Um casal diferente

Companheirismo até as últimas conseqüências

“Saúdem Priscila e Áquila, meus colaboradores em Cristo Jesus. Arriscaram a vida por mim. Sou grato a eles; não apenas eu, mas todas as igrejas dos gentios. Saúdem também a igreja que se reúne na casa deles.” (Rm 16: 3-5)

Quem já ouviu falar de um seriado de TV chamado “Casal 20”, que era  transmitido na década de 80? Esse programa destacava a figura de um casal  bem relacionado, que desenvolvia um papel interessante e emocionante, pois tentava combater vários crimes. A série “Casal 20” fez tanto sucesso que essa expressão começou a ser utilizada também para definir casais que possuíam um bom relacionamento, que fazem diferença em sua comunidade e que contribuem para o desenvolvimento humano. Da mesma forma, é possível percebermos a presença de casais de cristãos, de missionários e de servos de Cristo que trabalham no Brasil e até mesmo no exterior, contribuindo dessa maneira para o crescimento do Reino de Deus.

Aproveitando essa ideia, podemos observar na Bíblia um casal que desenvolveu uma missão de extrema importância para o estabelecimento de igrejas nas cidades de Éfeso, de Corinto e de Roma: Priscila e Áquila. Priscila ou Prisca era uma senhora romana de grande prestígio, sendo mencionada no Novo Testamento sempre junto com seu esposo, Áquila. Esse casal certamente se constituiu num instrumento fundamental, escolhido e preparado por Deus para contribuir com o Reino de Deus e com sua obra! Priscila e Áquila são um exemplo de casal cristão para todos nós que desejamos (juntamente com nossos namorados, noivos e cônjuges) fazer diferença por meio do testemunho de Cristo. Vamos refletir sobre alguns aspectos que caracterizaram a vida e o trabalho desenvolvido por esse casal abençoado.

Em primeiro lugar, Priscila e Áquila eram profundos conhecedores das Escrituras Sagradas. Em virtude disso, esse casal ensinava e colocava em prática os ensinamentos divinos, o que contribuiu decisivamente para o crescimento espiritual de outras pessoas, como por exemplo, Apolo (At 18: 26). Essa atitude deles demonstra sua preocupação com os outros, pois Priscila e Áquila transmitiram a esse homem os ensinos bíblicos indispensáveis para sua carreira cristã. Vamos refletir nesse ponto: nosso namoro, nosso noivado ou nosso casamento tem impactado a vida de outras pessoas? Temos sido instrumentos nas mãos do Senhor para conversão e discipulado de outros casais?

Outro aspecto interessante pode ser observado no relato de Paulo em Romanos 16: 4. Nele, podemos ler a seguinte frase: “Arriscaram a vida por mim.” Traduzida, literalmente, essa expressão indica: “Expuseram seus pescoços”, indicando que Priscila e Áquila, em mais de uma ocasião, poderiam ter sido mortos em meio às tribulações e às perseguições sofridas por Paulo. Isso aponta para um profundo conhecimento de fidelidade ao Reino de Deus, a ponto de demonstrar um companheirismo até as últimas consequências. Esse casal é ou não é um grande exemplo de fidelidade a Deus, de renúncia e desprendimento e um grande incentivo para outros casais que servem a Deus? Até que ponto estamos dispostos a nos sacrificar por amor e em defesa do Evangelho de salvação de Cristo Jesus?

O último aspecto observado nesse “Casal 20” é que eles possuíam uma grande disposição para ajudar a igreja de Cristo. Romanos 16: 5 esclarece que a própria casa deles transformou-se em lugar de reuniões da Igreja. Além disso, Priscila e Áquila apoiavam e davam suporte ao apóstolo Paulo, auxiliando no desenvolvimento do seu trabalho. E nosso namoro, nosso noivado e nosso casamento? Como casais, temos utilizado nossos bens, nosso tempo e nossos dons e talentos para ajudar a Igreja de Cristo? Que possamos aprender com esse casal que não mediu esforços para auxiliar e contribuir para o Reino de Deus.

Dsa. Cláudia dos Santos Duarte congrega na IAP em Votuporanga (SP) e é diretora do Dijap da Convenção Noroeste Paulista.

Cristãos carpideiros

Chorar com os que choram não é chorar porque os outros choram!

Na época dos apóstolos, era comum uma família que tinha um ente querido morto contratar as carpideiras para chorar em seu velório.
Isso mesmo! Carpideira era uma profissão!
Contratavam-se mulheres que chorariam por toda a cerimônia fúnebre.
Esses profissionais não tinham qualquer laço com a pessoa falecida ou mesmo com a família. Podemos dizer que não sentiam a mesma dor que a família estava sentindo por tamanha perda.
No Brasil, no entanto, não temos esta profissão de carpideira, mas há relatos das carpideiras voluntárias. Não recebiam nenhum valor para chorar nos enterros e mesmo assim, voluntariamente, choravam a perda de alguém!
A Bíblia, em Romanos 12.15, diz que devemos nos alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram.
O choro aqui relatado é o de profunda tristeza por alguém que tem para nós profundo valor.
Choramos porque conseguimos entender a dor daquele que está chorando.  Porque entendemos as lágrimas e compreendemos a revolta e os “porquês”.
O fato é que existem cristãos no nosso tempo que são verdadeiros cristãos “carpideiros”. Permitam-me assim colocar!
Eles lamentam os lamentos das outras pessoas, apenas por que elas estão lamentando!
Reclamam apenas por que os demais estão reclamando!
Revoltam-se apenas por que existem os revoltados.
Choram por que os outros estão chorando!
Não procuram saber os “porquês” e o contexto dos fatos!
Esses cristãos “carpideiros” normalmente não se alegram com os que estão alegres na igreja!
Não exultam de alegria com aqueles que estão exultantes com o dono da igreja, que é Cristo!
Não louvam com os que estão louvando ou não oram com os que estão orando!
Chorar com os que choram não é chorar porque os outros choram!
 
Edgar Simão é obreiro voluntário em Itatiba (SP).

Nota de falecimento

Oremos pela família da Dsa. Maria Eunice, da IAP em Santana (SP)

 
Faleceu no dia 9 de setembro a dsa. Maria Eunice Leite Ribeiro, membro da IAP em Santana – São Paulo. Congregou por muitos anos em Campina Grande (PB), venceu um câncer de mama há alguns anos, viveu um tempo de alegria, congregando bem animada, porém há cerca de um mês, por estar com baixa resistência, adquiriu uma forte gripe,que resultou em infecções. Ficou internada por cerca de 11 dias e, após uma cirurgia no coração, decorrente da enfermidade, não resistiu e dormiu em Cristo. Guardou sua coroa para que ninguém a tomasse, receberá um novo nome no céu, receberá a recompensa do Senhor, estará na primeira ressurreição e tomará posse da Terra Prometida.
Relatar o que a pessoa fez pode ser esquecido, mas o que ela é está registrado pelo Senhor e na memória dos familiares e irmãos em Cristo.  Maria  esteve aos pés do Senhor, assim também a diaconisa Maria Eunice, pessoa humilde, mãe amorosa e dedicada, serviu ao Senhor sempre com alegria, carinho e fidelidade. Pessoa amável, alegre e com disposição em colaborar no serviço a Deus e ao próximo.
Sentiremos saudades, mas temos a esperança do reencontro, no grande dia da volta de Cristo!
Oremos para que o Senhor Deus venha consolar seus filhos, Cristovão e Gisele, além dos demais familiares.
“Então ouvi uma voz dos céus dizendo: ‘Escreva: Felizes os mortos que morrem no Senhor de agora em diante” Diz o Espírito: ‘Sim eles descansarão das suas fadigas, pois as suas obras o seguirão” . (Apocalipse 14:13 NVI).
 
Pr. Sandro Soares de O. Lima, responsável pela IAP em Santana.

Vale a pena esperar, Deus nos surpreende

Congresso de Mulheres no Rio de Janeiro


Mulheres vestidas de branco, recebendo uma coroa e tendo seus nomes no telão, ao som de um louvor maravilhoso. Era impossível não imaginar o céu! Assim foi o início do XX Congresso de Mulheres da Resofap Rio de Janeiro, nos dias 6 e 7 de setembro de 2014, em Cabo Frio (RJ).
As 240 participantes viveram um final de semana intenso na presença de Deus, impactadas durante toda a programação com o tema: “Vale a pena esperar. Deus nos surpreende”.
A equipe da Resofap, liderada pela Dsa. Cristiane Alves, trabalhou incansavelmente para receber as congressistas com muitas surpresas. Valeu todo o trabalho, pois a benção de Deus coroou todo o evento, enchendo aquele local com a sua glória.
No sábado pela manhã, a Das. Jane Goi, da IAP em Vila Maria ministrou a palavra de Deus, no sábado à noite, o preletor foi o Pr. Leonardo Junior, diretor jurídico da IAP e no domingo, pela manhã, a mensagem ficou sob responsabilidade da Dsa. Lilian Mendes, que representou a Fesofap, juntamente com sua diretora, Dsa. Elaine Fontana.
A Dsa. Elaine conduziu o plenário no domingo pela manhã, apresentando o novo Regimento  do Trabalho Feminino da IAP, com destaque para os pontos que mudaram.  No sábado à tarde, proferiu uma palestra com o tema: Vale a pena esperar – Deus restaura relacionamentos, enquanto a Dsa. Jane desenvolveu o assunto “Deus tem um plano perfeito para mim” e o Pr. Junior, “Vivendo os últimos dias e os desafios que eles trazem”.
Os louvores foram belíssimos, a cargo da Banda formada para o evento, e também o Coral de diretoras das Sofaps e Resofapistas, que se apresentou no sábado à noite.
O Pr. Saulo Hernandez, superintendente da Convenção RJ e ES, pr. Nilton Rui e Pr. Daniel Ferrari estiveram durante todo o evento, além de outros pastores que participaram do culto no sábado à noite.
No domingo pela manhã, cerca de 100 congressistas participaram da Caminhada de Oração, no calçadão da praia, levando ao Senhor motivos de oração pelos filhos.
Muita oração, quebrantamento, palavra de Deus e criatividade foram as marcas do Congresso, que certamente surpreendeu a todas as participantes.