Dicas da lição 2 – “O quarto mandamento”

O quarto mandamento

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Dicas

Abertura: Antes de iniciar a sua aula, lembre-se que o estudo da Bíblia é uma atividade não apenas racional, mas, sobretudo, espiritual. Portanto, convoque a classe a orar em favor do estudo.
Slides da lição: Baixe o slide da lição 2, acessando o link: http://portaliap.org/licoes-biblicas-325/ e utilize-o no desenvolvimento da sua aula.
Dinâmica: Durante a pergunta 01, ao discutir sobre o verbo “guardar”, faça uma pequena ilustração com os alunos. Apresente um objeto pessoal de valor, à classe. Pode ser um relógio, óculos, aparelho celular, ou mesmo a sua Bíblia. Peça a um aluno (com quem você já conversou antecipadamente), que guarde o objeto para você. Nesse momento, o aluno o deixará em qualquer lugar na classe. No meio do corredor, na janela, ou em qualquer outro lugar que sugira que o objeto não foi devidamente guardado. Depois, reflita com a classe, sobre o que esperamos quando pedimos que alguém guarde algo de valor para nós. Apresente as implicações de guardar o sábado, conforme indicadas no item 1.
Discussão em grupo: Divida a classe em três grupos para discutir a questão de número dois. A questão fornece seis textos bíblicos. Distribua dois textos para que cada grupo leia e converse sobre um aspecto da natureza divina, que também se reflete no dia do sábado. Depois, um representante de cada grupo apresenta os resultados à toda a classe. A atividade deve durar, no máximo, 15 minutos.
Vídeo: Durante o item 3, apresente o vídeo “No Japão: Morte por excesso de trabalho”. E reflita sobre a sabedoria de Deus em proporcionar o tempo do descanso para sua criação. Discuta também sobre os perigos de negligenciarmos este importante mandamento. Inicie o vídeo a partir de 2:07min. Acesse-o aqui: https://www.youtube.com/watch?v=obA0zdIEwmU

Comentários Adicionais

Dicas da lição 2 – "O reino de Deus e a missão"

O reino de Deus e a missão

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Dicas

Leitura: O artigo “A missão do Reino de Deus” integra uma série de artigos do teólogo René Padilla, e pode ajudar o professor na compreensão pessoal do significado e da relação entre o Reino de Deus e a missão. Disponível em http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/343/a-missao-do-reino-de-deus-parte-7
Quebrando o Gelo: Logo após a leitura do nosso objetivo você poderá usar a música “trabalhadores” de Daniel de Souza disponível nesse link: https://www.youtube.com/watch?v=htV3JIgOK6g, até o minuto 3:10. Você pode combinar previamente com 4 alunos da classe, para que cada um represente uma parte “física de Jesus” dita na música, sendo estas a boca, os olhos, as mãos e os pés. Assim após a classe ouvir a música, cada aluno da dinâmica poderá se levantar e dizer: “Sou a boca de Jesus para…”, “Sou os olhos de Jesus para…”, “Sou as mãos de Jesus para…”, “Sou os pés de Jesus para…” (O aluno deverá citar algum exemplo prático de como manifestar a missão do reino de Deus).
Imagem: No Item 2 (terceiro parágrafo) e respectiva questão (3), sobre o papel central da Obra redentora de Cristo, apresente a imagem de uma simples cruz vazia, seja em cartaz ou recurso multimídia, e questione a classe sobre o papel da cruz no cumprimento da missão de Deus.
Vídeo: No item 2 da aplicação “A IGREJA EXISTE PARA SERVIR A MISSÃO DE DEUS”, e questão 6, o professor poderá usar um vídeo objetivo que contribui para nos lembrar sobre a nossa vocação para o “IDE” ao mundo. Disponível no Link: https://www.youtube.com/watch?v=_0VURks6EVQ&index=23&list=WL&t=0s
Material de apoio 1: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_02.mp3; Utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
Material de apoio 2: A Junta de Missões sempre disponibiliza a Lição Bíblica em libras. Informe seus alunos sobre este importante trabalho. Veja: https://www.youtube.com/channel/UCSajxLcXf10Zmvnz3wv7qag

Comentários Adicionais

  1. O Rei e seu Reino
    “Gênesis 1 e 2 apresentam Deus como o Rei da criação. Esse Rei é tão poderoso e sua palavra possui tamanha autoridade que ele tem apenas de falar para chamar as coisas à existência. Gênesis 1 e 2 descrevem o Rei criando um reino sobre o qual ele governará. No jardim do Éden, tudo funcionava em perfeita harmonia e em perfeita submissão ao domínio do Rei. Nas primeiras páginas da Bíblia, encontramos um belo retrato de como funciona o mundo quando todos e tudo abraçam com alegria a autoridade do Rei”. (Chan, Francis. Multiplique: discípulos que fazem discípulos; traduzido por Daniel Faria. São Paulo: Mundo Cristão, 2015, p. 180).
  2. A dádiva e as responsabilidades do Reino
    “O poder dinâmico do reino de Deus evidente no ministério de Jesus capacitará igualmente essa comunidade para ser luz para as nações. […] Uma dádiva sempre envolve responsabilidade, e o privilégio conduz à obrigação. A dádiva do reino de Deus exige uma vida que encarne a boa notícia de que chegou o poder divino de renovação do fim dos tempos. Jesus gasta uma porção considerável do seu tempo ensinando às sua comunidade de discípulos um modo de vida diferente que servirá como contraste para a cultura ao seu redor e tornará evidente que o reino de Deus já despontou”. (Gohee, Michael W. A igreja missional na Bíblia: luz para as nações. Tradução de Ingrid Neufeld de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, pp.113,114).
  3. O que é o Reino de Deus?
    “Não é exagero dizer que o Reino de Deus foi o principal pensamento de Jesus. A palavra é usada mais de cem vezes nos Evangelhos, em comparação com apernas três referências à Igreja [..] O Reino não é um domínio, um território, mas o governo de Deus como Rei […] Mais exatamente, o Reino é o governo do soberano (Deus expressando a Sua vontade e presença poderosa) mais a resposta dos súditos (quando se submetem ao controle do soberano) Governo sem resposta é menos do que Reino […] Muitos que se dizem cristãos se submetem à posição de Deus como Governante Supremo, mas na verdade não reagem como súditos. O Reino envolve tanto o governo como a resposta”. (Stevens, R. Paul. Os outros seis dias. Tradução Neyd Siqueira. Viçosa: Ultimato, 2005, pp.152, 153).
  4. A vida que testemunha do Reino por vir
    “A instrução de Jesus dada a seus discípulos em relação ao correto modo de vida é mais bem entendida no contexto […] de escatologia. […] Ela é escatológica: o anúncio do reino é uma mensagem sobre a restauração da vida humana como um todo sob o governo de Deus. A vida dos seguidores de Jesus deve servir como sinal do reino, do poder curador e libertador de Deus que irrompe na história. Como restauração da vida humana, o reino se volta ao plano original que Deus tinha para a humanidade na criação. Uma vez que o reino está por vir no futuro, ele também aponta para frente como um sinal do que está vindo. […] O ensino de Jesus também possui uma firme ênfase comunitária, buscando formar uma comunidade visível e que pode ser reconhecida como um corpo sob o governo de Deus”. (Goheen, Michael W. A igreja missional na Bíblia: luz para as nações. Tradução de Ingrid Neufeld de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, p.114).

Dicas da lição 2 – "A defesa do evangelho"

A defesa do evangelho

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Dicas

Oração: Separe um momento na semana e ore pelos alunos da Escola Bíblica de sua IAP. Peça a Deus direção e sabedoria para que Ele fale a cada coração no estudo da presente lição e que todos os professores possam ser instrumentos para o ensino de Sua Palavra.
Vídeo: Antes de iniciar o item 1: O evangelho falso, mostre o vídeo denominado “O falso evangelho”: https://www.youtube.com/watch?v=K8q6Ex6_zNk
Dinâmica: Após o item 2: “O evangelho verdadeiro”, realize essa dinâmica chamada “Verdadeiro ou Falso?”.
Material: CD, DVD, relógio, bolsa, celular, roupa, perfume, etc.
Escolha um objeto dentre os citados no material para fazer a demonstração, observando que do mesmo objeto deve haver um verdadeiro (original, legítimo) e outro falso (pirateado).
Apresente-os para a classe e pergunte se há diferença entre os objetos – os alunos não devem saber que há um verdadeiro e outro falso. Pode haver respostas positivas e negativas, como também alguém pode levantar dúvidas sobre a veracidade dos objetos; aproveite a oportunidade e questione o porquê das respostas.
Há também, outra possibilidade de utilização desses objetos: você pode fazer a propaganda dos objetos falsos e verdadeiros, sem identificá-los como tal, mas observe a reação da turma diante das características dos objetos. Em seguida, faça a pergunta: “O que é necessário para que conheçamos que um objeto é verdadeiro ou falso?” Os alunos deverão emitir suas opiniões.
Para concluir, enfatize que é necessário conhecer as características do objeto e faça uma aplicação em relação ao falso e ao verdadeiro evangelho.
Direcionamento de Perguntas: No tópico II: Aplicando o ensino da carta, divida a classe em dois grupos e peça para um representante de cada grupo responder as perguntas 5 e 6 respectivamente em no máximo 3 minutos. Abra espaço para a outra equipe fazer comentários se for necessário.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Os desertores espirituais
      “A palavra grega metatithemi significa ‘transferir a fidelidade’. É usada em referência a soldados que mudam de partido na política, na filosofia ou na religião. Os gálatas eram vira-casacas religiosos e desertores espirituais. Estavam abandonando o evangelho da graça para abraçar o evangelho das obras”. (LOPES, Hernandes Dias. Gálatas: a carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 49)
    2. Uma situação grave
      “Pode surgir a seguinte pergunta: […]Não é verdade que os judaizantes também criam em Jesus Cristo para a salvação, e que a única diferença entre Paulo e aqueles que dele discordavam era que ao requisito da fé, os últimos acrescentavam a obediência estrita a certas ordenanças mosaicas?’ A resposta é que o ‘acréscimo’ possuía a natureza de repúdio completo à redenção todo-suficiente de Cristo.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução: Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 58)
    3. Uma ideia repugnante
      “Para o apóstolo Paulo, a ideia de acrescentar méritos humanos ao mé- rito de Cristo era repugnante. A obra de Cristo na cruz foi consumada, e o evangelho de Cristo oferece salvação unicamente pela graça mediante a fé (Ef 2.8,9). O evangelho é o único meio pelo qual os homens podem ser salvos da condenação, pois sem o evangelho nenhuma pessoa pode ser aceita diante de Deus”. (LOPES, Hernandes Dias. Gálatas: a carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 51).
    4. As acusações levianas
      “Os mestres do judaísmo estavam assacando contra Paulo as mais levianas acusações, não apenas pervertendo sua mensagem, mas duvidando de suas motivações. Paulo não fazia do seu ministério uma plataforma de relações públicas. Ele era um arauto, e não um bajulador. Jamais transigiu com a verdade para agradar a homens e jamais vendeu sua consciência para auferir alguma vantagem pessoal (2 Co 2.17)”. (LOPES, Hernandes Dias. Gálatas: A carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 58)
    5. O polimento do evangelho
      “Não estavam em pauta apenas modificações do evangelho (v 8,9), mas também difamações pessoais. Porém Paulo tem para elas apenas dois breves questionamentos, para logo voltar novamente ao tema do ‘evangelho’. Ele sabe que, ao solaparem sua credibilidade pessoal, o objetivo é somente desestruturar a sua pregação. Por isso ele faz uma declaração importante para, por assim dizer, polir o seu Evangelho, assim como se pule um espelho, limpando-o de todos os sedimentos”. (POHL, Adolf. Comentário Esperança: Carta aos Gálatas. Tradução: Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 1999, p. 45)

Dicas da lição 2 – “Uma nova chance”

Uma nova chance

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Dicas

Dinâmica: Na introdução da lição bíblica, o professor poderá convidar um ou dois alunos (combinados previamente), a contar para classe a história da saída de um antigo emprego, e a entrada em um novo. Peça a eles que conte a classe a experiência de ser demitido em contraste com a sensação de ter uma nova chance em um novo emprego.
Vídeo 1: No item 2 “Nova chance para acertar” e questão respectiva (2), o professor, poderá apresentar um vídeo que explora a história de Raabe sob o prisma arqueológico. Veja nesse link e assista o vídeo com sua classe até o minuto 7:13: https://www.youtube.com/watch?v=xwOsKLh8XW0&t=345s
Confira o link a seguir, que fala um pouco da caminhada do povo até Canaã: https://jesusreigns.wordpress.com/2009/07/13/israels-exodus-from-egypt-and-entry-into-canaan/.
Vídeo 2: No item “Lições para praticar”, (“Em sua vida, acredite na bondade de Deus”), Você poderá utilizar um vídeo apelativo em relação a misericórdia de Deus para com Raabe, e como Deus nos trata com essa mesma bondade: https://www.youtube.com/watch?v=7FjKVRPbb9E

Comentários Adicionais

    1. Hospedagem suspeita
      “(…) entraram na casa de uma mulher prostituta. O texto tem todo cuidado de não deixar implícito um relacionamento sexual entre os espiões e sua hospedeira. Existe uma expressão usual para designar a entrada em prédios de todo tipo (cf. Jz 9.5; 2Sm 12.20; 2Rs 19.10). Tal expressão não sugere relações sexuais com uma prostituta. Caso a intenção fosse sugerir relações sexuais, não teria havido qualquer palavra intermediária, tal como a casa de. Isso se vê quando Sansão visitou uma prostituta e ‘coabitou com ela’ (lit. ‘entrou a ela’; Jz 16.1). Ademais, o último verbo do versículo [Js 2.1], pousaram ali, não é utilizado para indicar relações sexuais sem o uso da preposição ‘com’ seguida da designação de uma parceira.” (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo e Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.77).
    2. Bordel ou hospedaria?
      “Por que os espiões escolheram a casa de uma prostituta? Essa casa era mais provavelmente uma taberna, uma hospedaria ou uma parada para descanso, que poderiam ser utilizados por visitantes, ao invés de um bordel. Existem evidências em favor de tais acomodações para passar a noite e de seu uso por caravanas em viagem e por mensageiros reais na Canaã dos séculos XIV a XII. Não há motivo algum para duvidar que algo parecido existia na Jericó antiga. Vê-se confirmação disso mais tarde, à época do Novo Testamento (Lc 10.30-35). Tal local naturalmente atrairia a depravação da região, tal como tem sido o caso ao longo da história.” (Ibidem, pp.77-78).
    3. Escondidos no terraço
      “Na casa de Raabe, como era costume na época, usava-se o terraço para secar o trigo e outros cereais. Essa parte da casa se chamava eirado e era uma espécie de andar superior descoberto, onde se colocavam esses grãos até que ficassem secos, para depois serem consumidos como alimentos. Raabe, sabendo que o rei viria atrás dos dois espias, resolveu salvá-los e os escondeu no terraço, entre os talos de linho que ali haviam sido colocados.” (Nicodemus, Augusto. A conquista da terra prometida: a mensagem de Josué para hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.48).
    4. Por que Josué enviou espias?
      “(…) o fato de Josué enviar os espias é simplesmente uma evidência da sua precaução como general e não conflita com o milagre que se seguirá. Também não é indicação de falta de fé nas promessas de Deus. O relato dos espias deve ser visto sob essa luz.” (WOUDSTRA, Marter H. Comentário do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.83).
    5. O significado do cordão de escarlate
      “Alguns pais da igreja consideravam que o cordão vermelho usado por Raabe como sinal pelo qual ela e sua família seriam poupados da morte era como um símbolo do sangue de Cristo. A própria Raabe era considerada como um símbolo da igreja, visto que por sua fé e afeição ela garantiu a segurança de sua família. Associações tipológicas desse tipo devem ser tratadas com todo cuidado. Qualquer conexão tipológica entre os Testamentos deve ser reconhecida à luz da consciência da própria Bíblia, mas é necessário ter o cuidado de identificar se há, de fato, uma linha de continuidade real que se estende do ‘tipo’ àquilo que ele supostamente tipifica.” (Ibidem, p.87).

Dicas da lição 2 – “O propósito da vida”

O propósito da vida

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Dicas

  • Dinâmica: Distribua entre seus alunos folhas de sulfite e canetas, com a pergunta: “Qual o sentido da vida?”. Diga para escreverem com suas próprias palavras e em seguida, exponha para classe o que anotaram. Aplique esta dinâmica no item 1.
  • Vídeo: Para os itens 2 e 3, mostre para seus alunos o vídeo “O sentido da vida”, neste link: https://www.youtube.com/watch?v=IKKQhmK84ps, onde o reverendo Hernandes Dias Lopes, fala sobre o sentido da vida. Ele faz um resumo do que abordaremos na lição desta semana. Em seguida, peça que seus alunos destaquem partes importantes do vídeo.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

 

Comentários Adicionais

    1. Reconhecedores da glória eterna:
      “Quando as Escrituras nos ordenam a ‘dar glória a Deus’, isso não significa que ele não possui glória até que demos. Aqui a linguagem nos engana. A teologia cristã conhece a ‘glória incriada’ a que Jesus certa vez se referiu (Jo 17.5). Deus é inerentemente glorioso e perfeitamente feliz. Nós apenas temos o privilégio e a obrigação de reconhecer sua glória, sem ressentimento no coração, e expressar isso em particular ou na adoração pública.” (CULVER, Robert Duncan. Teologia Sistemática: São Paulo: Shedd Publicações, 2012, p.409).
    2. Vaidade:
      “A palavra vaidade aparece no livro do Eclesiastes 35 vezes e pode ser traduzida por inutilidade, futilidade, ausência de sentido. Haroldo de Campos usa a expressão névoa de nada, e tem pelo menos três sentidos, ou três aplicações básicas. Vaidade pode se referir àquilo que é passageiro, efêmero e transitório. (…) Vaidade também indica o que é fútil, sem sentido ou sem significado. (…) Vaidade também pode significar algo incompreensível ou enigmático.” (KIVITZ, Ed René. O livro mais mal-humorado da Bíblia: a acidez da vida e a sabedoria do Eclesiastes. São Paulo: Mundo Cristão, 2009, p.18).
    3. Ec 7:29:
      “Ele [sábio] se volta para o que foi revelado, baseando-se evidentemente em Gênesis 1-3. (…) o versículo 29 nos dá a certeza restauradora de que nossas muitas astúcias (nosso obscurecimento moral, nossa recusa a andarmos corretamente) são nossa culpa, não nosso destino. Já é muito mau termos estragado o que era perfeito; isso é culpa. As palavras, Deus fez o homem reto, muito embora tenham seus efeitos trágicos, já são suficientes para levantar uma questão sobre o refrão ‘vaidade de vaidades’. Considerando que ‘futilidade’ não foi a primeira palavra enunciada sobre o nosso mundo, também não tem de ser a última”. (KIDNER, Dereck. A mensagem do Eclesiastes. Tradução: Yolanda Mirdsa Krievin. 2 ed. São Paulo: ABU Editora, 2004, pp.59-60).
    4. Como Dom de Deus:
      “(…) o propósito da vida não pode ser encontrado em nenhuma das próprias coisas boas em si mesmas neste mundo. Todas as coisas que chamamos de ‘bens’ da vida – a saúde, a riqueza, as posses, a posição, os prazeres sensuais, as honras e o prestígio – escapam das mãos das pessoas a menos que as recebamos como um dom de Deus.” (KAISER JR., Walter C. Comentários do Antigo Testamento: Eclesiastes. Tradução: Paulo Sergio Gomes. São Paulo: Cultura Cristã, 2015, p.74).
    5. Viver para obedecer:
      “Qual é o ‘proveito’ de se viver? O que o ser humano recebe por todo o seu trabalho? Ele recebe o Deus vivo! E todo o proveito do ser humano consiste em temê-lo e obedecer-lhe a Palavra. Os homens não são animais racionais, mas seres responsáveis, destinados a viver e confrontar o passado com Deus que eles temeram ou desprezaram. (Ibidem, p.162).

Dicas da lição 2 – "Academia Espiritual"

Academia Espiritual

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Dicas

  • Exercício Espiritual: Você pode usar como exemplo de leitura devocional da palavra (item 1), a Leitura orante da Bíblia, que envolve fazer repetidas leituras com perguntas específicas: 1. O que o texto está dizendo? 2. Meditar no que Deus está me falando; 3. Orar o que o texto me faz dizer a Deus; 4. Qual o meu novo olhar? Contemplar a partir de sua palavra.
  • Vídeo: Exiba em classe o vídeo legendado do Pr. Jhon Piper “A bíblia não é chata”, sobre a grandeza da leitura bíblica, logo no item 1 (Leitura) Ou durante a respectiva pergunta (Questão 2). Segue o Link: https://www.youtube.com/watch?v=wshTAViyzh4
  • Dinâmica: Durante a Explicação ou questão relacionada (Questão 3) ao item Escolha três, no máximo 4 pessoas da classe, e pergunte a elas: “Compartilhe com a classe uma experiência de meditação devocional da palavra em que você ouviu claramente a orientação de Deus para uma situação específica de sua vida.” Após as respostas você poderá comentar com a classe a importância prática de se ouvir Deus através da meditação da palavra.
    Obs: Procure combinar com essas pessoas ao menos um dia antes, se possível, para que elas tenham tempo de pensar em suas respostas.
  • Sugestão: No Item 2 do “Exercitando na Vida”, Você pode sugerir aos alunos que façam o plano de leitura anual da bíblia de maneira devocional. Além te termos o plano de leitura anual em nossa lição durante todo o ano, sugerimos também o plano de leitura anual da SBB (Sociedade Bíblica do Brasil): Disponível para Download AQUI
    Fonte: http://www.sbb.org.br/conteudo-interativo/planos-de-leitura-da-biblia/
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

Comentários Adicionais

  1. Definindo o exercício:
    “A prática da leitura da Palavra de Deus é a arte de procurar o Senhor nas páginas das Sagradas Escrituras até achar, de enxergar toda a riqueza que está por trás da mera letra, de ouvir a voz de Deus, de relacionar texto com texto e de sugar o leite contido na Palavra revelada e escrita, tanto nas passagens mais claras como nas passagens aparentemente menos atraentes, mediante uma leitura responsável e o auxílio do Espírito Santo.” (César, Elben M. Lenz. Práticas devocionais: exercícios de sobrevivência e plenitude espiritual. 4 ed. Viçosa: Ultimato, 2005, p.13).
  2. Várias leituras:
    “Existem a leitura acadêmica (em busca do conhecimento para aumentar o cabedal da cultura); a leitura apologética (em busca de argumentos para defender um ponto de vista), a leitura homilética (em busca do sermão para pregar domingo); a leitura supertisiosa (em busca de ‘recadinhos’ da parte de Deus para resolver algum problema pessoal) e a leitura devocional (em busca do próprio Deus para saciar a sede interior). A leitura devocional é única e não pode ser comparada nem substituída pelas demais.” (Ibidem, p.15).
  3. Desafios à leitura:
    “Os desafios dessa Prática Devocional Diária chamada Leitura e Meditação na palavra de Deus são: conscientização, envolvimento, preparo e organização. Para levar a efeito o estudo da Palavra, deve-se considerar tal Prática Devocional como algo que esteja em primeiro lugar na escala de valores e prioridades da vida!” (Leonardo Jr., João; Freitas, Eleilton William S. Caia na real: proposta de vida real para um tempo virtual. São Paulo: GEVC, 2010, p. 64).
  4. Leitura transformadora:
    “Ler a Bíblia não é sempre a mesma coisa que ouvir a Palavra de Deus. Uma coisa nem sempre implica na outra. Ouvir a Deus exige numa postura, uma atitude diante de Sua Palavra. A Leitura Devocional é uma forma de nos colocarmos diante de Deus e sua Palavra como quem de fato deseja ouvir, meditar, orar e contemplar. É dessa postura que nasce, não apenas o prazer, pela Palavra de Deus, mas também a experiência transformadora do poder da graça divina.” (Barbosa, Ricardo. Janelas para vida: resgatando a espiritualidade do cotidiano. 2 ed. Curitiba: Encontro, p.64).
  5. Testemunho de leitura:
    “‘É absolutamente necessário, a fim de que a felicidade no Senhor possa continuar, que as Escrituras sejam lidas regularmente. Nós devemos especificamente, com regularidade, ler as Escrituras sequencialmente e não escolher um capítulo aqui e outro ali. Se fizermos assim, seremos sempre anões espirituais. Eu digo isso a vocês carinhosamente. Durante os primeiros quatro anos depois da minha conversão eu não fiz nenhum progresso porque eu negligenciei a Bíblia. Mas quando eu li regularmente através da Bíblia toda. Eu imediatamente progredi. Então minha paz e alegria continuaram mais e mais. Eu tenho feito isso há 47 anos. Eu li a Bíblia inteira aproximadamente 100 vezes e eu sempre acho revigorante. Assim minha paz e alegria têm aumentado mais e mais.’ (D. L. Moody)” (Pimentel, Vinícius Musselma. 10 planos de leitura bíblica e orante para 2017. Disponível em: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/12/10-planos-de-leitura-biblica-e-orante-para-2017/. Acessado: 01 de junho de 2017).

Dicas da Lição 2 – "É preciso exercitar o perdão"

É preciso exercitar o perdão

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Dicas

  • Miniteatro: Aplique no início da lição, após a introdução, uma cena para ajudar no entendimento dela. A cena deve mostrar uma pessoa rebelde e uma pessoa que tenta ajuda-la a mudar.
    Diante da não mudança, outras duas pessoas (conselho da igreja), devem tomar a decisão de discipliná-la. Diante disso, o rebelde deve mostrar a mudança de comportamento.
    Sendo assim, peça que as duas pessoas que representam o conselho da igreja, em um primeiro instante não reintegre o disciplinado (não a perdoem). Em uma segunda cena, mostre o acolhimento do mesmo (o exercício do perdão).
    Mostre à classe a importância tanto de disciplinar como de perdoar, enfatizando que é disso que trata a lição. Tempo: utilize dez minutos para esta cena.
  • Vídeo: Para o item 2, “a disciplina na igreja”, mostre à classe o vídeo intitulado: “Por que a Disciplina Bíblica é Importante para Saúde da Igreja?”. O teólogo Jonathan Leeman, nos ajuda a entender a importância da disciplina para a fé cristã. Faça uma conexão do conteúdo do vídeo com o conteúdo da lição. Veja o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Pao4jh3X_UI.

Comentários Adicionais

  1. Perdoar faz (muito) bem à saúde:
    “Estudo publicado recentemente no periódico científico Psychology Journal of Health mostra que pessoas com mais facilidade para perdoar a si mesmas e aos outros estão mais protegidas dos males do stress. De acordo com informações da revista americana Time, pesquisadores da Luther College e da Universidade da Califórnia, ambas nos Estados Unidos, pediram que 148 jovens adultos preenchessem questionários que avaliaram níveis de stress durante a vida, a tendência para perdoar e a saúde física e mental. Os pesquisadores identificaram que, apesar do nível de stress pelo qual passaram, entre os indulgentes os problemas físicos e mentais decorrentes da vida estressante desapareciam. Exatamente. Desapareciam. ‘O ato de perdoar funciona como uma espécie de amortecedor contra o estresse. Se você não tem tendência para perdoar, sente os efeitos brutos do stress de forma absoluta’, disse Loren Toussaint, professor de psicologia na Luther College e principal autor do estudo. Embora não possam afirmar categoricamente de que forma a indulgência protege a saúde contra os males do stress, os pesquisadores acreditam que pessoas mais tolerantes tenham mais habilidade para lidar com as adversidades da vida ou ainda podem ter uma reação mais suave em situações estressantes. Toussaint acredita que todas as pessoas podem aprender a perdoar. Segundo ele, a prática é comumente trabalhada em sessões de terapia. ‘O perdão elimina a conexão entre estresse e doença mental. Eu acho que a maioria das pessoas quer se sentir bem e o perdão lhes oferece essa oportunidade.’, conclui.” (Redação Veja. Perdoar faz (muito) bem à saúde. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/saude/perdoar-faz-muito-bem-a-saude/>. Acesso em 9 de fevereiro de 2017).
  2. O pecado e suas consequências:
    “Em 1 Co 5:6-8, em que Paulo fala dos efeitos do pecado homem incestuoso, ele traz à memória de seus leitores que ‘um pouco de fermento leveda a massa toda’. Era impossível que a igreja permitisse a presença tranquila, persistente, daquela pessoa incestuosa em seu meio sem que os membros fossem prejudicados de alguma forma. Portanto, há esta possível conexão entre o fermento que leveda a massa, sobre o qual Paulo advertiu a igreja em 1 Coríntios 5:6-8, e o dano ocasionado a todos pelo transgressor, de que os apóstolo fala em 2 Coríntios 2:5.” (KRUSE, Colin. 2 Coríntios: introdução e comentário. Tradução de Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova, 1994, p.50).
  3. Fim da disciplina:
    “(…) Paulo ordenou à igreja que tal indivíduo fosse ‘entregue a Satanás’. Há aqui, talvez, outro elo, sugerido que o ofensor de 2 Coríntios 2:5; 7:12 deve ser identificado como sendo o homem incestuoso de 1 Coríntios 5:1. Paulo, que havia exigido que tal homem fosse em primeiro lugar entregue a Satanás, agora, presumivelmente, verificando que ele se arrependera, deseja vê-lo perdoado e restaurado, de tal modo que não será a Satanás, afinal, que se atribuirá vantagem (ao eliminar da igreja definitivamente um de seus membros).” (Idem).
  4. Perdão que sara:
    “Paulo instou a congregação a perdoar o homem e fundamentou essa admoestação em motivos incontestáveis. (…) deveriam perdoar o homem por amor a ele, ‘para que não seja o mesmo consumido por excessiva tristeza’ (2 Co 2:7, 8). O perdão é o remédio que ajuda a curar o coração ferido. É importante que a igreja afirme e demonstre claramente seu amor pelo membro arrependido.” (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.830).
  5. Confirmeis:
    “A palavra grega confirmeis (Kyrosai) era usada nos papiros para confirmar uma venda, ou a ratificação de um compromisso. A confirmação do amor, então, contida na exortação de Paulo, parece ser um ato formal a ser executado pela congregação, da mesma maneira que a execução de um castigo anteriormente parece ter assumido caráter forma e judicial.” (KRUSE, Colin. 2 Coríntios: introdução e comentário. Tradução de Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova, 1994, pp.88-89).

Dicas da lição 2 – “Um sacerdócio santo”

Um sacerdócio santo

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Dicas

Dinâmica sobre Sacerdócio
Material: Papel, lápis ou caneta e uma caixa pequena.
• Para Iniciar a aula, peça que todos escrevam no papel algo de errado que tenham feito (algo que não seja tão grave – para não haver constrangimentos) e um pedido que gostariam de fazer a Deus, após peça que depositem os pedidos em uma caixa, previamente preparada, no Gazofilácio de ofertas ou mesmo junto ao professor.
• Então, vire de costas e fale alto: “Pai perdoe os pecados do teu povo e conceda os pedidos que eles trouxeram”. Então, vire para a classe e diga: “Assim diz o Senhor: Os teus pecados estão perdoados, mas só alguns pedidos serão atendidos”.
• Depois, explique, com base na introdução, o sistema de intercessão dos sacerdotes como representantes do povo diante de Deus e de Deus diante do povo. Mas que hoje isso mudou, por causa do sacrifício perfeito de Cristo, como será aplicado no decorrer da exposição da lição.
Na segunda parte da Lição (APLICANDO O TEMA)
Volte à Dinâmica introdutória para ressaltar a importância do sacrifício de Cristo para o nosso relacionamento com Deus e com as pessoas, podendo desfrutar dos privilégios como o de falar diretamente com Deus sem a mediação de um líder da igreja e também sobre as responsabilidades de cada membro que não podem ser transferidas ao líder da igreja, como a de anunciar a salvação em Cristo às pessoas que são próximas de cada um.
Para terminar
Reproduza o vídeo, “Os três tipos de igreja”, disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=gPwhQ47QB4o, onde o Pr. Ricardo Agreste ressalta a diferença de uma igreja missional. Aplique a fala do pastor à classe, relembrando a importância de todos os membros da igreja serem engajados na missão de Deus, agora que todos somo sacerdotes diante de Deus e das pessoas para anunciarmos as virtudes de Cristo, como aprendemos com o estudo da lição.
Ore com a classe, para que Deus ajude a cada um compreender seu papel na adoração individual, na comunidade local e na sociedade secular.
 

Comentários Adicionais

  1. Ofertantes imperfeitos
    “Era necessário que fosse derramado sangue a fim de que Deus pudesse aceitar Arão e seus filhos como servos em seu santo tabernáculo. Pelo fato de ser o santo Filho de Deus, Jesus Cristo, nosso Sumo Sacerdote, não precisou de tais sacrifícios (Hb 9). Antes, ele é o único sacrifício perfeito ‘que tira o pecado do mundo’ (Jo 1:29).” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.344).
  2. Substituto de Moisés
    “Arão e seus filhos haviam obedecido às ordens de Deus. Assim, quando terminou a semana, estavam prontos para começar a servir ao Senhor no altar. Até esse ponto, era Moisés quem oferecia os sacrifícios. Dali em diante, Arão e seus filhos assumiriam seu ministério sacerdotal.” (Idem).
  3. Fazendo o que Deus não disse
    “A forma abrupta como os primeiros versículos [Lv 10:1-7] dão início a esse capítulo capta como foi repentina mudança de júbilo à pavor. Ao longo de todos os cp. 8–9 foi repetido que tudo ia acontecendo ‘como ordenou o SENHOR’, mas aqui Nadabe e Abiú, estão repentinamente fazendo o que Deus não ordenara.” (CARSON, D.A. Comentário bíblico: Vida Nova. Tradutores: Carlos E. S. Lopes; James Reis; Lucília Marques P. da Silva; Márcio l. Redondo; Valdemar Kroker. São Paulo: Vida Nova, 2009, pp. 212-213).
  4. Fogo estranho
    “Fogo estranho (…) é a expressão que aparece sem explicação. O hebraico (zarâ) significa ‘estranho’, ‘vindo de fora’. Talvez tenham tirado de fora do santuário e não do altar (cf. [Nm] 16.12), como que dizendo: ‘qualquer fogo serve’’. É como se um pastor cristão, ao celebrar a Ceia do Senhor, inserisse rituais ou objetos associados ao ocultismo.”
    (Ibidem, p.213).
  5. Sacerdotes sem defeito
    “(…) os sacerdotes precisavam ter uma saúde perfeita e o completo comando de seus corpos e mentes. Assim, o cego [ainda que só de um olho], o aleijado, o defeituoso ou deformado não podiam ministrar como sacerdote. A lista é especifica, citando defeitos causados por acidentes (ossos quebrados, testículos defeituosos), defeitos de nascença (anão, aleijado, corcunda) ou doenças (feridas, doenças de pele). Embora não pudesse aproximar-se do altar, mesmo assim o sacerdote deficiente tinha direito à sua porção do sacrifício.” (WALTON, John H. et al. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Atos, 2003, p.138).

Dicas da lição 2 – “A Bíblia e o dinheiro”

A Bíblia e o dinheiro

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Dicas

  1. Vídeo: Mostre aos seus alunos e alunas, o vídeo, em que o pr. Hernandes Dias Lopes fala sobre o “dinheiro” e faz apontamentos que ajudam no ensino do item 1 “O dinheiro é um perigo”. Veja videio aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Dfnfs53vfLU.
  2. Enquete: O item 2 “O dinheiro é uma dádiva”, faça a seguinte pergunta aos seus alunos e alunas: “Como você vai gastar o que ganhou?”.
    Material: Distribua folhas de papel e canetas.
    Execução: Peça que cada um anote três áreas que gastariam com uma quantia alta de dinheiro. É incrível como temos curiosidade de saber como alguém que ganha um prêmio alto em dinheiro vai gastar o montante!
    Lição: Pois bem, Deus também se importa com o modo como gastamos as quantias que ele coloca em nossas mãos. Sejam grandes ou não.

 

Comentários Adicionais

1. Ganância:
“Quando pensamos em ganância, vem-nos à mente uma pessoa muito rica e avara. Imaginemos verdadeiros ‘Tios Patinhas’, que nadam em dinheiro, e têm prazer em correr os dedos por suas moedas e notas. Entretanto a ganância existe também entre os pobres e a classe média.” (CUNNINGHAM, Loren; ROGERS, Janice. Fé e finanças no reino de Deus. Tradução de Myrian Talitha Lins. Belo Horizonte: Betânia, 1993, p.56).
2. Amor ao dinheiro:
“O apóstolo Paulo ensinou que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (1Tm 6.10). Não há nada de mal com o dinheiro em si. Mas devido ao pecado que habita no coração humano, o amor a ele pode aprisionar uma pessoa – até mesmo crentes – e causa-lhes terríveis sofrimentos. O dinheiro é como camaleão: assume a cor do coração de quem o possui.” (Ibidem, p.50).
3. Muitas dores:
“O amor ao dinheiro atormenta com muitas dores. Há determinados sofrimentos que só os ricos têm. Eles são inquietos, inseguros, medrosos. Vivem perturbados. O rico tem duas grandes perturbações: o desejo desenfreado de ganhar, ganhar e ganhar; e o medo de perder, perder e perder.” (LOPES, Hernandes Dias. Dinheiro: a prosperidade que vem de Deus. São Paulo: Hagnos, 2009, p.25).
4. Prosperidade promovida:
“A benção do Senhor enriquece. O cristianismo não promove a pobreza e sim a prosperidade. Aonde o evangelho chega, as pessoas são libertas da indolência e da desonestidade e os grilhões da miséria são quebrados. Aqueles que viviam dominados pela preguiça começam a trabalhar com afinco.” (Ibidem, p.23).
5. Contentamento e satisfação:
“(…) satisfação é contentar-se com a provisão suficiente de Deus. Satisfeito. Você não precisa de mais nada. Sente-se satisfeito com o que Deus lhe tem confiado. Isso sim é que é ir contra a cultura! Satisfação significa descansar naquilo que se tem e não buscar mais nada. Dizer, sem medo do futuro ou do ressentimento alheio: ‘Tenho o bastante’.” (MACDONALD, James. Senhor, transforma minha atitude antes que seja tarde demais. São Paulo: Vida Nova, 2015, p.84).

Dicas da Lição 2 – O derramamento do Espírito

O derramamento do Espírito

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Dicas

  1. Para inicio da aula, distribua alguns versículos para seus alunos sobre a promessa da descida do Espírito: Is 32:15; Jr 31:31-34; Jl 2:28-32; Mc 1:8; Jo 14:16. Diga para lerem, e explique a eles que é uma promessa verdadeira e cumprida por Deus.
  2. Quadro comparativo
    Para que seus alunos entendam melhor o que ocorreu no Pentecostes em Atos 2, faça um quadro comparativo entre a festa no Antigo Testamento e o ocorrido no início da Igreja. Utilize os textos: Nm 28:26; Êx 3422 compare com: At 1:14 e 2:1-4; e as demais informações da lição contidas no item 1 e dois, para entenderem melhor como era a festa cerimonial, e o acontecimento em Atos 2, da vinda do Espírito.
  3. Vídeo
    Quando terminar de explicar os itens da lição, você pode mostrar este vídeo em classe, em que fala de alguns versículos de Atos 2 no dia de Pentecostes, fazendo uma recapitulação do texto em estudo (você poderá exibi-lo ao inicio da aula. Acesse aqui: https://www.youtube.com/watch?v=7ya9lDWfuog

 

Comentários Adicionais

1. Deus concedeu aos ouvintes a interpretação de línguas: “Não eram os discípulos que falavam os idiomas distintos, mas o ouvinte é que escutava todos os discípulos (“nós os ouvimos”) na sua língua, compreendendo-os diretamente. Nesse ouvir processa-se o efeito do Espírito Santo, que cria nos ouvintes a “interpretação” do falar em línguas, que mais tarde é conferida como dom espiritual específico a alguns membros da igreja (1 Co 14:27).” (BOOR, Werner de. Atos dos apóstolos: comentário esperança. Tradução: Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 2002, p.43)
2. Não havia necessidade de se falar em idiomas: “Isso é salientado pela circunstancia de que não havia uma necessidade para esse milagre. Afinal, a multidão que afluiu não consistia de gentios nativos dos diversos países citados, que somente eram capazes de falar e entender seu próprio idioma, precisando por isso de um milagre para de fato conseguir ouvir os “homens galileus” […] Ao que tudo indica, Pedro pôde interpela-los todos em sua pregação (aramaica), sem que outro milagre especial de línguas ou audição se torne perceptível novamente”. (BOOR, Werner de. Atos dos apóstolos: comentário esperança. Tradução: Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 2002, p.43).
3. O som de vento e as línguas como de fogo: “Os relatos posteriores de enchimento com o Espírito em Atos não sugerem que o som do vento e as línguas de fogo ocorrem de novo. Estes sinais são introdutórios, somente para aquela ocasião. O sinal constante e recorrente da plenitude do Espírito em Atos é falar em outras línguas (At 10:46; 19:6)”. (STRONSTAD, R. & ARRIGTON, L. F. (Editores). Comentário Bíblico Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 632).
4. Sinal exterior do batismo no Espírito Santo: “Falar em línguas é o sinal do batismo com o Espírito […] Como sinal inicial, as línguas transformam uma profunda experiência espiritual num acontecimento reconhecível, audível e visível. Os crentes recebem a certeza de que eles foram batizados com o Espírito”. (Ibidem, p.633).
5. A multidão presente em Jerusalém no dia de Pentecoste: “Sem embargo, todos eram judeus ou prosélitos, e não eram pagãos”. (MARSHALL, I. Howard. Atos: introdução e comentário. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p. 70). “Haviam ido a Jerusalém proveniente de todas as nações do mundo civilizado daquela época”.(KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Atos. Tradução: Ézia Mullins e Neuza Batista da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p. 114). “Esta lista inclui as muitas regiões das quais os judeus vinham a
Jerusalém – alguns viviam na Palestina, porém outros tinham sido dispersos por todo o mundo devido ao cativeiro ou à perseguição”. (Comentário do Novo Testamento. Aplicação pessoal. Volume 1. Tradução: Degmar Ribas. 1º Edição. CPAD: Rio de Janeiro, 2009, p. 629).