. Tradução: Doris Köber. Curitiba: Esperança, 2016, p.32).
    2. Bíblia sempre acima:
      “Ainda que existam variantes no conceito de criacionismo, a principal característica desse ponto de vista é que ele tem a Bíblia como sua única base. A ciência pode contribuir para nosso entendimento, mas jamais deve controlar ou mudar nossa interpretação das Escrituras para acomodar suas descobertas.” (RYRIE, Charles Caldwell. Teologia básica ao alcance de todos. Tradução de Jarbas Aragão. São Paulo: Mundo Cristão, 2004p.197).
    3. Adão o primeiro homem:
      “(…) a criação ensina que Deus criou o primeiro homem à sua imagem e semelhança a partir do pó da terra e com seu sopro de vida (Gn 1:27; 2:7). Nunca existiu uma criatura subumana ou um processo de evolução. Os criacionistas possuem pontos de vista diferentes em relação aos dias da criação, mas para alguém ser um criacionista é preciso acreditar que o registro bíblico é historicamente factual e que Adão foi o primeiro homem.” (Idem).
    4. Criação acima de tudo:
      “A doutrina cristã da Criação não depende da confirmação da teoria do design inteligente. O tipo de argumento científico oferecido pelos proponentes do design inteligente realmente apoia e torna mais provável a posição da criação, mas a presença da inteligência não requer o Deus cristão. Por outro lado, ainda que essa teoria se mostre inadequada, a doutrina da Criação não será destruída por isso.” (ERICKSON, Millard J. Introdução à Teologia Sistemática. Tradução de Lucy Yamakami. São Paulo: Vida Nova, 1997, p.379).
    5. Criatividade do nada:
      “O ato criador ex nihilo da parte de Deus foi um ato sem igual, diferente de qualquer ato natural ou humano com que temos familiaridade. O relacionamento entre dois eventos finitos. Por isso, a doutrina teológica da criação não pode ser examinada segundo a moda da ciência contemporânea, que pela sua própria definição trata somente dos relacionamentos dos eventos finitos dentro dos limites e fronteiras.” (ELWEll, Walter A. Enciclopédia histórico-teológica da Igreja Cristã. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.369).

Dicas da lição 1 – “Exercício da entrega”

Exercício da entrega

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Dicas

  • Vídeo: Exiba em classe, na introdução da lição, o vídeo, onde o pr. Alan Rocha, diretor do DEC, apresenta a nova série de lições para este trimestre. Se desejar, envie o mesmo nos grupos de WhatsApp, para que, vejam e comentem o que acharam e quais suas expectativas para os próximos meses. Acesse o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=TX5RYW5NJHA
  • Dinâmica: Para iniciar a lição faça a seguinte dinâmica: arrume alguns halteres (pesos), fixando em cada um o nome das 14 disciplinas da série. Você pode arrumar, 7 e colocar duas disciplinas em cada lado. Se não, baixe a figura abaixo e cole o nomes das disciplinas (na figura 1, cole duas disciplinas. Na figura 2, somente uma).
    Em seguida, peça a seus alunos e alunas, que peguem cada, ou distribua cada haltere, conforme o número de presentes, para mostrar que, a série deste trimestre é sobre exercita-se espiritualmente, por isso é preciso a mobilização de todos.
  • Entrevista: Você pode convidar um profissional de educação física, ou alguém da igreja local, que faça exercícios físicos regularmente, para estar falando e respondendo questões da classe sobre a importância da atividade física. Essa dinâmica deve ser feita, ainda no inicio da lição. Fale sobre a importância de cuidar do corpo, fazendo contrapontos da importância de estar na academia espiritual (vida cristã), entregando a vida a Deus.
  • Tabela de entrega: Diante do conteúdo aprendido nesta lição 1, imprima uma tabela, para ajuda-los na prática da entrega. A tabela tem as 14 linhas correspondentes às lições.
    Legenda:
    Desafio da semana: Marque um ok, se tem praticado as dicas dadas na lição para cada semana.
    Projetos: Escreva projetos que você deseja executar (faculdade, emprego, ministério, questões familiares e etc.).
    Dificuldades: Escreva alguns impedimentos para cumprimento destas metas.
    Progressos: Anote cada conquista e cada mudança.
    Obs.:
    A ideia é refletir se temos colocado todas as coisas diante de Deus, em oração e confiança. Faça isso até o fim da série (não post nada) e no final junto à classe, compartilhe as dificuldades e avanços, agradecendo a Deus.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

Comentários Adicionais

  1. Conceituando práticas devocionais:
    “(…) Práticas devem ser entendidas como ações regulares, hábitos ‘encarnados’, exercícios constantes; Devocional deve ser entendido como atitude piedosa, zelosa, reverente, sincera e fervorosa. O Dicionário Houaiss traz, a respeito da palavra devoção, uma expressão linda: ‘ação de se dedicar, voto com que alguém se dedica, se consagra’.” (Leonardo Jr., João; FREITAS, Eleilton William S. Caia na real: proposta de vida real para um tempo virtual. São Paulo: GEVC, 2010, p.47).
  2. Entrega no hebraico:
    “A palavra hebraica traduzida entrega é lit. ‘rolar’, como no caso de se ver livre de um fardo (cf. Js 5:9). Chega a ser empregada simplesmente como sinônimo de confiar algo a alguém (Pv 16:3), ou ‘confiar’ (…)”. (Kidner, Derek. Introdução e comentário aos livros do I e II dos Salmos – Salmos 1-72. Tradução: Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, p.171).
  3. Culto lógico:
    “Paulo fundamenta seu apelo por sacrifícios vivos e santos, afirmando que este é o nosso ‘culto racional’. Em outra tradução lemos: ‘… que é o vosso culto espiritual’. O apóstolo está na verdade dizendo: ‘culto lógico’. O que poderia ser mais lógico ou razoável do que oferecer todo o nosso ser a Deus como oferta de louvor, culto e adoração com os santos no altar?” (Sproul, R. C. Estudos bíblicos expositivos em Romanos. Tradução: Heloísa Cavallari e Marcio Santana. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.371).
  4. Entregar-se, mas não deixar de caminhar:
    “Somos chamados a entregar o nosso caminho ao Senhor, mas não a parar de caminhar. Sigamos caminhando e entreguemos nossa caminhada ao Senhor. Ele nos redime do passado. Ele nos ilumina o presente. Ele nos sinaliza o futuro.” (Azevedo, Israel. Academia da alma. São Paulo: Vox Litteris, 2013, p.25).
  5. Não entregar a Deus nossa vida, é ateísmo:
    “Ainda conservamos parte de nosso ‘complexo de Deus’, o mesmo complexo que provocou a nossa queda, com Adão. A ansiedade também produz certo tipo de ateísmo: o ateísmo funcional, praticado por quem acha que nada acontecerá, a menos que façamos alguma coisa; para esses, conquanto conservem uma linguagem cristã e louvem a Deus nos cultos, Deus está morto ou em coma. Como Deus não pode fazer nada, nós temos de fazer… e rápido! [Fujamos disso!]”. (Ibidem, p.14).

Dicas da Lição 1 – "Uma igreja carente de cura"

Uma segunda chance

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Dicas

  • Material extra: Leia este artigo a respeito da Igreja em contraste com o mundo, produzido pela Editora Ultimato. Acesse o Link: http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/344/a-igreja-esta-doente
  • Vídeo: Para a introdução do Estudo, assista o vídeo de apresentação da lição com o Pr. Alan Rocha, “Igreja em Tratamento”. Disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=Imt8n35PwPE
  • Dinâmica: Para o tópico 2, “A aplicação do remédio amargo”, A seguinte dinâmica poderá ser usada:
    – Prepare um Melão doce de tamanho médio e corte-o em pedaços. Se for possível sirva um pedaço ou dois para cada um. Após todos comerem sirva um copo de água.
    – Pergunte aos seus alunos: qual a sensação de comer o melão e após tomar água? (Talvez alguém que embora quando comeu o melão estivesse doce, quando bebeu a água percebeu o gosto amargo na boca)
    – O Professor poderá usar essa ilustração para mencionar o efeito do pecado na vida pessoal ou comunitária: Parece um cenário tranquilo e com gosto bom, mas que finalmente gerará danos e sofrimentos amargos como um copo de água após a ingestão de um doce melão.
    – A aplicação da correção na igreja por outro lado, tem o efeito contrário. No começo parece muito amargo, mas depois com reflexão e humildade perceberemos que esse processo foi de fato necessário para o reestabelecimento da comunhão com Deus.
  • Separe um tempo ao final do Estudo para o Momento missionário: um momento de leitura do texto e oração em favor da missão do evangelho de Cristo no mundo.

Comentários Adicionais

  1. Esboço de segundo Coríntios
    “A epístola de 2 Coríntios pode ser dividida em cinco partes: introdução (1.1-11), o ministério do apóstolo (1.12-7.16), a coleta (8.1-9.15), uma defesa da autoridade apostólica (10.1-13.10) e uma conclusão (13.11-14). À parte da introdução e conclusão, a epístola tem três seções importante que parecem ter sido escritas em ocasiões diferentes.” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: 2 Coríntios. Tradução de Helen Hope Gordon Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.16).
  2. Estilo de escrita
    “Admite-se que a redação de 2 Coríntios é desconexa em certos pontos e revela pressa; as transições são desajeitadas (6.14) e são comuns as quebras gramaticais no texto grego (por ex. 6.3; 7.5, 7; 9.11). Do começo ao fim, o tom emocional da carta às vezes doloso (1.8/-11; 2.13; 7.5), outras vezes cheios entusiasmo (7.13-16; 8.2-4) e, ainda em outras, vigoroso (10.7, 8; 11.12; 13.2-3, 5). Mas essas características não impugnam a autenticidade da carta. Realmente refletem preocupações e a personalidade do escritor”. (Idem).
  3. Muitas aflições!
    “(…) Paulo movimenta-se, saindo do ‘Deus de toda consolação’, para falar do Senhor como alguém que nos conforta em toda nossa tribulação. Até em 2 Coríntios há várias referências às tribulações que Paulo experimentou (1:8-10; 4:7-12; 11:23-29). Elas incluíam as provas físicas, os perigos, as perseguições e ansiedades extremadas no desempenho de sua comissão apostólica.” (KRUSE, Colin. 2 Coríntios: introdução e comentário. Tradução de Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova, 1994, pp.65-66).
  4. As aflições da Ásia
    “[Hipóteses] (…) O motim instigado por Demétrio (At 19.23-41). (…) Luta contra feras selvagens (1Co 15.32). (…) as palavras feras selvagens devem ser interpretadas não literalmente, mas de modo figurado. Aprisionamento por autoridades romanas (2Co 11.23). Um mal físico (2Co 12.7-10).” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: 2 Coríntios. Tradução de Helen Hope Gordon Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.73).
  5. As aflições do apóstolo
    “A carta [2 Co] surgia de seu coração angustiado e foi escrita em meio a um mar de lágrimas. Em outras passagens Paulo fala de sofrimentos que suportou por causa da perseguição (por ex., 1.4, 6,
    8), mas aqui sua aflição se relaciona à situação em Corinto. Quando Paulo fez seu discurso de despedida para os presbíteros em Éfeso, ele disse que advertia a todos, noite e dia, com lágrimas (At 20.31; veja Fp 3.18). Agora adverte os coríntios com uma carta banhada em lágrimas.” (Ibidem, pp.108-109).

Dicas da lição 1 – "O Criador e o dinheiro"

O Criador e o dinheiro

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Dicas

  1. Vídeo: Para o Item 1 “O proprietário de tudo” exiba o vídeo “Primeiro Princípio Deus é Dono de Tudo R C Sproul Jr”, onde ele reforça a verdade Bíblica em que Deus é o dono de todas as coisas. Veja o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=CpWzklIq2dQ
  2. Bilionários brasileiros: Para aplicar no item 2 “Somos os administradores”, acesse o site da revista Forbes, de assuntos de financeiros, e mostre aos seus alunos (as) “os maiores bilionários brasileiros”. Acesse o link aqui: http://www.forbes.com.br/listas/2016/03/31-maiores-bilionarios-brasileiros/#foto1. Faça que relação com o assunto abordado neste item da lição.

 

Comentários Adicionais

1. O livro do dinheiro:
“Você sabia que Jesus Cristo falou mais a respeito de posses materiais, uso do tempo e talento que qualquer outro assunto? Você sabia que das 38 parábolas de Jesus Cristo, 19 dizem respeito à maneira como utilizamos nosso dinheiro, propriedade, tempo e habilidades? Um versículo em cada cinco no Novo Testamento se relaciona em dar e receber. Você sabia que mais de 1.000 passagens bíblicas tratam de prosperidade pessoal e o uso de bens? E ainda que há cerca de 1.560 versículos que tratam de contribuição e doação?” (TARRATACA, Leandro. Como sobreviver à crise financeira. Mogi das Cruzes: AVERBI, 2007, pp.75-74).
2. O livro do dinheiro 2:
“Por que tanta informação sobre dinheiro na Bíblia? Afinal, de contas, o dinheiro pertence ao reino profano e não ao sagrado [alguns concluem]… Na verdade, o dinheiro fala. O dinheiro fala quem somos, fala de nossa motivação, revela nosso caráter , revela o que de fato é importante para nós.” (Idem).
3. O dinheiro no seu lugar:
“A Bíblia é generosa em passagens que tratam de dinheiro. Em boa parte delas o esforço é o de colocar o dinheiro no seu devido lugar, uma vez que ele tem a mania de levantar voos muito mais altos do que deveria. (KIVITZ, René. O livro mal-humorado da Bíblia: a acidez da vida e a sabedoria do Eclesiastes. São Paulo: Mundo Cristão, 2009, p.101).
4. Deus, o dono de tudo:
“Paulo prega em Atenas sobre ‘Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra… é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais’ (Atos 17.24-25). E Deus comprou o que já era seu pelo sangue de Jesus. Paulo pergunta aos coríntios (e a nós): ‘Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1 Coríntios 6.19-20).” (BOST, Bryan J. Deus e o dinheiro: o papel das finanças na vida do cristão. 2 ed. São Paulo: Arte Editorial; Vida Cristã, 2007, p.13).
5. Mordomia:
“O princípio da mordomia está intimamente ligado ao conceito de graça: tudo vem de Deus como um dom e deve ser administrado fielmente em favor dele tanto mordomia da terra quanto com a mordomia do evangelho (…); tanto a mordomia dos recursos pessoais de tempo, dinheiro e talento quanto a mordomia da Igreja e da sociedade.” (FERGUSON, Sinclair B.; WRIGHT, David. Novo dicionário de teologia. São Paulo: Hagnos, 2009, p.701).