A Noiva de Cristo – Renovando a Paixão pela Igreja

A amada do coração de Cristo é a Igreja. Contudo, muitos cristãos parecem ter perdido essa perspectiva singular.
Charles Swindoll oferece ideias valiosas para revitalizar as igrejas. Ele é firme quando trata de assuntos difíceis como a integridade pessoal e a restauração do respeito ao ministério. Ao mesmo tempo, o autor encoraja você, pastor, a demonstrar interesse genuíno pelos outros, fruto de uma fé contagiante e de uma visão que transforma estranhos em amigos e inimigos em crentes.
 
Autor: Charles R. Swindoll
Editora: Vida – www.editoravida.com.br

O Pastor Pacificador – Um Guia Bíblico para a Solução de Conflitos na Igreja

“O seminário não me preparou para lidar com conflitos no ministério. Aprendemos como ninguém a fazer a exegese de textos bíblicos, mas aprendemos pouquíssimo sobre como fazer a exegese de pessoas. E nos sentimos completamente despreparados para lidar com conflitos dessa magnitude. Há momentos em que, em meio a tantos conflitos, chegamos a perguntar se Deus de fato nos chamou para o ministério. E de novo você se pergunta: O que eu faço, meu Deus?”
O livro procura lidar com o difícil chamado pastoral para atuar na gestão de conflitos. E propõe a pacificação como esperança para esse cenário que tanto desanima e desgasta pastores e líderes.
 
Autor: Alfred Poirier
Editora: Vida Nova – www.vidanova.com.br

Será que estou morto?

Embora todos temam a morte, muitos estão nela, sem perceberem

Possivelmente, você já se deparou com a seguinte pergunta: “Você tem medo da morte?” Esse questionamento é, por si só, impactante. Viver é bom e prazeroso. É na vida que mentalizamos os nossos maiores sonhos, aquilo que almejamos acontecer em nossa história. Mas a morte é horrível. Ela é medonha e interrompe qualquer sonho de um futuro promissor, nesta realidade.
Contudo, torna-se necessário atentarmos para uma importante verdade: muitos, por mais que tenham medo da morte, já estão mortos. “Como pode ser isso?”, alguém pode perguntar. Obviamente, estamos nos referindo à morte espiritual. Logo, têm todo sentido as palavras de Paulo: Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados (Ef 2:1 – grifo meu). É isso que somos ao nascer: mortos! À semelhança do filho perdido mencionado numa parábola contada por Jesus, muitos estão mortos (cf. Lc 15:24). O clamor do apóstolo ainda é possível de se ouvir nos dias de hoje: Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?  (Rm 7:24). Paulo está se referindo à natureza pecaminosa que faz parte de todo ser humano. Essa natureza o estava maltratando, pois diversas vezes, levava-o a fazer coisas que ele aborrecia e a deixar de fazer o que aprovava (Rm 7:15).
Se nascemos mortos, necessariamente devemos nascer de novo. Isso não significa dizer que a natureza pecaminosa que há em nós nos deixará. Porém, ela não mais nos dominará. O que Jesus disse a Nicodemos é extensivo a todos: …se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus (Jo 3:3). Assim, os “mortos não vêem, isto é, eles não vêem o Reino de Deus como um desejo supremo. Parece-lhes algo tolo, mítico ou maçante. Por isso, não podem ‘entrar no Reino de Deus’ (3.5)”, escreve John Piper, no livro “O que Jesus Espera de Seus Seguidores: mandamentos de Jesus ao mundo.”
Será que estou morto? Esta pergunta deve ser feita por cada pessoa. Todos precisam refleti sobre ela. Se a resposta for positiva, o que fazer? Paulo disse: Ele vos deu vida… (Ef 2:1). Ele quem? Deus! Este, por intermédio da morte de Cristo, nos faz nascer de novo e nos torna novas criaturas (2 Co 5:17). Portanto, o melhor a fazer é correr para os seus braços. Ele nos dá nova vida!
Ms. Jailton Sousa Silva é colaborador do Departamento de Educação Cristã da Igreja Adventista da Promessa, em São Paulo (SP).

Malhando o corpo e a alma

Mais pessoas estão frequentando as academias, mas quantas estão exercitando a vida espiritual?

O portal de notícias Meio e Mensagem noticiou, em 20/06/11, que “66% dos 4,2 milhões de brasileiros” têm acesso a academias e são das classes emergentes (C, D e E), movimentando um mercado que já é um dos maiores do mundo.
Devido a essa frequência, as academias estão barateando o preço das mensalidades para alcançar cada vez mais as camadas populares, além de criar marcas mais baratas, a fim de suprir esse público. O Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) tem cerca de 19.681 academias registradas, fora as que não constam nos dados oficiais, o que nos leva a concluir que, diariamente, temos novos corpos malhados na sociedade.
Mais músculos, “esculturas” humanas, curvas, mudança de hábito e apelo ao bem estar. Em todos os espaços da sociedade, há muitos frequentadores, tanto de academias como de outras atividades, físicas e esportivas.
A Bíblia, Palavra de Deus, fala um pouco desse assunto. Assim Paulo falou a Timóteo: “O exercício físico é bom, porém, o exercício espiritual é muito mais proveitoso. (…)” (1 Tm 4.8a NBV). Aqui Paulo diz que o exercício físico é bom. Veja que o apóstolo não é contrário à prática de exercício físico e nem a favor do sedentarismo. Lembremo-nos que a Bíblia ainda fala do atleta de corrida (1 Co 9.24-26a) e do pugilista, o praticante do boxe hoje (1 Co 9.26b-27).
Em segundo lugar, Paulo, inspirado pelo Espírito Santo (2 Pe 1.21), não para só por aí. Ele também fala de outra categoria de exercícios: os espirituais. Exercitar-se espiritualmente é muito mais proveitoso. Em outras traduções encontramos a palavra piedade, que é ser devoto ou dedicado a Deus. E ser piedoso, exercitar-se espiritualmente, é nosso grande desafio. Isso é “malhar” o coração por dentro!
Nossa tarefa é praticar todos os dias as PDD’s (Práticas Devocionais Diárias) que foram organizadas pela FUMAP (Federação de Mocidade Adventista da Promessa). Encontramos uma verdadeira “academia espiritual”, na verdade, tiradas da Bíblia: ler e meditar na Palavra de Deus; orar; jejuar, eis alguns exercícios que podem nos levar a uma vida mais piedosa diante de Deus. Israel Belo Azevedo, no livro Sete Passos e Meio para a Felicidade, faz um importante comentário sobre esta passagem: “Esta é uma boa lembrança diante da supervalorização do corpo. Também é verdade que o nosso corpo é para ser cuidado, o que implica exercícios físicos, para que haja saúde.”
Paulo prossegue nos falando dos resultados destes exercícios espirituais: “(…) Portanto, exercite-se espiritualmente porque isso ajudará, não só agora, nesta vida, mas também na vida futura.” (1 Tm 4.8b NBV). Portanto é de grande proveito praticar a vida piedosa, tanto para com Deus, como para com nossos irmãos (Tg 1.27). A prática devocional diária nos leva a controlar todo nosso ser, fazendo ficarmos mais parecidos com Jesus (Rm 8.29).
Andrei C. S. Soares é missionário da IAP Igarapé-Açu (PA).