Dicas da lição 11 – “Vida após a morte?”

Vida após a morte?

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Dicas

  • Texto: Mostre para sua classe, para o item 1, o texto que fala sobre o purgatório, do livro apócrifo de 2 Macabeus 12:39-46, para mostrar onde essa doutrina contrária a Bíblia é embasada:
    “No dia seguinte, Judas e seus companheiros foram tirar os corpos dos mortos, como era necessário, para depô-los na sepultura ao lado de seus pais. Ora, sob a túnica de cada um encontraram objetos consagrados aos ídolos de Jânia, proibidos aos judeus pela lei: todos, pois, reconheceram que fora esta a causa de sua morte. Bendisseram, pois, a mão do justo juiz, o Senhor, que faz aparecer as coisas ocultas, e puseram-se em oração, para implorar-lhe o perdão completo do pecado cometido. O nobre Judas falou à multidão, exortando-a a evitar qualquer transgressão, ao ver diante dos olhos o mal que havia sucedido aos que foram mortos por causa dos pecados. Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas.”
  • Vídeo: No vídeo “O que acontece depois da morte?”, de Hernandes Dias Lopes, o pastor explica erradamente para onde vai a pessoa quando morre. Mostre a seus alunos, que é assim que creem a maioria dos evangélicos. Mostre isso no item 2. Enfatize que a crença bíblica não é essa. Link do vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=K4KTwD-fyQA.
  • Dinâmica: Faça a seguinte dinâmica aplicada no item 3.
    Material: Bandeja; Envelopes (branco e cinza).
    Tempo: 10 minutos.
    Desenvolvimento: Coloque dentro do envelope branco, numa tira de papel, a expressão “vida eterna”. No envelope cinza, coloque a expressão “Morte Eterna”. Em seguida, coloque na bandeja. Divida a classe em dois grupos e escolha um líder de cada um. Peça que eles escolham um dos envelopes e em seguida o abram.
    – O grupo da “Vida Eterna” deve mostrar como isso será possível e o grupo “Morte Eterna” deve mostrar como o ser humano terá esse desfecho. Peça que tirem os argumentos do item 3 e das duas aplicações. Após breve período de pesquisa, o líder deve expressar a opinião do grupo e falar sobre seu assunto. O professor (a) deverá concluir, fazendo as considerações necessárias.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.


 

Comentários Adicionais

  1. O que é morte?:
    “Morte é cessação da vida e da atividade na terra. Biblicamente, ocorre por ocasião da ruptura entre o pó da terra e o fôlego de vida. Na morte, acontece uma cisão entre o corpo e o espírito. Isto está de acordo com o que está escrito em Eclesiastes: … o pó volte à terra de onde veio e o sopro volte a Deus que o concedeu (Ec 12:7 – BJ). Neste texto, há uma clara alusão ao relato da criação, quando Deus fez o homem do pó da terra e soprou-lhe nas suas narinas o fôlego de vida (Gn 2:7).” (O Doutrinal: Nossa crença ponto a ponta. São Paulo: GEVC, 2012, pp.264-265).
  2. Os “espíritos em prisão”:
    “Os espíritos em prisão [1Pd 3.20] são aqueles que, noutro tempo, foram rebeldes (a palavra tem um sentido de rebelião ativa), quando a paciência de Deus esperava enquanto a arca era construída nos dias de Noé. Essas orações subordinadas indicam que o texto só pode estar falando de espíritos humanos [pessoas], pois em nenhum momento e em nenhuma parte da Bíblia ou da literatura judaica extrabíblica se diz que anjos desobedeceram ‘durante a construção da arca’.” (GRUDEM, Wayne A. Comentário bíblico de 1 Pedro. Tradução: James Reis e Marcio Loureiro Redondo. São Paulo: Vida Nova, 2016, p.158).
  3. Pensando na morte:
    “Salomão acrescentou outra frase que parece igualmente sem sentido. Ele declarou: ‘Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete’ ([Ec] 7:2). Como pode? Seu raciocínio é que, já que a morte é o destino de todos nós, deveríamos chegar à casa de luto para pensar especificamente sobre dois temas: o que o falecido fez com que as possibilidades que lhes foram dadas ao nascer e o que nossa própria mortalidade trará em termos de realização.” (STURZ, Richard J. Teologia sistemática. Tradução: Lucy Yamaki. São Paulo: Vida Nova, 2012, p.697).
  4. Morte compartilhada:
    “A morte ou a alienação de Deus é o fator que todas as vidas humanas naturais (a vida segunda a carne, Rm 8.6; 1 Jo 3.14) têm em comum, porque o pecado, com sua morte resultante, vive dentro da pessoa, a despeito da lei de Deus (Rm 7.9; 1 Co 15.56; Tg 1.15). O arqui-rebelde Satanás é o senhor da morte (Hb 21.4); realmente, a própria morte pode ser vista como um poder demoníaco (1 Co 15.26-27; Ap 6.8; 20.13-14).” (ELWEll, Walter A. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. Tradução: Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.558).
  5. Teologia da morte:
    “Ninguém crê em sua própria morte (Freud), mas, como disse S. Agostinho, ‘todas as coisas são incertas; de certo só existe a morte’. Muitos tentam ignorá-la, a exemplo de Epicuro: ‘O mal medonho, a morte, não nos interessa. Enquanto estamos aqui, a morte não está; quando ela está, nós não estamos mais’. A teologia cristã, por sua vez, não pode ignorar a morte, pois a fé cristã como um todo é, de certo modo, uma resposta à questão da morte.” (BORTOLLETO FILHO, Fernando (Org.). Dicionário Brasileiro de Teologia. São Paulo: ASTE, 2008, p.686).

Qual o “porquê” da sua vida?

Não perca o motivo de viver

O “porque” em questão não é “por que” de pergunta. É “porquê” de motivo. Talvez você nunca parou para pensar no “porquê” de motivo. A sua mente se ocupa mais com o outro “por que”, o de pergunta. É normal pensar mais nele mesmo, ainda mais quando se lida com o Deus soberano, o Deus que, como está dito em certo lugar, “faz tudo o que lhe apraz, no céu e na terra, no mar e nas profundezas das águas”. Muitas dessas ações dele nos deixam cheios de questões!
Mas o “porque” que agrega sentido à vida não é o “por que” de pergunta. É o “porquê” de motivo. É por causa desse “porquê”, o de motivo, é que muita gente não joga a toalha na lutas diárias. Quanto mais forte esse “porquê”, mais forte se torna a sua alma. Assim sendo, vale a pena pensar um pouco no seu “porquê”. Diga aí: Qual é o seu “porquê”?
Nem todo mundo tem o mesmo “porquê”. Para alguns, esse “porquê” é casa, é filho, é compra, é carro, é viagem, é lazer. Para outros, esse “porquê” é grana, é mulher, é poder, é amigo, é fama. Sabe qual a grande questão desses “porquês”? Eles não se mantêm para sempre. Tudo isso – casa, filho, compras, carro, viagem, lazer, grana, poder, amigo, fama – passa com o tempo. Esses “porquês”, mais cedo ou mais tarde, se perdem.
E perder o “porquê” é coisa séria, porque tem a ver, dentre outros coisas, com perder o motivo que faz você acordar todas as manhãs, se levantar da cama, tomar banho quente, se perfumar, se alimentar, sair para trabalhar. Enfim, perder o “porquê” é perder o que ou quem dá valor à sua vida. E o maior risco de quem sofre essa perda é achar que a vida não vale mais a pena.
A única forma de você não se perder na perda de algum desses “porquês” é fazer de Cristo o “porquê” último da sua vida. Jesus é o “porquê” dos “porquês”. O “porquê” que é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Quando Jesus se torna o “porquê” ou a razão da sua vida, você não se indaga mais: “como vou lidar com essa perda?”, porque com Jesus você pode enfrentar qualquer como, sem se quebrar por dentro! Através da força dele você pode todas as coisas! Sempre!

Genilson Soares da Silva é pastor da IAP em Vila Camargo (Curitiba – PR).