Dicas da lição 5 – “Como guardar o sábado?”

Como guardar o sábado?

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Dicas

Abertura: Antes de iniciar a sua aula, lembre-se que o estudo da Bíblia é uma atividade não apenas racional, mas, sobretudo, espiritual. Portanto, convoque a classe a orar em favor do estudo.
Dinâmica: “Como administrar o tempo de preparação para o sábado”: A explicação da dinâmica está contida no vídeo abaixo. Ela visa enriquecer o alerta dado no primeiro parágrafo do tópico “Para entender” onde somos orientados a dar atenção à sexta-feira, conhecido como “o dia da preparação”.
Apresentação prévia do propósito da dinâmica: Antes de fazer a dinâmica, reflita com a classe sobre o principal motivo que dificulta o recebimento do dia do Senhor conforme apresentado no presente estudo da lição – a administração do tempo – que eleva o nível de ansiedade pelo grande número de tarefas a serem executadas na sexta-feira e que, invariavelmente, não permite que nos dediquemos integralmente à guarda e à santificação do sábado conforme a vontade divina. O empresário vê a sua agenda lotada logo pela manhã; o profissional liberal precisa aproveitar bem o dia pois seu provento depende de como ele lida com seus compromissos; a dona de casa precisa fazer a alimentação do dia, do jantar e do almoço do dia seguinte concomitantemente às tarefas da casa; o motorista lida com o trânsito caótico típico do fim da semana de trabalho, etc. Como administrar o tempo de modo que, no pôr-do-sol da sexta-feira, haja uma sensação de alívio por conseguir cumprir os compromissos mais importantes e que seja possível dedicar as próximas 24 horas a fazer a vontade de Deus sem reservas?
Objetivo da dinâmica: Após a apresentação da dinâmica, diga à sua classe que, assim como ilustrado através da dinâmica (os bombons primeiro e depois o arroz), nós devemos dividir nossas tarefas na sexta-feira entre as mais importantes e as menos importantes. Devemos dedicar um esforço inicialmente às tarefas mais importantes, deixando por último, as tarefas menos importantes. Caso não seja possível concluí-las, não haverá grandes preocupações, pois elas poderiam ser postergadas. Logo pela manhã, se precisarmos sair para compromissos externos, fazer um roteiro de modo a atender as demandas mais importantes. Ao fazermos o alimento para os dois dias, dedicar um esforço inicial maior ao que leva mais tempo para o preparo. Colocar sobre a sua mesa de trabalho a lista de atividades da sexta-feira, priorizando a que é mais importante e a que demanda mais tempo.
Com isso, sua sexta-feira será mais bem administrada e você (o seu aluno) desfrutará do sábado “deleitoso” que o Senhor fez para o descanso do homem, para a comunhão e para um momento especial na presença de Deus.
Vídeo com as instruções para a dinâmica: https://youtu.be/GrxQy5kNoFE
OBS.: Não se esqueça de deixar o seu “joinha” lá, ok?
Reflexão sobre a nossa conduta no dia do Senhor: Na medida em que os alunos vão chegando ao templo, distribua um formulário conforme o modelo abaixo. Delegue seu (sua) secretário (a) para essa tarefa ou, se achar conveniente, faça você mesmo a distribuição momentos antes de iniciar essa reflexão proposta.
Modelo de formulário:

PERGUNTAS Resposta “SIM” Resposta “NÃO”
Pergunta 1
Pergunta 2
Pergunta 3
Pergunta 4
Pergunta 5
Pergunta 6
Pergunta 7
Pergunta 8
Pergunta 9
Pergunta 10

Quando sua aula atingir a parte II, “Para praticar”, proponha uma reflexão aos alunos sobre o quanto compreendem da forma adequada para a guarda e santificação do sábado. Peça para todos pegarem o formulário distribuído e, com um lápis ou uma caneta, assinalarem com um “X”, ou na área do “SIM” ou na área do “NÃO” a cada pergunta que você fizer. Ao fazer cada pergunta – veja a relação abaixo – diga claramente o número da pergunta para que seus alunos a identifiquem no formulário e possam assinalar com o “X” na linha da pergunta que você está fazendo. Oriente-os a não mostrar as respostas a ninguém porque a reflexão será intrapessoal e secreta.
Relação das perguntas (que só você saberá antecipadamente, é claro):
1. Você recebeu algum irmão na fé na sua casa para almoçar com sua família em algum sábado dos últimos 3 (três) meses?
2. Sua família almoçou na casa de algum irmão em algum sábado dos últimos 3 (três) meses?
3. Você fez alguma visita a um hospital, orfanato, lar de idosos ou casa de recuperação numa tarde de sábado nos últimos 6 (seis) meses?
4. Você fez alguma visita a um não-crente numa tarde de sábado com o propósito de orar e falar da salvação em Cristo nesse mês ou no mês passado?
5. Você sempre se lembra de agradecer a Deus em oração ao receber o sábado (sexta-feira) e de pedir as bênçãos de Deus pela semana que virá, num culto de pôr-do-sol, na igreja ou na sua casa?
6. Você estudou algum assunto da Bíblia Sagrada durante uma hora no mínimo, na sua casa, numa sexta-feira a noite ou num dos sábados dos últimos 3 (três) meses?
7. Você tem participado regularmente de eventos, ensaios, reuniões ou encontros promovidos pela sua igreja nas sextas-feiras ou nos sábados a tarde?
8. Quando você tem a oportunidade de conversar com outras pessoas no dia de sábado, você tem a preocupação de não falar nada que remeta a questões profissionais ou algo relacionado a negócios, mas apenas amenidades ou assuntos de cunho espiritual?
9. Você realmente se “desliga” de tudo o que está relacionado à sua atividade profissional no dia de sábado?
10. Quando você encontra seus irmãos na igreja aos sábados, você sorri para eles ao cumprimentá-los, olhando em seus olhos, abraçando-os e lhes dando beijos no rosto como um verdadeiro sinal de alegria?
Ao final das perguntas, peça para todos contarem quantos “X” existem na coluna do “SIM” e anotar a quantidade no campo “TOTAIS”. Depois, apresente o resultado da reflexão no Datashow, ou na impossibilidade de usá-lo, diga o resultado verbalmente. Então cada aluno conferirá a quantidade de “SIM” com o resultado que você apresentará.
De 8 a 10 – Parabéns! Você entendeu perfeitamente o propósito do sábado!
De 5 a 7 – Ok! Você entendeu que o sábado é uma bênção de Deus, mas
Fique atento para que os cuidados dessa vida não lhe roubem esse grande privilégio. Que a sua vereda continue sendo como a luz da aurora.
De 2 a 4 – Você ainda não compreendeu perfeitamente o significado do sábado. Falta apenas um pouquinho de disciplina pessoal para converter a obediência a um mandamento divino de um modo legalista pela obediência com alegria das bênçãos do sábado.
De 0 a 1 – Essa lição foi muito necessária pra você! Tem que se esforçar para tornar o sábado um dia deleitoso, de alegria, de comunhão, porque essa é a vontade de Deus! Lembre-se que o sábado foi feito por sua causa, para ser uma bênção e não um fardo pesado.
OBS.: Lembre-se de distribuir, ao final da aula, as perguntas para cada aluno que preencheu o formulário para que ele possa ter exemplos práticos de aplicação da aula.
(A dinâmica acima teve a colaboração da SOFAP em Vila Medeiros/São Paulo)

Comentários Adicionais

Dicas da lição 5 – "A centralidade da cruz"

A centralidade da cruz

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Dicas

Vídeo: Após explicar e discutir o item 1. A necessidade central da cruz reproduza o vídeo “Somos a Igreja e a Juventude da Cruz” disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=D8ORgxTw9gM – Aqui temos um clipe com cenas do filme “A paixão de Cristo”, com a música “Santa Cruz”. Destaque que a cruz era uma maldição para os pecadores, como castigo. Mas em Cristo ela foi bendita, para a nossa salvação, pois ele não tendo pecado se fez maldito por nós, trazendo-nos a benção de sua Graça. Aproveite para falar enfatizar que a cruz nos beneficia de modo comunitário, não apenas individualmente, fazendo assim, um link com o item 2. A importância comunitária da cruz.
Dinâmica: Material: Uma folha de papel sulfite e uma caneta por pessoa.
Na abordagem do Item 3. A identidade missional da cruz, peça para cada aluno desenhar uma cruz em sua folha. Após desenharem a cruz peça para mostrarem seu desenho. A Seguir, peça-os para fazerem outros desenhos que tenham relação com a cruz. Ou escreverem alguns itens relacionados a ela. Diga para desenharem ou elencarem de acordo com o que a cruz representa para eles (Ex.: Família, Perdão, Salvação, Proclamação).
Na sequência, peça para cada um (ou alguns) mostrarem e explicarem sobre o que fizeram em 2 minutos, no máximo, cada. Então, explique à classe de acordo com o conteúdo da lição a identidade missional da cruz. Como ela deve estar intimamente associada a cada seguidor de Jesus. Leia Lucas 9:23, para fundamentar a fala.
Vídeo 2: Após as duas aplicações da lição, reproduza o vídeo “‘A Cruz de Cristo’ – Billy Graham Legendado” disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FFoRleSgaBY
Finalizando, você pode ressaltar que nem o legalismo nem o relativismo, mas o Cristo crucificado pelos nossos pecados e ressurreto com toda autoridade é quem nos conduz em triunfo como igreja discipuladora. Se preferir, faça uma recapitulação breve do conteúdo estudado e desafie a classe a cumprir o desafio da semana a seguir.
Material de apoio 1: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_05.mp3; Utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
Material de apoio 2: A Junta de Missões sempre disponibiliza a Lição Bíblica em libras. Informe seus alunos sobre este importante trabalho. Veja: https://www.youtube.com/channel/UCSajxLcXf10Zmvnz3wv7qag

Comentários Adicionais

  1. A importância da cruz
    “Na cruz, o reino de Deus vence o mal, não por meio de uma fora superior, mas porque Jesus toma sobre si mesmo todo o impacto do pecado e esvazia o seu poder. […] O que domina e derrota o mal e o pecado que corrompem o mundo é a força do amor sacrificial pelo qual o Cordeiro de Deus leva sobre si mesmo o pecado do mundo, inclusive sua culpa e seu poder de destruição. Nisso vemos o ápice do relato bíblico: a morte de Jesus alcança para o reino de Deus a vitória decisiva sobre o mal e o pecado, pondo fim à era antiga e alcançando o objetivo da história da redenção. A cruz tem importância cósmica. A igreja compartilha e participa dessa salvação cósmica”. (Goheen, Michael W. A igreja missional na Bíblia: luz para as nações. Tradução de Ingrid Neufeld de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, p.134)
  2. A comunidade da cruz
    “A morte de Jesus cria uma comunidade restaurada, reempossada na sua vocação como um canal de salvação para as nações. A cruz é um evento que cria um povo redimido e transformado; ela tem um significado comunitário. […] Embora o Israel do Antigo Testamento tenha fracassado no seu chamado por causa de seu pecado – uma vez que a Torá não pôde fazer de Israel uma comunidade missionária fiel – a morte de Jesus indica o fim do poder do pecado. […] Agora o povo de Deus recém-reunido está capacitado a cumprir o seu chamado. A cruz liberta o poder necessário para transforma-lo em um povo que pode viver como luz para o mundo”. (Goheen, Michael W. A igreja missional na Bíblia: luz para as nações. Tradução de Ingrid Neufeld de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, pp. 136, 138,139).
  3. O desprezo do mundo à cruz
    “Ainda hoje a mensagem da cruz é profundamente desprezada. A doutrina bíblica evangélica da expiação de Jesus (que diz ter Cristo padecido em nosso lugar, como nosso substituto, a morte que merecíamos morrer) é rejeitada e até ridicularizada. É considerada “primitiva”, “retórica”, “injusta”, “imoral” e “bárbara”. A. J. Ayer chamou as doutrinas relacionadas ao pecado e à expiação de “intelectualmente desprezíveis e moralmente ultrajantes”. […] Daí a tentação de retocar o evangelho do Cristo crucificado, de eliminar seus aspectos que causam mais objeções e de tentar adaptá-lo ao gosto dos sensíveis paladares modernos. Não é de admirar que o apóstolo [Paulo] pareça quase violento ao expressar sua decisão de “saber somente a Jesus Cristo”, e especialmente a sua cruz [em 1 Co 2:2-12]. Ele teve de optar entre fidelidade e popularidade”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, p.69).
  4. A singularidade de Jesus e sua cruz
    “A situação religiosa do mundo não mudou muito desde aqueles dias. E verdade que os velhos deuses da Grécia e de Roma já foram desacreditados e descartados há muito tempo. Mas em lugar deles surgiram novos deuses, assim como ressurgiram outras crenças antigas. Um dos resultados dos meios modernos de comunicação e da facilidade de viajar é que muitos países vêm se tornando cada vez mais pluralistas. O que as pessoas querem é um sincretismo fácil, uma trégua para a competição interreligiosa, uma mistura do que há de melhor em todas as religiões. Mas nós, cristãos, não podemos abrir mão, nem da supremacia, nem da unicidade de Jesus Cristo. Simplesmente não existe ninguém que seja igual a ele; sua encarnação, sua redenção e ressurreição não têm paralelos. Portanto, ele é o Mediador — aliás, o único — entre Deus e a raça humana. Esta afirmação da exclusividade de Jesus tem produzido ressentimentos amargos e profundos. Muitos a consideram “intoleravelmente intolerante”. Mas, por amor à verdade, nós temos que mantê-la, por mais ofensa que possa causar”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, p.71).

Dicas da lição 5 – "O desprezo do evangelho"

O desprezo do evangelho

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Dicas

Ilustração: Material: Jarra de vidro ou transparente com água, para que fique bem visível seu conteúdo; sal, e uma colher.
Aplique a ilustração já no início da lição – antes do tópico 1. Primeiro mostre aos alunos a jarra com a água limpa e transparente, e explique que assim foi o evangelho de Cristo apresentado por Paulo aos gálatas – “puro e incorruptível em sua essência”, mas quando acreditaram nos falsos profetas e acrescentaram as práticas judaizantes aquela pregação pura foi alterada.
E nesse momento acrescente o sal e mexa com a colher, e ofereça para os alunos. Possivelmente ninguém irá querer tomar água com sal, pois mesmo que na jarra ainda “parece” ter somente água, sua pureza foi alterada acrescentando outro elemento e assim se tornou impropria para o consumo. Assim o evangelho de Cristo quando acrescentado qualquer elemento, pode até parecer que continua o mesmo, mas sua essência é alterada.
Vídeo: No tópico 2. – O desprezo é promovido – passe aos alunos o vídeo “O evangelho falso procede de homens” do Pr. Solano Portela, no link: https://www.youtube.com/watch?v=P-JfawWkKto
Dinâmica: Material: Alguns bombons.
Chame alguns alunos a frente da sala, ou dependendo do tamanho da turma faça a dinâmica com todos, diga que fará algumas perguntas rápidas e quem acertar ganhará um bombom. Utilize como base das perguntas contas de matemática, sendo para algumas contas fáceis (exemplo: 2 + 2?), já para outros, contas mais difíceis (exemplo: raiz quadrada de 8?). Consequentemente alguns irão acertar e outros errar. Explique que no pensamento humano só ganhamos algo por merecimento (então dê bombons para aqueles que acertaram a pergunta), mas quando tratamos da graça de Deus nenhum de nossos esforços em acertar será capaz de nos tornar merecedores do presente da salvação (neste momento também presenteie os que erraram), pois este vem somente pelo sacrifício de Jesus por nós na cruz.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. O que é insensatez?
      “Um estudo da palavra ‘insensato’ ou ‘néscio’ em Lucas 24.25; Romanos 1.14; 1Timóteo 6.9, bem como em Tito 3.3, evidenciará que a palavra no original indica uma atitude do coração e não apenas um estado da mente. Refere-se não propriamente à obtusidade, mas à negligência pecaminosa de uma pessoa em usar seu poder mental para tirar o melhor proveito.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução de Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 136)
    2. Perguntas confrontantes
      “É como se Paulo estivesse perguntando: ‘Meus queridos gálatas, a direção que ora estão seguindo os faz mais felizes e seguros do que fazia aquela que anteriormente escolheram? Por qual via foram conscientizados de possuírem o Espírito Santo habitando em seu coração? Foi pela via de uma rigorosa escravidão às ordenanças cerimoniais, ou foi pelo exercício de fé em Cristo, de tal modo que ouviram e guardaram ansiosamente no coração a mensagem do evangelho?”. (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução de Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 138)
    3. Completamente cegos
      “Os crentes da Galácia estavam fascinados, enfeitiçados, completamente cegos. Depois de desfrutarem do evangelho com tal clareza, foram afetados pelo engano de Satanás. Paulo diz que eles estavam fascinados e com a ‘mente desordenada’ não apenas porque desobedeciam à verdade, mas também porque, após receberem um ensino tão claro, tão completo, tão amável e tão poderoso, apostataram imediatamente.” (LOPES, Hernandes Dias. Gálatas: a carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 131)
    4. O arameu errante
      “Gn 15.6 testemunha que foi declarado justo o Abraão incircunciso (Rm 4.11,12), justificado por fé, não a partir da lei. Ainda não era um israelita, mas um ‘arameu errante’ (Dt 26.5b [BJ]), pertencendo à comunidade cultural da divindade lunar, que tinha seus centros religiosos em Ur e Harã. Segundo Rm 4.5 ele era um ‘ímpio’”. (POHL, Adolf. Esperança: Carta aos Gálatas Comentário. Tradução de Walter Fuchs. Curitiba: Esperança, 1999, p. 105)
    5. A maior de todas as bênçãos
      “Convém examinarmos que bênção era essa e como todas as nações viriam a herdá-la. A bênção é a justificação, a maior de todas as bênçãos, pois os verbos ‘justificar’ e ‘abençoar’ são usados como equivalentes no versículo 8. E o meio pelo qual a benção seria herdada é a fé. Sendo assim, os gálatas já eram filhos de Abraão, não pela circuncisão, mas pela fé”. (LOPES, Hernandes Dias. Gálatas: a carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 138)

Dicas da lição 5 – “Muros vêm abaixo”

Muros vêm abaixo

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Dicas

Música: Para a introdução da lição, comece sua aula cantando com a classe o hino “vem com Josué lutar em Jericó”. Ele é um louvor que mostra como o episódio da queda da muralha, pode motivar o povo de Deus hoje, em sua caminhada.
Vídeo: No item 1, mostre aos seus alunos e alunas, um vídeo em que um arqueólogo explica um pouco das ruínas das muralhas de Jericó. Acesse o vídeo neste link: https://www.youtube.com/watch?v=Pqj4HimDbHY.
Dinâmica: No item 2, distribua folhas de sulfite à classe e pergunte como eles elaborariam um plano de invasão para conquistar Jericó. Peça que levem em conta as características da cidade, conforme o item 1, mostrou. Após, três a cinco minutos, para pensarem, diga para exporem as resoluções e em seguida, explique a classe qual foi a estratégia de Deus e seu significado.

Comentários Adicionais

    1. Informações de Jericó
      “A cidade de Jericó foi reconstruída ao término da Idade do Bronze (em aproximadamente 1550 a.C.), embora numa escala consideravelmente menor que em uma época anterior. A cidade foi fortificada por meio de um muro duplo de tijolos de barro, sendo que a parede interior seguia a direção geral das fundações sobre as quais havia sido erguido o muro do início da Idade do Bronze. Nessa obra foram empregados tijolos de barro, secados ao sol que, ao seu lado do curso desigual dos muros, resultou na natureza irregular das fundações, e em um padrão inferior de construção.” (HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento. Tradução de Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.167).
    2. As medidas de Jericó
      “Escavações realizadas em Jericó indicam que a cidade ocupava uma área de cerca de 32,4 km² e eram cercada por duas muralhas paralelas, separadas entre si por uma distância de aproximadamente cinco metros. Foi ao avistar cidades como Jericó que os dez espias israelitas se convencerem de que Israel jamais conseguiria conquistar a terra (Nm 13:28).” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Histórico. Traduzido de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.39).
    3. Uma vitória para Deus
      “Nessa primeira vitória em Canaã, Jericó foi oferecida a Deus como ‘primícias’ das vitórias vindouras. Era comum os soldados dividirem os despojos de guerra entre si (Dt 20:14), mas não foi o caso em Jericó, pois tudo naquela cidade pertencia ao Senhor e foi colocado em seu tesouro (Dt 13:16; 1 Rs 7:51). Esse foi um mandamento a que Acã desobedeceu, e, posteriormente, sua desobediência causou a derrota e desgraçada de Israel e a morte do próprio Acã e de sua família.” (Ibidem, p.42).
    4. Por que Deus mandou matar os cananeus?
      “(…) a verdadeira questão era aquela da moralidade de Jeová contra os depravados rituais da religião cananita. Não havia nenhuma forma de acomodação entre as duas e se o rígido código de ético de Israel precisava ser estabelecido permanentemente, seria inevitável a eliminação da orgíaca religião cananita. Nem poderia haver qualquer diminuição de esforços na resoluta posição contra a natureza e os rituais aviltantes cultos da fertilidade de Canaã sem que a integridade da religião hebraica fosse imediatamente afetada. Do ponto de vista cultural, a sociedade do Oriente Próximo sofreu poucas perdas quando a decadente civilização de Canaã caiu sob os golpes poderosos dos israelitas invasores. Se tivessem sido completamente exterminados, todo sentido da sua história posterior poderia ter sido completamente distinto.” (HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento. Tradução de Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.168).
    5. Para a crueldade do povo, a justiça de Deus
      “Durante pelo menos quinhentos anos, eles [cananeus] haviam ocupados aquelas terras e sacrificavam os seus filhos aos deuses, praticavam a imoralidade e adoravam a natureza em vez de ao Deus verdadeiro. Eram povos cruéis que viviam guerreando entre si. Aquela não era apenas uma guerra de conquista, mas também uma expedição punitiva. Deus estava mandando Israel como chicote e espada para aqueles povos que sempre o desafiaram.” (Nicodemus, Augusto. A conquista da terra prometida: a mensagem de Josué para hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017, pp. 114-115).

Dicas da lição 5 – “A composição humana”

A composição humana

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Dicas

  • Vídeo: Para iniciar a lição, veicule a seus alunos, a cena da novela da TV Globo “O profeta”, que mostra a ideia vigente na sociedade e para a maioria dos cristãos, sobre a questão da alma ser imortal. Explique que apesar da popularidade desta concepção, tal forma de pensar é antibiblica. Explique que é sobre a forma correta de ver a composição humana, que a lição tratará. Acesse o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Uj3-HpIzIHM.
  • Elementos visuais: Para o item 1 “A constituição do ser humano”, leve alguns objetos, como vaso de barro e saquinho de terra, para mostrar como e do que os seres humanos foram feitos. Para o item 3 “A constituição integral do ser humano”, leve uma jarra com agua e fale sobre a ilustração da água com a unidade humana. Se preferir, mostre essas imagens no Datashow ou faça impressão delas.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

 

Comentários Adicionais

    1. Sobre a composição:
      “A tradição semita (…), acredita que as dimensões material e imaterial do ser humano são indissociáveis, isto é, uma não existe sem a outra, sendo o ser humano uma unidade material-imaterial. (…) a natureza humana é uma unidade corpo+espírito, que recebe o nome de alma: ‘Formou o Senhor Deus o homem do pó da terra (adamah, corpo) e soprou nele o fôlego de vida (ruah, espírito), e ele se tornou alma vivente (nephesh, alma), diz Gênesis (2:7). (…) assim a Bíblia descreve o ser humano: corpo+espírito=alma.” (KIVITZ, Ed René. O livro mais mal-humorado da Bíblia. São Paulo: Mundo Cristão, 2009, p.64).
    2. Ser total:
      “Quando aplicada a uma pessoa (nephesh, alma), não se refere a uma parte específica de um ser humano. As Escrituras consideram uma pessoa como um todo composto, completamente relacionado com Deus e não dividido de alguma maneira (Dt 6.5; c.f. 1Ts 5.23).” (BÍBLIA de estudo palavras-chave hebraico e grego. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.1804).
    3. Alma na visão de Jesus:
      “O homem aqui [Mt 10:28] não é visto pela perspectiva do dualismo grego, que o considera como uma alma aprisionada em um corpo. Deus fez o homem em sua existência corporal e a salvação é completada apenas por ocasião da ressurreição do corpo.” (ALLEN, Clifton J. Comentário Bíblico Broadman: Novo Testamento: volume 8. Tradução: Adiel Almeida de Oliveira. São Paulo: JUERP, 1986, p.177).
    4. Dicotomia, ideia platonista:
      “Platão ensinava que o corpo era matéria perecível mas que a alma existia no mundo celestial em forma ou idéia pura, antes da sua encarnação no corpo humano. A alma, portanto, era incriada e imortal – uma parte da deidade. O corpo é a prisão da alma; a alma está trancada no corpo como uma ostra na sua concha. Na ocasião da morte, a alma volta ao mundo celestial, ou para ser reencarnada em algum outro corpo. A adaptação que Aristóteles fez de Platão, ao dividir a alma nos seus aspectos anima e racional, foi desenvolvida ainda mais na doutrina católico-romana através de Tomás de Aquino, que ensinava que a alma era criada no céu e colocada no corpo em formação na ocasião da ‘vivificação’ no ventre materno.” (ELWEll, Walter A. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. Tradução: Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.465).
    5. Totalidade paulina:
      “(…) quando a Bíblia diz, por exemplo: … todo espírito, alma e corpo de vocês (1 Ts 5:23), essas expressões equivalem a “todo ser de vocês”. Quando nos depararmos com passagens bíblicas em que as palavras “alma” e “espírito” são usados para se referir às intenções, à vontade, ao coração, ao intelecto, à vida interior etc., não devemos entender que estão ensinando que o ser humano possui espírito ou alma independentes. Neles, não está se tratando da constituição do ser humano, que, como vimos, é: corpo + espírito = alma (o ser total). Este é o ensino das Escrituras.” (O Doutrinal: Nossa crença ponto a ponta. São Paulo: GEVC, 2012, p.263).

Dicas da Lição 5 – "Remédios para o desânimo"

Remédios para o desânimo

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Dicas

  • Dinâmica: Para os itens 1 a 3, faça a seguinte dinâmica: Leve um vaso de cerâmica ou outro material para classe, mostrando aos alunos que é com este objeto que somos comparados na Palavra. Antes da aula, coloque um papel escrito “evangelho” dobrado dentro do mesmo. Passe de mão em mão, pedindo que cada aluno/aluna não leia o que está escrito em voz alta, mas peça, que ao lerem se perguntam: “Você está animando? O que tem feito com este conteúdo?”. Depois, peça que os que desejarem compartilhe algumas reflexões.
  • Vídeo: No vídeo “Por que o cristão sofre?” o estudioso explica como o sofrimento está entrelaçado a vida cristã. Este vídeo é aplicável nos itens 4 e 5, para falar que é animador servir ao Senhor apesar das lutas. Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=W9epA6gZKH0

 

Comentários Adicionais

  1. Cansaço espiritual:
    “O verbo desanimar não tem que ver com fadiga física, mas com cansaço espiritual. Esse verbo grego aparece no Novo Testamento com uma partícula negativa para enfatizar conduta positiva (ver v.16 [2Co 4.16]; Gl 6.9; Ef 3.13; 2Ts 3.13). A despeito das aflições e dos sofrimentos que Paulo teve de enfrentar como apóstolo de Jesus Cristo, ele não está desanimado.” (KISTEMAKER, Simon. 2 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.192).
  2. Feito de barro:
    “(…) [Ostrakinos/barro] feito de barro, cerâmica. A cerâmica coríntia era famosa no mundo antigo (…) e Paulo pode ter se referido às pequenas lâmpadas de barro que eram baratas e frágeis, ou, então, a vasos ou urnas de cerâmica. A ideia é de que o tesouro valioso é contido em recipientes frágeis e sem valor.” (RIENECKER, Fritz. Chave linguística do Novo Testamento grego. Tradução de Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. São Paulo: Vida Nova, 1995, p.343).
  3. Fugitivo de Deus:
    “‘Somos perseguidos, mas não abandonados’. Paulo se descreve como um fugitivo caçado por seus adversários, contudo na última hora capaz de escapar. À parte da obra missionária e sua viagem a Roma, registrada por Lucas em Atos, pouco sabemos sobre os frequentes sofrimentos que o apóstolo suportou. Mas o apóstolo não fica desanimado, pois sabe que o Senhor nunca abandona quem é dele.” (KISTEMAKER, Simon. 2 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.210).
  4. Lutador de Deus:
    “‘Somos abatidos, mas não destruídos’. O sentido do primeiro verbo, um termo técnico, é claro; assim como o lutador joga ao chão o adversário, assim Paulo é levantado e derrubado ao chão. Novamente é impressionante a confiança, pois Paulo declara que ele não está morrendo.” (Idem).
  5. Corpo terreno e corpo celestial:
    “Paulo se distancia, aqui, da filosofia platônica que considerava o corpo apenas um claustro da alma. Ele reprova a filosofia grega que considerava o corpo coisa indigna e apenas um peso morto para a alma. Paulo confronta as ideias gnósticas que ensinavam que a matéria é essencialmente má e, por isso, abominavam a simples ideia da ressurreição. Para Paulo, a morte não é a libertação da prisão do corpo, mas uma mudança de um corpo de fraqueza para um corpo de poder; de um corpo temporário para um corpo permanente; de um corpo terreno, para um corpo celestial; de um corpo mortal para um corpo imortal; de um corpo corruptível para um corpo incorruptível.” (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, pp.117-118).

Dicas da lição 5 – “Um novo estilo de vida”

Um novo estilo de vida

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Dicas

Dinâmica para a introdução: Traga para a aula alguns objetos de uso cotidiano, como óculos escuro e óculos de grau, chapéu e boné, livro e bola, skate e vara de pescar, etc. Coloque diante dos alunos alguns desses pertences culturalmente “opostos” e pergunte qual deles os alunos preferem e por quê preferem uma coisa ou outra. Pergunte quais são os fatores culturais, sociais, etc., que interferem nas preferências que cada um demonstrou. Na sequência, fale que nós podemos até ter preferências, mas Deus, em sua soberania, designou um estilo de vida específico para todos nós, no que tange à nossa conduta cristã.
Dinâmica 2 (adaptado de http://ebdinterativa.com.br/pre-adolescentes-licao-09-caminhando-em-santidade-dinamica-de-aula/):
Material:
01 caixa
01 chocolate ou bala para cada aluno
Versículo digitado: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”(1 Pedro 1:15).
01 grampeador
Procedimento:
Antes da aula:
Prenda o versículo no chocolate utilizando o grampeador
Coloque dentro da caixa
Na aula:
– Apresente uma caixa, sem falar o que tem dentro.
– Faça um certo suspense e depois pergunte se alguém tem coragem de colocar a mão dentro caixa.
Faça uma contagem, escrevendo a quantidade dos:
• Que vão colocar a mão dentro da caixa
• Que não vão colocar a mão dentro da caixa
• Que estão indecisos
É interessante que haja estes 03 tipos de pessoas.
– Depois, peça para que os alunos que decidiram colocar a mão dentro da caixa, para que com cuidado ponham a mão dentro dela.
Isto deve acontecer com todos os alunos que responderam afirmativamente. Orientem para que não falem sobre o que pegaram.
Neste momento, pode acontecer de algum aluno desistir. Tente convencê-lo, mas se houver resistência, não insista.
– Falem: Nesta atividade, vocês tiveram 03 posicionamentos. Dessa mesma forma, as pessoas possuem 03 ações diferentes quanto a santificação. Uns escolhem uma vida de santidade, outros não querem e outros ficam indecisos, cambaleantes. Mas, Deus requer de nós um posicionamento quanto a uma vida de santidade.
– Para concluir, abram a caixa e entreguem para eles um chocolate, com um versículo fixado com grampeador: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”(1 Pedro 1:15).

Por Sulamita Macedo.
Fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/

Primeiro tópico: “Motivos para viver em santidade”: Utilize o exemplo de alguém que tem um estilo de vida saudável, como comer alimentos naturais e praticar atividade física em oposição a alguém que vive tomando refrigerante, lanches, alimentos gordurosos e que é sedentário. Explique que viver em santidade é como ser uma pessoa saudável fisicamente: temos apenas a ganhar com isso. Utilize a imagem abaixo para representar a ideia:

http://www.bmioftexas.com/blog/wp-content/uploads/2016/04/body-diagram.png

Item 3: “Mandamentos do novo estilo de vida”, divida a classe em três grupos, cada um responsável por comentar sobre uma área da vida em que os mandamentos são aplicados (relacionamento com Deus, com os outros e com a natureza).
Parte aplicativa da lição ou como conclusão: Baseando-se no vídeo que se segue, discuta com a classe sobre alguns dos pecados relacionados que devemos evitar (apresentar até o tempo “1:10”): https://www.youtube.com/watch?v=xuGUtRL3Glw
 

Comentários Adicionais

    1. Algumas santas atitudes
      “A expressão ‘Eu sou o Senhor’ encontra-se dezesseis vezes em trinta e sete versículos, indicando que a moralidade se baseia no temor de Deus. A verdadeira santidade manifesta-se nos atos de bondade para com os necessitados, no respeito para com os que têm defeitos e no fazer justiça aos indefesos ([Lv] 19:9-10, 14, 20); também não defraudando ou roubando a ninguém, pagando com pontualidade ao trabalhador, atuando com justiça e imparcialidade (19:11, 13, 15), não difamando a outros, antes, impondo-lhes as faltas (19:16-18).” (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução de Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p.180).
    2. Promiscuidade antiga
      “A licenciosidade é muitas vezes denuncia no AT; a menção do Egito é especialmente adequada nos [Lv 18] v.6-18 à luz da prática comum dos faraós de casar dentro dos ‘limites proibidos’. Foi exatamente em virtude do tipo de irregularidades que estão para ser descritas que os cananeus estavam sob o juízo divino (cf. v. 24-28; Gn 15.16).” (BRUCE, F. F. Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento. Tradução de Valdemar Kroker. São Paulo: Vida, 2009, p.282).
    3. Santidade, minha vida!
      “(…) Santos sereis, porque eu, o SENHOR, vosso Deus, sou santo. O restante do capítulo [Lv 19] desfaz qualquer ideia de que, no AT, a santidade era simplesmente uma questão de pureza ritual. Pelo contrário, devia ser mostrada em cada área da vida prática – desde a maneira de cortar a barba até os limites dos campos. A santidade não era, portanto, algo que alguém perseguia mediante o retiro da vida cotidiana para algum santuário religioso. A santidade significava transformar a vida diária por meio da qualidade de comportamento que era completamente diferente dos caminhos do mundo ao redor.” (CARSON, D.A. Comentário bíblico: Vida Nova. Tradutores: Carlos E. S. Lopes; James Reis; Lucília Marques P. da Silva; Márcio l. Redondo; Valdemar Kroker. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.230).
    4. Idolatria é como prostituição
      “Um dos principais temas desse livro é a comparação da idolatria como uma forma de prostituição. Essa prática manchava o santuário de Yahweh, o povo de Israel e a terra. O sacrifício de crianças a Moloque (…) era condenado e seus praticantes deviam ser apedrejados (uma forma de execução comunitária em que todos estariam envolvidos no ato da purificação). Nenhuma transgressão dessa ordem seria tolerada, ainda que Deus tivesse de executar o castigo, caso a comunidade fechasse os olhos ao pecado.” (WALTON, John H. et al. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Atos, 2003, p.137).
    5. Leis para refrear o pecado
      “O povo de Israel era o povo da aliança de Deus. portanto, a lei de Deus era a lei da terra. Deus deu sua lei para refrear o pecado e não para reformar os pecadores; as penalidades impostas tinham o propósito de manter a lei do Senhor e não de regenerar os transgressores.” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.370).