Nota de falecimento

Diácono da IAP em S. Miguel Paulista (SP) faleceu hoje

Com pesar, informamos que o Da. Marcos Roberto de Oliveira, 49 anos, foi baleado nesta tarde e não resistiu aos ferimentos. Ele era da Guarda Civil Metropolitana e foi chamado por uma funcionária de uma escola na Zona Leste, para conter um tumulto.
Houve troca de tiros e ele foi atingido por quatro disparos.
O velório será na IAP em S. Miguel (Rua Taiaçuira, 45 – Paralela à Av. Pires do Rio, altura 800), ainda sem horário previsto
O diácono faleceu cumprindo sua missão, de zelar pela segurança dos alunos. Era dedicado também à obra do Senhor e servia com muita dedicação em suas atribuições na IAP em S. Miguel Paulista. Todos os irmãos da Convenção Paulistana Leste estão muito consternados.
Vamos orar pela esposa, Dsa Miriam, e pela Karen (filha), além dos demais familiares. Que o Espírito Santo Consolador traga o seu bálsamo sobre esta família.
Leia mais: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/gcm-morre-apos-ser-baleado-na-frente-de-escola-na-zona-leste-de-sp.ghtml

Dicas da Lição 7 – "A restauração da santidade"

A restauração da santidade

  • Clique AQUI para acessar os slides da lição.
  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

 

Dicas

  • Vídeo: Para o item 1, exiba em classe o seguinte vídeo “Não Vos Prendais a Jugo Desigual”, neste link: https://www.youtube.com/watch?v=3esGm3_qJ8c. Neste vídeo, a opinião de um importante teólogo inglês do século 20 chamado Arthur W. Pink, que fala sobre o significado e a aplicação da expressão do “jugo desigual” que aparece na lição desta semana.
  • Dinâmica: Faça uma dinâmica que abrange todo conteúdo da lição, enfatizando o tema da santidade. A ideia é explicar ao aluno (a) como se dá o processo de santificação na vida dos salvos em Cristo. Escolha o momento que desejar para aplicar esta atividade. (duração de 5 a 10 minutos)
    Material
    Para realizar esta dinâmica você precisará dos seguintes objetos:
    Jarra transparente;
    10 copos descartáveis;
    Papel;
    Caneta;
    Fita adesiva;
    Copo pequeno (transparente e cheio de café);
    Bacia rasa;
    Bandeja.
    Procedimento
    -Copo transparente de café
    Para ilustrar o processo de santificação, comece a dinâmica apresentando o copo pequeno, transparente, cheio de café. Fale que ele representa o pecado que atuou como “senhor” no coração da pessoa até o momento que em que recebeu o Senhor Jesus.-Café dentro da jarra vazia
    Derrame o café dentro da jarra vazia e fale sobre o estrago que o pecado faz na vida da pessoa. Continue explicando que, após a salvação, o Espírito Santo começa o processo no homem interior.-Bandeja com vários copos descartáveis
    Apresente uma bandeja com vários copos descartáveis cheios de água cristalina, simbolizando o Espírito Santo. Nos copos, estarão escritos por fora, as ações que só podem ser realizadas com a participação do Espírito Santo. Exemplos:
    Oração, ler a Bíblia, viver em comunhão com os irmãos, obedecer a voz de Deus, perdoar o próximo, amar o próximo, fazer a vontade de Deus, confiar em Deus, falar sempre a verdade, ser cheio do Espírito santo. etc.-Jarra dentro da bacia rasa
    Peça que os alunos (as) observem a bandeja e fiquem atentos. Conforme a solicitação do professor, cada aluno (a) deve se levantar e derramar um copo de água cristalina dentro da jarra. Quando esta já estiver cheia, coloque-a dentro da bacia para não vazar e continue a dinâmica até a água transbordar e sua cor se tornar clara. Encerre dizendo que só tem uma vida santa aquele cristão cheio do Espírito Santo. Nele, as obras da carne e o pecado desaparecem até o fim de sua vida.(Dinâmica de: http://ebdcriativa.blogspot.com.br/2010/09/dinamica-santificacao.html)

 

Comentários Adicionais

  1. Jugo desigual:
    “Ele [Paulo] se baseia [2Co] 6.14 (‘jugo desigual’) em Deuteronômio 22.10 (cf. Lv 19.19) que pode ter sido o propósito de reforçar a proibição da lei do casamento inter-religioso (cf. Dt 7.3; Ed 9.12; Ne 13.25). Ausência de harmonia entre o sábio e o estulto, justo e iníquo, e entre Israel e os gentios tinha valor central no pensamento judaico e veterotestamentário. Os judeus muito religiosos podiam trabalhar juntos, porém, os mais religiosos e os menos religiosos impunham alguns limites.” (KEENER, Craig S. Comentário bíblico Atos: Novo Testamento. Tradução de José Gabriel Said. Belo Horizonte: Atos, 2004, p.522).
  2. Nada de ídolos no templo!:
    “[sobre 2Co 6.16,17] (…) A lei judaica proibia negociar com os gentios durante festivais pagãos ou em qualquer outra circunstância que fosse associada a idolatria. O povo judeu não procurava interferir nos templos pagãos. Contudo, quando um imperador planejou introduzir um ídolo no templo de Jerusalém, menos de duas décadas antes que Paulo escrevesse 2 Coríntios, o povo judeu já estava pronto para revoltar-se contra isso, não o permitiria.” (Idem).
  3. Cristãos se perdendo:
    “Quem são as pessoas que levam os cristãos a se perderem? Os pagãos que convidavam os coríntios a refeições nos templos pagãos eram adoradores de ídolos. Assim como comer à mesa do Senhor é participar do Senhor, assim também comer à mesa de um ídolo é participar de uma religião falsa. Esse comportamento é uma afronta ao Senhor.” (KISTEMAKER, Simon. 2 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.321).
  4. Estilo de vida diferente:
    “[Paulo] Ele diz que o crente não tem parte na vida do incrédulo. Com essas palavras ele não esta dizendo que crentes não podem ter contato nenhum com os incrédulos, pois então os crentes teriam de sair do mundo (1Co 5.10). Ele instrui os crentes a não compartilharem do estilo de vida dos incrédulos .” (Ibidem, p.324).
  5. Não se contaminar:
    “Para os israelitas do Antigo Testamento, tocar um cadáver ou ter qualquer contato com o fluxo de uma ferida inflamada provocava a contaminação. É evidente que o cristão de hoje não se contamina espiritualmente pelo toque, mas o princípio é o mesmo. Não devemos nos associar com o que pode comprometer nosso testemunho ou nos levar à desobediência.” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, pp. 853-854).

“Trem-bala”

Qual é o legado que você está disposto a deixar?

Há alguns dias, escutei uma música popular que tem feito muito sucesso: a canção “Trem-bala”, de autoria de Ana Vilela. Essa música tem uma letra bem interessante, pois fala sobre o valor de aproveitarmos o que realmente importa na vida e também valorizar ao máximo os momentos que temos com aqueles que amamos. Conforme a letra da canção, precisamos considerar que a vida é como um “trem-bala”, ou seja, passa muito rápido e cada um de nós, na verdade, é um passageiro que está prestes a partir. É muito interessante a comparação entre a vida e o “trem-bala”: ambos passam de forma muito rápida e, às vezes, imperceptível para aqueles que fazem parte, tanto de um quanto do outro.
Refletindo justamente no quanto a vida é breve e rápida, o Salmo 144. 4 nos ensina que “O homem é como um sopro; seus dias são como uma sombra passageira”. Precisamos lutar diariamente contra a tentação de esquecermos a brevidade da vida e da arrogância de uma vida distante da vontade de Deus. É imprescindível considerarmos, à luz da Palavra de Deus, que nossa vida é menos de uma névoa. Nossa existência é como uma sombra: estamos aqui agora, mas de repente, nossa vida chega ao fim. E com isso, todos os nossos planos, projetos, afetos, sonhos, desejos e sentimentos são enterrados juntamente conosco. Essa é uma verdade que, às vezes, não lembramos ou não queremos perceber. E assim, vivemos sem considerar que, um dia, nossa imprevisível vida também chegará ao fim.
Quando meditamos nestas questões, compreendemos a importância de vivermos de forma mais plena e abundante possível e de termos as prioridades corretas. Não podemos nos esquecer que a vida é muito breve e passa num “piscar de olhos”. O que as Escrituras Sagradas nos ensinam sobre isso? Em primeiro lugar, que nossa vida é um presente de Deus. Ele nos concedeu a vida por causa de seu grande amor e misericórdia. Eu e você não existimos por acaso e nem somos o resultado de um “acidente” biológico, mas nascemos e existimos porque um Deus maravilhoso nos deu o dom da vida.
O propósito de Deus para cada um de nós é que tenhamos uma vida plena e abundante. Para isso, é preciso que entreguemos nossa vida a Cristo e o reconheçamos como o Senhor e Salvador de nossa vida. Nossa esperança deve estar alicerçada em Deus, o Autor da vida. Além disso, devemos priorizar e valorizar os nossos relacionamentos: seja com o nosso cônjuge, seja com os nossos filhos, seja com nossos pais, seja com nossos amigos. O fato é que as pessoas que estão à nossa volta são muito mais importantes do que quaisquer bens ou recursos financeiros que consigamos conquistar e adquirir.
Sendo assim, gostaria de finalizar esta reflexão com as seguintes questões: qual é o legado que você está disposto a deixar? O que você gostaria que fosse esculpido em sua lápide? No final de sua vida, se você tivesse a oportunidade de assistir a um filme com as principais cenas de tudo o que você viveu, o que veria? A proposta de Deus para cada um de nós é que possamos compreender e considerar a brevidade da vida. Ao mesmo tempo, que possamos viver para adorar e glorificar a Cristo, o Senhor da vida, investindo e valorizando os relacionamentos que ele nos tem concedido. A cada dia somos chamados por Deus para vivermos de forma plena e abundante em Jesus.

Dsa. Claudia Duarte congrega na IAP em Votuporanga (SP) e é diretora do Departamento Infantojuvenil Regional da Convenção Noroeste Paulista