Dicas da lição 9 – “Sábado ou domingo?”

Sábado ou domingo?

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Dicas

Abertura: Antes de iniciar a sua aula, lembre-se que o estudo da Bíblia é uma atividade não apenas racional, mas, sobretudo, espiritual. Portanto, convoque a classe a orar em favor do estudo.
Slides da lição: Baixe o slide da lição 6, acessando o link: http://portaliap.org/licoes-biblicas-325/ e utilize-o no desenvolvimento da sua aula.
Vídeo: Ao abordar a introdução da lição, exiba o vídeo do link https://youtu.be/I6gUKbZJjso e estimule aos alunos que comentem sobre ele.
Mural de Fake News da Bíblia: Faça um mural com uma notícia (falsa) confirmando a mudança do dia de guarda. O professor pode utilizar o modelo jornalístico de notícia sensacionalista: Ex: EXCLUSIVO: Após a ressurreição de CRISTO, o dia para se guardar agora é o DOMINGO!!!! Use a criatividade. Deixe que os alunos comentem a notícia e conduza a discussão relacionando os prejuízos de se acreditar em notícias falsas ou, no caso da lição, em mudanças sem base bíblica. Para instigar os alunos, faça perguntas. Exemplo: “Você acredita em tudo o que vê ou lê, como reconhecer se algo dito ou escrito é verdadeiro?”. Use a matéria disponível no link a seguir como texto de apoio. http://agemt.org/?p=10735 O mural pode ser trabalhado com a classe antes do estudo dos itens da lição.
Divisão em grupos: Durante a semana que antecede a lição, divida a classe em dois grupos, os quais ficarão responsáveis pela análise dos itens “2: Refutando as justificativas para a mudança” e “3: Verdadeiras justificativas para a mudança”. O professor deverá iniciar o primeiro tópico e, em seguida, deixará que um dos grupos refute as justificativas apresentadas no item 2, e que o outro grupo apresente as verdadeiras justificativas do item 3. Após cada apresentação, a classe poderá tirar as suas dúvidas sobre qualquer um dos itens com o grupo responsável por eles.

Dicas da lição 9 – "Sejamos luz para os povos"

Sejamos luz para os povos

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Dicas

Globo terrestre: Se puder encontrar, leve para a classe um globo terrestre e exiba-o durante toda a aula. No decorrer da exposição do item 1. As fronteiras, leve os alunos a refletirem sobre o tamanho do nosso desafio missionário, mostrando que nossas fronteiras se estendem até os confins da terra.
Vídeo: Durante o item 2. Os desafios, exiba o vídeo da Lista Mundial da Perseguição 2018 neste link: https://www.youtube.com/watch?v=rqBcHj3alwM. Ajude os alunos a se sensibilizarem com os desafios enfrentados por cristãos perseguidos pelo mundo. Se preferir, você pode apenas exibir a lista em imagem ou pdf neste link: https://www.portasabertas.org.br/artigo/downloads, e mostrar o vídeo O Brasil e Missões, que você pode encontrar aqui: https://www.youtube.com/watch?v=7z_aPwQfvSI
Momento de intercessão: Em pequenos recortes de papel, escreva motivos de oração por missões. Coloque diferentes motivos, mas escreva apenas um por papel. Distribua-os entre os alunos e conduza-os em um momento de oração. Vocês podem fazer isso ao responderem a pergunta 5, na primeira aplicação ou ao final do estudo. No item 2, você encontrará alguns desafios pelos quais podemos orar. Você também pode escrever nomes de países ou grupos étnicos. Lembre-se dos lugares em que temos irmãos promessistas. Acesse o site da nossa Junta de Missões: http://juntademissoes.com.br/ e conheça os projetos missionários da IAP.
Material de apoio 1: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_09.mp3; Utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
Material de apoio 2: A Junta de Missões sempre disponibiliza a Lição Bíblica em libras. Informe seus alunos sobre este importante trabalho. Veja: https://www.youtube.com/channel/UCSajxLcXf10Zmvnz3wv7qag

Comentários Adicionais

  1. Missão é a tarefa integral
    “Missão é a tarefa integral da igreja que é enviada ao mundo para testemunhar das boas novas. Como tal, missão é literalmente uma perspectiva de vida como um todo: a vida inteira do povo de Deus, tanto como uma comunidade reunida quanto como uma comunidade espalhada, que testemunha do senhorio de Jesus Cristo em todas as situações da vida humana. Missões é uma parte desse papel maior que a igreja desempenha na história de Deus. Sua tarefa é estabelecer um testemunho em lugares onde ele não existe. Em geral, missões é um empreendimento transcultural. Porém, missões não apenas uma parte essencial da missão da igreja; também é uma perspectiva final. A missão do povo de Deus de tornar conhecidas as boas-novas tem como sua perspectiva final os confins da terra”. (Goheen, Michael W. A igreja missional na Bíblia: luz para as nações. Tradução de Ingrid Neufeld de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, p. 260).
  2. Engajamento em missões
    “À medida que a igreja assume sua tarefa de engajar-se em missões, haverá um efeito reflexivo. Quando a igreja desenvolve uma visão para missões e começa a se envolver em missões até os confins da terá, ela também se torna mais propensa a ser uma igreja missional no lugar onde está inserida. Missões tem o potencial de revitalizar a visão missional para o mundo inteiro, incluindo a própria vizinhança.” (Stetzer, Ed. Desvendando o código missional: tornando-se uma igreja missionária na comunidade. Tradução de A. G. Mendes. São Paulo: Vida Nova, 2018, p.261).
    “Sem a Bíblia, a evangelização do mundo seria não apenas impossível, mas também inconcebível. A Bíblia impõe-nos a responsabilidade de evangelizar o mundo, dá-nos um evangelho a proclamar, diz nos como fazê-lo e declara-se o poder de Deus para a salvação de cada crente. Além disso, é fato notável, na história passada e contemporânea, que o grau de compromisso da Igreja com a evangelização do mundo é proporcional ao grau de sua convicção da autoridade da Bíblia. Sempre que o cristão perde a confiança na Bíblia, seu zelo pela evangelização acaba se esvaindo. Inversamente, se ele estiver convencido acerca da Bíblia, estará também determinado a evangelizar”. (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, p.19).
  3. Evangelização mundial: nosso mandato
    “Nosso mandato para a evangelização do mundo, portanto, é a Bíblia inteira. Deve ser encontrado na criação de Deus, porque todos os seres humanos são responsáveis diante dele; no caráter de Deus, transcendente, amoroso, compassivo, não desejando que ninguém pereça, mas que todos venham ao arrependimento; nas promessas de Deus, que todas as nações sejam benditas por meio da semente de Abraão e venham a ser a herança do Messias; no Cristo de Deus, agora exaltado com autoridade universal, para receber aclamação universal; no Espírito de Deus, que convence do pecado, dá testemunho de Cristo e impele a Igreja a evangelizar; na Igreja de Deus, que é uma comunidade missionária multinacional, com ordens de evangelizar até que Cristo volte. A dimensão global da missão cristã é irresistível. O cristão individual e as igrejas locais que não se comprometem com a evangelização do mundo estão contradizendo, por cegueira ou por desobediência, uma parte essencial de sua identidade, a qual provém de Deus. O mandato bíblico para a evangelização do mundo não pode ser ignorado”. (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, p.20).
  4. A igreja e as missões
    “Uma igreja como a de Antioquia [descrita em Atos dos Apóstolos] é uma missão em sua própria localidade, que cresce por meio de expansão espontânea à medida que seu povo encarna e anuncia as boas novas. Uma igreja missional como a de Antioquia também tem em vista os confins da terra e, portanto, anseie participar da tarefa de levar o evangelho a lugares onde ele ainda não conhecido. […] Uma igreja missional de ocupa com ambos […] o evangelho é anunciado em cada local por meio da vida vibrante e radiante de uma igreja acompanhada do testemunho evangelístico espontâneo. No entanto, mais dessas igrejas precisam ser instituídas em lugares nos quais esse testemunho não está presente. O ‘modo de envio’ ou ‘missões’ será fundamental para toda igreja missional”. (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, p.183).

Dicas da lição 9 – "O legalismo e o evangelho"

O legalismo e o evangelho

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Dicas

Divisão em grupos: Divida a classe em dois grupos. O primeiro grupo ficará responsável para falar sobre os prejuízos do legalismo à fé cristã, com base no item 1: O legalismo é a religião do mérito e da escravidão. O segundo grupo comentará sobre os benefícios do evangelho à fé cristã, com base no item 2: O evangelho é o caminho da fé e da liberdade. Dê um tempo de, aproximadamente, 5 minutos, para que os grupos discutam o assunto. Em seguida, conceda 5 minutos para cada grupo expressar seu comentário sobre os assuntos que lhes foram solicitados. Sugira aos grupos exemplos práticos sobre os temas.
Vídeo 1: Ao estudar a primeira aplicação: Entenda a gravidade do legalismo, mostre à classe o vídeo denominado “Legalismo”, em que o Rev. Hernandes Dias Lopes, explica sobre os perigos do legalismo. O objetivo é somente para reforçar o entendimento da ideia expressa na aplicação. O vídeo pode ser encontrado no link: https://www.youtube.com/watch?v=5wQ8r6jNVQE
Vídeo 2: Ao estudar a segunda aplicação: Entenda a sublimidade do evangelho, mostre à classe o vídeo denominado “Eu sou o pão da vida”, como reforço do conteúdo expresso na aplicação. Para acessar o vídeo, clique no link: https://www.youtube.com/watch?v=O0Tdp050eJc
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. O legalismo já no Antigo Testamento
      “No profetismo do AT já se encontra forte crítica ao que pode ser caracterizado como um tipo de legalismo: as leis e ritos são cumpridos exteriormente e não é colocada a devida ênfase na mudança interior, da qual deveriam proceder as ações concretas. Deus não se agrada de sacrifícios cumpridos solenemente sem uma mudança de atitude que atinja todos os âmbitos da vida (Is 1:10-17)” (BORTOLLETO FILHO, Fernando (Org.). Dicionário brasileiro de Teologia. São Paulo: Aste, 2008, p.563).
    2. O evangelho oposto ao legalismo
      “Nos evangelhos, Jesus critica, na linha dos profetas, o cumprimento exterior da lei. A esse respeito, é significativo o Sermão do Monte (cf. Mt 5.17-48), no qual Jesus convida a exceder em muito a justiça dos escribas e fariseus (Mt 5.20). (…) O problema é que, nesta seita judaica (que não pode ser confundida com o judaísmo como um todo), o cumprir a lei havia se tornado exterior, desconectado da vida em sua totalidade e, neste sentido, hipócrita. Esse cumprir a lei exteriormente, sem uma mudança de postura mais abrangente, é uma das características centrais disso que hoje denominamos legalismo e que já vemos refutado por Jesus em seus embates com os fariseus”. (BORTOLLETO FILHO, Fernando (Org.). Dicionário brasileiro de Teologia. São Paulo: Aste, 2008, p. 564).
    3. Falência
      “Paulo usa três frases para descrever as perdas que o cristão sofre quando deixa a graça e se volta para a Lei: ‘Cristo de nada vos aproveita’ (Gl 5:2); ‘Está obrigado a guardar toda a lei’ (Gl 5:3); ‘De Cristo vos desligastes’ (Gl 5:4). Isso nos leva à triste conclusão de Gálatas 5:4: ‘da graça decaístes’. O legalismo não apenas tira do cristão a sua liberdade, como também o priva de suas riquezas espirituais em Cristo. O cristão vivendo sob a Lei torna-se um escravo falido”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.933).
    4. Decair da graça
      “Ter ‘decaído da graça’ não significa ter perdido a salvação, mas sim ‘ter saído da esfera da graça de Deus’. Não podemos misturar graça e Lei. Se decidimos viver dentro da esfera da Lei, não poderemos viver na esfera da graça. Os cristãos da Galácia haviam sido enfeitiçados pelos falsos mestres (…) e, desse modo, desobedeciam à verdade (…). Em decorrência disso, submeteram-se de novo ao jugo de escravidão e, por isso, encontravam-se em sua situação de ‘decaídos da graça’”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.934).
    5. O que o evangelho faz
      “Qualquer pessoa que insista em dizer que o evangelho nos encoraja a pecar simplesmente ainda não o entendeu nem começou a experimentar seu poder. (…). O evangelho o liberta para viver do jeito que quiser. Mas, se, pelo evangelho, você entende de verdade quem é Jesus e o que ele tem feito em seu favor, então se perguntará: Como posso viver para ele?”. (KELLER, Timothy. Gálatas para você. Tradução de Jurandy Bravo. São Paulo: Vida Nova, 2015, p.150).

Dicas da lição 9 – “A guerra não acabou”

A guerra não acabou

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Dicas

Dinâmica: Bombom e caixa de presente. 
Coloque o bombom no fundo da caixa de presente com um bilhete em cima contendo a seguinte frase: COMA ESTE CHOCOLATE. Se necessário, cole o bombom no fundo da caixa ou preencha a caixa com jornal de modo que não percebam o que tem dentro. 
Aplique a dinâmica já no item 1: Orientação desafiadora. Convide alguns alunos a frente ou dependendo do tamanho da turma, brinque com todos juntos. A dinâmica é como a brincadeira da “batata quente”, sendo assim inicie uma música e comece a passar caixa de mão em mão, quando a música parar a pessoa que estiver com a caixa poderá escolher abrir e cumprir o desafio que está lá dentro (não diga qual é o desafio), ou poderá passar sua vez e deixar que outro cumpra esse desafio. Mas, é importante frisar que quem aceitar abrir a caixa, terá que cumprir o desafio sem reclamar ou desistir.
*No final, explique que Israel enfrentou um desafio bem maior que envolvia a fé que tinham em Deus. Cumprir o desafio não seria fácil, mas em todo momento Deus lutaria por eles.
Reflexão: No item 3: Insatisfação exagerada, reflita com os alunos que assim como as tribos dos efraimitas e a meia tribo de Manassés, as vezes podemos entrar em um ciclo de insatisfação e reclamações no qual só enxergamos o lado negativo, e esquecemos de tudo o que Deus já fez por nós. Faça um momento de gratidão levando os alunos a recordar e agradecer a Deus pelas bênçãos concedidas.
Vídeo: No final da lição passe o vídeo “A história da Honda” onde mostra como a persistência de um homem em não desistir em meio aos desafios, criou uma das maiores empresas automobilísticas do mundo: https://www.youtube.com/watch?v=B-4oMKI-g9k e faça uma conexão com a importância da perseverança diante dos desafios espirituais.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Métodos de distribuição
      “Embora todo o Israel tenha lutado em conjunto para se estabelecer na terra prometida, as várias tribos tomaram posse de seus respectivos territórios, mediante uso de métodos, em diferentes momentos e com diferentes graus de sucesso.” (CARSON, D. A. (Org.). Comentário bíblico Vida Nova. Tradução de Eulália Pacheco Kregness et al. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.384).
    2. Terra com fontes de águas
      “O Neguebe é conhecido pela sua relativa escassez de água. Ela deseja fontes de água (hebr. gullot). O significado da palavra não é totalmente certo. Alguns sugerem a ideia de ‘tanque’, ‘reservatório de água’. O pedido de Acsa é atendido, pois seu pai lhe dá as fontes superiores e inferiores.” (WOUDSTRA, Marter H. Comentário do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.224).
    3. Posse efetiva
      “A expressão hebraica por trás de seres remissos é ‘ser relaxado’. Deus havia lhes dado a terra, mas eles haviam fracassado em penetrá-la e possuí-la pela fé ([Js 13.3; c.f. 1.7-9, 11). Para encorajá-los a obedecer com fé, Josué enviou 21 homens, três escolhidos por cada tribo, para fazerem levantamento da terra restante (…).” (CARSON, D. A. (Org.). Comentário bíblico Vida Nova. Tradução de Eulália Pacheco Kregness et al. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.391).
    4. Sobre as cidades de refúgio
      “(…) Deus designará um lugar para que o homicida não-intencional fuja em busca de segurança. Números 35.9-15 define seis lugares como cidade de refúgio, três a leste do Jordão e três a oeste. Os versículos (…) passam a expressar que a cidade deve assegurar proteção para a pessoa se afaste da cidade, poderá ser morta pelo vingador de sangue. Deuteronômio 4.41-43 descreve as três cidades de refúgio a leste do Jordão, as quais Moisés designou naquela área.” (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.247).
    5. Sobre as distribuições de terras
      “[21.43-45]. Este texto enfatiza o cumprimento das promessas divinas e a condição de vitória completa. As promessas divinas aos patriarcas, a saber, que a terra pertenceria a seus descendentes, apareceram em todo o livro de Josué. Ele também prometera descanso de seus inimigos (Dt 12.9-10; Js 1.13, 15; 23.1). Três vezes dá-se ênfase nas concretização das promessas de Deus.” (Ibidem, p.252).

Dicas da lição 9 – “Salvos pelo sangue”

Salvos pelo sangue

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Dicas

  • A lição em uma frase: Pelo fato de o sangue de Cristo nos ter livrado da condenação do pecado, temos uma nova vida, para ser vivida sem escravidão, pelo poder do Espírito.
  • Desenvolvimento da lição:

    Convidar para a aula

    Duração
    5 min

    Atividade

    Mostre esta imagem para a classe:

    Comente com a classe o seguinte fato: Em nossa sociedade, toda vez que se faz um contrato formal de trabalho, dispõem-se os termos com que as partes envolvidas se comprometem legalmente.

    Faça as seguintes perguntas à classe e peça que as respondam conversando em pares ou pequenos grupos:
    1. O que acontece se um empregado ferir uma das cláusulas do contrato?

    2. O que acontece se o empregador romper o contrato sem justa causa?

    OBS.: Deixe a imagem em exibição enquanto eles conversam.
    Dê 3 minutos para esse bate-papo. Reserve mais 1 minuto para algumas respostas.

    Recursos
    Data show/ou cartolina para desenhar a imagem sugerida

    Apresentar o assunto

    Duração
    10 min

    Atividade

    De forma breve, relacione o fato que acabaram de comentar com a situação de quebra de contrato por parte do ser humano, que deliberadamente infringiu a aliança firmada com Deus.
    Mostre em Romanos 3.10 e 23 a condição de réu condenado em que se encontra o homem por ter transgredido os termos desse pacto, colocando-se debaixo sob a condenação da lei, a qual prescreve pena de morte ao transgressor.
    Porém, ao fazer um pacto com Abraão, Deus comprometeu-se a assumir os efeitos da transgressão por parte do homem. Naqueles tempos antigos, quando firmavam uma aliança, os contratantes matavam animais, dispunham as metades deles formando um caminho, e passavam entre elas. Ambos passavam, afirmando desse modo reconhecer que o destino daqueles animais mortos seria também o destino de qualquer dos contratantes que transgredisse o pacto que acabavam de firmar.
    Na visão registrada em Gênesis 15.12-20, porém, Deus – representado por um fogareiro em chamas – passa sozinho entre os corpos cortados. Abrão não passou entre eles. Só o Senhor. Desse modo, Deus comunicou a nosso pai na fé que ele mesmo, Deus, sofreria a punição decorrente da nossa violação da aliança.
    Aliás, já no começo da história humana, por ocasião da Queda, quando Adão e Eva falharam ao desobedecer os termos do pacto, Deus, por graça, lhes prometeu um resgatador (Gn 3.15).
    Desse modo, a Bíblia anuncia que Deus deseja relacionar-se de forma extraordinariamente maravilhosa com o povo que escolheu: ele faz um pacto cujos termos ele mesmo estabelece e que devem ser obedecidos. E toma a iniciativa de assumir a punição pela quebra desse pacto, providenciando resgate da dívida gerada pela desobediência do seu povo.
    Ele nos incluiu nessa história maravilhosa. O que representa para nós o resgate pago pelo sangue de Cristo? Poderemos responder a essa pergunta ao estudarmos hoje esta lição.

    Recursos
    Bíblia, revista, dicionário bíblico

    Pesquisar sobre o assunto

    Duração
    20 min

    Atividade

    Os alunos trabalharão em pequenos grupos para responderem às perguntas que você apresentará. Essa perguntas deverão ser impressas e distribuídas para cada grupo. Providencie folhas para anotarem as respostas. Os alunos devem consultar a Bíblia e a revista para encontrarem suas respostas e você estará à disposição para auxiliá-los na pesquisa.
    • SUGESTÃO DE PERGUNTAS
    1. Que pena recai sobre o homem, como parte infratora do pacto com Deus? (Rm 5.12; 6.23)
    2. De que forma Deus intervém para que haja reparação da ofensa e pagamento da dívida? (Rm 5.8 e 8.32)
    3. Com referência ao sacrifício de Cristo, o que significam as seguintes expressões:
    a) Morte vicária ________________
    b) Expiação ____________________
    c) Propiciação __________________
    4. Após ler o item 2 da revista (Ef 2.8; 2Co 5.21), responda: O que queremos dizer, ao afirmar que, pelo sangue de Jesus, o crédito dele é transferido para nós?
    5. O que significa dizer que alguém é escravo do pecado? O que é a natureza pecaminosa ou a carne? Como o sangue de Jesus e o Espírito Santo agem em relação a isso? Leia Rm 6.6,12, 8.1-17; Gl 5.16-17, e o item 3.
    6. De que forma podemos vivenciar nossa condição de salvos pelo sangue de Cristo? Como deve andar aquele que tem essa certeza?

    Recursos
    Bíblia, revista, dicionário bíblico. Papel sulfite, canetas ou lápis

    Expressar o que aprenderam

    Duração
    10 min

    Atividade

    Após a atividade de pesquisa, você poderá propor um nome para esta próxima atividade:
    BANCO DE SANGUE
    Com antecedência, prepare:
    1. Duas caixas: uma forrada com papel marrom e a outra com papel vermelho. Na frente da caixa marrom escreva DÉBITO. Na frente da vermelha escreva CRÉDITO.
    2. Cartões onde você escreverá as referências bíblicas que foram estudadas na lição, incluindo algumas indicadas na LEITURA DIÁRIA. Em cada cartão escreva a referência de apenas um versículo, por exemplo: Rm 3.23.
    Nesse momento da aula, os alunos deverão colocar na caixa marrom os versículos referentes à dívida, ao débito do homem por ter quebrado a aliança com Deus. Na caixa vermelha, os que se referem ao pagamento providenciado por meio do sangue de Cristo.
    Sabendo que adquirimos em Cristo o acesso a esse “banco”, pergunte aos alunos como isso afeta a nossa vida nas diversas áreas:
    Espiritual/social/mental/física/etc.

    Recursos
    Duas caixas de papel duro, papel marrom e papel vermelho para forrar as caixas, papel sulfite para confeccionar cartões

    Inspirar a prática de vida

    Duração
    5 min

    Atividade

    Com antecedência, prepare envelopes vermelhos com o nome de cada aluno escrito na frente. Dentro do envelope, coloque um pedaço de papel com a palavra RESGATADO. É bom ter alguns envelopes extras caso venham visitantes.
    No fim da aula, distribua os envelopes e peça que os abram e vejam o que há dentro. Peça a cada aluno que compartilhe com outro o que representa o sangue de Cristo para ele. Terminem com orações de gratidão pela salvação e cantem o hino sugerido na revista.

    Recursos
    Envelopes vermelhos/papel sulfite

    Atividade proposta por Sandra Salum Marra, no Congresso de Educação da IAP.

  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

 

Comentários Adicionais

  1. Dívida perdoada:
    “No que diz respeito à nossa dívida para com Deus, a ‘escrita da dívida’ contra nós foi removida por Cristo. Um aviso de que a dívida havia sido paga foi afixado em lugar público quando Jesus foi ‘pregado na cruz’. Essa seção desarmou as potestades e os principados do mal, tornando o triunfo de Jesus sobre eles um espetáculo público.” (SPROUL, R.C. Salvo de quê? Compreendendo o significado da salvação. Tradução de Fabiani Medeiros. São Paulo: Vida, 2006, p.81).
  2. Substitutiva:
    “(…) sua morte foi substitutiva ou vicária. Assim como os sacrifícios do Antigo Testamento tinham um caráter substitutivo, assim também Cristo, que cumpriu e substituiu aqueles sacrifícios antigos, ofereceu-se como o ‘cordeiro de Deus’ no lugar dos pecadores.” (SEVERA, Zacarias de Aguiar. Manual de Teologia Sistemática. Curitiba: AD Santos, 2014, pp.203-204).
  3. Esboço de bênçãos:
    “Romanos 8.1-17 trata de seis bênçãos da nova aliança concedidas ao cristão e procedentes do Espírito: justificação (v.1), obediência (v. 2-8,12,13), habitação do Espírito (v.9,10), ressurreição (v.11), adoção (v.14-16) e herança (v.17). Romanos 8.18-30 acrescenta outra bênção da nova aliança procedente do Espírito: glória (por meio do sofrimento) (…).” (PATE, C. Marvin. Romanos. Tradução de Suzana Klassen e Vanderlei Ortigosa. São Paulo: Vida Nova, 2015, p.166).
  4. Obediência:
    “(…) ao enviar seu Filho ao mundo como homem para vencer o pecado, Deus resolveu o dilema de como capacitar os seres humanos para obedecer-lhe. A morte sacrificial de Cristo derrotou o pecado e substitui-o pela obediência no cristão. As profecias da nova aliança do Antigo Testamento (p. ex., Jr 31.31-34; Ez 26.26-28) associavam a nova aliança com a obediência sincera alcançada pelo Espírito.” (Ibidem, p.167).
  5. Uma obra completa:
    “(…) Jesus realizou quatro coisas importantíssimas: expiação, propiciação, redenção e reconciliação. Primeiro, Ele removeu a culpa do nosso pecado ao assumi-la na cruz (expiação). Segundo, Ele satisfez a ira de Deus contra o pecado ao morrer na cruz (propiciação). Terceiro, Ele nos resgatou do domínio do pecado e do reino de Satanás (redenção). Por fim, Ele eliminou a distância que havia entre nós e Deus (reconciliação). Nisto vemos a obra completa que Jesus realizou na cruz (Rm 3.23-25; 5.10,11; 2 Co 5.19; Cl 1.20-23; 1 Jo 2.2).” (MCALISTER, John. Seminário Teológico de Base: fundamentos da Teologia – Jesus Cristo e o Espírito Santo. Rio de Janeiro: Anno Domini, 2013, pp.29-30).

Dicas da lição 9 – “Exercício do descanso”

Exercício do descanso

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Dicas

  • Para o início da lição, distribua uma folha de papel para cada um de seus alunos. A seguir, peça que eles escrevam a sua agenda da semana, de domingo a sexta-feira. Diga a eles para serem os mais específicos possíveis. A seguir, peça que compartilhem na classe sobre as suas agendas. Diante do que eles compartilharem, reflita juntamente com a classe sobre a necessidade do descanso semanal também no momento em que vivemos. Estimule sua classe a pensar sobre o propósito de Deus ao instituir este dia de descanso semanal.
  • No final do tópico Explicando na Bíblia, divida a sala em duplas e disponibilize para cada dupla a matéria desta reportagem abaixo:
    Um em cada cinco japoneses pode morrer de tanto trabalhar, alerta governo
    Um em cada cinco japoneses economicamente ativo pode morrer de exaustão, de acordo com um relatório do governo sobre esse fenômeno característico da sociedade japonesa.
    O Japão registra anualmente centenas de falecimentos por exaustão (causadora de infarto, acidente vascular cerebral e suicídio) e numerosos problemas de saúde graves, o que resulta em processos judiciais e em pedidos para que o problema seja resolvido.
    O relatório faz parte do livro branco sobre o ‘karoshi’, a morte por fadiga no trabalho, um documento aprovado na sexta-feira pelo gabinete do primeiro-ministro, Shinzo Abe.
    Embora a imagem típica do japonês que trabalha muitas horas e toma o último trem para voltar para casa esteja mudando, os trabalhadores do país passam mais horas em seu local de trabalho do que os que vivem em outras economias modernas.
    Segundo o relatório, 22,7% das companhias japonesas consultadas entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016 declarou que seus funcionários faziam mais de 80 horas extras por mês.

    Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2016/10/08/interna_internacional,812312/um-em-cada-cinco-japoneses-pode-morrer-de-exaustao-alerta-governo.shtml.
    Oriente as duplas a relacionar o conteúdo desta reportagem à importância do descanso semanal bíblico proposto por Deus. Peça que a classe analise também as consequências para cada um de nós da desobediência a esse exercício devocional tão importante: o descanso.
  • Para encerrar o tópico Exercitando na vida, peça que seus alunos façam um exercício prático. Solicite a eles que escrevam numa folha de sulfite (que pode ser a mesma que utilizaram para escrever a agenda) de que forma (na prática) eles vão exercitar o sábado para aprimorarem a sua comunhão com Deus e com o próximo. Enfatize para a sua classe a relevância de praticarmos o que aprendemos na Palavra de Deus.
  • Para finalizar a lição, assista ao seguinte vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=lEHBfdxvxrk. Motive seus alunos a exercitarem o princípio bíblico do descanso sempre considerando os ensinamentos da Palavra De Deus. Reforce ainda para eles que o estudo dos exercícios devocionais (dentre eles o descanso) tem o objetivo de sobreviver e fortalecer a nossa vida cristã.
  • Por fim, peça que eles reflitam em sua vida e no que aprenderam nesta semana, através do estudo da Palavra de Deus. Finalize reforçando aos seus alunos a importância de praticarem o sábado conforme a vontade de Deus registrada nas Escrituras.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

 

Comentários Adicionais

Brasileiro é o profissional mais estressado do mundo, revela estudo:
“A Sala de Emprego desta semana fala sobre um assunto que atinge muitos trabalhadores: estresse. O brasileiro é o profissional mais estressado do mundo, segundo pesquisa realizada pela consultoria de recrutamento Robert Half. O motivo principal é o excesso da carga de trabalho.
A pressão por resultados, o excesso de trabalho e a falta de reconhecimento são fatores que tornam os profi ssionais brasileiros os mais estressados do mundo. A pesquisa foi feita em 13 países com diretores de grandes empresas.
No Brasil, 42% dos entrevistados afirmaram que os funcionários enfrentam estresse e ansiedade, número muito acima da média mundial, que é de 11%. Os dados do Ministério da Previdência confi rmam o problema: desde 2010, houve um aumento de 41,9% no número de afastamentos causados por estresse grave e dificuldade de adaptação.
‘O que no passado era feito por 10,15 trabalhadores, hoje é feito por um, dois ou três. Então, há um aumento da sobrecarga mental, da responsabilidade no ambiente de trabalho e isso também gera adoecimento mental. Isso também agrava as funções psicológicas e mentais do trabalhador’, analisa Marco Antonio Peres, diretor do Departamento de Políticas de Saúde Ocupacional do Ministério da Previdência.
Entre os sintomas causados pelo estresse estão: a fadiga mental, quando a pessoa dorme e acorda cansada, a mudança repentina de humor e a alteração de peso (tem gente que engorda ou emagrece em
pouco tempo).
Em Curitiba, uma montadora criou estratégias para diminuir os efeitos da pressão por resultados, como horário flexível, academia de ginástica e aulas de dança para os funcionários.
O investimento da empresa na qualidade de vida dos trabalhadores se reflete diretamente nos resultados da montadora. Como funcionário feliz rende mais e trabalha melhor, na empresa não há afastamentos por estresse. Bom para os dois lados, empresa e empregado.”

  1. Depois do homem:
    “O homem foi criado antes do sábado (Gn 1.26 – 2.3). O sábado foi instituído para ser uma bênção para o homem: para mantê-lo saudável, útil, alegre e santo, dando-lhe condições de meditar calmamente nas obras do seu Criador, podendo deleitar-se em Jeová (Is 58.13,14), e olhar adiante, com grande expectativa, para o ‘repouso que resta para o povo de Deus’ (Hb 4.9).” (Hendriksen, William. Comentários do Novo Testamento: Marcos. Tradução: Elias Dantas. São Paulo: Cultura Cristã, 2003, p.144).
  2. Menor que Jesus:
    “‘O Filho do Homem é Senhor também do sábado’, ou, como literalmente diz o original: ‘Senhor é o Filho do Homem, mesmo do sábado’. Ele é maior do que o templo (Mt 12.6), maior do que Jonas (12.41), maior do que Salomão (12.42), e, assim, maior que o sábado também!” (Idem).
  3. Sábado positivo:
    “(…) os casos de vida furtivos, como desamor, tédio, hipocrisia, tristeza no sábado, esta verdade era esquecida [a alegria no sábado]. O sentido positivo do mandamento fora encoberto, alienado da vida em Deus, acorrentado, inerte. O sábado verdadeiro se tornara em ídolo. O sábado, criado bom por Deus mas depois acorrentado, é ‘restaurado’ pelo Messias (…).” (Pohl, Adolf. O Evangelho de Marcos: Comentário Esperança. Tradução: Hans Udo Fuchs. Curitiba: Esperança, 1998, p.123).
  4. Sábado original:
    “O ser humano em Cristo não tem mais uma relação a dois com o sábado, em que este se torna grande demais para ele. Em seu lugar surge um triângulo: o ser humano, o sábado, o Senhor do sábado. Com Jesus o sábado é reintroduzido no reinado de Deus. Ele não é abolido, mas reorientado para o seu sentido antigo, original e eterno.” (Ibidem, p.124).

Dicas da Lição 9 – "Aprenda a valorizar o seu pastor"

Aprenda a valorizar o seu pastor

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  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

 

Dicas

  • Dinâmica: Para a introdução da lição, divida sua classe em duplas e distribua uma folha de papel para cada uma delas. A seguir, peça que cada dupla responda à seguinte pergunta: “Qual é a importância do pastor para a igreja?” escrevendo sua resposta na folha de sulfite. Dê a oportunidade para que eles debatam sobre as respostas e relacione com o tema da lição deste sábado: a importância do pastor para a igreja e os motivos bíblicos pelos quais devemos valorizá-lo.
  • Desafio: Ao finalizar o tópico Estudando o Ensino da Carta, peça que os alunos enumerem quais são alguns desafios que os pastores enfrentam no exercício do seu ministério. Diga a eles que reflitam também sobre a frase de Charles Spurgeon: “o maior desafio do pastor é ser pastor”. Escreva o que os alunos disseram num quadro – negro ou no flip chart. Relacione finalmente com as complexidades do trabalho pastoral que são mencionadas na lição.
  • Dinâmica: No final do tópico Aplicando o Ensino da Carta, peça que seus alunos reflitam a respeito da seguinte frase: “o Pastor não é nem um super-homem, nem um sub-homem, mas um homem de verdade e da verdade. Esse é o protótipo do Pastor segundo o coração de Deus”. Considerando o que foi estudado, desafie seus alunos a registrarem numa folha de papel algumas ações que eles vão colocar em prática com o propósito de valorizar o pastor de sua igreja.
  • Texto: se desejar, leia este texto para finalizar a lição:
    “Assim como Cristo, o Pastor também é alvo das mais desencontradas opiniões
    Se o pastor é ativo, ………………………….. é ambicioso
    Se é calmo, …………………………………….. é preguiçoso
    Se o pastor é exigente, …………………….. é intolerante
    Se não exige, ………………………………….. é displicente
    Se o pastor visita, …………………………….. é incômodo
    Se não visita, …………………………………… é irresponsável com as ovelhas
    Se o pastor se veste bem, …………………. é vaidoso
    Se veste-se mal, ………………………………. é relaxado
    Se o pastor sorri, ……………………………… é irreverente
    Se não sorri, ……………………………………. é cara dura
    Se o pastor fica com os jovens, ………….. é imaturo
    Se com os adultos, …………………………… é antiquado, ultrapassado
    Se fica com as crianças, ……………………. é infantil
    Se procura atualizar-se, …………………….. é mundano
    Se não se atualiza, ……………………………. é mente fechada
    Se o pastor cuida da família, ………………. é descuidado com a igreja
    Se cuida da igreja, …………………………….. é descuidado com a família
    Se prega muito tempo, ……………………….. é prolixo, cansativo
    Se prega pouco, ………………………………… é que não tem mensagem
    Se procura agradar a todos, ………………… é sem personalidade
    Se é positivo e procura corrigir, ……………. é parcial
    Se realiza programas novos, ……………….. é que só quer viver de promoções
    Se não realiza, …………………………………… é que não tem idéias
    Se o pastor é alegre, …………………………… é sem linha
    Se chora no púlpito, …………………………… é chorão
    Se o pastor organiza trabalhos, …………….. é explorador do rebanho
    Se não organiza, ………………………………… é que não dá trabalho ao rebanho
    Se o pastor fala alto, …………………………… é que não tem argumentos
    Se fala baixo, …………………………………….. é um coitado, não tem voz
    Se o pastor prega nas ruas, ………………….. é porque barateia o evangelho
    Se só fica na igreja, …………………………….. é acomodado nas quatro paredes”
  • Oração: Antes do desafio missionário, juntamente com os seus alunos, finalize essa lição com um momento de oração pela vida, família e ministério do pastor de sua igreja.

 

Comentários Adicionais

  1. Autoridade para servir:
    “Uma das lições mais difíceis que os discípulos de Cristo tiveram de aprender foi que, no reino de Deus, a posição e o poder não são evidência de autoridade. Jesus advertiu seus seguidores a não seguir o exemplo de liderança dos gentios que gostavam de exercer sua autoridade sobre outros e de agir como se fossem muito importantes (ver Mc 10:35-45). Nosso exemplo é Jesus Cristo, que veio como servo e ministrou aos outros. Paulo segui seu exemplo.” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.871).
  2. Julgando Paulo:
    “(…) os coríntios não haviam desenvolvido uma mentalidade espiritual o sufi ciente para discernir o que Paulo fazia. Contrastaram sua mansidão com a personalidade poderosa dos judaizantes e chegaram à conclusão de que Paulo não possuía autoridade alguma. Sem dúvida, escrevia cartas enérgicas; mas sua aparência física era fraca e seu discurso não impressionava ninguém. Em vez de exercitarem discernimento espiritual, julgavam pelas aparências.” (Idem).
  3. Acusação a Paulo:
    “Não é remota a possibilidade de que os oponentes de Paulo o tenham acusado de destruir a igreja coríntia. Caracteristicamente, Satanás se vale dos pecados que descrevem os adversários de Paulo e os aplica ao apóstolo. Mas a boa-nova de Jesus Cristo restaura esta criação violada, reconstrói suas estruturas arruinadas e transforma pecadores em santos.” (KISTEMAKER, Simon. 2 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.478).
  4. Interior vs. Exterior:
    “Os judaizantes eram especialistas em avaliar seu ministério, pois é muito mais fácil medir uma religião com várias atividades exteriores do que uma fé que envolve a transformação interior. O legalista pode quantificar o que faz ou deixa de fazer, mas somente o Senhor pode ver o crescimento espiritual no coração do cristão. Por vezes, os que mais crescem se sentem os mais íntimos.” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.873).
  5. Combatendo as aparências (2Co 10.7):
    “A preocupação dos coríntios com as aparências externas igualava à dos sofistas com a fala apropriada e persuasiva, mas os verdadeiros filósofos viviam a ridicularizar essa atitude (4.16-18). Os membros mais abastados da igreja de Corinto eram apaixonados pela filosofia grega; assim Paulo os repreendi aqui em seus próprios termos.” (KEENER, Craig S. Comentário bíblico Atos: Novo Testamento. Tradução de José Gabriel Said. Belo Horizonte: Atos, 2004, p.527).

Dicas da lição 9 – “A felicidade e o dinheiro”

A felicidade e o dinheiro

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Dicas

  • Para o início da lição, divida sua classe em duplas e distribua uma folha de papel para cada uma delas. A seguir, peça que cada dupla responda à seguinte pergunta: “Para você, o que significa ser próspero?”, escrevendo sua resposta na folha de sulfite. Dê a oportunidade para que eles debatam sobre as respostas e relacione com o primeiro tópico da lição deste sábado: o que a Bíblia nos ensina a respeito do que é a verdadeira prosperidade. Compare a definição bíblica com a resposta dos seus alunos.
  • Para finalizar o primeiro tópico da lição, peça que seus alunos assistam o seguinte vídeo do pastor Hernandes Dias Lopes, disponível no You Tube: https://www.youtube.com/watch?v=Fr0sUqxulFE. O título do vídeo é: Prosperidade e Riqueza. Depois de assistirem, diga para seus alunos que debatam sobre o que aprenderam no que concerne à relação existente entre prosperidade e felicidade. A verdadeira prosperidade não consiste no que possuímos, mas sim, em termos a presença de Cristo em nossas vidas.
  • Para finalizar a lição, faça a seguinte dinâmica: antes da aula, separe uma caixa (pode ser de sapatos), a cubra e escreva na tampa: CAIXA DA FELICIDADE. Dentro da caixa coloque um papel com a seguinte frase: “A felicidade baseia-se no nosso relacionamento com Deus e envolve contentamento na vida”.
    No final da aula, mostre a caixa para sua sala e diga que nela está o segredo para a verdadeira felicidade. Depois disso, peça para que os alunos falem sobre momentos que eles se sentiram mais felizes e escrevam tais momentos em tiras de papel ofício. Anexe tais frases e/ou palavras na tampa da caixa (parte exterior).
    Feito isso, pergunte à sua classe: estes momentos de felicidade que vocês escreveram podem ser classificados de que forma: eles são do aspecto material ou espiritual? Permita que seus alunos respondam. Após a resposta deles, abra a Caixa da Felicidade e peça para que um de seus alunos leia a resposta. A partir da frase que estava dentro da caixa, finalize a lição enfatizando a importância do nosso relacionamento com Deus e a sua relação com a prosperidade bíblica.
  • No Desafio da Semana, incentive seus alunos a buscarem a felicidade através de um relacionamento íntimo e sincero com Deus. Peça que eles se comprometam a aprofundarem a comunhão com o Senhor por meio da leitura Bíblia e da oração todos os dias. Finalmente, incentive cada um de seus alunos a praticarem a leitura da Palavra de Deus e a oração, pois somente dessa forma, podemos encontrar a verdadeira felicidade e prosperidade.

Comentários Adicionais

  1. O significado de prosperidade:
    “Uma das palavras hebraicas traduzidas por prosperidade é tsãlêah, que tem o sentido de alcançar satisfatoriamente aquilo que se pretende. De acordo com o Antigo Testamento, isso só acontece de maneira plena e verdadeira, mesmo diante de infortúnios, na vida daquele que busca a Deus de todo o coração (2 Cr 31:21; Js 1:8; Sl 1:3). No Novo Testamento, temos a palavra grega eudoo, que, em algumas Bíblias, foi traduzida por “prosperidade”, em 1 Co 16:2. Noutras, a ideia é de “renda”. Essa mesma palavra aparece duas vezes em 3 Jo 2. Lá, o sentido é abrangente. Ela é aplicada a todas as áreas da vida. O desejo de João é para que tudo corra bem na vida de Gaio.” (A verdadeira prosperidade. São Paulo: GEVC, 2013, pp.9-10).
  2. Paz é shalom:
    “Em nossas Bíblias, o termo shalom normalmente é traduzido como ‘paz’, contudo seu significado é bem mais profundo. Shalom significa reconciliação completa, um estado de total florescimento em cada dimensão – física, emocional, social e espiritual – porque os relacionamentos são corretos, perfeitos e repletos de alegria.” (KELLER, Timothy. Justiça generosa: a graça de Deus e a justiça social. Tradução: Eulália Pacheco Kregness. São Paulo: Vida Nova, 2013, p.180).
  3. A felicidade e a dependência de Deus:
    “Quando esse conceito é entendido: ‘Eu sou alguém que sou sustentado por Deus, eu dependo de Deus para viver, não dos meus recursos financeiros’, quando isso é compreendido, então nós somos felizes. A felicidade é, portanto, um patrimônio interior que independe das circunstancias.” (TORRATACA, Leandro. Como sobreviver à crise financeira. Mogi das Cruzes: Associação Verdade Bíblica, 2007, p.26).
  4. A felicidade e a insatisfação:
    “Precisamos entender que dinheiro nunca é demais, as pessoas nunca vão estar satisfeitas com o dinheiro; existem forças humanas e espirituais dizendo que para ser feliz você precisa ter um pouquinho mais… Então passamos a viver uma vida de insatisfação porque acreditamos que a felicidade surgirá quando formos detentores deste ou daquele objeto de desejo. Mas essa não é a verdade”. (TORRATACA, Leandro. Como sobreviver à crise financeira. Mogi das Cruzes: Associação Verdade Bíblica, 2007, p.22).
  5. A felicidade e a piedade:
    “A pessoa realmente piedosa não se interessa por enriquecer. Ela possui recursos interiores que lhe proporcionam riquezas muito maiores que as que a terra pode oferecer. Por isso, com respeito a essa vida genuinamente piedosa, Paulo continua: E ela é um grande lucro, a saber, a [prática da] piedade com suficiência da alma. Esta é a vida de verdadeira devoção a Deus”. (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento: 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito. Tradução: Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p.247).

Dicas da lição 9 – “Ações Estratégicas da Igreja”

Ações Estratégicas da Igreja

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Dicas

  1. Vídeo: Para o início da lição, exiba o vídeo de 1min8s que tem por título “Uma estratégia de impacto”. Nele o missionário Mikhael, que trabalha no Oriente Médio, conta como faz para anunciar o evangelho. Faça uma conexão entre o vídeo e o tema desta lição. Acesse o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=2Ky9o71ibBw.
  2. Mapa bíblico: Para facilitar a visualização geográfica da Segunda Viagem Missionária de Paulo, exiba em Datashow ou imprima, o mapa abaixo que situa a localidade das cidades em que Paulo pregou a Palavra de Deus.
    viagenslink imagem: http://goo.gl/XHTX5C (link encurtado)
  3. Dinâmica: Para ajudar a trabalhar o conceito de usar o contexto cultural para pregar o evangelho como Paulo fez em Atenas (Item 2), e as duas aplicações, peça para que seus alunos façam a seguinte dinâmica:
    Materiais: 1 folha de papel em branco; caneta ou lápis.
    Execução: a. Diga para cada aluno pensar em pessoas ou grupos que tem contato (familiares, vizinhos, amigos/Trabalho, faculdade, esportes); b) em seguida, peça para anotarem, como falar de Jesus e levar sua Palavra a estes grupos? Quais estratégias usariam?; c) peça que compartilhem em classe suas anotações. d) Inclua numa oração final cada grupo pensado por seus alunos e os incentive a por em prática a dinâmica. O tempo de duração pode ser entre 5 a 10 minutos.

 

Comentários Adicionais

  1. Tessalônica: “Essa é a capital do segundo distrito da província, localizada na Via Egnatia e, ao mesmo tempo, no mar, uma cidade importante com um grande grupo de judeus. Tessalônica é sede de um procônsul romano, mas é uma ‘cidade livre’, com administração autônoma. À sua frente encontram-se 5 a 6 ‘senadores’. Mais uma vez os mensageiros de Jesus tiveram de percorrer de Apolônia quase 50 km para oeste, a fim de chegar em Tessalônica.” (BOOR, Werner. Atos dos apóstolos. Tradução: Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 2003, p.244).
  2. Atenas antigamente: “Atenas era a primeira cidade-estado da Grécia antiga desde o século V a.C. Mesmo depois de ser integrada ao Império Romano, guardava com orgulho
    a sua independência intelectual e também se tornou uma cidade livre. Gabava-se de sua rica tradição filosófica, herdada de Sócrates, Platão e Aristóteles, de sua literatura e arte, e de seus progressos notáveis na luta pela causa da liberdade humana.” (STOTT, John R. W. A mensagem de Atos: até os confins da terra. 2 ed. Tradução de Marcos André Hediger. São Paulo: ABU, 2008, p.311).
  3. Paulo em Atenas: “Mesmo ‘vivendo de seu passado’ nos dias de Paulo, e sendo relativamente pequena para os critérios modernos, ainda que tinha uma reputação inigualável como a metrópole intelectual do Império. Agora, pela primeira vez, Paulo visita Atenas da qual ouvira tanto, chegando pelo mar.” (Idem).
  4. Beréia: “(…) missionários decidem visitar a cidade de Beréia (a moderna Verria). Era localizada a alguns quilômetros da estrada principal e aproximadamente a 65 km de Tessalônica. Paulo pode ter decidido ir a Beréia, e subsequentemente a Atenas e Corinto, em vez de Roma, porque o imperador Cláudio havia expulsado os judeus da cidade imperial em 49 d.C.” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Atos. Vol.1. Tradução: Ézia Mullins e Neuza Batista da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.171).
  5. Corinto: “Paulo viaja cerca de 80 km de Atenas a Corinto, importante cidade grega, centro comercial e ponto de parada de viajantes. Dinheiro e depravação, filosofias estranhas e novas religiões – tudo era bem recebido ali. Paulo chega a essa grande cidade, de muitos deuses e muita corrupção moral, para pregar a cruz de Cristo no poder do Espírito Santo.” (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, pp.366-367).

Dicas da lição 9 – SIMPLESMENTE IGREJA – "Uma comunidade acolhedora"

  • Invista em sua vida devocional. É imprescindível que você ore a Deus, leia a sua Palavra e interceda por seus alunos. Peça ao Espírito Santo para modificar a vida de cada um de sua classe nos momentos em que a lição estiver sendo ministrada.
  • Acesse o link: http://portaliap.org/2015/06/simplesmente-igreja-slides/, faça o dowload dos slides e utilize-os para enriquecer ainda mais a sua aula.Continue reading