Dicas da lição 4 – “O dízimo e o dinheiro”

O dízimo e o dinheiro

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Dicas

  1. Dinâmica de participação
    Distribua entre seus alunos os versículos correspondentes aos 4 itens da lição, a fim de que leiam e expliquem os determinados trechos bíblicos, motivando-os a participação na aula. Utilize um envelope de dízimo para distribuir os papéis aos alunos e alunas, apenas para simbolizar que é sobre aquele ato de entregar a décima parte de nossos recursos, é que se trata a lição.
    Item 1:
    Gn 14:18-20; Gn 28:22.
    Item 2: Lv 27:30-33; Dt 14:22; Nm 18:20, 21, 24; Nm 18:25-28; 2 Cr 31:4; Ml 3:10; Dt 14:28-29.
    Item 3: Mt 23:23; Lc 11:42; Hb 7:17.
    Item 4: Ml 3:10; 1 Pd 2:5, 9-10; 1 Co 9:14; 3 Jo 1:7; 2 Co 11:8; 1 Tm 5:17-18.
    Quando forem tirados do envelope os versículos, peça que ocupem o lugar perto daqueles e daquelas, que tirarem os textos correspondentes aos mesmos itens, para que interajam antes de comentarem as passagens bíblicas.
  2. Dinâmica: “O bolo e o dízimo”
    Material: Um bolo pequeno em uma vasilha, cortado em dez pedaços.
    Execução: Combine previamente com um aluno ou aluna, a respeito da dinâmica. Diga que em determinado momento da aula, você (professor ou professora) irá dar a vasilha de bolo para a pessoa escolhida, já na frente da classe toda.
    Em seguida, depois de entregue a vasilha com o bolo ao aluno ou aluna, peça um pedaço do bolo dado (e como combinado antes da aula) este aluno ou aluna, deverá negar dar um pedaço.
    Depois, pergunte as seus alunos e alunas, se tal atitude de acusação foi correta, sendo você o dono ou dona do bolo. Mostre que por falta de incompreensão e obediência, muitas pessoas não entregam o dízimo a quem devido. Você poderá aplicar esta dinâmica no item 3 “A validade do dízimo”.Retirado e adaptado de: http://euvoupraebd.blogspot.com.br/2014/05/dinamica-da-licao-08-o-discipulo-e-o.html#.WAT4w_krKM8.

 

Comentários Adicionais

1. Analisando a palavra dízimo:
“Existem duas palavras hebraicas (ma’aser e ‘eser) e uma grega (deka) que traduzimos como dízimos. Esses termos dão a ideia de um décimo e se referem ao produto da terra que os féis do Antigo Testamento entregavam a Deus para o sustento do santuário e dos seus sacerdotes. [Ao longo da história de Israel] as comunidades locais deveriam acumular o dízimo durante três anos para suprir as necessidades materiais dos levitas, dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas (Dt 14.28; 26.12).” (SOBRINHO, João Falcão. Princípios bíblicos do dízimo cristão. Curitiba: A.D. Santos, 2010, pp. 64, 66).
2. O que é o dízimo?:
“Dentro do contexto eclesiástico, dízimo é a décima parte daquilo que Deus nos concede e que deve ser devolvida a ele. O dízimo é santo ao Senhor: ‘Todas as dízimas da terra, tanto dos cereais do campo como dos frutos das árvores, são do Senhor; santas são ao Senhor’ (Lv 27.30). E ‘No tocante às dizimas do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo do bordão do pastor, o dízimo será santo ao Senhor’ (Lv 27.32). (SOUZA, Samuel Junqueira de. Dízimos e ofertas: um panorama bíblico. São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p.59).
3. Dízimo de Deus:
“Se ele pertence exclusivamente a Deus, deve ser entregue imediatamente à igreja, como as primícias de nossas rendas. É muito perigoso negligenciar aquilo que é santo. A entrega fi el do dízimo pelo crente representa seu reconhecimento de que Deus é o Senhor e o legítimo proprietário de todas as coisas; também expressa gratidão pela misericórdia divina ao nos permitir usar alguns bens, exigindo para si mesmo apenas a décima parte.” (Ibidem, p.61).
4. A entrega do Dízimo:
“O dízimo que eu entrego, ou devolvo pertence a Deus, é uma graça que Deus me concede e o Senhor me concede a graça de entregar parte dos bens que Ele mesmo me dá, para o sustento e a extensão da sua Igreja.” (SOBRINHO, João Falcão. Princípios bíblicos do dízimo cristão. Curitiba: A.D. Santos, 2010, p.11).
5. Dízimo e desfrute:
“O dízimo é graça também porque para cada dez, pelo menos, que eu entrego, Deus me dá alegria de desfrutar de noventa para meu sustento e da minha família. Portanto, tudo vem de graça: Tanto os 10% e mais que eu devolvo através da agência do Reino de Deus que é a Igreja, quanto os 90% que retenho para desfrutar com minha família.” (Ibidem, p.11)

Somente Cristo

“Solus Christus”, outro pilar da Reforma Protestante

“Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo,” 1 Tessalonicenses 5:9.
Vamos abordar mais um princípio bíblico muito importante, que foi utilizado como um dos pontos principais da Reforma Protestante: Solus Christus (Somente Cristo). Num período em que as pessoas buscavam outros mediadores para chegarem a Deus e para serem salvos, os reformadores acharam muito importante reforçar que somente através de Cristo o homem pode ser salvo.
E neste período em que vivemos, será que é muito diferente? Vemos muitos homens e mulheres buscarem a Deus por meio de inúmeros caminhos diferentes. Também observamos que as pessoas procuram a salvação de inúmeras formas. Mas, o que a Bíblia Sagrada nos ensina a respeito dessas questões tão importantes para o ser humano?
Conforme a Palavra de Deus, Jesus Cristo é o único e verdadeiro caminho para nos aproximarmos de Deus, conhecermos a ele e firmarmos um relacionamento íntimo e sincero com o Senhor. É Jesus quem sacia a nossa “fome” de Deus e de nos entregarmos a ele. Além disso, a nossa salvação está somente em Cristo: foi ele quem morreu numa cruz para perdoar as nossas culpas e salvar-nos da condenação do pecado. Ele é o único caminho para a vida eterna e para a nossa salvação.
Como já até mencionamos nas reflexões anteriores, não existe outra pessoa que possa nos redimir e nem outra maneira de sermos salvos, já que a nossa justificação e salvação acontecem apenas por intermédio de Jesus. Sendo assim, o que podemos fazer diante deste fato tão importante? Eu e você devemos entregar as nossas vidas a Cristo e reconhecê-lo como nosso Senhor e Salvador para que tenhamos a vida eterna e sejamos salvos.
Ao depositarmos completamente a nossa fé em Cristo, Deus, pela sua graça, nos concede o perdão dos pecados e a salvação. Portanto, sem Jesus o homem não pode ser salvo, já que a salvação pode ser recebida exclusivamente por meio da fé no sacrifício de Cristo. Ele é a fonte da salvação para todo aquele que nele crê.
Num mundo cada vez mais relativo, em que cada um tem a sua verdade, é muito importante reconhecermos que Jesus completa a nossa vida, nos traz vida abundante e nos concede a vida eterna. Somente ele pode restaurar o nosso interior e transformar a nossa história, dando um sentido pleno à nossa existência. Mesmo sendo Deus, Jesus veio a este mundo, nasceu e viveu como um de nós para libertar e salvar todo aquele que nele crê e se rende à sua soberania e ao seu senhorio. Com certeza, isso é um grande motivo para que cada um de nós ame ao Senhor Jesus, cumpra a sua vontade e dedique-se a ele todos os dias que viver. Para conhecer um pouco mais sobre Cristo e sobre a vontade “boa, perfeita e agradável” (Rm 12: 2) é necessário ler e estudar a Palavra de Deus. É justamente sobre ela que vamos refletir no próximo artigo.

Dsa. Claudia Duarte congrega na IAP em Votuporanga (SP) e é diretora do Departamento Infantojuvenil Regional