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Três valores bíblicos a se refletir no combate ao racismo

No dia em que a sociedade se dedica a refletir sobre a consciência negra, reafirmamos que o evangelho combate o racismo e celebra que todos somos iguais em Cristo: “Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus” (Gálatas 3:28).

Esse é um momento para reflexões profundas sobre temas como discriminação, preconceito e racismo. É também uma oportunidade de analisar essa realidade à luz do evangelho. Em um texto publicado em 20 de novembro de 2023, o Pastor Manoel Pereira Brito, que já descansa no Senhor, escreveu importantes reflexões sobre o tema:

Pr. Brito em atividade. Foto: Arquivo APC.

“No dia 20 de novembro espera-se que todas as pessoas tenham ciência dos motivos pelos quais povos negros foram levados a sofrer em Navios Negreiros, em tristes e terríveis Porões, e tantos outros sofrimentos não inferiores, praticados pelos senhores desumanos da época.
A verdadeira Consciência Negra aponta novos rumos e direcionamentos educados, quanto a um povo sofredor que lhe não faltou nem falta de mente sã e capacidade para boas e grandes realizações, conforme luzeiros deixados.
Algo triste e vergonhoso continua acontecendo, qual seja a velada rejeição existente em toda e qualquer sociedade humana, quanto à pessoa negra. A constatação é fácil. Em quantos ajuntamentos humanos é vista a pessoa negra? É porque ela não existe? É porque lhe faltam condições humanas? Ou é por que a pessoa é negra? Quando a vemos em algum conjunto nos parece mais um disfarce.”

As palavras de um pioneiro, aliadas aos princípios da Palavra de Deus, são um chamado à reflexão sobre a importância desta data e a necessidade de combater o racismo. A Agência Promessista da Comunicação (APC) destaca três valores bíblicos fundamentais para esta reflexão:

  1. Consciência de que todos somos criados à imagem e semelhança de Deus

A Bíblia ensina que todos os seres humanos foram criados à imagem e semelhança de Deus: “Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gênesis 1:27).

Isso significa que cada pessoa carrega em si a dignidade do Criador, independentemente de sua cor, origem ou posição social. Mesmo após a queda, essa dignidade é inalienável e exige que amemos e respeitemos uns aos outros.

  1. Consciência de que toda forma de discriminação, preconceito e racismo são pecados

Discriminação pela cor da pele, preconceito sem fundamento e práticas deliberadas de racismo violam o mandamento de amar o próximo: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:39).

Além disso, essas atitudes contrariam o caráter de Deus, que julga o coração, não a aparência externa: “O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração” (1 Samuel 16:7).

 

  1. Consciência de que o Evangelho transforma o coração e nos faz novas criaturas

A transformação do coração é um chamado central do evangelho. Quem pratica racismo ou discriminação precisa se arrepender e ser renovado pelo Espírito Santo: “Assim que, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Coríntios 5:17).

Em Cristo, somos chamados a amar como Ele amou, combatendo ativamente as injustiças. Afinal, “aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1 João 4:8).

No dia em que a sociedade reflete sobre a consciência negra, reafirmamos que o evangelho combate o racismo e celebra a unidade em Cristo. Como encorajou o Pastor Brito:

“Gente negra, mantenha-se no firme propósito de fé, esperança e amor Naquele em quem lhe deu a vida. Ele tudo vê, contempla e dá a recompensa ao verdadeiro merecedor. Siga seu bom caminho e vá à frente.”

 

Texto: APC Jornalismo.

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