Dicas da Lição 13 – “O livro da felicidade”

O livro da felicidade

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Dicas

  • Achar na Bíblia: No item 1 “O significado das bem-aventuranças”, temos a informação que a expressão “Bem-aventurado” tradução do hebraico ‘ashrê, aparece cerca de 45 vezes no Antigo Testamento, após esta informação, peça que todos os seus alunos localizem uma bem-aventurança diferente das que estão na lição, e escolha alguns ou todos para lerem. Dê o tempo de 1 minuto para encontrarem, ou faça com um tempo maior.
  • Vídeo: No item 2 “As descrições dos bem-aventurados”, no terceiro principio dos bem-aventurados, “felicidade tem a ver com viver em retidão e integridade em todas as áreas”, exiba o vídeo “HONESTIDADE, INTEGRIDADE E SUPERAÇÃO”, que conta um exemplo interessante sobre a importância de ser fiel a Deus, ser honesto e íntegro, nas atividades da vida, como numa prova da escola. Veja o link aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Pd8EoDMolJs.
  • Música: Para o item 2 “As descrições dos bem-aventurados” no quarto principio dos bem-aventurados no AT “felicidade tem a ver com poder louvar a Deus”, peça antecipadamente para que um de seus alunos leve violão, ou utilize outro meio, para que juntamente louvem ao Senhor, vivenciando a bem-aventurança de dar louvores a Deus.

 

Comentários adicionais

  1. Ingredientes da felicidade:
    “Os ingredientes da verdadeira felicidade (pois a primeira palavra do salmo [128], bem-aventurado, e feliz em 2b, têm este sentido) não se acham inacessíveis. Aqui, resume-se como sendo a reverência (o relacionamento certo com Deus), 1a) e a obediência (os hábitos aprendidos dEle, 1b).” (KIDNER, Derek. Salmos 73-150: introdução e comentário. Tradução: Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 1981, p.455)
  2. Felicidade antiga:
    “A palavra ‘Feliz’, ou ‘A felicidade de…!’ é preferível a Bem-aventurado, para o qual existe uma palavra separada. Tal foi a exclamação da Rainha de Sabá em 1 Rs 10:8, e a expressão se ouve vinte e seis vezes no Saltério. Este salmo continua, mostrando a escolha sóbria que é a base disto. O Sermão da Montanha, empregando a palavra correspondente em grego, futuramente acrescenta uma exposição ainda mais radical.” (KIDNER, Derek. Salmos 1-72: introdução e comentário. Tradução: Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 1980, p.63)
  3. Bem-aventurado:
    Salmo 84: “5a. Bem-aventurado… O cantor retoma esta palavra do versículo anterior, dando-lhe nova orientação, recusando-se a se estabelecer em pesares vãos. A bem-aventurança dá um tom de apoio a estrofe. Se ele não pode estar em Sião, pode estar com Deus; se não pode desfrutar de doçura (…), pode achar força (7). Lembra-se das bênçãos daqueles que têm que forçar caminho até Sião, ao invés de residir ali como os coros no v.4.” (Ibidem, p.330).
  4. Bem-aventurado quem se afasta do pecado:
    “O indivíduo verdadeiramente bem-aventurado é aquele que se mantém afastado do estilo de vida dos ímpios. Em seu contato com eles, evita a cumplicidade e a aprovação tácita de seus pecados e de seu escárnio. Isso não significa que o homem bem-aventurado se isola completamente dos perversos. Pelo contrário, lhes dá testemunho acerca ‘do pecado, da justiça e do juízo’ e procura conduzi-los a Cristo, a única fonte de prazer duradouro. O homem bem-aventurado é amigo sincero dos ímpios, mas não anda nos caminhos deles.” (MCDONALD, William. Comentário bíblico popular: Antigo Testamento. Tradução: Susana Klassen e Vanderlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, pp.372)
  5. Bem-aventurado louvar a Deus (Sl 89.15):
    “‘Bem-aventurado o povo que conhece as vivas de júbilo’. Para o judeu piedoso, esses vivas de júbilo se referem às alegres canções para celebrar as festas religiosas. Em contrapartida, para os fiéis contemporâneos a referencia é ao evangelho.” (Ibidem, p.463).

Dicas da Lição 12 – “A felicidade dos salvos”

A felicidade dos salvos

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Dicas

Dinâmica 1: A lição desta semana tratará sobre as sete bem-aventuranças presentes no livro de Apocalipse (Ap 1:3, 14:13, 16:15, 19:9; 20:6, 22:7,14). A ideia é que você coloque em pedaços de papel cada texto, destes destacados aqui, e distribua entre seus alunos (antes ou na hora da aula), para que cada um diante dos 6 itens do estudo, possam colaborar falando em classe o significado do mesmo biblicamente e suas opiniões. Assim você envolverá mais alunos na aula.

  • Vídeo: O Rev. Hernandes Dias Lopes, analisa a perseguição religiosa ao cristianismo. Esse vídeo pode ser reproduzido em sala durante o tópico 2 “Quem continua fiel até o fim é feliz”, que nos fala que a morte dos cristãos é triunfo, pois estes serão ressuscitados. O vídeo, nos chama a atenção sobre o que ocorre no mundo: https://www.youtube.com/watch?v=ZxlsBSgwU3U

Dinâmica 2: Para o item 4 “Quem tem o convite para a festa é feliz”, faça a seguinte dinâmica.
Materiais: Compre ou faça convite de aniversários, eventos e etc…
Desenvolvendo a dinâmica: Na hora que começar o tópico 4, você pode distribuição, só para algumas pessoas os convites; depois retome o assunto, e já diga, como quem não recebeu os convites se sentiram? (certamente se terá várias reações); Fale que da mesma forma agirá aquele que não recebeu a Cristo, portanto, ficará de fora da ‘festa de casamento do Cordeiro’; aí mostre porque é feliz quem recebeu o convite para estar no céu; importante também mostrar que temos a necessidade de pregar a salvação para que muitos participem deste momento da eternidade com Cristo.”.

Comentários adicionais

  1. Livro pra ser lido:
    “Sem dúvida, era da vontade de Deus que este livro fosse lido na igreja, pois prometeu uma bênção especial àqueles que lêem em voz alta e aos membros da congregação que ouvem e aceitam suas palavras. O tempo do cumprimento das profecias estava próximo.” (MCDONALD, William. Comentário bíblico popular: Novo Testamento. Tradução: Alfred Poland et al. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p.994)
  2. Recompensa aos bem-aventurados:
    “Os cristãos que morrerem durante esse período não serão privados das bênçãos do reino milenar. O homem diz: ‘Bem-aventurados os vivos’. Deus diz: ‘Bem-aventurado os mortos, que desde agora, morrem no Senhor’. O texto continua: ‘Suas obras os acompanham’. Tudo que é feito para Cristo e em seu nome em favor de outros será ricamente recompensado: todo gesto de bondade, oferta sacrificial, oração, lágrima e palavra de testemunho.” (Ibidem, p.1011)
  3. Bem-aventurado em alerta:
    “(…) o bem-aventurado deve manter sua roupa no corpo, portanto, deve conservá-la trajada ao invés de despi-la desatentamente para dormir. No Oriente costumava-se dormir sem roupa. Quando alguém, surpreendido pelo ladrão, se levantava de um salto, ficava nu. É contra esse destino que se está advertindo: para que não ande nu, e não veja a sua vergonha.” (POHL, Adolf. Apocalipse de João II: comentário esperança. Tradução de Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 2001, p.163)
  4. Noiva e convidados:
    “Uma vez João vê o povo de Deus na imagem exultante da noiva ([Ap 19] v.7), na segunda vez ele ouve a respeito desse povo na imagem de alegria dos convidados. Pessoas convidadas já vivem cheias de alegria, mesmo que ainda estejam a caminho do salão das bodas. É assim que os discípulos de Jesus estão a caminho, com o chamado nos ouvidos. [Ainda que passem pelo penoso martírio, chegarão nas bodas que Deus prometeu]. (Ibidem, p.209).
  5. Bem-aventurados os obedientes:
    “[Ap] 22:14 Esse versículo pode ser traduzido de duas maneiras: ‘Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos’ ou ‘Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras’. Nenhuma das traduções ensina a salvação pelas obras; antes, as obras são fruto e prova da salvação. Somente os cristãos verdadeiros têm acesso à árvore da vida e à cidade eterna.” (MCDONALD, William. Comentário bíblico popular: Novo Testamento. Tradução: Alfred Poland et al. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p.1018).

Dicas da Lição 11 – “Aprenda mais de Jesus”

Aprenda mais de Jesus

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Dicas

1. Lista de características: Para o item 1, distribua entre seus alunos (as) as seguintes leituras: Is 29:18,19, 35:4-6, 42:1-7; Lc 7:22, uma folha de papel e canetas; após as leituras, peça para eles escreverem as características encontradas nos textos a respeito do Messias, em seguida pergunte a eles: “era esse o Messias que esperavam?”. A ideia que é que fortaleçam sempre essa convicção de seguir a Cristo, por esse ser o verdadeiro enviado de Deus para nos salvar.
2. Dinâmica de grupo: Para ilustrar o ensinamento do item 2, “É feliz quem aprende e obedece”, faça a dinâmica “caixa da obediência”.
Materiais: Uma caixa de tamanho médio com tampa; Uma barra de chocolate média; um papel simples para embalar a barra (neste papel deve está escrito: “Coma o chocolate”.
Desenvolvimento:

  • Com a caixa fechada com a barra embalada dentro, forme um circulo com seus alunos (as), ou da melhor maneira que seu espaço de aula, possa permitir que os alunos (as) repassem a caixa uns para os outros;
  • Quando seus alunos (as) começarem a repassar a caixa, peça que cantem uma música, ou toque em algum celular uma música (não mencione o que tem na caixa); faça três pausas. Nas duas primeiras, os instigue dizendo: na primeira: “Você terá coragem de obedecer à ordem contida na caixa?”; na segunda: “Você terá coragem de obedecer?”; na terceira, peça ao aluno (a) que ficou com a caixa que abra e obedeça, ou seja, coma o chocolate. (é importante verificar se este aluno não tem restrições alimentares: diabetes e etc.)
  • Mostre que é bom “ouvir e obedecer” a palavra de Deus.

(Adaptado de: Dinâmica: Coma o chocolate. Disponível em: <http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/2012/01/dinamica-coma-o-chocolate.html> Acesso: 07/03/2016).
3. Chuva de ideias: Utilizando um quadro, peça aos seus alunos atitudes simples que eles podem fazer para servir “uns aos outras” como Jesus disse na bem-aventurança em estudo no item 3. Incentive-os a manterem essa prática no dia a dia. Se possível peça, para uns dos estudantes registrar a lista no celular e enviar pelo WhatsApp.
4. Vídeo: Para o item 4, veicule em sala o vídeo: “Você está preparado para a volta de Jesus?”, onde o pastor Hernandes Dias Lopes, explica sobre a vinda de Jesus. E faz o questionamento de como estaremos para a volta do Senhor. Veja o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=imeyt87x9KA
 

Comentários adicionais

  1. Um ministério autêntico:
    “A universalidade dos tipos de milagres demonstrou um abundante e universal poder. Mas o ministério de Cristo também incluía a cura da alma; e até os pobres se beneficiavam disso, pois a eles foi pregado o evangelho. Curiosamente ausente é aquilo que ocupa lugar de destaque em João: Jesus nada disse de ‘político’. Não prometeu a João que ‘mais um pouco’ e o governo romano cairia; ‘mais um pouco’ e o judaísmo, como instituição religiosa e governamental, seria expurgado de seus vícios.” (CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento interpretado: versículo por versículo. Vol. 2. Lucas e João. São Paulo: Milenium, 1980, p.75).
  2. Como esperar o Senhor:
    “Uma vez que o cristão começa a pensar que o Senhor não está prestes a voltar, sua vida entra num processo de deterioração. Nosso relacionamento com os semelhantes depende de nosso relacionamento com o Senhor; de modo que, se pararmos de olhar para ele, também iremos parar de amar seu povo. A grande motivação da vida e do serviço cristão deve ser o desejo de agradar ao Senhor para que, em sua volta, ele nos encontre trabalhando fielmente”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.289).
  3. Presos à ignorância:
    “AS CONDIÇÕES do povo eram tão más que nem mesmo a presença do próprio Messias atraiu sua atenção. Ele passou os dias de seu ministério no meio deles, proferindo palavras do mais alto quilate, como o homem jamais ouvira, e fazendo prodígios verdadeiramente notáveis, como nunca antes se vira; no entanto, os seus ouvidos não ouviram a Palavra, e os seus olhos ficaram cerrados, quase sem haver indício, da parte deles, de que compreendiam que alguém fazia alguma coisa”. (CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento interpretado: versículo por versículo. Vol. 1. Mateus e Marcos. São Paulo: Milenium, 1980, p. 403).
  4. O que é preciso para crêr?:
    “O registro desses fatos (milagres) está a nossa disposição, e é tudo o que precisamos. ‘E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo’ (Rm 10:17; e note 1Jo 5:9-13). Quem lê o relato de João fica face a face com Jesus Cristo, observando de perto como ele viveu, o que disse e fez. Todas essas evidências apontam para a conclusão de que ele é, verdadeiramente, o Filho de Deus encarnado, o Salvador do mundo”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.510).
  5. Se vocês sabem essas coisas…:
    “Quando Jesus disse, ‘Se vocês sabem essas coisas’ etc., ele quis dizer, de acordo com o contexto, ‘se vocês sabem que a. aquele que é Senhor e Mestre está disposto a ministrar às necessidades daqueles que são seus subalternos e alunos, embora ao fazer isso ele tenha de se rebaixar muito; e se sabem que b. e ainda mais, aqueles que foram assim beneficiados, deveriam estar dispostos a servir uns aos outros em humildade de espírito; se vocês sabem essas coisas, bem-aventurados são se as praticarem’”. (HENDRIKSEN, William. O Evangelho de João. Tradução: Elias Dantas e Neuza Batista. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, 615).

Dicas da lição 10 – “Irradie felicidade”

Irradie felicidade

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Dicas

Dinâmica 1: Para o item 1, faça a seguinte dinâmica “Sal da Terra”.

  • Material para a dinâmica: três copos com água e três porções de sal em saquinhos de plásticos e uma colher. Peça antecipadamente para que um de seus alunos execute esta dinâmica.
  • Desenvolvimento: Coloque os três copos enfileirados, um ao lado do outro, deixando certo espaço. Em seguida, coloque um saquinho de sal ao lado do copo 1; o segundo saquinho de sal deverá ser posto fechado dentro do copo 2; já o sal do terceiro saquinho deve ser derramado dentro do copo 3 e mexido com a colher. A ideia é ilustrar o ensino do tópico “seja sal” e falar que quem é sal (cristão), tem uma missão: salgar (influenciar). Pergunte: Qual das três situações a vida de cada aluno tem se encaixado.

Dinâmica 2: Para o item 1, faça a seguinte dinâmica “Luz do Mundo”.

  • Material para a dinâmica: Utilize uma vela, um prato, um copo de plástico e fósforos ou isqueiro. Peça antecipadamente para que um de seus alunos execute esta dinâmica.
  • Desenvolvimento: Pegue o prato, acenda a vela, e fale que o cristão tem a luz de Deus e, portanto, deve brilhar. Em seguida pegue o copo e com a parte de baixo dele apague a vela. Mostre que se não desenvolvermos nossa missão a nossa luz para nada serve. Pergunte: “O que tem escondido sua luz?”. Depois volte a acender a vela, e mostre que o cristão deve desempenhar sua missão de compartilha o Evangelho.

(Dinâmicas adaptadas de: http://euvoupraebd.blogspot.com.br/2014/07/dinamica-da-licao-02-o-valor-do.html#.VtRaCfkrKM8 > Acesso: 29/02/2016.)

Vídeo

Para o tópico 3 “Irradie Jesus”, depois de fazer a exposição do mesmo, exiba um vídeo que nos fala sobre a nossa missão como cristãos: sermos “a mensagem”, por meio de nossas palavras e ações, para glorificarem ao Pai. Acesse o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=WQEbHyqQNAw
 

Comentários Adicionais

  1. Asfalto:
    “(…) se um discípulo perde sua ‘virtude’, ele é como o sal que perde sua salinidade, tornando-se, assim, uma substância completamente inútil, só servindo para ser jogado fora, nas ruas, onde é pisado pelos caminhantes.” (TASKER, R. V. G. Mateus: introdução e comentário. Tradução: Odair Olivetti. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, p.51)
  2. Não se esconda:
    “Os discípulos não devem então esconder-se, mas viver e trabalhar em lugares onde sua influência seja sentida e a luz da verdadeira bondade cristã, expressando-se em atos reais de gentileza e serviço, não é uma luz deste mundo, mas vem de Deus, e possam consequentemente ser levados a dar honra e louvor ao Doador da mesma.” (Idem).
  3. Sal e luz:
    “O caráter e a bem-aventurança dos cidadãos do reino foram descritos nas bem-aventuranças. A bem-aventurança final era de caráter transicional. Ela descreveu a atitude do mundo para com os crentes no Senhor Jesus Cristo. Os ‘dois emblemas’ agora introduzidos – sal e luz – descrevem o inverso, ou seja, a influencia do reino sobre o mundo, a resposta dos seguidores de Cristo àqueles que os perseguem. Por meio destes dois emblemas ou metáforas revela-se a importante verdade de que essas pessoas a quem o mundo – inclusive o mundo aparentemente piedoso dos escribas e fariseus – mais odeia são precisamente aquelas a quem o mundo mais deve.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento: Mateus. Vol 1. Tradução de Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2001.pp. 512-13)
  4. Nossa influência:
    “É uma tragédia que a igreja evangélica, representando 20-25% da população brasileira, não tem exercido influência maior para o bem no meio político, sindical e social, como o verdadeiro ‘sal da terra’. ‘Os cristãos foram colocados por Deus numa sociedade secular para retardar esse processo de podridão. Deus pretende que penetremos no mundo. O sal cristão não tem nada de ficar aconchegado em elegantes e pequenas despensas eclesiásticas; nosso papel é o de sermos ‘esfregados’ na comunidade secular, como o sal é esfregado na carne para impedir que apodreça (Stott)’” (A influência do cristão. Disponível em: <http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/a-influencia-do-cristao/> Acesso em: 14/12/2015.)
  5. Contra cultura:
    “Não há dúvida que Jesus está enfatizando que deve haver uma diferença fundamental entre o crente e o não crente, entre a igreja e o mundo. Diz Stott: ‘Este tema é básico no Sermão do Monte. O Sermão foi elaborado na pressuposição de que os cristãos são por natureza diferentes, e convoca-nos a sermos diferentes na prática. Provavelmente, a maior de todas as tragédias da igreja ao longo de sua história… tem sido a sua constância de conformar-se à cultura prevalecente, em lugar de desenvolver uma contracultura cristã’.” (Idem).

Dicas da lição 9 – “Persevere na aflição”

Persevere na aflição

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Dicas

  1. Panorama religioso brasileiro:
    Para que a sua aula se torne mais dinâmica, peça aos seus alunos que levem para aula manchete de jornais, revistas ou sites, que tenham noticiado algo em relação aos evangélicos no Brasil. Peça a eles que selecionem notícias positivas e negativas, e depois de mostrarem as mesmas, com base no que foi aprendido no item 1 “O motivo da perseguição”, pergunte como anda a perseguição religiosa no Brasil, tem sido pelos motivos certos sempre, como apresentado na bem-aventurança estudada? Enfatize que a perseguição é sempre por estar vivendo a fé cristã (Podem enviar as manchetes via: WhatsApp; levar para exibir no Datashow ou tablet/celulares; levar os jornais e revistas; ou imprimir).
  1. Vídeo:
    Para o item 2 “Os meios de perseguição”, exiba em sala o vídeo que fala sobre a “Classificação da Perseguição Religiosa 2016”, o filme é parte do projeto da instituição missionária “Portas Abertas” que ajuda cristãos perseguidos no mundo. O link do vídeo segue-se aqui: https://www.youtube.com/watch?v=YL6-_7QtlXo. Depois instigue seus alunos a pensarem mais sobre os cristãos perseguidos, sobre o desafio de viverem nesses países, e também perguntem a eles, o que acham de uma perseguição religiosa ideológica?
  2. Oração:
    Depois de ensinar os tópicos 3 e 4, e fazer as aplicações, para o desafio semanal, apresente aos seus alunos o site http://domingodaigrejaperseguida.org.br/oracao nele há pedidos selecionados pela missão “Portas Abertas” sobre onde os cristãos tem sofrido perseguição e precisam da oração da igreja. O desafio semanal (seja feliz!), nos diz para orarmos durante a semana pelos irmãos perseguidos; incentive seus alunos a fazerem mais: a manterem esta pauta da perseguição em suas orações. Instigue-os a conhecerem mais sobre o DIP (Domingo da Igreja Perseguida), um momento que focaliza aqueles que sofrem por sua fé em Jesus.

 

Comentários Adicionais

  1. Felizes os que promovem a paz:
    “Jesus não disse que a bem-aventurança é para os que amam a paz, mas para os que a promovem. Os hippies amavam a paz, mas sua postura era de se alienar da sociedade e de seus problemas. Inclusive o movimento inspirou uma canção que dizia “Parem o mundo que eu quero descer!”. Há religiões também alienantes, que pregam a paz interior através da fuga ou do isolamento. Há gente que se veste de branco, diz “quero paz”, dá um abraço simbólico no estádio do Pacaembu ou no estádio do Maracanã e pronto, acabou sua tarefa. Cumpriu o seu dever. Jesus disse que são bem-aventurados os pacificadores, os que promovem a paz. A bem-aventurança não se destina aos que amam a paz, mas aos que promovem. Não basta amar a paz. Isto é bom, mas é insuficiente, na visão de Jesus.”  (Gomes, Isaltino. Pacificadores, uma grande necessidade! Disponível em: http://www.isaltino.com.br/2009/07/pacificadores-uma-grande-necessidade/. Acesso em: 10/12/2015.)
  2. Pacificadores Genuínos:
    “Pacificadores genuínos são todos aqueles cujo líder é o Deus de paz (1Co 14.33; Ef 6.15; 1Ts 5.23), que aspiram a viver em paz com todos os homens (Rm 12.18; Hb 12.14), proclamam o evangelho da paz (Eg 6.15) e modelam suas vidas em harmonia com o Príncipe da Paz (Lc 19.10; Jo 13.12-15; cf. Mt 10.8).” (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento, Mateus. São Paulo: Cultura Cristã, Vol. 1, 2001, p.389)
  3. Evangelho da paz e da “guerra”:
    “(…) o evangelho da paz é, ao mesmo tempo, a pregação do Cristo Crucificado (1Co 1.18). O homem, por natureza, querendo estabelecer sua própria justiça, não se sente disposto a aceitar o evangelho (1Co 1.23). Por isso, sua proclamação provoca uma guerra em seu coração. Se pela graça de Deus o pecador, finalmente, se entrega e recebe o Príncipe da Paz como seu Salvador e Senhor pessoal, então ele talvez tenha que enfrentar sua outra batalha, dentro de sua própria família. (Mt 10.34-36)” (Ibidem, pp.389-390)
  4. Os pacificadores:
    “Os pacificadores são os que estão em paz com Deus, que é o ‘autor da paz e apreciador da concórdia’; são os que mostram ser verdadeiramente filhos de Deus, esforçando-se para aproveitar qualquer oportunidade que se lhes abra para efetuar a reconciliação entre aqueles que estão em desavença.” (TASKER, R. V. G. Evangelho Segundo Mateus. Tradução de Odair Olivetti. São Paulo: Vida Nova, 1980, p.50)
  5. O Pacificador Principal:
    “Jesus é o pacificador exemplar, visto que ofereceu voluntariamente seu sangue vicário na cruz. Uma vez pago o preço do pecado do homem, já não há motivo para a justa ira de Deus contra os pecadores que aceitam seu convite para se reconciliar com ele (2Co 5.20-21). É por isso que Paulo escreve: ‘Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. ​Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um… e reconciliasse ambos (judeus e gentios) em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.’ (Ef 2.14-16).” (SHEDD, Russell P. A felicidade segundo Jesus: reflexões sobre as bem-aventuranças. Tradução: Gordon Chownl. São Paulo: Vida Nova, 1998, p.104)

Dicas da lição 8 – “Seja um agente da paz”

Seja um agente da paz

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Dicas

Devoção e Preparo:

É importante que você compreenda o papel do Espírito Santo como agente direto da sua preparação. Leia os Conteúdos, se prepare com os Slides, comentários adicionais e Dicas de dinamização da EB, entretanto nunca se esqueça do seu tempo diário de Leitura da Palavra e Oração inclusive por seus alunos.

Adicionais:

  • Você, professor, tem a sua disposição os comentários adicionais que poderá usar como apostila para o seu preparo pessoal. Para esta lição você também poderá usar do endereço na Web abaixo, o artigo “Bem-aventurados os Pacificadores”, para reflexão e estudo pessoal do assunto: <http://ipbvit.org.br/2012/09/24/bem-aventurados-os-pacificadores/>
  • Use os Slides: Lembre-se, seus alunos também assimilam o conteúdo estudado através de ferramentas visuais.

 

Dica para o Item 2: “Um Deus Pacificador”

  • Para elucidar o tópico e sua referente questão você pode usar o vídeo “Reflexões sobre Paz” com o link abaixo, ele objetiva refletir sobre a Paz verdadeira e seu legítimo dono ou primeiro agente. Aqui fica claro: A Paz e reconciliação sempre foi uma iniciativa Divina. “Paz, é o que todos dizem que deseja, mas pouca gente a conhece”. Segue o Link: https://www.youtube.com/watch?v=c4Q8nwsLuOY&feature=youtu.be

 

Dica de Dinâmica para o item 3:

“Agentes da Reconciliação” (1°Parágrafo “Tenhamos Paz uns com os outros”)
Com esta dinâmica você, professor, poderá de maneira rápida e fácil, demonstrar o poder e o valor da unidade, e como ela promove força e resistência no corpo de Cristo.
 
Dinâmica das Varinhas

  • Material a ser usado: Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar palitos de churrasco)
  • Objetivo: União do grupo. A fé como força que pode agregar, unir e dar resistência às pessoas.

Passos

  1. Pedir que um dos participantes pegue uma das varinhas e a quebre. (O quebrará facilmente).
  2. Pedir que outro participante quebre cinco varinhas juntas num só feixe (será um pouco mais difícil).
  3. Pedir que outro participante, quebre todas as varinhas que restaram, senão conseguir, poderá chamar uma outra pessoa para ajudá-lo.
  4. Pedir que todos os participantes falem sobre o que observaram e concluíram.
  5. Pondere a respeito da unidade, sua força e sua importância para Igreja.

 

Comentários Adicionais

  1. Felizes os que promovem a paz:
    “Jesus não disse que a bem-aventurança é para os que amam a paz, mas para os que a promovem. Os hippies amavam a paz, mas sua postura era de se alienar da sociedade e de seus problemas. Inclusive o movimento inspirou uma canção que dizia “Parem o mundo que eu quero descer!”. Há religiões também alienantes, que pregam a paz interior através da fuga ou do isolamento. Há gente que se veste de branco, diz “quero paz”, dá um abraço simbólico no estádio do Pacaembu ou no estádio do Maracanã e pronto, acabou sua tarefa. Cumpriu o seu dever. Jesus disse que são bem-aventurados os pacificadores, os que promovem a paz. A bem-aventurança não se destina aos que amam a paz, mas aos que promovem. Não basta amar a paz. Isto é bom, mas é insuficiente, na visão de Jesus.” (Gomes, Isaltino. Pacificadores, uma grande necessidade! Disponível em: <http://www.isaltino.com.br/2009/07/pacificadores-uma-grande-necessidade/> Acesso em: 10/12/2015.)
  2. Pacificadores Genuínos:
    “Pacificadores genuínos são todos aqueles cujo líder é o Deus de paz (1Co 14.33; Ef 6.15; 1Ts 5.23), que aspiram a viver em paz com todos os homens (Rm 12.18; Hb 12.14), proclamam o evangelho da paz (Eg 6.15) e modelam suas vidas em harmonia com o Príncipe da Paz (Lc 19.10; Jo 13.12-15; cf. Mt 10.8).” (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento, Mateus. São Paulo: Cultura Cristã, Vol. 1, 2001, p.389)
  3. Evangelho da paz e da “guerra”:
    “(…) o evangelho da paz é, ao mesmo tempo, a pregação do Cristo Crucificado (1Co 1.18). O homem, por natureza, querendo estabelecer sua própria justiça, não se sente disposto a aceitar o evangelho (1Co 1.23). Por isso, sua proclamação provoca uma guerra em seu coração. Se pela graça de Deus o pecador, finalmente, se entrega e recebe o Príncipe da Paz como seu Salvador e Senhor pessoal, então ele talvez tenha que enfrentar sua outra batalha, dentro de sua própria família. (Mt 10.34-36)” (Ibidem, pp.389-390)
  4. Os pacificadores:
    “Os pacificadores são os que estão em paz com Deus, que é o ‘autor da paz e apreciador da concórdia’; são os que mostram ser verdadeiramente filhos de Deus, esforçando-se para aproveitar qualquer oportunidade que se lhes abra para efetuar a reconciliação entre aqueles que estão em desavença.” (TASKER, R. V. G. Evangelho Segundo Mateus. Tradução de Odair Olivetti. São Paulo: Vida Nova, 1980, p.50)
  5. O Pacificador Principal:
    “Jesus é o pacificador exemplar, visto que ofereceu voluntariamente seu sangue vicário na cruz. Uma vez pago o preço do pecado do homem, já não há motivo para a justa ira de Deus contra os pecadores que aceitam seu convite para se reconciliar com ele (2Co 5.20-21). É por isso que Paulo escreve: ‘Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um… e reconciliasse ambos (judeus e gentios) em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.’ (Ef 2.14-16).” (SHEDD, Russell P. A felicidade segundo Jesus: reflexões sobre as bem-aventuranças. Tradução: Gordon Chownl. São Paulo: Vida Nova, 1998, p.104)

Dicas da lição 7 – “Santifique o coração”

Santifique o coração

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Dicas

Dinâmica: Dinâmica utilizada para ajudar na compreensão do item 1 “O contexto da bem-aventurança”.

  • Materiais: caneca, tinta guache; suco de uva e sal
  • Execução: Pegue a caneca e pinte antes da aula e coloque o sal também; explique que a tinta por fora representa a “mancha do pecado” em nossas vidas; além disso, fale que apesar de não vermos, por dentro somos cheios de pecado também. Dando prosseguimento, comece a tirar a tinta da caneca e deixa-la totalmente limpa (cuidado para não derramar o sal); depois de limpa-la por fora, coloque o suco na caneca juntamente com o sal; dê para alguém beber, Depois, pergunte se depois da limpeza o suco estava gostoso… Em seguida, diga que havia sal dentro da caneca e jogue- fora; limpe então toda caneca e volte a enchê-la de suco novamente.
  • Conclusão: A ideia é mostrar o que estava acontecendo com os fariseus; falar sobre a hipocrisia, e a aparência de quem recebe o Evangelho, mas não fora convertido; Mostrar que O evangelho limpa a hipocrisia do coração.
  • Vídeo: Para o segundo tópico “Os sujeitos da bem-aventurança”, exiba em sala o vídeo do autor do livro “Brecha em nossa santidade” Kevin De Young, ele explica como é importante a busca pela santificação: <https://www.youtube.com/watch?v=BFx5Z1b56zE> faça conexão com a importância não apenas de conhecer a Palavra, mas, vivê-la.

Comentários Adicionais

  1. A importância da santificação:
    “Sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). A visão beatífica somente é possível aqui na terra para os limpos de coração. Hoje, ninguém pode ver o Rei. O pecado confunde e anuvia o coração, de forma que não podemos ver a Deus. A limpeza ou pureza (…) tem aqui o sentido mais amplo e inclui tudo.” (ROBERTSON, A. T. Comentário Mateus e Marcos. Tradução de Luís Aron de Macedo. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.68-69).
  2. Tanto o exterior como o interior:
    “O Senhor Jesus também considerou os que são bem-aventurados os que são limpos de coração. Ao assim dizer, Ele pensava naqueles que não almejam apenas uma conduta externa correta, e, sim, a santidade interior. Esses tais não satisfazem com uma mera exibição externa de religiosidade. Antes, esforçam-se por manter o coração e a consciência isentos de ofensa, desejando servir a Deus com o espírito e com o homem interior.” (RYLE, J. C. Meditações no Evangelho de Mateus. Tradução: Editora Fiel. São José dos Campos: Fiel, 1991, p.27)
  3. Santidade disfarçada de hipocrisia:
    “Somos tentados a usar uma máscara diferente e a representar um papel diferente, de acordo com cada ocasião. Isto não é realidade, mas representação, que é a essência da hipocrisia. Algumas pessoas tecem à sua volta um tal emaranhado de mentiras que já não conseguem mais dizer qual a parte real e qual a imaginação. Só Jesus Cristo, entre os homens, foi absolutamente limpo de coração, foi inteiramente sem malícia [e devemos imitá-lo].” (STOTT, John. A mensagem do Sermão do Monte: contracultura cristã. 3 ed. Tradução de Yolanda M. Krievin. São Paulo: ABU, 2001, p.40)
  4. Sinceridade:
    “Aquele que é sincero em seu compromisso com o reino e sua justiça ([Mt] 6.33) também é puro em seu interior. Falsidade e engano interiores e depravação moral não podem coexistir com a devoção sincera a Cristo. De qualquer modo, essa bem-aventurança condena a hipocrisia (…). Os puros de coração verão a Deus – agora, com os olhos da fé e, no fim, no ofuscante esplendor da visão beatífica em cuja luz não pode existir nenhum engano (cf. Hb 12.14; 1Jo 3.1-3; Ap 21.22-27).” (CARSON, D. A. O comentário de Mateus. Tradução de Lena Aranha e Regina Aranha. São Paulo: Shedd Publicações, 2010, p.169)
  5. Limpos de mente:
    “Quando estava falando aqui do puro de coração, nosso Senhor estava pensando primeiro na mente, que controla o desejo, que controla as reações da emoção. Isto foi um tiro certeiro nos fariseus e legalistas que dizendo para todos que precisavam cuidar do exterior. Jesus estava se dirigindo especialmente a eles.” (MACARTHUR, John. O caminho da felicidade. Tradução: Lúcia Kerr. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p.142)

Dicas da lição 6 – “Exercite a compaixão”

Exercite a compaixão

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Dicas

  • Vídeo:
    Para abrir a aula, exiba na sala, ou se não tiver Datashow, envie na semana pelo WhatsApp, o seguinte vídeo: <https://www.youtube.com/watch?v=eATSGQFze8M&list=FLJtic74VUfJ_oPAKosv_hIg&index=25>
    Este vídeo intitulado “Três estudantes alemães surpreendem um morador de rua”, nos ajuda a ver como podemos ser misericordiosos com o próximo.
  • Dinâmica de interatividade: Na parte aplicativa da lição, páginas 40 e 41, faça a seguinte dinâmica. Leve a sala de aula um cesto ou uma sacola, e papéis em branco (sulfite) recortado em forma de tiras, e entrega cada tira a seus alunos (se precisar pode ser mais de um). Leve canetas também.
  • Você deve pedir que cada um escreva qual atitude de misericórdia deseja praticar diante do conteúdo aprendido. Depois que os alunos forem escrevendo (dê um tempo de um a dois minutos), peça que depositem no cesto ou na sacola, e após o recolhimento de todos, retire-os e leia-os. Procure identificar qual aluno escreveu e pergunte se seria possível a prática daquela ideia. Incentive-os a isso.

Comentários Adicionais

  1. Os misericordiosos:
    “Os misericordiosos são aqueles que estão conscientes de ser indignos recipientes da misericórdia de Deus e que, não fosse por essa misericórdia, eles não seriam apenas pecadores, mas pecadores condenados. Consequentemente esforçam-se por refletir no seu convívio com outros algo da misericórdia que Deus mostrou para com eles. E quanto mais fazem isto, mais a misericórdia de Deus se estende sobre eles.” (TASKER, R. V. G. Mateus: introdução e comentário. Tradução: Odair Olivetti. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, pp.49-50).
  2. Imitação da misericórdia de Deus:
    “Embora seja falta de realismo negar que, devido à disposição amorosa de Deus, há evidências de compaixão e bondade ao nosso redor, lembradas e esquecidas, mesmo no mundo dos não-regenerados (At 28.2), a misericórdia de que fala esta bem-aventurança nas ‘da experiência pessoal com a misericórdia de Deus’ (Lenski). Como tal, ela é uma virtude peculiarmente cristã, que vale também para as demais características mencionadas nas bem-aventuranças.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento, Mateus. São Paulo: Cultura Cristã, Vol. 1, 2001, p.385)
  3. Misericórdia para com todos:
    “Jesus chama de bem-aventurados aos misericordiosos, os que se mostram compassivos para com seus semelhantes. Eles têm compaixão de todos quantos sofrem, seja por causa do pecado ou de adversidades, e desejam ternamente suavizar tais sofrimentos. Praticam boas obras e esforçam-se por fazer o bem. Bem-aventurados são todos os tais! Tanto nesta vida quanto na vindoura, terão uma rica colheita.” (RYLE, J. C. Meditações no Evangelho de Mateus. Tradução: Editora Fiel. São José dos Campos: Fiel, 1991, p.27)
  4. Misericórdia na prática:
    “Não precisamos viajar para fora do Brasil para descobrir exemplos de compaixão motivada por um dom sobrenatural de misericórdia. Semelhantes heróis gastam suas forças para resgatar drogados, prostitutas, meninos de rua e para distribuir sopa aos mendigos.” (SHEDD, Russell P. A felicidade segundo Jesus: reflexões sobre as bem-aventuranças. Tradução: Gordon Chownl. São Paulo: Vida Nova, 1998, p.81)
  5. Boas obras sem curtidas:
    “A verdadeira religião, pura e cristalina, segundo Tiago, consiste em visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações (Tg 1.27). Atribuir pureza às ações que beneficiem os necessitados indica que se trata de ações que não receberão muito reconhecida nesta vida. Não são ações que insuflam o orgulho mundano, mas não passam despercebidas pelo Senhor.” (Ibidem, p.82).

Dicas da lição 5 – “Suspire pela justiça”

Suspire pela justiça

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Dicas

    1. Chuva de ideias: Para tornar mais fácil a comunicação do item 1 “Justiça em Mateus”, distribua entre os alunos os seguintes textos bíblicos presentes na lição: (Mt 3:15; 5:10,20, 6:1,33, 21:32) e (Dt 6:25; Sl 11:5-7, 15:2, 119:1; Is 45:19, 61:8); Depois de lerem, peça para que falem de exemplos práticos de “justiça moral”. Direcione-os para o significo bíblico exposto na lição, e ajude-os a visualizar se estão praticando isso no seu dia-a-dia. (aprox. 10 min)
    1. Vídeos: Antes do dia da aula, comunique aos seus alunos, para que tragam no sábado, vídeos (1 vídeo por grupo) com ações sociais cristãs, para explicarem o tópico 2 da lição. Divida a classe em dois grupos para que apresentem os vídeos na aula e os comentem. Depois da exibição e dos comentários dos alunos, faça os apontamentos conforme o comentário da lição. (aprox. 15 min)

Comentários Adicionais

  1. Justiça:
    “Justiça, (…) parece significar aqui ‘a conduta que Deus requer, possível apenas quando a lei for encarada como uma inspiração, e não como um fardo, como os escribas a queriam tornar’. Knox, enquanto admite que a tradução ‘justiça só expressa uma parte do que esta difícil palavra quer dizer, assim traduz: ‘Se a vossa justiça não for de uma medida mais cheia que a justiça dos escribas’; ele parafraseia ‘vossa justiça’ dizendo: ‘a vossa noção do que é devido de vossa parte com o vosso próximo’.” (TASKER, R. V. G. Mateus: introdução e comentário. Tradução: Odair Olivetti. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, p.54).
  2. Revestidos da justiça:
    “O Senhor Jesus chama de bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, os que desejam acima de tudo ajustar-se à mente do Senhor. Eles anelam não tanto por se tornarem ricos ou poderosos ou eruditos, mas por serem santos. Bem-aventurados são todos os tais! Um dia terão o suficiente do que desejam. Um dia acordarão revestidos à semelhança de Deus e serão satisfeitos (Sl 17.15).” (RYLE, J. C. Meditações no Evangelho de Mateus. Tradução: Editora Fiel. São José dos Campos: Fiel, 1991, p.27)
  3. Anseio por Deus:
    “Posto que a justiça provém da parte de Deus, sentir fome de justiça é ansiar por Deus, fonte única da justiça. Davi ansiava por Deus, porque sentia no coração, depois de rompida a comunhão, um vazio do formato de Deus. ‘Ó Deus, tu és o meu Deus forte, eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja’ (Sl 63.1). Logo descreve metaforicamente o que sentia quando Deus enchia todo o seu ser: ‘Como de banha e de gordura farta-se a minha alma’ (v.5).” (SHEDD, Russell P. A felicidade segundo Jesus: reflexões sobre as bem-aventuranças. Tradução: Gordon Chownl. São Paulo: Vida Nova, 1998, p.67).
  4. Fome e sede de justiça:
    “Jesus direciona um dos elementares instintos humanos ao uso espiritual. Há em todos os homens fome por comida, por amor, por Deus. Trata-se de uma fome e sede ardentes de bondade, de santidade. A palavra grega traduzida por fartos (…) significa alimentar ou engordar o gado. É derivada das palavras referentes a forragem ou erva verde usadas em Marcos 6.39 (…)” (ROBERTSON, A. T. Comentário Mateus e Marcos. Tradução de Luís Aron de Macedo. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.68)
  5. A justiça de Cristo e a justiça dos fariseus:
    “A relação entre a justiça apresentada por Cristo e a ‘justiça dos fariseus’ está em que a primeira é interior, e a segunda é geralmente exterior; a primeira é do coração, a segunda é predominantemente de aparência exterior; a primeira é genuína, a segunda é com muita frequência um produto falsificado. Cf. Mt 5.20–6.18.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento, Mateus. São Paulo: Cultura Cristã, Vol. 1, 2001, p.383)

Dicas da Lição 4 – “Controle-se sempre”

Controle-se sempre

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Dicas

Momento de Oração
Querido professor, antes de preparar sua aula separe um tempo de oração em favor de seus alunos. Peça a Deus que os torne mais sensíveis a sua palavra e que durante a lição tudo seja guiado pelo Espírito Santo. Ore também para serem mais mansos e controlados, inclua você nesta oração, já que este é o objetivo da lição.
 

Dinâmica

AGINDO COM MANSIDÃO
Material: bexigas.
Leve para a sala de aula, algumas bexigas e distribua aos alunos.
Peça para que cada aluno expresse algo que o deixe irritado. Cada vez que algo for mencionado, peça para que encham um pouco a bexiga e repita isso até que a bexiga fique bem cheia, correndo o risco de estourar.
Depois explique aos seus alunos que assim como as bexigas estão quase para “explodir” assim somos nós quando estamos com muita raiva, ou bravos com alguma situação.
Caso alguma bexiga estoure use isso para ilustrar as consequências de quem não age com mansidão e autocontrole.
Após isso pergunte a seus alunos como uma pessoa pode agir com mansidão ao invés de explodir.
Dê alguns exemplos:

  1. Espere antes de agir ou falar.
  2. Ore pedindo calma para Deus.
  3. Peça ajuda Divina para você controlar sua raiva.
  4. Saia de perto da pessoa que está causando a irritação, e etc…

Conforme os alunos dizem algumas maneiras de controlar a raiva, vá deixando o ar da bexiga escapar, até estar totalmente vazia.
Explique também que é assim que Deus faz conosco, Ele trabalha em nosso caráter tornando-nos pessoas mais equilibradas enquanto guardamos a sua palavra em nosso coração, até porque “bem-aventurados são os mansos, porque eles herdarão a terra.” Mt 5:5
Boa aula!

Comentários adicionais

  1. Os mansos:
    “Os mansos são aqueles que se humilham diante de Deus por reconhecerem sua total dependência dele. Como consequência são gentis no trato com os outros. Moisés revelava este traço de caráter em notável medida; e a posse do mesmo por Jesus foi uma das bases para ele convidar homens e mulheres cansados e sobrecarregados a achar alívio e descanso nele, que era exatamente manso e humilde ([Mt] 11.28,29). Quando Deus tiver destruído todos os que em sua arrogância resistem à sua vontade, os mansos serão os únicos a herdar a terra.” (TASKER, R. V. G. Mateus: introdução e comentário. Tradução: Odair Olivetti. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, p.49)
  2. Mansidão não é fraqueza:
    “(…) mansidão não é sinônimo de fraqueza. A mansidão não consiste em falta de firmeza de caráter, uma característica da pessoa que está pronta a curvar-se ao sabor de toda brisa. Mansidão é submissão ante qualquer provação, a disposição de sofrer dano ao invés de causa-lo. A pessoa mansa deixa tudo nas mãos daquele que ama e que se importa.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento, Mateus. São Paulo: Cultura Cristã, Vol. 1, 2001, p.379)
  3. O que não é ser manso:
    “Ser manso não é ser mole ou ficar impassivo diante dos problemas. Ser manso não é ser tímido, covarde, medroso, fraco, indolente. As pessoas mansas foram profundamente vigorosas e enérgicas. Elas tiveram coragem para se posicionar com firmeza contra o erro. Elas enfrentaram açoites, prisões e a própria morte por seus posicionamentos. Os mártires foram pessoas mansas. Jesus era manso e humilde de coração, mas ele usou o chicote para expulsar os vendilhões do templo e teve coragem para morrer numa cruz, em nosso lugar. (LOPES, Hernandes Dias. Por que os mansos são felizes. Disponível em: < http://hernandesdiaslopes.com.br/2012/11/por-que-os-mansos-sao-felizes/#.VmnCe3arSM8 > Acesso em: 10/12/2015.)
  4. Mansidão e a vontade de Deus:
    “Melhor é considerar a mansidão como a entrega da nossa vontade a Deus. A mansidão também exige que nossa atitude egoísta seja substituída pela submissão àquele que ‘faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade’ (Ef 1.11). Se entregarmos ao Senhor soberano o direito de controlar todas as circunstâncias da nossa vida, será impossível manter um espírito de revolta e ressentimento.” (SHEDD, Russell P. A felicidade segundo Jesus: reflexões sobre as bem-aventuranças. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 1998, pp.45-46)
  5. Mansidão e nosso comportamento:
    “A humildade descreve uma atitude no tocante a nós mesmos. A maneira de avaliar a nós e a nossa auto-estima são questões de humildade, mas a mansidão diz respeito às nossas reações diante das circunstancias e das pessoas que Deus coloca em nosso caminho. O sermos afetados por aquelas circunstâncias da vida que estão além do nosso controle pertence ao âmbito da mansidão.” (Ibidem, p.46).

Dicas da lição 3 – “Lamente seus pecados”

Lamente seus pecados

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Dicas

I. ESTUDE PELO WHATSAPP: Se ainda não houver, junto a coordenação da Escola Bíblica, crie um grupo no WhatsApp e encaminhe para seus alunos a lição em áudio no começo da semana. Acesse podcasts e baixe o áudio dessa semana em http://portaliap.org/wp-content/uploads/2015/12/LB314_03.mp3.
II. PARA APROFUNDAR: Além de estudar a lição e os comentários adicionais, leia eenvie, durante a semana, para 4 alunos (pelo WhatsApp ou outro meio) os textos abaixo, para durante a aula de sábado, lerem ou responderem as respectivas perguntas.

  • Item ou Pergunta 1. Devemos chorar pelo pecado porque ele é um ato de hostilidade e inimizade contra Deus – O pecado ofende e resiste o Espírito Santo (At 7:51). O pecado é contrário à natureza de Deus. Deus é santo e o pecado é uma coisa imunda. O pecado é contrário à vontade de Deus. A palavra hebraica para pecado significa rebelião. O pecado luta contra Deus (At 5:39).
  • Item ou Pergunta2. Devemos chorar pelo pecado porque ele é um ato de consumada ingratidão contra Deus – Deus enviou-nos seu Filho para redimir-nos do pecado e seu Espírito para confortar-nos. Nós pecamos contra o sangue de Cristo, a graça do Espírito e não deveríamos chorar? O pecado contra o amor de Deus é pior do que o pecado dos demônios, porque a eles jamais foi oferecido a graça. Mas nós caímos e nos foi oferecida graça e ainda pecamos contra ela? Pecamos contra aquele que morreu por nós? Pecamos contra aquele que habita em nós?
  • Item ou Pergunta 3. Devemos chorar pelo pecado, não por medo de suas consequências – Quando Caim matou seu irmão Abel, Deus o confrontou. Ele, então disse, “é tamanho o meu castigo, que já não posso suportá-lo” (Gn4:13). Seu castigo afligiu-o mais do que o seu pecado. Chorar apenas pelo medo do castigo, apenas pelo medo do inferno é como o ladrão que chora porque foi apanhado e não pela sua ofensa. As lágrimas do ímpio são forçadas pelo fogo da aflição e não do arrependimento.
  • Item ou Pergunta 4. Devemos chorar pelo pecado porque ele nos priva das coisas excelentes – O pecado nos priva do maior bem, a comunhão com Deus (Is 59:2). Quando pecamos não apenas a paz vai embora, mas Deus também vai embora. Não há comunhão entre trevas e luz. Quando choramos pelo pecado, ansiamos não apenas a volta das bênçãos, mas a volta de Deus (Ex 33). Devemos não apenas chorar, mas voltar-nos para Deus com choro (Jl2:12). As lágrimas do arrependimento são como as águas do Jordão, elas nos purificam da nossa lepra. Devemos chorar não apenas para nos abster do pecado, mas para odiar o pecado.

Texto extraído e adaptado: http://hernandesdiaslopes.com.br/2012/12/o-choro-que-desagua-em-alegria-eterna/#.VpQ79hUrLDd (Se desejar, para maior aprofundamento pessoal, estude o texto na integra, acessando o link acima).
III. VÍDEO: Para a segunda parte do estudo, nas aplicações (II. VOCÊ PRECISA SABER), utilize o vídeo do Pr. Leandro Lima falando sobre o texto básico da lição, “O Verdadeiro Crente Sofre Pelo Seu Pecado”. Acesse e baixe no link: https://www.youtube.com/watch?v=-vmanNn4rnA.
 

Comentários adicionais

  1. Jesus chorou, por quê?:
    “Jesus chorou ainda no jardim do Getsêmani. ‘Durante os seus dias de vida na terra, ele ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua reverente submissão (Hb 5.7 NVI)’. Suas lágrimas foram vertidas porque ele levava sobre si o fardo dos pecados da humanidade e porque previa a agonia da cruz. Realmente chorou por causa dos nossos pecados.” (SHEDD, Russell P. A felicidade segundo Jesus: reflexões sobre as bem-aventuranças. Tradução: Gordon Chownl. São Paulo: Vida Nova, 1998, p. 30).
  2. Lamentos ilícitos:
    “Alguns negam seus próprios pecados, como fizeram os fariseus, e vivem uma vida de ilusão, tentando fazer com que todos pensem que são perfeitos. Outros admitem seu fracasso espiritual e depois tentem mudá-lo por si mesmos, dizendo: ‘Vou me esforçar. Vou arregaçar as mangas e me tornar uma pessoa melhor!’ Rearmamento moral. Outros admitem seu pecado e depois se desesperam tanto que acabam se enforcando como Judas”. (MACARTHUR, John. O caminho da felicidade. Tradução: Lúcia Kerr. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 72).
  3. O consolador em ação:
    “‘Serão consolados’. Quem irá consolá-los? Paraclatos, que originou Paracleto, aquele que é chamado para ajudar, o Consolador. A Bíblia está repleta de referências a Deus como um consolador (Sl 30.5, 50.15; Is 55.6,7; Mq 7.18-20). Ele nos ajuda, nos socorre, ouve o nosso pranto, atende nossas necessidades. O consolador está sempre presente, suplicando, admoestando, consolando, compadecendo-se, encorajando, fortalecendo, perdoando e restaurando.” (MACARTHUR, John. O caminho da felicidade. Tradução: Lúcia Kerr. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 75).
  4. A tristeza segundo Deus:
    “…felizes são aqueles que lamentam a causa do seu pecado e manifestam pesar pelas suas próprias imperfeições. O pecado é para eles verdadeira tortura. Quando se lembram dele, choram; o pecado é para eles carga mui pesada, e dificilmente o suportam.” (LOPES, Hernandes Dias. A felicidade ao seu alcance: uma exposição das bem-aventuranças. São Paulo: Hagnos, 2008, p. 34).
  5. A presunção enganosa:
    “Muitos não choram pelo pecado agora, porque estão falsamente confiando na misericórdia de Deus no dia do juízo. (…) Muitos pensam que Deus se esqueceu do juízo e perguntam: ‘Onde está o Deus do juízo?’ (2Pe 3.9). Ah! Dia do juízo! Deus julgará suas palavras, suas obras, sua omissão e seus pensamentos! Você vai querer fugir da ira de Deus! Você já pensou na possibilidade de Deus dizer para você: Basta! Chega!?” (Ibidem, p. 41)

Dicas da lição 2 – “É preciso ser humilde”

É preciso ser humilde

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Dicas

1. Clamemos a Deus por nós e pelos nossos alunos para que todas as vezes que nos reunirmos possamos ser cheios da Graça e do Conhecimento de Deus por meio do aprendizado mútuo. Valorizemos a leitura da Bíblia no momento do estudo da lição, para que todo e qualquer recurso didático colabore para os ensinamentos bíblicos.
2. Peça a ajuda dos alunos para estabelecer as diferenças entre os significados de Rico e Pobre. O professor pode utilizar um quadro, se for classe única (grande), ou folhas de papel individuais, se for classe pequena. Depois de estabelecer as diferenças, deve-se estabelecer o que estes dois tipos de pessoas têm em comum. O professor deve conduzir a discussão para a semelhança principal: a necessidade de Deus. Essa discussão servirá para responder o 1° pergunta da lição.
3. Envie para os alunos da classe, os textos abaixo, durante a semana a fim de, no sábado, possa ser feita uma discussão baseada nas seguintes indagações:

  • O que é mais valorizado na sociedade nos dias atuais, humildade ou soberba? Você concorda com as opiniões descritas nas reportagens? (as contribuições dos alunos servirão para responder às perguntas 3 e 4.)

 
capa-super-interessanteSoberba

O pior dos pecados ou a maior das virtudes? A soberba virou o jogo e hoje é tão bem vista que é considerada uma característica dos vencedores.
Fêcris Vasconcellos

A soberba é o pior dos pecados. Pelo menos para a igreja. Experimente, seja você religioso ou não, entrar em uma missa para observar o movimento. Verá que todos rezam de mãos postas, ajoelhados, cabeça baixa. Está na Bíblia: bem-aventurados os humildes. Na tradição católica, o próprio inferno surgiu da soberba, com a queda do então anjo vaidoso Lúcifer. “A soberba é a crença de que se poderia estar no plano sem a presença divina”, explica o doutor em ciência da religião Rodrigo Caldeira. Mas se os humildes ganham o reino dos céus, aqui, na Terra, o mundo é dos soberbos.
Da igreja, vá a um estádio de futebol, e observe o atacante, o zagueiro: ombros para trás, cabeça erguida. Não é apenas uma questão de postura. No futebol, crer – e levar o adversário a acreditar também – que é o melhor assusta e inibe o inimigo. E na vida também. “A sociedade contemporânea é mais narcisista e individualista. Um certo grau de arrogância e soberba é premiado”, diz o psiquiatra José Outeiral, membro da Associação Psicanalítica Internacional e especialista em crianças e adolescentes. Desde pequenos somos incentivados a trabalhar nossa autoestima, com, basicamente, uma única mensagem: você precisa se amar acima de todas as coisas – enquanto o primeiro mandamento avisa que quem deve ser amado acima de tudo é Deus.

Disponível em: http://super.abril.com.br/comportamento/soberba

Observação:

Se o professor for utilizar todas as dicas apresentadas deve ficar atento ao tempo, visto que as discussões podem se alongar. Na impossibilidade de mandar para todos os alunos, pode delegar para um ou dois e pedir para que eles apresentem as informações. É interessante, também, que as imagens da reportagem seja mostrada, em slide ou impressas, visto que chamam atenção para o assunto. Deus abençoe as IAP´s nas EBS’s de todo o Brasil. Boa aula a todos!
 

Comentários adicionais

  1. Pobres de espírito da Bíblia:
    “Ser pobre de espírito é agir como o publicano: ‘Senhor, compadece-te de mim, um pecador’. Moisés disse: ‘Senhor, quem sou eu, eu não sei falar’. O profeta Isaías clamou: ‘Ai de mim, estou perdido…’. O apóstolo Pedro gritou: ‘Senhor, afasta de mim, porque sou pecador’. O apóstolo Paulo clamou: ‘Miserável homem que eu sou’.” (LOPES, Hernandes Dias. A felicidade ao seu alcance: uma exposição das bem-aventuranças. São Paulo: Hagnos, 2008, pp.24-25)
  2. Ser pobre de espírito…:
    “Ser pobre de espírito é expor suas feridas ao óleo do divino médico. Se uma pessoa não é pobre de espírito, não acha sabor no pão do céu, não sente sede da água da vida; ela pisará nas riquezas da graça e jamais desejará a redenção ou terá prazer na santificação. (…) Ser pobre de espírito é a joia que o cristão deve usar.” (Idem, p.25)
  3. Espiritualmente pobres:
    “(…) Jesus não proclama que essas pessoas são bem-aventuradas em virtude de serem pobres materiais, ainda que, em sua maioria, também o sejam. São chamadas de bem-aventuradas por serem pobres em espírito, não em espiritualidade, porém ‘com respeito a’ seus respectivos espíritos [essência]; ou seja, são aqueles que se convenceram de sua pobreza espiritual.”  (HENDRIK- SEN, William. Comentário do Novo Testamento, Mateus. São Paulo: Cultura Cristã, Vol. 1, 2001, p.375).
  4. Pobre rico e rico pobre:
    “O livro do Apocalipse contém duas passagens vívidas que mostram, respectivamente: a. como pode alguém ser pobre embora se julgue rico, e b. como pode alguém ser rico em meio à sua pobreza. Jesus Cristo, o ressurreto e exaltado, o visitador da igreja, se dirige à insensível Laodiceia da seguinte maneira: ‘Assim, porque é morno, nem frio nem quente, estou para vomitar-te de minha boca. Pois dizes: Sou rico, enriqueci-me e de nada mais preciso. Não sabes, porém, que és tu infeliz: miserável, pobre [ou: mendicante], cego e nu!’ (Ap 3.16,17). Entretanto, ele se deleita com a igreja de Esmirna, dizendo: ‘Conheço a tua tribulação (ou aflição), a tua pobreza, mas tu és rico’ (Ap 2.9)”. (Ibidem, p.376)
  5. Humildade:
    “Jesus chamou de bem-aventurados aos humildes de espírito. Referia-se aos humildes, modestos quanto ao seu auto-conceito, auto-rebaixados. Apontava para os que estão profundamente convictos de sua própria pecaminosidade diante de Deus. Aqueles que não ‘são sábios aos seus próprios olhos, e prudentes em seu próprio conceito” (Is 5.21)’.” (RYLE, J. C. Meditações no Evangelho de Mateus. Tradução: Editora Fiel. São José dos Campos: Fiel, 1991, p.26).

Dicas da Lição 1 – “O que é felicidade?”

O que é felicidade?

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  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

 

Dicas

  1. Entrevista
    Para a introdução da lição, combine com dois alunos, de sua classe ou outra (com autorização dos respectivos professores), para que representem duas perspectivas de felicidade (uma do “mundo” e outra de Jesus). Peça para que os alunos façam perguntas a eles na hora e assim, os entrevistados mostrem seus pontos de vista. Depois encerre dizendo, que a lição vai se propor mostrar a opinião de Jesus sobre “o que é felicidade”. (dinâmica deve durar cerca de 5 a 7 minutos).
  2. Para explicar o item 1 “O contexto das bem-aventuranças”, reúna as seis informações presentes (pp.8-9) em uma tabela para que seus alunos entendam melhor como as mesmas estão divididas. Imprima para eles ou acrescente no PowerPoint (slides) das lições:
  • Em primeiro lugar, temos o cenário do sermão: O nome “Sermão da Montanha” foi dado exatamente por causa do local.
  • Em segundo lugar, temos o formato do sermão: Assentado, como grandes educadores faziam – inclusive os rabinos judeus –, começou a ensinar (Mt 5:1-2). Apesar da semelhança na forma, seu ensino era diferente na autoridade (Mt 7:28-29).
  • Em terceiro lugar, temos o público do sermão: dois grupos de pessoas ouvindo Jesus: a multidão e os seus discípulos.
  • Em quarto lugar, temos a proposta do sermão: Jesus descreveu o que “desejava que os seus seguidores fossem e fizessem”.
  • Em quinto lugar, temos a aplicabilidade do sermão: Cremos que o sermão já pode ser vivido e que a felicidade aludida no seu início já pode ser desfrutada.
  • Em sexto lugar, temos o panorama do sermão:
  1. O perfil (Mt 5:1-12);
  2. A influência (Mt 5:13-16);
  3. A justiça (Mt 5:17-48);
  4. A devoção (Mt 6:1-18);
  5. As prioridades (Mt 6:19-34);
  6. Os relacionamentos (Mt 7:1-12);
  7. E os desafios dos cidadãos do reino (Mt 7:13-27).

(Retirado de: Lições bíblicas da IAP “O caminho da felicidade”, páginas: 8-9)

 
Vídeo:  Antes de explicar o item 2, “o conceito das bem-aventuranças”, exiba uma repostagem que fala que a felicidade, segundo uma pesquisa, não está sendo atrelada somente a dinheiro. Veja o vídeo para exibição aqui: https://www.youtube.com/watch?v=MzT1FbtUl2I. Diante da reportagem assistida, faça algumas perguntas aos seus alunos:

  1. O que vocês acharam da mudança proposta: “Mais tempo com a família e menos trabalho”?
  2. Os dois primeiros entrevistados falaram que ser feliz é ter dinheiro e bom emprego? Como a felicidade se relaciona com o ter?
  3. Para você o que faltou associar na reportagem a felicidade?

Após estas perguntas faça os apontamentos sobre felicidade presentes na lição. (Utilize aqui uns 8 minutos de aula).
 

Comentários Adicionais

  1. Sobre o sermão da montanha:
    “Cada palavra do Senhor Jesus deveria ser reputada como preciosa pelos que se dizem crentes. É a voz do nosso supremo Pastor, a palavra do grande Superintendente e Cabeça da igreja. É o Senhor que está falando. É a palavra dAquele que falava como ninguém jamais falou, a voz dAquele por meio de quem seremos julgados no último dia.” (RYLE, J. C. Meditações no Evangelho de Mateus. Tradução: Editora Fiel. São José dos Campos: Fiel, 1991, p.26).
  2. Tipo de crente:
    “Gostaríamos de saber que tipo de pessoa deveria ser o crente? Gostaríamos de saber que caráter cristão deveria ser o nosso alvo? Gostaríamos de saber qual a nossa conduta e hábitos mentais que deveríamos cultivar como seguidores de Jesus? Nesse caso, estudemos com frequência o Sermão da Montanha. Meditemos constantemente sobre as sentenças de Cristo, e submetamo-nos à prova de acordo com elas. Não devemos deixar de considerar a quem o Senhor chamou de ‘bem-aventurados’ no começo do sermão. Aqueles que são abençoados pelo nosso Sumo Sacerdote são verdadeira mente benditos” (Idem).
  3. Verdadeiras bênçãos:
    “Devemos entender que as bem-aventuranças proclamadas por Jesus são bênçãos verdadeiras. A palavra “bem-aventurado” (makarios, em grego) significa ‘feliz’, não por causa das circunstâncias externas, mas por causa da fé
    mediante a qual o crente recebe antecipadamente os benefícios que Deus lhe prometeu (Hb 11.1).” (SHEDD, Russel P. A felicidade segundo Jesus: reflexões sobre as bem-aventuranças. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 1998, p.13).
  4. Alegria:
    “(…) a alegria é o principal tema das bem-aventuranças. A palavra bem-aventurado, na verdade, nos fala de uma profunda e permanente felicidade que, segundo Cristo, pertence a todos os que possuem as qualidades descritas por ele nas bem-aventuranças.” (MACARTHUR Jr., John. O caminho da felicidade. Tradução de Lúcia Kerr. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p.9).
  5. Princípios fundamentais:
    “As bem-aventuranças, (…) apresentam os princípios fundamentais de seu [Jesus] reino. São as diretrizes, morais, éticas e espirituais que devem reger a conduta de todos os súditos do reino. Ao exaltar estas qualidades, Cristo estava ensinando que elas são o único caminho para a verdadeira felicidade. (Ibidem, p.10).