Dicas da lição 3 – “Um oásis no deserto”

Um oásis no deserto

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Dicas

Abertura: Antes de iniciar a sua aula, lembre-se que o estudo da Bíblia é uma atividade não apenas racional, mas, sobretudo, espiritual. Portanto, convoque a classe a orar em favor do estudo.
Slides da lição: Baixe o slide da lição 2, acessando o link: http://portaliap.org/licoes-biblicas-325/ e utilize-o no desenvolvimento da sua aula.
Estímulo à reflexão: Antes de iniciar o primeiro tópico, incentive os alunos a fazerem um cálculo simples (se tiver um quadro para ir anotando ficará mais claro), calcule quantas horas gastamos em média com cada atividade durante a semana:
No período de cinco dias (de segunda à sexta-feira) há um total de 20 horas.
*Trabalho – 40 horas (para uma jornada de 8h por dia)
*Trânsito – 10 horas (calculando que gaste 1h para ir e 1h para voltar do trabalho)
*Estudos – 20 horas (calculando uma aula de 4 horas por dia)
*Horas com Deus….???
Se preferir, inclua outros itens nesta conta. O intuito é levar o aluno a refletir sobre o tempo que gastamos com cada atividade e em geral o pouco tempo que temos para Deus. Mostre-lhe que Deus, em sua sabedoria, foi tão bom para conosco que nos reservou um dia inteiro com 24 horas para nos dedicarmos a Ele, termos comunhão com o próximo e descansar da rotina diária.
Dinâmica: “Medidor de estresse”.
Material: bexigas.
Após o primeiro tópico, faça a dinâmica para ajudar os alunos a aliviar qualquer estresse que ainda tenham da semana que passou. Entregue uma bexiga para cada aluno.  Em seguida, oriente-os assim:
“Cada um de vocês recebeu uma bexiga, ele é um ‘medidor de estresse’. A cada pergunta que eu fizer sobre situações do dia a dia, se a resposta for:
– NÃO ME ESTRESSO, não assopre.
– ME ESTRESSO UM POUCO – assopre uma vez.
– ME ESTRESSO BASTANTE – assopre duas vezes.
– ME ESTRESSO MUITO – assopre três vezes”.
Perguntas:
* Quando acordo atrasado?
* Quando me atraso para sair por causa de outra pessoa?
* Quando fico parado no trânsito?
* Quando meu chefe está mal humorado?
* Quando enfrento fila logo cedo?
* Quando não tenho tempo para almoçar?
* Quando meus filhos não obedecem?
* Quando não consigo cumprir tudo o que planejei para o dia?
* Quando saiu da dieta?
* Quando perco o ônibus do horário?
* Quando o professor dá uma prova surpresa?
A intenção da dinâmica é trazer situações que nos estressam durante a semana (se quiser, pode utilizar situações do contexto dos alunos). No final com a bexiga cheia, incentive os alunos a estourarem cada uma, lembrando que todo aquele estresse da semana ficou para traz, pois Deus preparou para nós um momento de descanso e comunhão: o dia do Senhor.
Oração: Já no final da lição, após a aplicação de todos os tópicos, convide os alunos a desfrutarem da comunhão uns com os outros, escolhendo um deles para contar rapidamente como foi sua semana. Em seguida, façam um momento de oração pedindo para que Deus renove as forças de todos.

Comentários Adicionais

Dicas da lição 3 – "Israel, o povo da missão"

Israel, o povo da missão

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Dicas

Dinâmica: No item 3: Os encargos, peça para os alunos descreverem qual é a missão que alguns profissionais devem exercer em sua função. Exemplo: Médico – saber identificar através dos sintomas do paciente qual a doença; conhecer o tratamento eficaz para a cura da doença em questão; orientar o paciente em como proceder em todo o tratamento, etc. 
Sugestão de outros profissionais: bombeiro, cozinheira, engenheiro, professor.
No final, peça para a classe descrever a missão do cristão chamado por Deus, a fim de pontuar qual papel devemos exercer na sociedade como servos de Deus chamados para ser luz.
Dinâmica 2: No item 4: A rejeição, aplique a dinâmica “Luz do Mundo” que mostrará como o pecado tenta apagar a luz de Deus em nossas vidas, nos instigando a não cumprir o propósito para o qual Deus nos chamou. Segue o link com o passo a passo da dinâmica: https://www.youtube.com/watch?v=LFC55tr0JOo&t=248s
Vídeo: No item 2 da aplicação como herdeiros do chamado de Israel, sejamos um povo grato, utilize o vídeo do Rev. Augusto Nicodemos – “Ingratidão a Deus é um grande problema da humanidade” – no link: https://www.youtube.com/watch?v=YOEo5xpIBtA
Material de apoio 1: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_03.mp3; Utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
Material de apoio 2: A Junta de Missões sempre disponibiliza a Lição Bíblica em libras. Informe seus alunos sobre este importante trabalho. Veja: https://www.youtube.com/channel/UCSajxLcXf10Zmvnz3wv7qag

Comentários Adicionais

  1. O Deus do Antigo Testamento é Missionário
    “A ideia de que o Antigo Testamento é um livro missionário e de que Deus é um Deus missionário é uma surpresa para muita gente. Afinal, sempre se pensa no Deus do Antigo Testamento como sendo exclusivamente o Deus de Israel. Todos recordam como Deus chamou Abraão e fez uma aliança com ele e seus descendentes; como ele renovou a sua aliança com Isaque e Jacó e, posteriormente, com as doze tribos que ele resgatara da escravidão no Egito e trouxera para o Monte Sinai, onde prometeu que seria o seu Deus e que faria deles o seu povo; como ele os estabeleceu na terra prometida e os abençoou com reis, sacerdotes e profetas, preparando-os para a vinda do Messias”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, p.364).
  2. Um povo que antecederia o Messias
    “[…] o Antigo Testamento começa, não com Abraão, mas com Adão; não com a aliança, mas com a criação; não com a raça escolhida, mas com a raça humana. Ele declara enfaticamente que Javé, o Deus de Israel, não era um deusinho tribal de estimação como Camos, o Deus dos moabitas, ou Milcom, o deus dos amonitas, mas o criador dos céus e da terra, o Senhor das nações, o “Autor e Conservador de toda vida”. Esta é a perspectiva de todo o Antigo Testamento. […] Javé dissera a Abraão que deixasse “a sua terra, a sua parentela e a casa do seu pai” e fosse para uma outra terra que ele lhe haveria de mostrar. […] Não seria exagero dizer que Gênesis 12.1-4 é o texto mais unificador da Bíblia inteira, pois nele se encerra o propósito salvífico de Deus, ou seja, de abençoar o mundo inteiro através de Cristo, que seria semente de Abraão”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, pp.364,365).
  3. Por meio de Israel, os gentios deveriam ser abençoados
    “Gênesis 12.1-4 é o texto mais unificador da Bíblia inteira. […] O resto da Bíblia é um desdobramento disso e a história subsequente tem sido um cumprimento disso. Primeiro Deus preparou Israel para a vinda de Cristo; e depois, através da sua vinda, tem abençoado o mundo desde então. Nós mesmos não seríamos seguidores de Jesus, hoje, se não fosse por este texto: nós somos beneficiários da promessa de Deus feita a Abraão há cerca de quatro mil anos. “Se sois de Cristo”, escreveu Paulo, “também sois descendentes de Abraão, e herdeiros segundo a promessa.” Uma vez mais, se compartilhamos da sua fé, “Abraão é pai de todos nós”. Pois a promessa divina foi um anúncio prévio do evangelho feito a Abraão, a saber, que Deus “justificaria pela fé os gentios”’. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, pp.365,366).
  4. Israel vivia se esquecendo da missão
    “O trágico no Antigo Testamento é que Israel vivia se esquecendo do escopo universal da promessa de Deus. Eles negligenciavam o fato de que Deus havia escolhido uma família a fim de abençoar todas as famílias. Passaram a preocupar-se consigo mesmos e com sua própria história. Chegaram ao ponto de perverter a verdade da eleição divina, interpretando-a erroneamente como favoritismo divino, o que os levou a se vangloriarem de seu status privilegiado e a pressuporem que eram imunes ao juízo de Deus. Assim, os profetas tinham que viver tentando ampliar a visão deles, lembrando-os de que o propósito de Deus através dos descendentes de Abraão era abençoar as nações. Por exemplo, Deus iria fazer das nações a “herança” e a “possessão” do Messias; todas as nações iriam servi-lo; ele haveria de ser uma luz para as nações gentias; e, naquele dia, todas as nações e povos afluiriam para o templo do monte do Senhor”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, p.366)

Dicas da lição 3 – "A origem do evangelho"

A origem do evangelho

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Dicas

Reflexão 1: As diferenças entre o falso e o verdadeiro evangelho no século XXI. Escolha duas pessoas que tenham um bom tom de voz e boa dicção. Coloque uma ao lado da outra, defronte aos seus alunos, cada qual com uma folha de papel listando as características do falso e do verdadeiro evangelho – uma folha com as características do falso evangelho e outra folha com as características do verdadeiro evangelho, cada qual numeradas de 1 a 10.
Em tom de descontração, diga que a primeira pessoa representa o “DESEVANGELHO” e a outra pessoa representa o evangelho de Cristo. Peça para essas duas pessoas lerem, intercaladamente, cada um dos itens da lista, bem alto para todos ouvirem e em bom ritmo, sempre antecedendo cada fala com “O FALSO/VERDADEIRO EVANGELHO…”:

O FALSO EVANGELHO O VERDADEIRO EVANGELHO
1. Prega o reino da terra, aquisição de riquezas, prosperidade e boas coisas desse mundo 1. Prega as boas novas de salvação, permitindo o salvo em Cristo entrar no Reino de Deus
2. Prega uma mensagem que atende as necessidades humanas e que soa bem aos ouvidos 2. Prega o arrependimento, mudança de vida e a cruz (I Cor. 1: 8)
3. Apresenta uma mensagem centrada no homem e em suas vontades 3. Apresenta uma mensagem centrada unicamente em Cristo (I Cor. 2: 2)
4. Diz que estamos livres de problemas, senão não temos fé 4. Nos convence que podemos passar por aflições se estivermos dispostos a sofrer pelo evangelho
5. Prega mensagens de autoajuda 5. Prega a ajuda do alto (Rom 1: 16)
6. Leva as pessoas a acreditar que Deus é o verdadeiro dono do “baú da felicidade” 6. Espera que adoremos a Deus pelo que ele é, voluntariamente, em espírito e em verdade e não pelo que ele pode nos dar
7. Faz as pessoas adorar e idolatrar cantores gospel, apóstolos, bispos, pastores fazendo com que suas palavras tenham mais peso do que a Bíblia 7. Faz o pecador prostrar-se, humilhar-se e quebrantar-se diante do Deus Todo-poderoso (Mat. 15:25)
8. Ensina que apóstolos, bispos, pastores e líderes são “ungidos”, e como tal, são inquestionáveis. 8. Ensina que devemos examinar tudo e reter o que é bom (I Tess. 5: 19-22)
9. Ensina que podemos dar ordens a Deus, determinar, colocá-lo na parede como nosso servo. 9. Ensina que somos servos de Deus e que devemos obediência irrestrita à sua Palavra
10. Não incentiva a leitura e o estudo da Bíblia Sagrada para tornar possível sua deturpação 10. Incentiva o cristão a estudar e a praticar os ensinos bíblicos (Os. 4: 6, Atos 17: 11, II Pedro 3: 18)

Peça para seus alunos aplaudirem a apresentação e, se possível, distribua uma cópia com o quadro acima à classe.
Reflexão 2: Frases estranhas ao evangelho original de Cristo. Proponha uma reflexão sobre frases “evangélicas” comumente ouvidas no rádio, na televisão, pela internet e (pasmem!) até nos cultos de igrejas evangélicas. Leia algumas delas para mostrar que, ao dizê-las, podemos desvirtuar o verdadeiro sentido das boas novas de salvação. Eis algumas delas abaixo:
• Eu tenho certeza que aquele irmão morreu salvo e foi para a glória;
• Eu, como ministro do evangelho, declaro perdoado o adultério do Fulano com a Cicrana;
• O Senhor me disse para não pedir misericórdia porque ele vai fazer do seu jeito;
• Essa opressão satânica é hereditária;
• O anjo estava trazendo a sua bênção, mas voltou porque tu não estavas ligado!
• Sua fé é do tamanho da sua oferta;
• É preferível uma igreja com poucos membros, mas todos santos, do que uma igreja cheia de crentes comuns;
• Devemos orar de madrugada porque a fila é menor;
• O pastor Fulano de Tal é homem de Deus, ungido, mas não tem visão espiritual;
• “A minha vitória tem sabor de mel, tem sabor de mel, tem sabor de mel…”
• Tome posse da bênção.
E por aí vai…
Reflexão 3: Distorção subliminar do evangelho. Combine com um dos presentes na aula, aquele que notoriamente conta com grande credibilidade entre os irmãos da igreja, um presbítero de notável saber ou um outro professor da escola bíblica para, num dado momento combinado entre vocês, pedir a palavra, se levantar e fazer um comentário rápido. Esse comentário deverá conter informações que, sutilmente, depõe contra uma verdade bíblica. Quando essa pessoa concluir sua fala e se assentar, pergunte para a classe se há alguém que deseja fazer mais algum comentário. Se alguém se manifestar e contraditar o que fora falado a pouco, lhe dê os parabéns! Peça para todos o aplaudirem porque ele percebeu algo de estranho no ensino daquele irmão. Se ninguém se manifestar ou se os comentários seguintes confirmarem ou verterem para outro ponto, declare que aquilo que aconteceu a pouco fora uma encenação, ou seja, uma mostra de como podemos ser facilmente enganados. Enfatize a preocupação do apóstolo Paulo em orientar os irmãos da Galácia quanto ao cuidado com os falsos ensinos (que tem aparência de ensinos corretos e bíblicos).
OBSERVAÇÃO: Deixe bem claro que o comentário herético do irmão fora combinado previamente e tudo não passou de uma encenação.
Exemplo de um comentário com detalhe destoante da Bíblia: “Como podemos ver em Gálatas 1:13, a Bíblia mostra o quanto o apóstolo Paulo fora zeloso pelos princípios da religião judaica. Ele mesmo reconhece que perseguia a igreja de Cristo com o propósito de destruir aqueles que seguiam a doutrina de Jesus. Mas um dia ele teve um encontro com o Senhor dos senhores, foi transformado pelo evangelho e, assim, pode convencer aos cristãos a seguir as tradições dos anciãos e se tornou o grande apóstolo dos gentios.”
Bom, esperamos que VOCÊ tenha percebido o que tem de errado na fala acima!
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. A importância da procedência
      “Faço-vos, porém, saber: quando Paulo usa este método de expressão pretende chamar a atenção específica ao assunto que está para ser introduzido, como fica claro em 1 Coríntios 12:3; 15:1; 2 Coríntios 8:1. A origem do evangelho é de importância tão vital que não pode haver sombra de dúvida sobre ela. Todos os seus leitores devem conhecê-la. Continua sendo tão importante quanto nos dias de Paulo ter conhecimento desta questão, e sua cuidadosa explanação do assunto colocou os cristãos de todos os períodos da história em dívida para com ele”. (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tradução Gordon Chown. São Paulo: Mundo Cristão e Vida Nova, 1984, p.77).
    2. O evangelho não é humano
      “Não é de origem humana. Não foi forjado pelo intelecto humano. Não é um sistema filosófico, nem uma fé religiosa criada por algum gênio religioso. Além disto, não era um desenvolvimento humano da religião judaica. É algo sobre-humano, que não pode ser reduzido a termos humanos. A frase grega kata anthrõpon significa rigorosamente segundo o homem. A idéia é que o evangelho não se conforma com aquilo que o homem julga que um evangelho deve ser. Seu molde ou padrão era outro. Uma outra espécie de mente estava por detrás dele [a de Deus] Não há substituto para um evangelho dado por Deus”. (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tradução Gordon Chown. São Paulo: Mundo Cristão e Vida Nova, 1984, p.78).
    3. Paulo, antes do evangelho
      “É interessante observar as palavras usadas para descrever as atividades de Paulo quando ainda era Saulo de Tarso e perseguia a Igreja. Ele consentiu com o assassinato de Estêvão (ver At 8:1) e, depois, passou a assolar a igreja (ver At 8:3), separando famílias e colocando cristãos na prisão. O próprio ar que respirava encontrava-se saturado de ameaças e morte (At 9:1). Estava de tal modo determinado a destruir a Igreja que votou em favor da execução dos cristãos (At 22:4, 5; 26:9*11). O apóstolo menciona esses fatos em suas epístolas (1 Co 15:9; Fp 3:6; 1 Tm 1:13), admirando-se de que Deus tenha salvo um pecador como ele”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.897)
    4. Os efeitos do evangelho
      “E o mesmo Deus que salvou Paulo chamou-o para ser apóstolo e lhe deu a mensagem do evangelho. Assim, ao negar o apostolado de Paulo e seu evangelho, os judaizantes negavam sua conversão! Por certo, Paulo pregava a mesma mensagem na qual cria: a verdade que o havia transformado. Mas uma simples mensagem humana não é capaz de produzir tal mudança. A argumentação de Paulo é conclusiva: sua conduta passada como perseguidor da Igreja, somada à transformação extraordinária pela qual havia passado, provavam que sua mensagem e ministério eram provenientes de Deus”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.898).
    5. A universalidade do evangelho
      “… a comissão não era simplesmente pregar. Se tivesse sido expressa assim, com toda a probabilidade Paulo se teria confinado aos judeus, hebreu dos hebreus ardente como era. Mas a orientação da mesma, voltada para os gentios, parece tê-lo impressionado desde o momento da sua conversão […] Uma vez que esta notável característica do evangelho [sua universalidade] tivesse dominado o apóstolo, não é de admirar que ele sentisse tão profundamente as tentativas dos judaizantes que insistiam em escravizar os gentios às exigências rituais judaicas”. (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tradução Gordon Chown. São Paulo: Mundo Cristão e Vida Nova, 1984, p.83).

Dicas da lição 3 – “O Senhor está conosco”

O Senhor está conosco

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Dicas

A Arca da Aliança e seu simbolismo: No item 1 “Sigam a arca”, apresente, no datashow, um desenho da Arca da Aliança de modo que seja possível saber seu conteúdo (sugestão: https://br.pinterest.com/pin/299137600228548354/?lp=true). Olhando para a tela, enumere o conteúdo e explique o simbolismo para o povo de Israel. Mostre porque a Arca da Aliança era tão importante para a época:
• A tampa (propiciatório) = Presença de Deus
• As tábuas dos dez mandamentos = Lei que rege a moralidade do homem
• A vara de Aarão = O poder de Deus
• O pote com o maná = Provisão de Deus ao seu povo
OBS.: Deixe claro que a importância do simbolismo estava restrita àquela época conforme descrito na lição bíblica na parte “FATOS PARA RECORDAR”.
Dinâmica: Faça a dinâmica “Sigam o lider”, no item 2 “Ouçam o lider”.
Objetivos: Mostrar a importância de haver um líder nas diversas áreas do serviço cristão para que todos alcancem o propósito comum, sem atropelo, sem sobrecarga e sem ociosidade.
Tempo: 5 minutos.
Preparação prévia: Fazer um caminho em “S” usando cadeiras, com espaço suficiente para uma pessoa passar entre elas sem esbarrar nelas.
Desenvolvimento:
• Escolha, aleatoriamente, entre 5 (cinco) a 8 (oito) participantes da aula e os chame para frente, próximos às cadeiras.
• Peça para que todos dêem as mãos formando um círculo e fechando-o a ponto deles formarem um bloco comprido.
• Peça para que esse “bloco” de pessoas entre no espaço entre as cadeiras por um lado e tentem sair do outro lado sem esbarrar nas cadeiras ou, pelo menos, sem afastá-la do lugar onde estão.
• Obviamente essa missão será impossível. Assim que entrarem, as cadeiras sairão do lugar, claro!
• Peça para retornarem para frente das cadeiras novamente enquanto você as arruma como estavam inicialmente (com um caminho entre elas no formato de “S”).
• Agora as mesmas pessoas escolherão um líder, darão as mãos formando uma fila com o líder escolhido sendo o primeiro da fila.
• Essa “fila” entrará novamente e todos sairão do outro lado sem bagunçar as cadeiras.
Conclusão: Abra sua Bíblia em Josué 3: 7-9, peça para que todos abram nesse mesmo texto, faça a leitura compassadamente e mostre o quando Deus reconhece a importância de um líder para o seu povo. Mostre a importância de seguirmos as instruções de um líder e enfatize que o líder merece respeito principalmente porque é Deus quem o escolhe. Consubstancie seus argumentos lendo Efésios 4: 11 e 14.
Testemunhos: Se for possível, abra o site http://portaliap.org/ diretamente na tela do datashow, role a tela até a parte “TESTEMUNHOS” (abaixo de “O CLARIM”), e leia concomitantemente ao que está sendo apresentado, uns dois testemunhos de irmãos promessistas postados lá – apenas o último parágrafo para não demandar muito tempo. Fale com a classe sobre a necessidade de falarmos do que Deus fez na nossa vida para que tais bênçãos se tornem um memorial e ligue isso ao item 3, “Façam um memorial”. Certamente, não deixe de mencionar a Ceia do Senhor como o principal memorial da morte de Cristo por nós, conforme mencionado na página 24.

Comentários Adicionais

    1. Direção do Senhor
      “Depois de instruir os sacerdotes que estavam carregando a arca, Josué compartilhou as palavras do Senhor com o povo. Não engrandeceu a si mesmo, mas, sim ao Senhor e às bênçãos de sua graça concedidas à nação. A verdadeira liderança espiritual volta os olhos do povo de Deus para o Senhor e sua grandeza.” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.28).
    2. A dimensão da abertura do Jordão
      “Abriu-se (…), um vau de mais de vinte quilômetros para que um milhão de israelitas passassem. Os sacerdotes foram à frente e, quando chegaram no meio do leito do rio, pararam. E, depois, todo o povo atravessou. Note o detalhe no final do versículo 16: ‘Então o povo passou bem em frente de Jericó’. Por que Deus escolheu aquele lugar? Para que o povo de Jericó visse. Para que os inimigos vissem o que Deus estava fazendo.” (Nicodemus, Augusto. A conquista da terra prometida: a mensagem de Josué para hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.73).
    3. Atrás da arca da aliança
      “A arca era símbolo de habitação do Santo; c.f. Números 7.89. A distância de dois mil côvados era aproximadamente a da margem exterior do Jordão até o leito interior, de el-Ghôr a ez-Zôr. Desse modo, o povo ainda estaria na margem exterior quando os pés dos sacerdotes tocassem a margem das águas (ver o v. 8 [Js 3]).” (WOUDSTRA, Marter H. Comentário do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.92).
    4. Lições do Jordão
      “Toda essa narrativa histórica é mais do que uma história para nós, pois dela podemos aprender valiosas lições. Há um elemento histórico aqui que não se repete. Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente, e pode abrir ao meio qualquer rio brasileiro para que seu povo passe sem molhar os pés, mas ninguém espera que ele faça isso hoje. A travessia do Jordão foi um fato histórico que não se repete, pois Deus a realizou com a intenção salvífico-redentora. O episódio faz parte dos atos poderosos de Deus na história da redenção, em que ele manifesta sua glória.” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, Ibidem, p.74).
    5. O memorial do Jordão
      “Essas doze pedras empilhadas eram uma lembrança daquilo que Deus havia feito por seu povo. Os israelitas acreditavam na importância de ensinar a geração seguinte sobre Jeová e seu relacionamento especial com o povo de Israel (Js 4:6) (…). Para algum incrédulo, doze pedras empilhadas não passavam de um monte de pedras, mas para um israelita que cria em Deus, era uma lembrança constante de que Jeová era seu Deus, operando maravilhas em favor de seu povo.” (Ibidem, p.30).

Dicas da lição 3 – “O DNA do Criador”

O propósito da vida

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Dicas

  • Dinâmica: Faça a dinâmica “Imagem e semelhança”, no item 2 “Aspectos da semelhança”.
    Objetivos: Tornar as diferenças individuais, a semelhanças anatômicas e a “imagem e semelhança” de Deus perceptíveis aos presentes na classe.
    Tempo: 5 minutos, fora a explicação do item 2 da lição dentro da dinâmica.
    Material: 1 folha de papel e 1 caneta distribuídos previamente aos alunos.
    Desenvolvimento: – Oriente seus alunos a fazerem um desenho do rosto da pessoa que está mais próxima dele na sala de aula, sem se preocupar com a perfeição dos traços, e dê 1 (um) minuto para essa tarefa.
    – Você também, de posse de um papel e caneta, escolha um dos alunos como seu modelo e faça seu desenho de rosto nesse um minuto, com traços bem simples, para mostrar aos alunos que a perfeição do desenho não é importante ali. De preferência, faça-o num flipchart para que todos possam vê-lo depois.
    – Dê mais 1 (um) minuto para que os alunos mostrem seus desenhos ao seu companheiro “modelo” e peça para que eles apontem, no desenho, os detalhes fisionômicos como boca, nariz, olhos e orelhas ao companheiro da classe.
    – Quando esse momento de descontração se arrefecer, remetendo-se ao comentário do item 2 ou da(s) resposta(s) à pergunta 3 e mostrando o seu próprio desenho, faça três observações sobre a percepção que cada um teve ao desenhar um rosto de alguém que está no ambiente:
    1. SOMOS DIFERENTES UNS DOS OUTROS: o formato do rosto e os itens fisionômicos (cor dos olhos, formato do nariz, cor da pele, etc) são perceptivelmente diferentes em todos os que estão na sala de aula. Isso nos dá a característica da individualidade, de sermos únicos no planeta.
    2. SOMOS SEMELHANTES UNS AOS OUTROS: Todos têm dois olhos, um nariz, uma boca e duas orelhas distribuídos na área do corpo chamada “cabeça”. É um pequeno detalhe da obra-prima da criação, da perfeição da obra das mãos de Deus.
    3. FOMOS CRIADOS À IMAGEM CONFORME A SEMELHANÇA DE DEUS: Aí desenvolva o assunto central do item 2 ensinado na lição.
  • Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=YRWF5ZQxgRE, ideal para firmar a reflexão do item 3 “Para que estamos aqui?”.
  • Debate: No item 2 da parte “II VIVENCIANDO A DOUTRINA”, provoque os alunos com perguntas do tipo: “você recicla seu lixo?”, “o que você faz com a embalagem do doce comido dentro do seu carro enquanto está em trânsito?”, “durante o banho, você fecha a torneira do chuveiro enquanto se ensaboa?”, “o que faz com a água de enxague da sua lavadora de roupa?”, “onde você joga o óleo usado na fritura?”. Caso perceba que sua aula não chegará em tempo hábil para essa reflexão, faça o debate logo após o item 3 “Para que estamos aqui?”.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

 

Comentários Adicionais

    1. Grandes Humanos:
      “O homem é verdadeiramente coroado ‘de glória e de honra’ (Sl 8.5) para manter uma posição como essa. De acordo com Hebreus, o homem foi feito ‘um pouco menor do que os anjos’ (2.7), mas sua posição é de fato muito elevada. Todo mundo foi colocado sob o homem – os animais, a terra em si com todos os seus tesouros, todas as obras das mãos de Deus (…)” (WILLIAMS, J. Rodman. Teologia sistemática: uma perspectiva pentecostal. São Paulo: Vida, 2011, p.174).
    2. Impressões de Deus:
      “Deus existe em pluralidade (‘façamos o homem’), não deseja que o homem exista em singularidade: ele criou o homem em forma de macho e fêmea. Deus, que não é só, pois em si mesmo é a comunhão de Pai, Filho e Espírito, não pretende que o homem fi que só (‘Não é bom que o homem esteja só’). Assim, ele fez uma mulher para participar da vida do homem. Uma vez que ela é ‘osso’ de seus ‘ossos’ e ‘carne’ de sua ‘carne’, o homem não pode de fato existir sem ela.” (Ibidem, p.176).
    3. A imagem de Deus em nós:
      “A imagem se refere aos elementos presentes na constituição humana que tornam possível o cumprimento do destino humano. A imagem inclui faculdades da personalidade que fazem com que os seres humanos, à semelhança de Deus, sejam capazes de interagir com outras pessoas, de pensar e refletir, e de tomar decisões livremente.” (ERICKSON, Millard J. Teologia Sistemática. Tradução: Robson Malkomes, et al. São Paulo: Vida Nova, 2015, p.499).
    4. Domínio humano:
      “O exercício do domínio é uma consequência da imagem de Deus. A humanidade deve conhecer e controlar a criação, desenvolvendo-a até o potencial máximo para o próprio bem e para Deus. Isso também significa exercer domínio sobre nossas personalidades e habilidades. Observe-se que o exercício do domínio fazia parte da intenção original de Deus para humanidade (…).” (Ibidem, p.502).
    5. Imagem representativa:
      “No Antigo Testamento, a palavra tselem significa imagem, fac-símile, padrão, a representação de um ídolo. Já demût significa o que é semelhante ou comparável, a imagem de algo esculpido, não necessariamente para ser louvado, mas para representar.” (FERREIRA, Franklin. Teologia Sistemática: uma análise histórica, bíblica e apologética para o contexto atual. São Paulo: Vida Nova, 2007, p.397).

Dicas da lição 3 – "Exercício da Oração"

Exercício da Oração

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Dicas

  • Tabela: Leve para sua classe, uma tabela de tempo, para que seus alunos e alunas, pensem sobre seu dia a dia e escolham o melhor horário de oração. Tente mostrar, como podem priorizar esse exercício. Se quiser, pode pedir para preencherem ali ou ainda no dia da aula em casa. Aplique esta dinâmica no item 1, a frequência da oração.
    Obs.: Você pode reforçar o Projeto 100 dias de oração, falando sobre a importância de participar e ainda pode desenvolver um período de oração, com dias pelos números de estudantes da sua classe, para que cada um se responsabilize por um dia de oração. Peça que orem para que sua classe cresça em todos os aspectos do ensino cristão.

    Dia Hora
    Domingo
    Segunda
    Terça
    Quarta
    Quinta
    Sexta
    Sábado
  • Dinâmica: Para o item 2, “o conteúdo de oração”, faça a seguinte dinâmica:
    Materiais: Bexigas, papel e caneta ou lápis e um marcador permanente (caneta marcadora de cd e etc.).
    Execução: Distribua as bexigas para cada aluno ou aluna. Dobre o sulfite em quatro partes e dê uma parte para cada um. Peça que no papel escrevam seu nome e um pedido de oração. Depois de feito isto, diga para colocarem dentro da bexiga, encherem e escreverem seus nomes nas mesmas (com a caneta permanente) devem ainda, e pé e jogaram os balões para cima. Se preferir, peça que repassam uns para os outros de mão a mão. A ideia é que ninguém fique com sua bexiga. Quando tiverem trocados todas as bexigas, fale para estourarem e depois o dever de orar pela pessoa e pedido da bexiga. (O tempo deve ser de 5 a 10 minutos).
  • Lição: Temos de nos dedicar a orar uns pelos outros, como nos mostra o item 2, falando que a intercessão é um importante conteúdo de nossa oração. Além do mais, da forma como procuramos distribuir as bexigas, devemos nos preocupar mais com os outros, como nos propõe o item 3, modelo de oração, que fala sobre o “Pai nosso”.
    (Adaptado de: Pré-adolescentes – Lição 06: A Oração na Igreja (Dinâmica). Disponível em: http://ebdinterativa.com.br/pre-adolescentes-licao-06-a-oracao-na-igreja-dinamica/. Acesso: 10 de julho de 2017).
  • Vídeo: Escolha o melhor momento de sua aula para exibir o vídeo “ORAÇÃO” do reverendo Hernandes Dias Lopes. Mostre a sua classe como é importante tal disciplina. Acesse neste link: https://www.youtube.com/watch?v=vakN0z–Kj0&t=3s.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

Comentários Adicionais

  1. Aprenda a orar:
    “A oração exige um aprendizado contínuo. Tanto Jesus como Tiago tocaram nesse assunto. O Senhor declarou a Tiago e João: ‘Não sabeis o que pedis’ (Mt 20.22). E o irmão do Senhor chamou a atenção de seus leitores para o fato de a oração deles não ser respondida porque eles pediam mal, para esbanjar em seus prazeres”. (César, Elben M. Lenz. Práticas devocionais: exercícios de sobrevivência e plenitude espiritual. 4 ed. Viçosa: Ultimato, 2005, p.32)
  2. A oração persistente:
    “A Bíblia está repleta de exemplos de persistência na oração. Elias orou sete vezes no monte Carmelo (1Rs 18.42-44). Daniel orou por 21 dias acerca de uma única questão (Dn 10). Jesus orou três vezes no jardim do Getsêmani, por causa da prova que estava prestes a enfrentar (Mt 26.36-44). A Igreja Primitiva fez contínuas orações por Pedro, que estava agrilhoado na prisão (At 12.5)”. (Brandt, Robert L.; Bicket, Zenas J. O Espírito nos ajuda a orar. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.273)
  3. Ore disciplinadamente:
    “Porque a oração é de grande importância e porque o homem é naturalmente indisciplinado, é bom que haja algum horário fixo de oração, como acontece até hoje entre judeus e muçulmanos. Daniel se obrigava a orar de joelhos três vezes ao dia (Dn 6.10). O próprio Davi fazia o mesmo em intervalos regulares de, talvez, seis horas… (Sl 55.17)”. (César, Elben M. Lenz. Práticas devocionais: exercícios de sobrevivência e plenitude espiritual. 4 ed. Viçosa: Ultimato, 2005, p.29.)
  4. Deus diz “sim”:
    “Deus diz sim a muitas de nossas orações. É animador listar os sins de Deus nas orações contidas na história bíblica. Isaque orou por sua mulher estéril, e Rebeca concebeu (Gn 25.21). Israel clamou contra a dura servidão de Faraó, e Deus ouviu o seu gemido e o tirou de lá com poderosa mão (Êx 2.23-25). Moisés intercedeu pelo povo, e o fogo do Senhor, que já havia consumido extremidades do arraial, apagou (Nm 11.1-3)”. (Ibidem, p. 27)
  5. Deus diz “não”:
    “Mas Deus diz não também a não poucas orações, mesmo que elas sejam proferidas por pessoas de caráter e de fé. Moisés implorou ao Senhor permissão para passar o Jordão e ver a terra da promessa, e Deus lhe disse: ‘Basta! Não me fales mais nisto’ (Dt 3.23-29). Apesar de ter sido um homem de oração, Davi orou sentidamente pelo filho recém-nascido gravemente enfermo, e Deus levou a criança depois de uma semana de intensa oração e jejum (2 Sm 12.15-23).” (Ibidem, p. 28.)

Dicas da Lição 3 – "O privilégio de servir a Cristo"

O privilégio de servir a Cristo

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Dicas

  • Dinâmica: Para início da aula, entregue papel e caneta para os alunos/alunas organizados em duplas. Dê o seguinte desafio: “Citar atitudes que devemos ter quando, ao servir a Cristo, passamos por aflições”. Instigue a classe a avaliar suas próprias sugestões diante das três recomendações bíblicas que a lição desta semana apresenta, a saber: servir com gratidão, triunfo e integridade. Enfatize, baseado no exemplo de Paulo, o elemento “privilégio”, apesar das aflições.
  • Cruzada Bíblica: Complete com a classe as palavras das frases a seguir, encontrando-as na cruzada bíblica. A cada palavra encontrada, discorra com a classe o conteúdo da lição que corresponde à mesma. Obs.: As palavras tem por base os principais tópicos, para melhor assimilação.
    1- “Devemos servir a Cristo em ________ também nos momentos difíceis da vida”.
    2- “O _______ vem de Deus”.
    3- “O evangelho, porém, deve ser pregado com ___________”.
    4- “Destaca-se a _________ do apóstolo em reconhecer que Deus era o motivo de seu triunfo”.
    5- “O privilégio de servir a Cristo requer _____________”.

Comentários Adicionais

  1. A gratidão de quem serve a Cristo:
    “A vida cristã é vitoriosa apesar das circunstâncias adversas. Apesar de tudo, devemos dar graças a Deus. É Deus quem dirige o nosso destino. É ele quem trabalha para que todas as coisas cooperem para o nosso bem. Não existe acaso, coincidência nem determinismo. Nenhum fio de cabelo da nossa cabeça pode ser tocado sem que Deus saiba, permita ou tenha um propósito”. (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.56).
  2. A proclamação de serve a Cristo:
    “Paulo, um apóstolo comissionado por Cristo, proclamava a ofensa da cruz, a ressurreição e o juízo final; e convocava as pessoas ao arrependimento e à fé em Cristo (…). Paulo representava toda a vontade de Deus tanto a judeus como a gentios (At 20.21, 27). Os coríntios, portanto, deveriam ter notado a diferença na proclamação do evangelho. Deveriam ter escolhido aliar-se a Paulo e seus auxiliares apostólicos e não aos seus adversários”. (KISTEMAKER, Simon. 2 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.136).
  3. A alegria de quem serve a Cristo:
    “Cristo havia triunfado e agora levava aqueles que criam nele como seus cativos (…). O senado romano normalmente decretava ações de graça em público antes dos desfiles triunfais, de sorte que se tratava de grandes comemorações para os vitoriosos e tremenda humilhação para os derrotados. Mas Paulo se gloria na imagem dos cristãos como povos levados cativos por Cristo (cf. 1 Co 4.9). (KEENER, Craig S. Comentário Bíblico Atos: Novo Testamento. Tradutor: José Gabriel Said. Belo Horizonte: Editora Atos, 2004, p.514).
  4. A vitória de quem serve a Cristo:
    “…é Deus quem nos conduz em triunfo (2.14b). A vitória vem de Deus. Não construímos o caminho do sucesso, ele é aberto por Deus. Não são nossas estratégias nem nosso esforço que nos levam a triunfar, mas é Deus quem nos toma pela mão e nos conduz vitoriosamente. O poder não vem do homem, mas de Deus. A força não vem de dentro, mas do alto. A questão não é auto-ajuda, mas ajuda do alto”. (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.60).
  5. A dependência de quem serve a Cristo:
    “Não temos triunfo à parte de Cristo. Fora da esfera de Cristo não há vitória espiritual. A vida cristã é absolutamente cristocêntrica. Todas as bênçãos que possuímos estão em Cristo. Não somos conduzidos em trinfo por nosso conhecimento, piedade, virtudes ou obras. A única maneira de você ser aceito por Deus, aprovado por ele e conduzido por ele em triunfo é estando em Cristo. O apóstolo João escreveu: ‘Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida’ (1Jo 5.12)”. (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.60).

Dicas da lição 3 – “Mantendo a Pureza”

Mantendo a Pureza

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Dicas

01. Mapa da dieta bíblica: Monte num quadro ou cartolina, um gráfico com as seguintes perguntas.
a) Quais animais?
b) Qual fundamento?
c) Qual a finalidade?
d) Qual a validade?
Em seguida distribua as perguntas para que a classe responda individualmente, ou em duplas ou em trios, e também, distribuas folhas de papel em branco e canetas, para responderem as questões. Eles devem explicar um pouco do assunto. A ideia é dinamizar o item 1 da lição. Use uns 10 minutos da aula neste item.
02. Infográfico: Para os itens 2 e 3 da lição, use o infográfico abaixo, para uma compreensão mais facilitada das leis de impureza e purificação.

 

Comentários Adicionais

    1. A distinção antes de Moisés
      “Tendo em vista o que Noé sabia sobre animais limpos e imundos (Gn 7:1-70), essa distinção fazia parte de uma antiga tradição anterior à lei mosaica. O fato de a criatura ser ‘limpa’ ou ‘imunda’ não tinha qualquer relação com a qualidade do animal; tudo dependia do que Deus havia dito sobre esse animal”. (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p. 348).
    2. O desprezo ao que Deus despreza
      “Foi preciso aprender a desprezar os alimentos que Deus havia declarado imundos e desfrutar dos alimentos que Deus havia considerado limpos. Tratava-se de uma escolha entre agradar a si mesmos e ser impuros ou agradar ao Senhor e ser puros. Se havia qualquer dúvida sobre determinado alimento, este devia ser imediatamente descartado, a fim de que não desobedecessem a Deus e se contaminassem”. (Ibidem, p. 349).
    3. O símbolo da purificação pessoal
      “Ensinava-se que a imundícia, embora fosse cerimonial, não era coisa leviana. Afastava o adorador de seu Deus. Sem santidade ‘ninguém verá o Senhor’. A purificação pessoal simbolizava a santidade, e a purificação cerimonial devia fazer-se acompanhar da purificação interior”. (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p. 174).
    4. Providência graciosa
      “Em sua graça, Deus providenciou para que houvesse purificação e restauração para qualquer um que ficasse imundo. Para uma situação rotineira de impureza, o procedimento normal era que as pessoas lavassem a si mesmas e suas roupas e que ficassem fora do acampamento até o pôr-do-sol. (…) No entanto, para certos tipos de contaminação, eram necessárias medidas adicionais, como no caso do parto (Lv 12) e da presença de úlceras ou de doenças infecciosas”. (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.352).
    5. A saúde em foco
      “As leis da purificação tinham também a finalidade de fazer mais higiênica a vida dos israelitas para, desse modo, protege-los das enfermidades. C.O. Gillis diz que estas leis ‘tinham seu paralelo em nossos modernos hábitos de higiene’. Antes do século XX a humanidade nada sabia de gérmens, nem de parasitas, nem de contágio de enfermidades. Em geral, a classificação dos animais dada em Levítico está de acordo com o que a ciência moderna descobriu com referência aos que são bons para se comer. Deus formulou regras com motivações para proteger a saúde de seu povo”. (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p. 174).

Dicas da lição 3 – “O trabalho e o dinheiro”

O trabalho e o dinheiro

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Dicas

  1. Dinâmica: Aplique após a introdução e o item 1 “A origem do trabalho”, ou ao final do tópico 3 “Equilíbrio no trabalho”, a dinâmica “Aprendendo com as Formigas”. Ela fala sobre o dever de trabalhar.
    Materiais: Meia folha sulfite para cada aluno/aluna; pincéis atômicos ou canetas.
    Execução: – Entregue as folhas e os pincéis ou canetas, aos alunos e alunas, e peça que escrevam a profissão que exercem, exerceram ou a forma de sustento (pode ser a dos reesposáveis se for o caso; aposentados/as).
    -Depois, recolha os pedaços de papéis, e distribua de forma que eles vejam a variedade de profissões. Se tiverem em círculo coloque no meio da sala, ou em cima de uma mesa, ou reúna todos os papéis e mostra de um a um a eles.
    -Pergunte a cada aluno e aluna, quais os benefícios daquele trabalho em sua família. Aguardem as respostas e conte a história:
    “Numa colônia de formigas cada indivíduo desempenha um papel “específico”. As operárias jovens realizam melhor as tarefas dentro do ninho, como cuidar das larvas, ao passo que as mais velhas saem para forragear em busca de alimentos ou escavar galerias. Já as muito velhas se dedicam a manejar os desperdícios dentro da colônia. As castas de maior tamanho, a dos soldados, são especializadas para a defesa da colônia.” (dados da internet).
    – Para finalizar leiam esta passagem bíblica Pv 6. 6 a 11.
    – Mostre aos alunos e alunas, que Deus nos deu capacidade para o trabalho.

    Adaptado de: Lição 3 “Porque trabalhar”?. Disponível em: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/2012/04/licao-03-por-que-trabalhar.html

  2. Vídeo: Para falar sobre “a retidão no trabalho”, mostre aos seus alunos o vídeo, em que o Bispo Walter McAlister responde: “como posso servir a Cristo no meu trabalho?”. Ele dá conselhos importantes de como podemos servir a Deus no ambiente profissional. Acesse o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=2e2Qi9wAib0.

 

Comentários Adicionais

1. Bíblia, o livro do trabalho:
“As Escrituras estão repletas de louvor pelo labor das mãos, corações e mentes humanas. Habilidades no trabalho são descritas como dons de Deus, que é um trabalhador (Gn 2.4, 7, 8, 19, 23) e um habilitador (Êx 35.30-32; Sl 65.9-13; 104.22-24; Gn 10.8, 9).” (CARRIKER, Timóteo. Trabalho, descanso e dinheiro. Viçosa: Ultimato, 2001, p.42).
2. Trabalhadores imitando a Deus:
“Não deve ser encarada como trabalho penoso, fadiga ou castigo de Deus, mas como uma oportunidade de realizar nossa vocação como seres humanos criados à imagem do Criador e Trabalhador par excellence. Isso é um privilégio especialmente daqueles que são chamados seus embaixadores aqui.” (Ibidem, p.36).
3. Dificuldades no trabalho:
“Gênesis 3.18 não diz apenas que ‘espinhos e ervas daninhas’ brotariam do solo, mas também que comeríamos ‘das plantas do campo’. Espinhos e comida. O trabalho continuará dando fruto, embora nem sempre cumpra o prometido. O trabalho será tanto frustrante quanto gratificante (…).” (KELLER, Timothy. Como integrar fé e trabalho. Tradução: Eulália Pacheco Kregness. São Paulo, Vida Nova, 2014, p.92).
4. Escravidão nas Escrituras:
“(…) quando Paulo ou outro escritor do Novo Testamento falam acerca da escravidão, nós reconhecemos que eles estão falando sobre um sistema que, de alguma forma, foi removido dos nossos relacionamentos atuais entre patrão e empregado [com exceções], no local de trabalho. Mas os princípios que eles defendem permanecem importantes, porque eles estão aplicando a verdade do evangelho à raiz do problema – a condição pecaminosa de nosso coração.” (TRAEGER, SEBASTIAN. O evangelho no trabalho. São José dos Campos: Fiel, 2014, p.139).
5. Chefes semelhantes a Deus:
“(…) devemos usar essa autoridade para o bem daqueles sobre quem nós a usamos, não apenas para os nossos próprios objetivos. Ela realmente é uma questão de obediência fi el ao Rei, mas ela também transmite ao mundo ao nosso redor como é nosso Rei. Quando usamos bem a autoridade, demonstramos para os nossos empregados e para todo mundo ao nosso redor que a autoridade é basicamente uma coisa boa, que ela vem de um Deus que exerce autoridade com amor e justiça perfeitos.” (Ibidem, p.154).