Os ensinos das parábolas de Jesus.

LIÇÕES BÍBLICAS 2º TRIMESTRE – 2008 – Nº 283

Os ensinos das parábolas de Jesus.

Esta série de lições é composta de três partes. Na primeira parte, O propósito da parábola, o estudante saberá o que levou Jesus a contar determinada parábola. Na segunda parte, A verdade da parábola, vamos descobrir o ensino central que Jesus desejou transmitir, ao contar a parábola. Em Os desafios da parábola, seremos instados a rever e mudar algumas de nossas atitudes, à luz do que foi estudado.
Disponível em português, inglês e espanhol
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Milagre na rodovia

Atropelado por ladrões em fuga, o pr. João Batista sofreu várias fraturas mas sua recuperação foi divina.
No dia 14 de abril deste ano, ao sair de sua casa e se dirigir para a IAP em Embu Guaçu, situada na rodovia José Simões Louro Jr., km 38, o Pr. João Batista Ribeiro sofreu um grave acidente, a cerca de 300 metros da igreja. Um veículo o atingiu em alta velocidade, por estar fugindo de uma viatura policial. O pastor caiu gravemente ferido na cabeça, ficando entre o asfalto e o acostamento, correndo o risco de ser atropelado novamente. Graças a Deus, os policiais que vinham logo atrás do carro perseguido pararam e prontamente o socorreram, chamando uma ambulância e amparando o pastor ferido, para que algo pior não acontecesse.
Após uns 10 minutos, ele foi socorrido com fraturas no crânio, na face e na mão direita e totalmente atordoado. Quando a família o encontrou, todos ficaram muito assustados, mas confiaram que Deus estava no controle. Ele foi transferido para o HGIS e Deus preparou tudo para que ele fosse muito bem tratado, providenciando todo o equipamento para que fossem realizados exames como tomografia, ultrassonografia e médicos especializados em traumatologia e neurologia.
Hoje quem o vê não faz ideia do milagre. O pastor está em franca recuperação, está muito bem, não foi necessária nenhuma cirurgia e também não ficou com nenhuma sequela, para glória de Deus!

Ressuscitado no ventre

André seria retirado do útero materno, mas Deus lhe devolveu a vida
Sou brasileira, nascida na IAP e moro em Galvez, província de Santa Fé, na Argentina, há cinco anos. No começo de 2010, eu e meu marido fomos abençoados com a notícia da chegada do nosso segundo filho. Ao completar três meses de gestação, fui encaminhada para fazer uma ultrassonografia, que confirmaria o tempo de gestação e a provável data do parto.
Naquele dia, o médico se mostrou bastante inquieto e, ao final do exame, disse-nos que, de fato, eu estava grávida, mas o bebê não tinha movimentos e nem se ouviam os batimentos cardíacos… Segundo ele, o bebê estava morto e eu deveria retornar dentro de uma semana para os procedimentos necessários. Abatidos e angustiados, retornamos ao nosso lar, entrei em contato com minha família no Brasil e relatei o ocorrido. Minha mãe, Das. Maria Vilma de C. Andrade, logo entrou em contato com os membros da IAP em Vila Nhocuné (SP), onde congreguei desde o meu nascimento, e com as irmãs da Resofap Paulistana Leste e com todos os seus contatos, por e-mail. Houve uma avalanche de orações e clamor a Deus em nosso favor.
Foi uma semana difícil, em que o tempo parecia não passar. No dia marcado, numa expectativa angustiante, retornamos ao médico e foi realizado um novo ultrassom e, para surpresa do médico, e para honra e glória do Senhor Deus, nosso filho mexia-se tanto que quase não era possível realizar o exame e os batimentos cardíacos eram fortes e intensos! No decorrer da gestação, houve ainda outro momento de tensão, quando o bebê foi diagnostico como portador de diabetes.
Porém, o milagre de Deus foi completo e no dia 19 de outubro de 2010, nasceu o André, pesando 3,500 quilos, saudável e perfeito! Prova de que o Senhor continua atendendo nossas orações e realizando milagres! “Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida” – I Jo 5:12
Vanessa de Carvalho Andrade, Galvez, Argentina

“Joelho de ouro” na São Silvestre

Depois de um grave acidente, Deus me restaurou para correr
Por peraltice, em 1997, me acidentei com uma tonelada de chapa de aço na empresa de meu pai. Na época eu estava com 19 anos e tinha acabado de passar para o 2º ano da faculdade. O acidente foi mais que terrível e, felizmente, não lesei nada mais que “partes moles” (ligamentos, tendões e meniscos) de meu joelho direito, além de me livrar de uma hemorragia interna, porque havia travado o sangue na safena (uma veia importante da perna).
A primeira cirurgia foi na semana seguinte, depois a segunda em 2000, para uma pequena correção, mas durante esta, apareceram algumas complicações. Em 2001, foram mais duas, já com um médico especializado em joelhos (eu conto como duas, mas o ortopedista me informou que foi uma cirurgia em dois tempos, com intervalo de um mês). Para piorar, durante a fisioterapia, eu simplesmente perdi toda a correção ao tropeçar num buraco, em uma das calçadas do centro de São Paulo. Em 2002, fui submetida à quinta cirurgia, com milhões de recomendações. Em 2004, surgiu a notícia da sexta operação, foi quando perguntei ao médico se, além da cirurgia, existiria outra possibilidade. A resposta foi que eu seria uma aluna com frequência permanente numa academia, e que salto alto e exercícios de impactos estariam excluídos da minha vida.
Demorei para tomar a decisão, porém, em 2005, matriculei-me na academia  onde estou até hoje. Depois desta atitude vieram os desafios. Um deles é que sempre fui obesa e não ligava para isso, queria apenas evitar mais uma cirurgia e acabar com as constantes dores no joelho. Na academia, consegui fortalecer muito o joelho e me livrei da suposta sétima cirurgia. Quando o médico me deu esta feliz notícia, voltei a perguntar sobre meus sonhos, se já poderia usar salto alto e correr. Infelizmente, a resposta do médico foi que eu não tinha um joelho bom para isso, além de que, para correr, eu teria que deixar de ser obesa. Confesso que sai chateada da consulta, naquele dia.
Continuei firme na academia e, pela imensa vontade de correr, iniciei treinos com um personal trainer, compartilhando com ele os meus desafios e alvos. Foi muito difícil dar os primeiros passos caminhando numa esteira, mas depois de algumas insistências, eu já estava trotando.
Em janeiro de 2010, quando vi uma reportagem sobre os últimos colocados da São Silvestre, tomei como meta enfrentá-la, em dezembro de 2010. Conversei com minha família e com o treinador, e todos concordaram. Fui conversar com o ortopedista, que ficou muito surpreso com a decisão e passou-me recomendações e tarefas para executar durante o ano. Nutricionista, endocrinologista e personal trainer foram sugeridos para o tratamento.
Por alguns anos, eu lutei para perder peso e, com uma meta, consegui perder exatos 17 quilos, juntamente com o “massacre” na academia. Muitas vezes, pensei em desistir porque já não tinha mais fôlego para os treinos, ainda bem que eu tinha uma  equipe dando-me força nesses momentos.
Realizei provas de corridas de rua, que foram utilizadas como treino para ter um bom desempenho na São Silvestre.
Finalmente chegou dia e, enquanto eu esperava a largada, meditei nas mudanças ocorridas em minha vida: antes do acidente, era obesa e sedentária e depois estava ali, pronta para cumprir a meta do ano e me tornei corredora de rua, de coração, corpo e alma. Consegui completar a prova em 2h02, com muita felicidade e emoção, graças a Deus!
Atualmente sou uma pessoa adepta de corridas de rua e já me organizei para um ano de 2011 cheio de provas de corrida, incluindo minha primeira meia-maratona, se Deus me permitir.
Minha mente, que sempre se ocupava com a frase: “não posso fazer nada de atividade física, pois tenho um ‘joelho de cristal’”, agora, por graça divina, foi mudada. Antes, era joelho de cristal, mas agora Deus me deu um joelho de ouro.
Kenia Benocci de Macedo, membro da IAP em Vila Maria (SP)

Deus restaurou meu braço

Após uma queda, o médico diagnosticou uma fratura irreparável
Meu nome é Aparecida Rodrigues dos Santos Moura e hoje moro no estado do Acre, na cidade de Acrelandia.
Em 1998, eu residia na cidade de Ji-Paraná (RO). Certa manhã, ao arrumar a casa, precisei colocar as cortinas nas janelas e, ao subir em uma escada, ela escorregou sobre o piso e eu caí, fraturando o osso do rádio, no braço direito, na junção do cotovelo. Quando fui atendida por um médico ortopedista, ele me disse claramente que eu perderia o movimento do braço. Neste momento, me angustiei em extremo e chorei.
Ao saber do ocorrido, a Dsa. Diva de Oliveira Vieira votou ao Senhor que se meu braço fosse curado, ela relataria esse testemunho. Eu fiquei completamente curada, hoje faço minhas atividades normalmente, para glória de Cristo!

Curada da depressão, pelo toque do Espírito Santo

Soraya tentou suicídio duas vezes, seu casamento estava arruinado, mas Deus restaurou todas as coisas.
Gostaria de compartilhar com vocês a minha história. Até porque, é bem recente. Nasci no Rio de Janeiro, fui criada no catolicismo e aos 10 anos, após meu pai se aposentar, fomos morar no estado da Paraíba. Lá, aceitei a Jesus e fui batizada no Espírito Santo, aos 11 anos.
Um dia, meu pai resolveu me colocar para estudar na Escola Adventista. Lá eu aprendi muito sobre a Bíblia, e resolvi me batizar. Infelizmente, deixei esquecida dentro de mim toda a atuação que o Espírito Santo havia realizado em minha vida. Só sentia seu toque mais forte quando eu estava louvando, este foi um dom que o Senhor me concedeu pela Sua misericórdia e que não deixei esquecido. Nestes momentos sentia fortemente O Seu toque em mim. Mas não podia me expressar com a intensidade que eu o sentia.

Vivi dos 13 anos aos 31 anos em uma denominação não pentecostal. Esqueci-me completamente do Espírito Santo, a ponto de quase deixar de acreditar nele. Em 2004, comecei a ter sintomas de depressão, ora estava bem, ora estava muito mal. Ninguém sabia do meu problema, eu tinha vergonha de dizer. Sorria para todos, mas por dentro era um poço de tristeza. Comecei a rejeitar meu esposo, sem entender o porquê. O problema foi virando uma bola de neve, até que em 2008 cheguei a um estado que não desejo para ninguém. Parei de comer, só tomava líquido, pedi o divórcio a meu esposo e estava decidida a acabar com a minha vida. Cheguei a tentar o suicídio por duas vezes.
Quase enlouqueci. Algumas vezes, sentia vontade de sair correndo pela rua, sem rumo, altas horas da madrugada. Minha família estava desesperada, não sabia mais o que fazer. Até que um dia, minha mãe estava na casa de uma de minhas tias, e lá estava uma serva de Deus, cheia do Espírito Santo. Ela, sem saber absolutamente nada do que estava acontecendo, disse para minha mãe que precisava ir à minha casa, pois Deus a estava mandando. Minha mãe falou comigo, mas não aceitei aquela visita.
Porém, meu esposo a trouxe em casa, um dia em que eu não estava. Naquela tarde, foi revelado que uma pessoa havia feito uma obra de macumba para me matar. A opressão era tão forte, que na última oração dentro da minha casa, todos que estavam presentes ouviram o grito do diabo, saindo de meu lar. Ali teve início minha libertação.
Num dia em que eu não sabia, eles vieram para orar comigo. Pediram para eu segurar na mão do meu esposo, o que foi muito difícil para mim, pois eu desejava ficar cada vez mais distante dele. Após a oração final, o Senhor prometeu ao meu marido que, antes do final do ano, nosso lar estaria restaurado. E assim Deus fez.
Tudo foi restaurado, desde a minha saúde até o meu lar. Deus voltou a falar comigo como há muito tempo não falava. Ele me concedeu voltar a falar em línguas estranhas. E uma das coisas que ele me disse é que eu deveria procurar o site da Igreja Adventista da Promessa na internet, pois ali eu encontraria o lugar para mim e minha família. Encontrei o site e me senti em casa. Foi como se eu estivesse toda a minha vida procurando por aquele lugar e agora, eu o tinha encontrado.
Mas, como seria com meu esposo? Ele nunca havia sido pentecostal e tinha até um pouco de aversão, apesar de ter visto tudo o que o Senhor havia feito em nossas vidas. Pedi um sinal ao Senhor, apenas em meu pensamento: “Senhor, se estás no controle disso, mande minha irmã, que mora na Paraíba, para falar conosco. Só o Senhor e eu sabemos desse pedido.”
Para minha alegria, menos de um mês depois minha irmã estava em minha casa, dizendo que o Senhor a havia mandado ali e deu as condições para ela estar conosco. O Espírito Santo confirmou através de minha irmã o que ele havia me dito: que deveríamos nos integrar à IAP, onde ele teria uma obra através de nossas vidas. O detalhe importante é que minha irmã congrega na Igreja Assembleia de Deus, portanto, falou algo que, humanamente, jamais diria. O Espírito Santo fez meu esposo tremer da cabeça aos pés e, assim, ele começou a acreditar neste poder maravilhoso. Desde janeiro de 2009 temos congregado na IAP em São Gonçalo (RJ), onde fomos recebidos como membros em abril último. Diante disso, só posso lhe perguntar: o que é impossível, para Deus?
Irmã Soraya Tavares congrega na IAP em São Gonçalo (RJ)

Deus faz do estéril pai de filhos…

“Por isso não desfalecemos. Ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior contudo se renova de dia em dia, pois a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação.” (II Cor. 4: 16-17)
Welington Natanael Rocha
Vivo porque Jesus tem feito um milagre em mim a cada dia. Em novembro de 2006, fui acometido de câncer no testículo direito, com apenas 24 anos de idade, casado havia apenas um ano e sem filhos. Já estávamos vivendo lutas em nossa vida financeira, pois eu e minha esposa, Edilaine, estávamos desempregados. Mas naquele mês conhecemos um casal especial, os irmãos Josuel e Marília, da IAP em Vila Medeiros (SP), que nos acolheram de forma especial e me auxiliaram a conseguir um emprego.

Tudo parecia estar caminhando melhor mas, na terceira semana em que eu estava no trabalho, senti uma dor muito forte em minhas costas e comecei a queimar de febre. A dor era tão intensa, que não conseguia me mexer, então clamei a Deus, pois estava só e distante de minha casa. Quando finalmente consegui chegar, minha família imediatamente me levou para o Hospital de Osasco (SP), onde permaneci por alguns dias. Fui submetido a muitos exames, mas não havia um diagnóstico, enquanto a dor aumentava a cada dia. Chegaram a cogitar a possibilidade de realizarem uma cirurgia exploradora, pela presença de uma massa abdominal de quatro centímetros, mas Deus interveio e uma médica descartou essa hipótese, encaminhando-me para a Santa Casa, na capital paulistana.
O tumor crescia absurdamente e, de quatro centímetros, pulou para sete centímetros. Para piorar, o hospital entrou em greve! Eu tinha muita dor, preocupação e tristeza, passava noites e dias no pronto-socorro, ingerindo medicação que me fazia perder o controle sobre meu corpo. Eu buscava ao Senhor intensamente. Uma certa noite, eu me recusei a voltar para o hospital, pois já sabia o que me esperava. Depois que oramos, eu e minha esposa, ela dormiu rapidamente, o que não acontecia, pois ela ficava cuidando de mim até que eu conseguisse descansar. Naquela noite, Jesus me visitou! O quarto se encheu de glória, com uma luz muito forte e eu O glorificava. Senti duas fortes mãos que me levantaram do colchão, a ponto de que eu pude passar as mãos por debaixo das minhas costas e sentir que estava flutuando! Fui tomado por uma alegria intensa, só conseguia adorar ao Senhor, até que senti as duas mãos me colocarem novamente sobre o colchão. Para a glória de Deus, daquele momento em diante a dor cessou, meu coração foi consolado e eu soube que Deus estava no controle de todas as coisas.
Após uma decisão familiar, fomos procurar ajuda no Hospital Unicamp (Campinas – SP). Aos olhos humanos, era impossível conseguir tratamento ali sem encaminhamento de outro hospital. Entramos pelo pronto-socorro, era um processo burocrático dificílimo, havia muitas pessoas nas filas de espera por meses ou anos, mas eu me lembrava sempre da fidelidade de Deus. Por um milagre dele, em 11 dias, eu passei por duas consultas e fui submetido à cirurgia. Eu ainda tinha todo o tratamento pela frente, quando soube que não poderia ser pai biológico pois, além da doença e da quimioterapia que teria de fazer, meu testículo esquerdo era estéril.
Segundo os médicos me disseram, para os pacientes normais, a quimioterapia reduz para 25% as chances de fertilidade, sendo assim, no meu caso, não haveria a menor possibilidade. Novamente, uma angústia nos sobreveio, como a Bíblia registra em II Coríntios 4, mas Cristo nos confortava a cada instante, colocando as pessoas certas em nosso caminho, para nos consolarem e animarem.
Passei por oito meses de tratamento, recebi 54 doses de quimioterapia, mas o nosso Deus maravilhoso me sustentou todos os dias: não emagreci, não senti nenhum efeito colateral e, ainda que no exterior eu demonstrasse a doença, sem nenhum pelo no corpo, o meu interior se alegrava na presença do Senhor. Muitos não entendiam a força que eu tinha para estar na casa de Deus, semana após semana, mas o seu louvor enchia meus lábios e permanecia sempre em minha boca.
Quando terminou o tratamento, ainda restava um tumor de três centímetros, eles não esperavam por isso. Enquanto os médicos estavam definindo se eu passaria por uma nova cirurgia ou enfrentaria novas sessões de quimioterapia, nós clamamos a Deus e nesse tempo, Ele me curou milagrosamente, sem interferência de médicos ou remédios. Além disso, dez meses após a constatação da cura, em dezembro de 2007 o Senhor prometeu que nos daria filhos, para sua glória e louvor. Hoje, meu filho Guilherme está com cinco meses de vida, é lindo, saudável e a alegria de nossa casa.
Amo meu Senhor pelas muitas vitórias em minha vida. Agradeço a todo o povo de Deus que intercedeu por mim. Minha família toda foi muito importante, em especial meus sogros, Pr. Jovenal Rodrigues e Dsa. Zilda. Peço que Deus abençoe a todos poderosamente. E não posso deixar de agradecer a Deus por minha amada esposa, Edilaine, companheira de todas as horas, e por meu querido filho. Vale a pena confiar em Deus e esperar em suas promessas!
Ir. Welington Natanael Rocha é membro da IAP em Vila Esperança – Jundiaí (SP).

Deus é nosso socorro bem presente

Caiu do telhado, mas não teve sequelas sérias.
“Eu estava trabalhando na cobertura de uma casa e cai do telhado, a uma grande altura. Graças a Deus, não tive sequelas sérias, apenas fraturei um dos pés, mesmo tendo já 65 anos de idade. Louvo ao meu Deus pelo ele tem feito por mim.”
Lucas Alves da Silva

Mudança radical

Esportista, drogado e preso, mas transformado por Deus.
Sou Luiz Ancelmo Pêgolo Filho, promessista há quatro anos. Nasci em uma família italiana católica, mas não praticante, na qual o lema era “primeiro a obrigação, depois a devoção”, ouvi isso muito, enquanto criança, principalmente da minha mãe, que assumiu as finanças da casa, em função de um problema de saúde de meu pai.
Vivíamos financeiramente muito bem, eu sempre tive tudo o que quis, pois eu sou filho único. Meu pai dizia que eu deveria trabalhar, mas minha mãe sempre me dava tudo o que eu queria, então, cresci dentro de piscinas e quadras esportivas.
Fui campeão regional de natação várias vezes. Nadava quase quatro horas por dia e ainda jogava voleibol, representando minha cidade. Até que comecei a usar drogas, inicialmente, de vez em quando, cheirava cocaína no carnaval, nas baladas etc.
Meus familiares nunca desconfiaram do meu vício. Entrei na faculdade, prestei vestibular para o curso de Farmácia e passei, comecei o curso, estudei por dois anos em outra cidade, não tão próxima de Urupês (SP), mas vinha todo final para minha cidade, pois ali estavam os embalos de que eu gostava.
Mas a dependência química foi aumentando e eu não conseguia ficar sem drogas. Fiz dois anos de faculdade, nesse período, era para eu ter feito 24 matérias, porém só fiz sete. Na metade do curso, meu pai piorou em sua doença, foi quando resolvi largar a faculdade e a minha dependência química aumentou. Comecei a cheirar cocaína quase todo dia, cheguei a gastar mais de mil reais em uma única noite de uso.
Se calcular todo o gasto com drogas, mais advogados (pois fui preso, porque  sempre andava com muita droga, embora nunca tivesse traficado), o montante seria perto de uns R$ 500 mil.
Durante toda minha dependência, eu sempre fui aficionado por rock, e gostava muito de uma banda que se chama U2, que cantava uma música que eu ouvia muito, cheirando cocaína em meu carro, mas nunca me interessei por saber o que dizia a letra.
No dia 8 de janeiro de 2000, resolvi abandonar esse vício maldito, foi quando pedi ajuda a minha mãe, pois meu pai já havia falecido, e começamos juntos, eu e ela, uma longa batalha contra o meu vício. Em fevereiro daquele mesmo ano, conheci minha esposa, Andréia, que era promessista desde pequena. Ela me chamava para ir à igreja, mas eu não dava o braço a torcer. Em novembro, resolvi conhecer a igreja, diante de um acordo, de que se eu não gostasse, ela nunca mais me convidaria.
Cheguei à igreja, conhecia alguns irmãos, que me cumprimentaram, e logo começou o culto, até que chegou a oração. Eu achei aquilo tudo uma loucura, cada um falava de um jeito, alguns até oravam em outras línguas, confesso que à primeira vista, não gostei. Assim que saí, eu disse:
“Nunca mais me convide, esse povo é louco!”
Fomos embora e ela cumpriu o que eu pedi, mas ela continuou frequentando, sempre fiel, e eu nunca a impedi. Casamos-nos em 2004, mas com uma condição – sem casamento religioso, apenas no cartório.
Até que um dia fui levá-la em um culto na casa de minha cunhada, eu não tinha planejado ficar ali, mas encontrei uma pessoa muito conhecida, que era da igreja, e resolvi ficar conversando com ele. O culto começou, a Palavra foi pregada e eu comecei a me interessar. Isso foi numa segunda-feira.
Na quarta-feira, meu sobrinho veio buscar minha esposa para o culto e me convidou, também. Acabei indo, e não achei mais as orações uma loucura. Eu sabia que toda sexta-feira a igreja de Urupês ia orar no monte, e naquela sexta-feira, eu decidi ir também.
Eu nunca havia orado na minha vida, mas depois dos louvores, cada um foi se afastando e começava a orar. Eu também me afastei um pouco, ajoelhei-me e fiz apenas um agradecimento, pois nem sabia o que falar, e sentei na grama, observando os outros; De repente, um irmão se dirigiu a mim e disse: “o Senhor quer falar com você, venha cá.”
Eu achei estranho, mais fui. Ele me levou até uma irmã que estava cheia do Espírito Santo de Deus e o Senhor falou através dela minha vida toda. Eu comecei a ter uma sensação que droga nenhuma havia me dado, um gozo maravilhoso. No final, Deus me disse: “Estou te tirando de um lago horrível, de um charco de lodo, e pondo teus pés sobre a rocha, que sou Eu, e firmando seus passos. A partir de hoje, você é meu.”
Eu nunca havia sentido aquilo, foi maravilhoso! Depois de umas duas semanas, eu estava jantando na casa de um irmão, e ele colocou um DVD para ouvirmos, do cantor americano Michael W. Smith.
Começou a tocar a música que ouvia sempre quando estava cheirando cocaína, então perguntei: “vocês ouvem U2?”
Fiquei surpreso quando ele disse que não era o U2, mas um cantor gospel, e a música era baseada no Salmo 40. Não via a hora de chegar em casa, para ler o texto, e fiquei emocionado quando constatei o que diz este Salmo:
“Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. Tirou-me de um lago horrível, de um charco de lodo; pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos; E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no SENHOR.”
Desde então, minha vida foi transformada pelo poder do Senhor Jesus, hoje sou pregador desta palavra maravilhosa. Que a glória do Senhor cresça, e eu diminua.

Impossível para a medicina, possível para Deus

Irmã da IAP no Paraná testemunha dois milagres em sua família
“Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor” – Sl. 40:1. Meu netinho Delson nasceu com uma enfermidade no olho direito. Como avó, eu fiquei muito angustiada, porque os médicos não diziam nada animador, mas recorri ao nosso Deus e graças a ele, o olho está melhorando a cada dia. O Senhor também me curou, pois há algum tempo, tive um nódulo na mama esquerda, mas não conseguia fazer a mamografia. Então, clamei ao Senhor e ele me ouviu, o nódulo desapareceu e eu estou completamente curada, para louvor dele! Iraides Zanatto Menezes, Altônia (PR)

Uma garotinha curada

Ela tinha repetidas infecções urinárias, mas Deus a libertou do sofrimento.
Desde seu nascimento, em 2005, minha netinha Cleicyane sofria com infecções urinárias muito fortes. Ela ficou internada por três vezes em hospitais na cidade de Manaus (AM), o que nos causava grande aflição.
Os médicos suspeitaram até de malária, mas os exames deram negativo, porém a infecção continuava.  Eles disseram que ela poderia perder os rins, se o problema persistisse. Então, a trouxemos de volta para casa e fizemos um voto ao Senhor. Realizamos uma campanha de oração durante 30 dias, clamando a Deus por sua cura. Depois dos 30 dias, retornamos aos médicos, foram feitos novos exames, e para a glória de Cristo, minha netinha foi curada! Os exames não mostraram mais nenhuma infecção, hoje ela tem cinco anos e está com perfeita saúde. Que Deus seja glorificado!
PB. Lucelindo de Souza Ferreira, da IAP em Manaus (AM)

Preso injustamente, libertado por Deus

Por ter o mesmo nome de um acusado pela polícia, o irmão Cleiton foi encarcerado durante 34 dias. O povo promessista orou intensamente, e Deus fez a justiça. Leia a íntegra da matéria publicada no Jornal da Manhã, de Criciúma (SC), em 16 de julho de 2010.

Cleiton Borges dos Santos de 21 anos, ficou no presídio Santa Augusta por 34 dias.
O último dia de Cleiton Borges dos Santos, de 21 anos, numa das celas do Presídio Santa Augusta foi angustiante. Fazia sete dias que suas esperanças de sair logo da carceragem tinham sido renovadas, mas nada mudava. “Eu estava pedindo a Deus por uma noticia boa. Passei o dia angustiado até que, agora a pouco (ontem, 15 de julho), me chamaram, e disseram que era o meu alvará de soltura”, narrou o jovem, bastante emocionado, quando já em liberdade, pelo lado de fora das grades da unidade prisional.
A Justiça da Comarca de Pinhais/PR havia decretado a prisão preventiva do morador de Forquilhinha, acusando-o de envolvimento em um homicídio. O crime ocorreu em 2008, um ano antes da primeira e única vez em que o rapaz esteve na cidade da região metropolitana de Curitiba. Desde 11 de junho de 2010, quando o Mandado de Prisão foi cumprido, a família e amigos correram por provar a sua inocência.
A boa noticia que Cleiton tanto esperava chegou a ele no final do dia de ontem (15). Pouco mais cedo, a Justiça paranaense havia expedido carta precatória à Comarca de Criciúma, solicitando que o colocassem em liberdade provisória. Conforme o advogado constituído pela família no Paraná, João Henrique de Souza Arcoverde, o segundo pedido de soltura foi feito na sexta feira da semana passada.
A decisão judicial foi baseada em diversos documentos anexados às alegações do defensor. O advogado explicou que o juiz entendeu que o material estava conexo com a defesa e, diante disso, Cleiton, realmente, não é a mesma pessoa apontada no processo criminal como assassino. “O juiz viu que ele não é o mesmo da foto do acusado, que também se chama Cleiton, e nem as características batem com as descritas pelas testemunhas”, contou João Henrique.
O advogado também já apresentou defesa preliminar, pedindo para excluir o auxiliar de almoxarifado do processo. “Isso ainda será analisado, mas pelo numero de provas encaminhadas e a ajuda de toda a família, dos amigos, da igreja e da divulgação do caso na mídia, acho que não resta dúvida ao Poder Judiciário de que não se trata da mesma pessoa”, considerou.
Os documentos encaminhados a Curitiba para provar a inocência do jovem foram providenciados com o auxilio do delegado Airton Ferreira, que tomou o depoimento do suspeito, coletou suas digitais e bateu fotos atuais. A intervenção da Central de Polícia no caso foi uma solicitação do Ministério Público de Criciúma, na pessoa do promotor Alex Cruz. O que Cleiton mais queria era ir para casa, levando da experiência “amor a tudo que tenho, à minha família e aos meus amigos”.

Vencendo um desafio

O relato de Débora mostra como Jesus nos ajuda em nossas fraquezas
Eu sou Débora, da IAP em Cianorte (PR) e agradeço a Deus por tudo o que ele me tem feito. Há 3 anos iniciei um processo para conseguir a Carteira Nacional de Habilitação. Fazia todas as aulas, dirigia corretamente, mas na prova prática, não conseguia passar.
Foi assim por diversas vezes, eu reprovava por pequenos descuidos que geravam falta eliminatória, e cada vez eu ficava mais nervosa. No meio desse processo, com muita luta, consegui tirar a carteira de habilitação de motocicleta (A), mas eu desejava a habilitação para veículos. Reprovei pela última vez em dezembro de 2009, quando decidi dar um tempo, pois estava traumatizada por tantas reprovas.
Um dia, percebi que minha carteira de moto (A) estava vencida, e eu precisava renová-la. Tentei apenas renovar, mas a autoescola me informou que eu precisaria fazer um teste antes. Fiquei muito tensa, nem dormia direito, esperando pelo teste em 27/08/10, exatamente nove meses depois de minha última reprovação. Então orei muito ao Senhor, pedi que ele me desse calma e me auxiliasse em minhas fraquezas. Quando chegou o momento da prova, eu estava muito calma e passei, para honra e glória do Senhor Jesus!
Fiz um voto ao Senhor e estou cumprindo-o, compartilhando com todos o meu testemunho. Se você tem medo diante de alguma situação, saiba que o Senhor é contigo.
Débora Cândido, IAP em Cianorte (PR)

Um grave situação, piorada por um acidente

Para os médicos, o bebê só estaria restabelecido por volta dos 12 anos, mas aos quatro, sua pele estava completamente limpa
A notícia da chegada do bebê veio acompanhada de grande apreensão para o irmão Luis Messias de Souza, da IAP de Campo Mourão (PR). Seu filho, Luis Henrique, era portador de grandes tumores nas costas, uma infecção muito grave que, segundo os médicos, só começaria a desaparecer por volta dos 12 anos de idade.
Mas Deus tinha um plano diferente. Ele ficou quinze dias internado e quando os pais finalmente puderam o levar para casa, alguns dias depois, um terrível acidente doméstico aconteceu, agravando a situação. A mãe estava amamentando Luis Henrique, quando foi tomar uma xícara de chá, porém a tampa da garrafa térmica escapou e todo o líquido quente caiu sobre o corpinho do bebê!
Desesperados, os pais o levaram ao hospital, onde os médicos constataram queimaduras de terceiro grau e foram categóricos quanto ao agravamento do quadro de Luis Henrique. Toda a igreja se colocou de joelhos diante do Senhor, implorando por um milagre. O Senhor ouviu a oração do seu povo e, após 15 dias, o bebê estava com alta clínica, e em casa, sua recuperação foi notória, a cada dia. Por volta dos quatro anos, as feridas estavam completamente cicatrizadas, para glória do Senhor! Hoje, aos oito anos, Luis Henrique é um menino saudável e feliz, um testemunho incontestável do que faz o Deus do impossível.

Para os médicos, era um quadro irreversível de gripe suína. Mas o Deus do impossível livrou seu filho da morte

Aderildo Luiz da Silva Junior, 26 anos, promessista de Três Lagoas (MS) teve um diagnóstico errado, foi transferido de hospital e permaneceu nove dias na UTI. Sobreviveu, graças à potente mão do Senhor
“Quero relatar o maravilhoso milagre que o Senhor Deus operou em minha vida. Eu moro na cidade de Três Lagoas (MS), sou piloto de helicóptero e trabalho na cidade de Macaé (RJ), transportando passageiros para as plataformas de petróleo.
Em julho, eu estava de folga em Três Lagoas, pois minha escala é 15 por 15, quando a empresa entrou em contato comigo para que eu comparecesse ao Rio de Janeiro, para um curso periódico na área de segurança de vôo. Decolei do aeroporto internacional de Campo Grande (MS) com destino ao Rio de Janeiro, com escala em Congonhas (SP). Fiquei um dia no Rio e fiz o mesmo trajeto de retorno, com escala em São Paulo.
Ao retornar, comecei a sentir dores no corpo, fraqueza e leve dor de cabeça. Repousei por cerca de uma hora e meia e então veio a febre alta, de 38,5º. Minha mãe e eu fomos ao Hospital da Unimed, onde recebi o primeiro atendimento.
Como os sintomas persistiram, fui ao hospital de referência de Três Lagoas. Fui internado ali, no dia 18. Naquela noite, o pastor da IAP em Três Lagoas, Geraldo Magela, leu o texto que está em Deuteronômio, capítulo 28, versículo 3: “bendito serás tu no campo, e bendito serás na cidade”. Ele orou e me ungiu com óleo.
Permaneci ali até o dia 21, pela manhã, com a mesma temperatura, de 38,5º. Meu quadro clínico estava piorando a cada dia, agora com dificuldades de respirar e estavam me medicando como se eu tivesse contraído dengue.
Naquele mesmo dia falei com meus pais e decidimos ir para o Hospital de Base de José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Meu estado era tão crítico, que não me lembro de nada nessa viagem. Chegando ao hospital, fui para uma sala de triagem. Ao ver meu estado, a médica solicitou que me levassem urgentemente para a UTI. Já era madrugada do dia 22 e ali permaneci por longos nove dias. Lembro-me de que, no primeiro dia, tive uma tosse muito intensa, os pulmões estavam todos tomados pela pneumonia, não conseguia respirar, então achei que naquele momento o Senhor me recolheria. Orei a ele assim: “Senhor, se este é o fim da minha história aqui na terra, guardo minha fé em ti, Senhor. Perdoa meus pecados e eu te suplico, Jesus, que eu me encontre contigo, quando o Senhor voltar para buscar os remidos”.
Porém, a partir desse dia, fui melhorando, embora cada dia parecesse uma eternidade. Eu não sabia quando era dia ou noite, eram muitas agulhas, medicamentos e, no quinto dia, veio a confirmação de que eu havia realmente contraído o vírus Influenza A (H1N1), chamada de gripe suína.
Sempre confiando em Deus, meus pais foram à IAP de São José do Rio Preto e naquele culto, o Senhor falou com eles pela mensagem, que abordou a cura do cego de Jericó. Deus falou que iria me curar, assim como fez com aquele cego.
E foi assim, para honra e glória de Deus! Depois de nove dias, me tiraram do isolamento e da UTI, fui transferido para o quarto, onde fiquei por mais quatro dias.
No dia da alta hospitalar, toda a equipe médica que me acompanhou veio me ver e vários disseram que, para a medicina, meu caso era sem volta, que tudo indicava que a gripe seria fatal para mim. Porém, hoje estou vivo para falar do milagre que Deus fez em minha vida e de que nada é impossível para o Supremo Deus. Que Ele seja louvado!
Quero manifestar também meu agradecimento a todos os meus irmãos em Cristo que oraram por mim, ao Pr. Janir (IAP S. José do Rio Preto), ao Pr. Geraldo Magela (IAP Três Lagoas) e ao Pr. Sebastião Lino (diretor jurídico do Presbitério Geral). Creia que o mesmo Deus que realizou este milagre em minha vida é o que está com você também. Que Deus abençoe a todos.”

“Eu sou um milagre de Deus”

O câncer na bexiga resistiu a três cirurgias, mas não resistiu à mão de Deus
“Se você crê em Deus e em seus milagres, então eu sou um milagre de Deus. Em 4 de junho de 2007, sentindo dores na bexiga e urinando sangue, procurei os recursos médicos para verificação e diagnóstico. Depois de vários exames, constatou-se que eu estava com um tumor cancerígeno na bexiga (neoplasia vesical). No mês seguinte, passei pela primeira cirurgia para extirpar o tumor. Decorridos dez meses, não tive melhora, sentia ainda muita dor. Tive que passar por uma segunda cirurgia, no mesmo mês, quando os exames mostraram neoplasia vesical recidiva e multicêntrica, ou seja, o tumor agora já tinha dimensões bem maiores e havia se espalhado por mais quatro pontos na bexiga. Passaram-se mais três meses, e a dor e o desconforto já eram quase insuportáveis.
Os médicos que acompanhavam o meu caso começaram a me aconselhar a retirada da bexiga, sendo que um deles foi enfático: “se fosse meu pai, eu o levaria agora para fazer a cirurgia.” Outro médico me disse que meu caso era muito grave, pois os tumores já haviam se infiltrado na camada muscular e na corrente sanguínea, portanto, para ele, só restava a retirada do órgão. Porém, meu convênio médico não cobria os dias necessários em UTI, nem um bom hospital com estrutura adequada para o procedimento. Durante todo o tempo, eu procurei Deus em oração e súplica. Logo que recebi o primeiro diagnóstico, pedi a unção ao Pr. Cristiano, da IAP em Alves Dias (São Bernardo do Campo, SP), que me sucedera no pastorado daquela igreja.
Enquanto ele orava com a mão sobre a minha cabeça, um sopro de vento muito forte veio sobre mim, que todos no ambiente sentiram, então, o pastor começou a dizer: “Jesus está aqui, Jesus está aqui, vocês estão sentindo a presença dele?” Levantei-me daquela oração crendo que Deus estava no controle da situação e eu não deveria temer nada. “Essa doença tem cura?” Mas o tempo passava e eu não obtinha melhora nenhuma, pelo contrario, só piorava. Foi quando recebi a visita de algumas familiares que me aconselharam a procurar ajuda por meio de uma serva de Deus que trabalha no Hospital das Clínicas. Graças ao Senhor, foi por meio dela que consegui ser atendido no HC, por um médico atencioso que me relatou que não poderia realizar a cirurgia no próprio hospital, pois a fila de espera era muito grande, me orientando para conseguir um hospital onde eu pudesse ser operado. Mas ele tinha uma opinião diferente, e disse que não seria necessária a retirada da bexiga. Assim, em 4 de outubro de 2008, passei pela terceira cirurgia, para retirada de vários tumores na bexiga. Quando voltei do hospital, meu filho Vitor, de sete anos, me encheu de perguntas, mas uma me fez calar: “essa doença tem cura?”
Os dias se passavam muito vagarosamente para mim, sentia muitas dores e insônia, porque já fazia dois anos que eu não dormia direito, pois a bexiga estava inchada e com espaço mínimo para a urina, então eu tinha que urinar várias vezes durante a noite. Numa madrugada de novembro, eu me levantei para orar, por volta das três horas da manhã. Fiquei em oração por cerca de meia hora na sala do meu apartamento.
Quando eu estava voltando para o quarto, decidi deitar na cama do meu filho – que estava amedrontado com a situação e não dormia mais eu seu quarto – e pedi que o Senhor enviasse sua cura para me livrar daquele mal. Fazia muito frio, mas eu não me cobri e comecei minha oração dizendo: “Senhor, o teu Espírito Santo habita em mim, como pode então o teu Espírito coabitar com uma moléstia dessa natureza?” Enquanto orava, eu colocava as mãos da minha cabeça até meu abdome, expulsando em nome de Jesus todo mal. Lembro-me de ter feito isso por duas vezes, porque depois tive um arrebatamento dos sentidos, continuava de olhos abertos, porém, imóvel. Em seguida, entraram dois homens no quarto e se posicionaram à minha esquerda na beira da cama. Um era muito alto, muito magro e pálido, tinha a cabeça coberta com uma touca e vestia uma roupa de algodão cru, muito grossa. Eu os via somente da cintura para cima. O outro era mais baixo, vestia a mesma roupa e tinha a cabeça descoberta, mas também era pálido e muito magro. Ambos permaneceram por algum tempo ali em silêncio, até que o mais alto se levantou e fez menção de sair pela porta por onde haviam entrado.Quando ele olhou para mim, já não vi seu rosto, era somente uma massa negra no lugar do seu rosto. Continuou caminhando em direção à porta, quando o mais baixo também se levantou e olhou para mim com um sorriso débil, dizendo: “Nós vamos sair!” Assim que saíram, entrou uma mulher, que eu também só via da cintura para cima, tinha os cabelos negros e volumosos abaixo dos ombros, rosto redondo, olhos espertos, vestia uma blusa de mangas compridas de uma cor clara. Assim que ela tomou o lugar dos homens que saíram, alguém que não vi deu a ela um cântaro muito bonito. Ela se aproximou de mim com o cântaro na mão. Alguém que também não vi abriu a minha boca até onde era possível abrir, e ela começou a derramar um líquido grosso como uma vitamina dentro da minha boca, não tinha sabor mas era agradável. Enquanto era derramado aquele líquido em minha boca, alguém acima dela, que eu também não vi, falava comigo como se fosse uma pessoa já conhecida há muito tempo, a conversa era em mistério e eu também respondia em mistério, só sei que se tratava do meu estado de saúde e que providências estavam sendo tomadas. Isso tudo levou 30 minutos.
Quando tudo acabou, levei um susto muito grande e me perguntava o que seria aquilo. Voltei para o meu quarto, deitei e dormi como havia muito não dormia. Daquele dia em diante, fui melhorando cada vez mais. Voltei ao médico, que me solicitou vários exames e constatou minha cura completa. Hoje faço apenas o acompanhamento de rotina e glorifico muito a Deus, que me deu uma nova vida. Pb. Isaías Alves Mendes congrega na IAP em Alves Dias (São Bernardo do Campo, SP) ”