Exercício da confissão
Dicas
- Introdução: Comece a aula ressaltando que a confissão além de ser um exercício devocional, para o fortalecimento espiritual do cristão, deve ser praticado sempre que houver pecado, por ser tratar também de um mandamento bíblico, não fazê-lo a Deus é pecado, e ao irmão também, pois será desobediência a Palavra de Deus.
- Dinâmica: Material: um copo com água, uma colher, sal, um ovo e pires.
– Pode ser feita após a exposição do item 2. O resultado da confissão (na pergunta 3). Enquanto estiver falando do que acontece com quem esconde o pecado, coloque o ovo dentro do copo com água e chame a atenção pelo fato do ovo afundar rapidamente.
– Retire com uma colher o ovo de dentro do copo e coloque-o no pires.Fale sobre a importância do sal nos alimentos, que conserva e dá sabor. Compare o sal com a graça de Deus em nossa vida.
– Coloque o sal na água do copo. Mexa com a colher por uns instantes para que se dissolva, enquanto o sal se dissolve, desaparecendo, fazer a comparação que quando confessamos nossos pecados e estes vão se consumindo até desaparecerem ao receberem o perdão e purificação dos pecados.Diga que assim como os alimentos sem sal ficam ruins, sem gosto, nossa vida em pecado é também ruim, sem graça, sem alegria.
– Agora coloque o ovo dentro da água salgada (ele irá flutuar) e vá dizendo o que acontece com quem se confessa: fica leve, livre de todo o peso que tinha antes de confessar-se, com a remoção da culpa.
– Diga qual a importância de confessarmos os pecados sempre e de vivermos pela graça de Deus sem uma vida de pecado para que sempre vivamos leves e sem o sofrimento (consequências) que o pecado gera em nós. - Vídeo: Disponível em: https://youtu.be/Gify6UyihVU
Utilize o vídeo, Disponível no link acima, na segunda aplicação (2. Confessando nossos pecados ao irmão, em verdadeira humildade) e pergunta 6.
Estimule a pratica da confissão de pecados a um cristão maduro ou ao líder da igreja, pela importância no processo de cura que existe neste exercício e também pela seriedade da disciplina eclesiástica, quando necessário, também para o tratamento e restauração pessoal e comunitário. - Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.
Comentários Adicionais
- Davi e confissão:
“O rei não precisou fazer penitência nem passar por um ‘período de sursis’; tudo o que teve de fazer para que o Senhor o perdoasse foi confessar sinceramente seus pecados (1 Jo 1:9). O fardo da transgressão foi removido, a dívida foi cancelada, o que estava distorcido se endireitou, e o Senhor não registrou os pecados de Davi”. (Wiersbe, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento: poéticos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.150). - Agostinho e confissão:
“Para Agostinho, confessar é desnudar a alma e o coração diante de Deus, de nós mesmos e dos outros. É através deste ato que o homem passa a conhecer-se a si mesmo. Para ele, praticar a verdade é tornar claro quem ele é. Agostinho sabia que é possível ao homem enganar-se a si mesmo e construir uma imagem falsa perante o próximo, mas diante de Deus é impossível que o homem esconda sua verdadeira face.” (Barbosa, Ricardo. Janelas para vida: resgatando a espiritualidade do cotidiano. 2 ed. Curitiba: Encontro, 2008, pp. 172-173). - Arrependimento e confissão:
“Falar da Prática Devocional da confissão é falar de metanoia, de arrependimento, de mudança de mente, de transformação da vida! Confessar é alcançar a graça divina e entender que nada foge ao olhar de Deus, nada escapa ao olhar do Espírito Santo.” (Leonardo Jr., João; Freitas, Eleilton William S. Caia na real: proposta de vida real para um tempo virtual. São Paulo: GEVC, 2010, p.110). - Providência e confissão:
“A CONFISSÃO DE PECADO é uma providência tornada possível pela misericórdia divina para sanar as fraquezas cometidas ao longo da caminhada cristã. A confissão verdadeira remove a crise provocada pelo pecado e restaura a comunhão perdida ou arranhada.” (César, Elben. Práticas devocionais; exercícios de sobrevivência e plenitude espiritual. 4. ed. Viçosa: Ultimato, 2005, p.45). - Confissão, uma porta aberta!:
“A porta aberta da confissão do pecado está aberta de par a par por duas razões de acordo com o registro de João. A primeira está relacionada com a incapacidade do crente de alcançar o alvo mais elevado (…) [Não pecar]. A segunda está relacionada com a capacidade de Jesus de fazer e ser ‘a propiciação pelos nossos pecados’. (…) (I Jo 2.1-2).” (Ibidem, pp.45-46).