Dicas da lição 11 – “Um repouso sabático”

Um repouso sabático

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Dicas

Abertura: Antes de iniciar a sua aula, lembre-se que o estudo da Bíblia é uma atividade não apenas racional, mas, sobretudo, espiritual. Portanto, convoque a classe a orar em favor do estudo.
Slides da lição: Baixe o slide da lição 11, acessando o link: http://portaliap.org/licoes-biblicas-325/ e utilize-o no desenvolvimento da sua aula.
Dinâmica 1 – Despertadores: Previamente coloque espalhados pela classe vários relógios despertadores e prepare-os a fim de que despertem aleatoriamente durante a pergunta 4. (Programe sua aula!) É importante que os alunos não saibam que os relógios irão despertar. Conforme os relógios forem despertando, peça ao aluno que estiver próximo ao despertador que o desligue e prossiga com a aula.
Após todos os relógios despertarem reflita com a classe que enquanto estamos nesta terra temos a correria do dia a dia. A todo momento somos lembrados, despertados e até incomodados sobre algo que precisamos fazer e que somente teremos o descanso eterno e de forma plena quando Jesus voltar.
Caso não tenha despertadores você pode utilizar figuras de relógios espalhadas pela classe e colocar alguns celulares para despertar no momento solicitado.
Dinâmica 2 – Tempo: (para ser feita antes das perguntas 5 e 6).
Materiais: Papel e caneta (para os alunos) e um cronômetro (para o professor)
Entregue um pedaço de papel e uma caneta para cada aluno. Explique para a classe que ela deverá contar o tempo quando falar “já” até “parou”. Eles devem anotar no papel quanto tempo passou durante esse intervalo. Na primeira vez, fique quieto em um canto da sala enquanto roda o cronometro. Repita a atividade, mas dessa vez comece a se movimentar pela sala e aumente o tempo. Repita pela terceira vez a atividade e, dessa vez, além de se movimentar pela sala, tente de forma sutil tirar a atenção dos alunos e aumente ainda mais o tempo. Após parar o cronômetro, veja quem acertou a contagem dos segundos e/ou quem ficou mais próximo ao marcado pelo cronômetro.
Depois, reflita com a classe que nós temos o conhecimento de como funciona o tempo, que 60 segundos é um minuto, e que mesmo sabendo como ele funciona, nós temos dificuldade em lembrar de separá-lo para Deus. Na primeira vez foi mais fácil pois todos estavam concentrados; na segunda e terceira vez começou a ter ruídos, movimentação e o professor começou a atrapalhar a concentração dos alunos. E é assim que acontece na nossa vida. Nós sabemos sobre o sábado, e sobre o que devemos fazer nesse dia, mas com o passar do tempo nós vamos perdendo a concentração, temos dificuldade e nos esquecemos de quão importante é esse dia.
É assim que o inimigo consegue roubar o tempo que utilizamos para servir ao Senhor, tirando a nossa atenção. Precisamos ficar vigilantes o tempo todo.

Dicas da lição 11 – “Os opositores da missão”

Os opositores da missão

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Dicas

Oração: Separe um momento na semana e ore pelos alunos da Escola Bíblica de sua IAP. É muito importante que você peça ao Espírito Santo para preparar os corações e iluminar o entendimento dos alunos para que o ensino seja eficaz e transformador.
Sugestão de Leitura: Ao iniciar o tópico 1: Quem são os opositores, sugira a dica de leitura do Livro “Cartas de um diabo a seu aprendiz” do autor C. S. Lewis da Thomas Nelson Brasil.
Vídeo: Antes de iniciar o tópico 2: Como agem os opositores, mostre o vídeo denominado “5 estratégias do diabo para enganar os filhos de Deus”: https://www.youtube.com/watch?v=0foNWkDgj2A
Dinâmica: Para finalizar, no tópico 3: Como combater os opositores, realize a dinâmica Estratégias de Guerra.
Material: Tiras de papel.
Desenvolvimento: Escreva em três tiras de papel, a pergunta: “Em sua opinião, o que é necessário para se vencer uma batalha?”. Depois, coloque-as debaixo de três cadeiras/ bancos, antes dos integrantes chegarem. Então, antes do estudo, peça para todos conferirem embaixo da cadeira. Os “sorteados” deverão responder a pergunta. A partir dessa discussão poderemos abordar sobre as estratégias de como podemos vencer o diabo e seus demônios.
Aplicação: O professor deverá explicar que uma guerra não se ganha lutando de qualquer forma. Ressalte que as estratégias, o conhecimento do adversário e a preparação são indispensáveis para se ganhar qualquer tipo de batalha não importando o nível ou área de atuação, seja ela de esfera espiritual, financeira, familiar, sentimental e etc.
Direcionamento de Perguntas: No item “Praticando o ensino bíblico”, divida a classe em dois grupos e peça para um representante de cada grupo responder as perguntas 5 e 6 respectivamente em no máximo 3 minutos. Abra espaço para a outra equipe fazer comentários se for necessário. A atividade deve durar no máximo 10 minutos.
Material de apoio 1: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_11.mp3; Utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
Material de apoio 2: A Junta de Missões sempre disponibiliza a Lição Bíblica em libras. Informe seus alunos sobre este importante trabalho. Veja: https://www.youtube.com/channel/UCSajxLcXf10Zmvnz3wv7qag

Comentários Adicionais

  1. O inimigo da missão do Reino de Deus
    “O inimigo do Reino de Deus é Satanás. Cristo deve reinar até que tenha colocado Satanás sob seus pés. Essa vitória também aguarda a vinda de Cristo. Durante o Milênio, Satanás será amarrado no abismo. Só no final do Milênio ele será lançado no lago de fogo. Contudo, descobrimos que Cristo já derrotou Satanás. A vitória do Reino de Deus não é apenas futura: uma grande vitória inicial já aconteceu. Cristo participou da carne e do sangue. Ele encarnou ‘para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida’ (Hb 2.14,15). A palavra traduzida por ‘destruir’ é a mesma encontrada em 2Timóteo 1.10 e I Coríntios 15.24,26. Cristo anulou o poder da morte. Ele anulou também o poder de Satanás”. (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, p.90).

  2. A vitória sobre os opositores é certa
    “Satanás ainda anda ao redor como um leão que ruge em perseguição ao povo de Deus (I Pe 5.8) e se insinua como um anjo de luz nos círculos religiosos (2 Co 11.14). Entretanto, ele é um inimigo derrotado. Seu poder, isto é, seu domínio foi desfeito. Seu destino é certo. Uma vitória decisiva, ou melhor, a vitória decisiva foi ganha. Cristo expulsa demônios, libertando os homens da escravidão satânica, demonstrando que o Reino de Deus liberta os homens da escravidão de Satanás. O Reino tira-os das trevas e os conduz à luz salvadora e restauradora do evangelho. Estas são as boas novas acerca do Reino de Deus: Satanás está derrotado e podemos ser libertados do temor demoníaco e do mal satânico para conhecer a gloriosa liberdade dos filhos de Deus”. (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, p. 90, 91).

  3. A igreja em sua missão luta contra Satanás
    “[…] temos uma mensagem de poder para levar ao mundo. E o evangelho do Reino. Durante o desenrolar desta era, duas forças estão operando: o poder do mal e o Reino de Deus. O mundo é o cenário de um conflito. As forças do mal estão investindo contra o povo de Deus, mas o evangelho do Reino está investindo contra o reino de Satanás […] Cristo despojou Satanás da autoridade que este possuía. O Reino de Deus tem investido contra o reino de Satanás. Apresente era tem sido atacada pela era vindoura, na pessoa de Cristo. Toda a autoridade agora é de Cristo, mas ele só demonstrará essa autoridade, naquela gloriosa vitória final, quando regressar a esta terra. No entanto, a autoridade já pertence a ele. Satanás foi derrotado e está sob ataque. A morte foi vencida. O pecado foi lançado por terra. Cristo detém ‘toda a autoridade’. ‘Ide, portanto…’ Por quê? Porque toda a autoridade e todo o poder pertencem a ele e porque ele está esperando que terminemos nossa tarefa. Dele é o Reino. Ele reina no céu e manifesta seu Reino na terra, em sua Igreja e por meio dela. Quando concluirmos nossa tarefa, ele voltará para estabelecer seu Reino em glória. A nós foi dado não apenas aguardar, mas também apressar ‘a vinda do Dia de Deus’ (2 Pe 3.12). Essa é a missão do evangelho do Reino. Essa é nossa missão”. (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, pp. 95,97).

  4. Missão e batalha espiritual
    “Devemos entender que estamos numa batalha espiritual. Fazer a obra de evangelista, querer ver o mundo todo salvo, servir a cristo, é atacar diretamente o inimigo, Satanás. De acordo com a Bíblia, quem não tem Cristo pertence a Satanás (Mt 13.38), e, logicamente, quando você começa a orar pela salvação de alguém, e depois começa a evangelizá-lo, o inimigo não vai gostar e fará tudo para não perder a vida que está sob o seu domínio. Você já tentou tirar um osso da boca de um cão faminto? Que tal tirar a carne de um leão esfomeado? Saiba, então, que quando você decidiu servir a Cristo, fez uma declaração de guerra contra Satanás; mas a vitória já está garantida por Jesus. Aleluia! A Bíblia apresenta alguns aspectos desta batalha. Em Colossenses 1.13, ela diz: ‘Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor’. Veja a obra maravilhosa que Cristo fez por nós: outrora estávamos no império das trevas, cegos espiritualmente, longe de Deus, sem esperança, escravizados, cheios de medo, sem saber nada sobre o futuro, sob o domínio de Satanás. Mas Deus, por Sua grande misericórdia, libertou-nos do império das trevas e transportou-nos para o reino de Cristo. Que grandiosa salvação! Aleluia! Mas, como isto se deu? Foi quando alguém orou por nós e mostrou-nos a verdade do evangelho. Portanto, quando saímos para pregar ou desejamos fazer a obra missionária, devemos entender que estamos resgatando vidas do reino de Satanás, levando-as para o reino de Cristo.” (Queiroz, Edson. A igreja local e missões. Vida Nova: São Paulo, 1987.p.25).

Dicas da lição 11 – "O próximo e o evangelho"

O próximo e o evangelho

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Dicas

Dinâmica: Cuide das bexigas.
Dê uma bexiga para cada aluno da classe. Peça que cada um encha a sua bexiga. Você, professor (a), terá cinco bexigas e as encherá também. Explique aos alunos que a bexiga pela qual ficaram responsáveis representa uma vida, a deles. Agora, peça-lhes que joguem a bexiga para cima sem deixa-la cair no chão nem estourar. No momento em que todas as bexigas estiverem no ar, jogue as outras cinco que estiverem em sua posse (estas, representam outras vidas). Note que os alunos terão dificuldade para cuidar da bexiga deles e das outras cinco.
Ao término dessa dinâmica, comente com a classe que embora não seja fácil, é preciso cuidarmos não somente da nossa vida, mas das outras pessoas também. Essa dinâmica deverá ser aplicada ao se estudar o item 1: Cristãos que compartilham fardos.
Vídeo: Ao estudar o item 2: Cristãos que compartilham bênçãos, passe o vídeo intitulado “A parábola do bom samaritano” para enfatizar à classe o exemplo de bondade que Jesus quer que sigamos ao contar essa parábola. O vídeo pode ser acessado por meio do link: https://www.youtube.com/watch?v=yM2GyPQgL0A
Desafio de bondade: Após ler o desafio da semana, desafie à classe a levar, na próxima aula, um quilo de alimento não perecível, ou uma quantia em dinheiro, ou peças de roupas em boas condições. Explique-os que os alimentos, valores e, ou, roupas arrecadadas serão destinados a alguém que está passando por necessidades. Peça a ajuda de seu pastor quanto à distribuição e destinação desses itens.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Uma autoimagem baseada no evangelho
      “[…] o evangelho cria uma nova autoimagem, como vimos antes. Ele me humilha diante de todo o mundo, dizendo-me que sou um pecador salvo só pela graça. Mas também me encoraja diante de todo o mundo, dizendo-me que sou amado e honrado pelos únicos olhos do universo que de fato contam. Portanto, o evangelho me dá uma ousadia e uma humildade capazes de coexistir e de crescer juntas”. (KELLER, Timothy. Gálatas para você. Tradução de Jurandy Bravo. São Paulo: Vida Nova, 2015, p.171).
    2. Restaurar: uma ação contínua
      “O que deve ser feito com aqueles que caem? A única maneira de levantar aqueles que caíram em pecado é a confrontação. Paulo diz: “… corrigi-o”. O termo grego katartizo significa “por em ordem” e “restaurar à condição anterior”. Como o verbo no grego está no presente, destaca uma ação contínua. A correção é para restauração, não se constituindo geralmente num único ato, mas em um procedimento persistente”. (LOPES, Hernandes Dias. Gálatas: a carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 257).
    3. Semeando na carne
      “Toda vez que permitimos que a nossa mente abrigue um ressentimento, acalente uma queixa, entretenha uma fantasia impura ou chafurde na autopiedade, estamos semeando para a carne. Toda vez que permanecemos em má companhia a cuja influência insidiosa sabemos que não poderemos resistir, toda vez que permanecemos na cama quando deveríamos nos levantar para orar […] estamos semeando, semeando para a carne. Há cristãos que semeiam para a carne todos os dias e ficam se perguntando por que não colhem santidade. A santidade é uma colheita […]”. (STOTT, John. A mensagem de Gálatas: somente um caminho. Tradução de Yolanda Mirdsa Krievin. São Paulo: ABU Editora, 2007, p. 155).
    4. Colhendo corrupção
      “‘…corrupção…’ No grego é phthora, que significa “decadência”, “destruição”. A morte física é aqui ilustrada, sendo frisada a colheita espiritual degradada que uma pessoa inevitavelmente terá de colher, se porventura investir sua vida diária na carne, por viver para a carne”. (CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo: vol. 4. São Paulo: Hagnos, 2014, p. 663).
    5. Um amor que transborda a todos
      “No entanto, é preciso lembrar de compartilhar com outros cristãos para que todos compartilhem com um mundo necessitado. O cristão na família da fé coloca-se como receptor, a fim de se tornar um transmissor. Ao ‘[crescermos] e [aumentarmos] no amor uns para com os outros’ (1 Ts 3:12), esse amor deve transbordar a todos. É assim que deve ser.” (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento: vol. V. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica Editora, 2006, p. 947).

Dicas da lição 11 – “A renovação da aliança”

A renovação da aliança

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Dicas

Dinâmica: Caixa pequena e imagens em papel sulfite.
Desenhe (caso tenho dificuldade para desenhar, imprima as imagens da internet) em papel sulfite imagens de objetos como aliança, pneu, chave, chupeta, para representar uma realização. Exemplo: aliança representa casamento, pneu representa automóvel, chave representa casa e chupeta representa um bebê. Ponha essas folhas de papel com as imagens numa caixa pequena e, ao estudar o item 1: A história é recordada, tire-as da caixa, uma por vez. Ao mostrar a imagem, pergunte aos alunos se a mesma tem a ver com algum feito de Deus na vida deles e peça para, ao menos um deles contar a sua experiência. Faça isso com as demais imagens e reforce a ideia de que os feitos de Deus jamais devem ficar no esquecimento.
Vídeo: Após estudar o item 2: O desafio é lançado, mostre o vídeo denominado “fazendo as escolhas certas”: https://www.youtube.com/watch?v=7prspxaVPKk
Imagem: Ao abordar o item 3: A aliança é renovada, mostre à classe a imagem de um casamento. Ela pode ser projetada em Datashow ou impressa em papel. Comente com a classe sobre a importância de levarmos a sério o nosso comprometimento com Deus, comparando-o à seriedade e durabilidade do casamento.
Como sugestão de imagem, você pode acessar o link: https://goo.gl/RPPxS6
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Retrospectiva de Josué
      “O livro de Josué não é uma biografia desse líder de Israel no sentido mais estrito do termo, mas, sem dúvida, revela muito sobre esse homem piedoso. Assim como o restante das Escrituras do Antigo Testamento, esse livro foi escrito tanto para nos advertir (1 Co 10:11) quanto para nos encorajar(Rm 15:4). Assim, devemos fazer uma pausa para uma retrospectiva da vida e do ministério de Josué e aprender dele lições que nos ajudem a conhecer e a servir ao Senhor.” (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p.84).
    2. Temer a Deus!
      “O temor do Senhor é a essência da atitude religiosa que se espera do crente no AT. O termo ocorre com frequência em Deuteronômio (4.10; 6.2, 13, 24). O temor do Senhor é a atitude de respeito e de reverência filial cabível ao filho de Deus diante do Seu Criador e Redentor. Esse temor é desejado e aprovado por Deus (Dt 4.10).” (WOUDSTRA, Marter H. Comentário do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.319).
    3. Escolham seu culto!
      “(…) a escolha entre servir ao Senhor e servir a todas as outras divindades era real, e essa era a preocupação principal de Josué. Se servir ao Senhor não parece bem a vocês (lit. ‘é mau aos olhos de vocês’), então o caminho estava aberto para aquela outra escolha que na realidade não é escolha, embora as possibilidades sejam muitas e pareça haver ali uma escolha. Deuses regionais e locais, ou deuses ancestrais, os israelitas podiam escolher para a plena satisfação do seu coração. O próprio Josué, porém, que saibam que quanto a mim e a minha casa, nós serviremos ao Senhor.” (Ibidem, p.320).
    4. Coração dobre
      24:16-28 O povo prometeu servir a Jeová, mas Josué disse: ‘Não podereis servir ao SENHOR’ (v.19), ou seja, os israelitas não podiam servir a Jeová e adorar ídolos ao mesmo tempo. Sem dúvida, Josué percebera que estavam envolvidos em idolatria, pois possuíam deuses estranhos em suas tendas (v.23).” (MACDONALD, William. Comentário bíblico popular: Antigo Testamento. Tradução de Susana Klassen e Vanderlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.173).
    5. Serviremos sim, ao Senhor!
      “O povo responde com um Não direto e incisivo. Os israelitas negam a acusação de Josué e escolhe, por livre vontade, permanecer fiéis ao SENHOR Deus. Para o cristão, Israel representa aqueles que confessam sua fé (Mt 10.32; Lc 12.8; Rm 10.9). Esse é o primeiro passo do cristianismo, por mais que esteja por se testar a verdadeira força dessa fé.” (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.272).

Dicas da lição 11 – “Vida após a morte?”

Vida após a morte?

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Dicas

  • Texto: Mostre para sua classe, para o item 1, o texto que fala sobre o purgatório, do livro apócrifo de 2 Macabeus 12:39-46, para mostrar onde essa doutrina contrária a Bíblia é embasada:
    “No dia seguinte, Judas e seus companheiros foram tirar os corpos dos mortos, como era necessário, para depô-los na sepultura ao lado de seus pais. Ora, sob a túnica de cada um encontraram objetos consagrados aos ídolos de Jânia, proibidos aos judeus pela lei: todos, pois, reconheceram que fora esta a causa de sua morte. Bendisseram, pois, a mão do justo juiz, o Senhor, que faz aparecer as coisas ocultas, e puseram-se em oração, para implorar-lhe o perdão completo do pecado cometido. O nobre Judas falou à multidão, exortando-a a evitar qualquer transgressão, ao ver diante dos olhos o mal que havia sucedido aos que foram mortos por causa dos pecados. Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas.”
  • Vídeo: No vídeo “O que acontece depois da morte?”, de Hernandes Dias Lopes, o pastor explica erradamente para onde vai a pessoa quando morre. Mostre a seus alunos, que é assim que creem a maioria dos evangélicos. Mostre isso no item 2. Enfatize que a crença bíblica não é essa. Link do vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=K4KTwD-fyQA.
  • Dinâmica: Faça a seguinte dinâmica aplicada no item 3.
    Material: Bandeja; Envelopes (branco e cinza).
    Tempo: 10 minutos.
    Desenvolvimento: Coloque dentro do envelope branco, numa tira de papel, a expressão “vida eterna”. No envelope cinza, coloque a expressão “Morte Eterna”. Em seguida, coloque na bandeja. Divida a classe em dois grupos e escolha um líder de cada um. Peça que eles escolham um dos envelopes e em seguida o abram.
    – O grupo da “Vida Eterna” deve mostrar como isso será possível e o grupo “Morte Eterna” deve mostrar como o ser humano terá esse desfecho. Peça que tirem os argumentos do item 3 e das duas aplicações. Após breve período de pesquisa, o líder deve expressar a opinião do grupo e falar sobre seu assunto. O professor (a) deverá concluir, fazendo as considerações necessárias.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.


 

Comentários Adicionais

  1. O que é morte?:
    “Morte é cessação da vida e da atividade na terra. Biblicamente, ocorre por ocasião da ruptura entre o pó da terra e o fôlego de vida. Na morte, acontece uma cisão entre o corpo e o espírito. Isto está de acordo com o que está escrito em Eclesiastes: … o pó volte à terra de onde veio e o sopro volte a Deus que o concedeu (Ec 12:7 – BJ). Neste texto, há uma clara alusão ao relato da criação, quando Deus fez o homem do pó da terra e soprou-lhe nas suas narinas o fôlego de vida (Gn 2:7).” (O Doutrinal: Nossa crença ponto a ponta. São Paulo: GEVC, 2012, pp.264-265).
  2. Os “espíritos em prisão”:
    “Os espíritos em prisão [1Pd 3.20] são aqueles que, noutro tempo, foram rebeldes (a palavra tem um sentido de rebelião ativa), quando a paciência de Deus esperava enquanto a arca era construída nos dias de Noé. Essas orações subordinadas indicam que o texto só pode estar falando de espíritos humanos [pessoas], pois em nenhum momento e em nenhuma parte da Bíblia ou da literatura judaica extrabíblica se diz que anjos desobedeceram ‘durante a construção da arca’.” (GRUDEM, Wayne A. Comentário bíblico de 1 Pedro. Tradução: James Reis e Marcio Loureiro Redondo. São Paulo: Vida Nova, 2016, p.158).
  3. Pensando na morte:
    “Salomão acrescentou outra frase que parece igualmente sem sentido. Ele declarou: ‘Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete’ ([Ec] 7:2). Como pode? Seu raciocínio é que, já que a morte é o destino de todos nós, deveríamos chegar à casa de luto para pensar especificamente sobre dois temas: o que o falecido fez com que as possibilidades que lhes foram dadas ao nascer e o que nossa própria mortalidade trará em termos de realização.” (STURZ, Richard J. Teologia sistemática. Tradução: Lucy Yamaki. São Paulo: Vida Nova, 2012, p.697).
  4. Morte compartilhada:
    “A morte ou a alienação de Deus é o fator que todas as vidas humanas naturais (a vida segunda a carne, Rm 8.6; 1 Jo 3.14) têm em comum, porque o pecado, com sua morte resultante, vive dentro da pessoa, a despeito da lei de Deus (Rm 7.9; 1 Co 15.56; Tg 1.15). O arqui-rebelde Satanás é o senhor da morte (Hb 21.4); realmente, a própria morte pode ser vista como um poder demoníaco (1 Co 15.26-27; Ap 6.8; 20.13-14).” (ELWEll, Walter A. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. Tradução: Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.558).
  5. Teologia da morte:
    “Ninguém crê em sua própria morte (Freud), mas, como disse S. Agostinho, ‘todas as coisas são incertas; de certo só existe a morte’. Muitos tentam ignorá-la, a exemplo de Epicuro: ‘O mal medonho, a morte, não nos interessa. Enquanto estamos aqui, a morte não está; quando ela está, nós não estamos mais’. A teologia cristã, por sua vez, não pode ignorar a morte, pois a fé cristã como um todo é, de certo modo, uma resposta à questão da morte.” (BORTOLLETO FILHO, Fernando (Org.). Dicionário Brasileiro de Teologia. São Paulo: ASTE, 2008, p.686).

Dicas da lição 11 – “Exercício da mente”

Exercício da mente

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Dicas

  • Para o início da lição, realize a seguinte dinâmica para ilustrar os perigos da mente que é corrompida pelo pecado. Para essa dinâmica você vai precisar de 01 objeto pesado ou uma fruta grande (melancia ou jaca). Inicie a dinâmica falando sobre o pecado e suas consequências, reforce também o fardo que o homem carrega quando peca. Depois disso, peça que um aluno fique em pé na frente da turma. Entregue o objeto ou a fruta para este aluno e continuem falando sobre o pecado e suas consequências para a mente e para a vida do ser humano. Enquanto você fala, pergunte ao aluno se o objeto está muito pesado ou se está incomodando. A partir da resposta do aluno, reflita que nossa mente precisa ser renovada e controlada pelo Espírito Santo. Somente assim, conseguiremos nos libertar das implicações e dos prejuízos que o pecado traz para as nossas vidas. Nesse momento, retire o objeto ou a fruta das mãos do aluno e coloquem sobre uma mesa ou cadeira, reforçando que somente uma mente cativa a Cristo pode vencer o pecado.
  • No final do tópico Explicando na Bíblia, distribua uma folha de papel para cada um de seus alunos. A seguir, peça que eles escrevam o que significa ter a mente renovada por Jesus. Logo depois, relacione a resposta de sua sala com o que vocês têm refletido no decorrer da lição.
  • Para ilustrar o tópico Exercitando na vida, peça que seus alunos façam um exercício prático, cujo objetivo é refletir sobre a transformação e a renovação que acontece na vida daquele que recebe a salvação e o Espírito Santo. Para esse exercício você precisa providenciar: 01 porção de milho de pipoca, 01 porção de pipoca, alguns piruás (grãos que não estouraram) e 01 porção de óleo. Mostre para os alunos uma porção de milho de pipoca “natural” e outra de pipoca pronta. Pergunte a eles se sabem o que acontece com o milho para que ele se transforme em pipoca. Deixe que eles respondam e espere as respostas. Provavelmente, os alunos vão falar que após colocar o milho numa panela com óleo e com ação do fogo, os grãos estouram. Debatam a respeito deste processo de transformação do grão duro em pipoca macia. Tal processo pode ser uma ilustração do estado de mudança que ocorre na vida de quem aceita ser renovado por Cristo, através de sua Palavra, o que liberta o homem da casca dura do pecado. No final, você pode distribuir a pipoca aos participantes. Encerre esta ilustração refletindo nisto: o milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim também acontece conosco. As grandes transformações acontecem quando dedicamos a nossa vida a Cristo e temos a mente renovado pelo Espírito Santo. Quem não vivencia tal renovação, permanece do mesmo jeito a vida inteira. Mas, o que dizer dos piruás (grãos que não estouraram)? São as pessoas que resistem à ação de Deus em suas vidas não possuem as suas mentes transformadas por Cristo. Sendo assim, encerramos esta atividade com a seguinte pergunta: como está a sua mente? Transformada pelo evangelho ou endurecida pelo pecado?
  • Depois do tópico Exercitando na vida, peça que seus alunos deem exemplos práticos de como cada um de nós podemos ter a nossa mente renovada por Cristo. Diga a eles que respondam e meditem na seguinte questão: como podemos exercitar a nossa mente à luz da Bíblia Sagrada?
  • Por fim, peça que eles reflitam em sua vida e no que aprenderam nesta semana, através do estudo da Palavra de Deus. Finalize reforçando aos seus alunos a importância de exercitarem as suas mentes e sujeitá-las a Cristo, conforme a vontade de Deus registrada nas Escrituras.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

 

Comentários Adicionais

  1. Praticar o conhecimento:
    “A Bíblia parte do pressuposto de que o ser humano é um ser racional, que Deus comunica sua vontade por meio do conhecimento e que os seres humanos são capazes de entender esse conhecimento, mesmo com a mente caída. (Nañez, Rick M. Pentecostal de coração e mente: um chamado ao dom divino do intelecto. Tradução: Ana Schaffer. São Paulo: Vida, 2007, p.44).
  2. Renovação constante:
    “(…) aqueles que uma vez andaram ‘na inutilidade dos seus pensamentos‘ (Ef 4.17) são convidados a serem renovados ‘no [seu] modo de pensar’ (v.23) e a continuamente serem transformados ‘pela renovação da sua mente’ (Rm 12.2; no grego, ‘pensamento’ e ‘mente’ vêm da mesma raiz, nous). E aqueles que desejarem se ocupar de pensamentos puros devem permitir que ‘as coisas do alto’ ocupem a sua mente (Cl 3:1-10) e responder ao chamado com a mente preparada, pronta para agir (1 Pe 1.13).” (Ibidem, p.45).
  3. Centro de decisões:
    “O que está em discussão aqui é o coração como a fonte das atividades do corpo (…). Convém lembrar que os antigos atribuíam as funções do corpo ao coração: suas expressões faciais ([Pv] 15.13), sua língua (12.23; 15.28) e seus outros membros (6.18). O plural se refere às muitas e diversas questões da vida manifestadas nos diferentes membros do corpo. De acordo com Delitzch, a metáfora sugere não apenas que a vida tem suas fontes no coração, ‘mas também que a direção que ela toma é determinada pelo coração.” (Waltke, Bruce. Comentários do Antigo testamento: Provérbios: vol. 01. Tradução: Susana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, pp.385-386).
  4. Mente de Cristo em nós:
    “Paulo indica que a mente de uma pessoa espiritual precisa estar em harmonia com a mente de Deus. Quando o homem é controlado pelo Espírito de Deus, ele deseja cumprir a lei de Deus, fazer a vontade de Deus e refletir a glória de Deus. A expressão mente de Cristo, (…) significa o conhecimento que o crente tem de Cristo pela ação do Espírito e a apropriação da mensagem do evangelho.” (Kistemaker, Simon. Comentário do Novo Testamento: 1 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.139).
  5. Sondar a mente:
    “(…) sondar (…) denota ação de examinar profundamente todo interior, como se fosse com o auxílio de uma sonda, aparelho com o qual é possível conhecer o fundo do mar, o subsolo, a atmosfera (sonda meteorológica), o espaço (…). Daí a súplica do salmista: ‘Sonda-me [enfia uma sonda dentro de mim], ó Deus, e conhece o meu coração’ (Sl 139.23).” (César, Elben. Práticas devocionais; exercícios de sobrevivência e plenitude espiritual. 4. ed. Viçosa: Ultimato, 2005, pp.78-79).

Dicas da Lição 11 – “A terapia do espinho na carne”

A terapia do espinho na carne

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Dicas

  • Para o início da lição, divida sua classe em duplas e distribua uma folha de papel para cada uma delas. A seguir, peça que cada dupla escreva exemplos de pessoas mencionadas na Bíblia Sagrada que foram vencidas pelo orgulho. Os alunos (as) devem escrever também sobre as consequências do orgulho para esses personagens bíblicos. Diga aos seus alunos para compartilharem o que escreveram e relacione a resposta deles com o tópico 1. O motivo da terapia.
  • Para finalizar o primeiro tópico da lição, escreva num lugar em que os alunos possam visualizar a seguinte frase de Agostinho: “O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, por que é a fonte de todos os vícios.” A seguir, peça que seus alunos escrevam de que forma a terapia utilizada por Deus para tratar de Paulo ajudava-o a não se orgulhar e nem se envaidecer. Diga a seus alunos (as) para listarem no papel quais são os principais desafios que eles têm enfrentado para viverem dependentes da graça de Deus.
  • Para encerrar o tópico Aplicando o Ensino da Carta, peça que a classe reflita no seguinte texto retirado do site da revista Ultimato, cujo título é O que posso aprender com meu espinho na carne. Professor, se achar melhor, imprima esse fragmento e disponibilize para cada um de seus alunos, para agilizar a leitura.
    Segue o fragmento do texto de autoria de Renan Vinicius: “É interessante destacar o que Paulo diz no versículo seguinte: “três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim” (2 Coríntios 12:8 NVI). Muitas vezes, com nossa natureza pecaminosa, tendemos a pensar que Paulo, por ser um plantador de igrejas, teria uns pontinhos a mais com Deus e, por isso, seu pedido seria prontamente aceito. A verdade é que, com Deus, as coisas não funcionam na base da permuta, da justiça própria, como estamos tão acostumados neste mundo. A resposta de Deus para Paulo é simples: “Minha graça é suficiente a você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Coríntios 12:9 NVI). Muito provavelmente boa parte das pessoas ficaria revoltada com esta resposta de Deus e, até mesmo, “exigiria” uma absolvição, mas as próximas palavras de Paulo são lindas: “Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim. Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco, é que sou forte” (2 Coríntios 12:9-10 NVI). Refletindo sobre esse texto, penso que meu espinho na carne me faz entender que sou extremamente dependente de Deus. Sem o seu amor e a sua misericórdia, não passo de alguém que não consegue sequer lutar contra sua natureza corrompida pelo pecado. Ao mesmo tempo, o meu espinho na carne me faz ser solidário com meus irmãos, buscando ajudá-los em suas lutas e tribulações. O meu espinho na carne me faz desejar, cada dia mais, que nosso Salvador e Senhor, Jesus Cristo, volte o quanto antes, pois como disse Paulo, “considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada” (Romanos 8:18 NVI).”. Diga a seus alunos (as) para relacionarem o que este texto enfatiza com a importância de reconhecermos o tratamento de Deus em nossas vidas. Peça também que eles compartilhem suas impressões (sempre baseadas na Palavra de Deus) a respeito do que significa depender somente da graça do Senhor em todas as situações que enfrentarmos.
  • Para finalizar a lição, assista ao seguinte vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=HGyRUhSlT8U e peça que seus alunos reflitam sobre as várias situações em que Deus tem conferido graça para que eles continuem firmes em Cristo Jesus, mesmo tendo que enfrentar os mais diversos espinhos na carne. Diga a seus alunos (as) que compartilhem com os outros como Deus tem tratado da vida deles, conferindo graça mais do que abundante.
  • Por fim, peça que eles reflitam em sua vida e no que aprenderam nesta semana, através do estudo da Palavra de Deus. Finalize reforçando aos seus alunos a importância de reconhecerem que Deus trata de nossa vida também através dos “espinhos na carne”, e que a graça e o cuidado de Deus são mais do que suficiente para vivermos.

 

Comentários Adicionais

  1. O paraíso:
    “A palavra ‘paraíso’ foi tomada por empréstimo do persa antigo e se refere ao ‘bosque’ ou jardim murado que um nobre podia ter como parte de sua propriedade. Adotada pelos judeus falantes do grego, logo passou a fazer referência ao jardim do Éden, o primeiro paraíso. Pelo fato de muitos judeus considerarem o estado final como, num certo sentido, a restauração do Éden, esse estado final de bem-aventurança passou a ser chamado o paraíso de Deus (Ap 2.7).” (CARSON, D. A. Um modelo de maturidade cristã. Tradução: Marcia B. Medeiros; Vanderson Moura da Silva; Marcos Vasconcelos. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.141).
  2. Arrebatamento:
    “Diz o apóstolo que foi arrebatado até ao terceiro céu ([2Co 12] v.2) e logo depois foi arrebatado ao paraíso (v.3). Ele utilizou o mesmo verbo, ‘arrebatar’ (harpazo) em 1 Tessalonicenses 4:17, ao falar dos crentes vivos que hão de ser ‘arrebatados’ a fim de encontrar-se com o Senhor nos ares.” (KRUSE, Colin. 2 Coríntios: introdução e comentário. Tradução de Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova, 1994, p.214).
  3. Os céus:
    “Entre os contemporâneos de Paulo havia diferentes cosmologias em voga, as quais retratavam três, cinco ou sete céus, aos quais se referiam como sendo uma série de camadas hemisféricas acima da Terra. Tem sido sugerido que a referência na oração dedicatória de Salomão a ‘céus, e até o céu dos céus’ (…), em 1 Reis 8.27, deu origem, pelo menos entre os judeus, à noção de que os céus tem três esferas ou camadas.” (Ibidem, pp.214-215).
  4. O espinho:
    “(…) perturbações espirituais. Calvino acreditava que o espinho na carne de Paulo consistia nessas tentações que o afligiam. (…) perseguição e oposição. Lutero pensava que o espinho na carne de Paulo eram as muitas e variadas perseguições (…). (…) enfermidades físicas. A lista abrange desde epilepsia, gagueira, enxaqueca, ataques de febre malária até deficiência visual.” (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.266).
  5. A fraqueza forte:
    “‘Você quer dizer que não preciso ser superforte e suportar cada provação apoiando em meus próprios recursos’. Nada disso. De fato, a única maneira de qualificar-se para receber a força dele é quando admite sua fraqueza, quando admite que não é capaz nem forte; quando Paulo, estiver disposto a não se gabar de nada além da sua fraqueza e do poder de Deus.” (SWINDOLL, Charles R. Paulo: um homem de coragem e graça. Tradução de São Paulo: Mundo Cristão, 2003, p.282).

Dicas da Lição 11 – "Contando com a bênção de Deus"

Contando com a bênção de Deus

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Dicas

  • Dinâmica: Para o itens 2 e 3, que falam de bênçãos e ciladas, aplique em classe a seguinte dinâmica:
    Materiais: Uma maçã, adesivos ou pedaços de papeis e fita adesiva ou cola.
    Aplicação: Pegue adesivos pequenos ou os pedaços de papeis e escreva: Proteção (impossível amaldiçoar Israel); Fidelidade; Prosperidade; Juízo contra nações.
    A ideia é que em lado da maçã você cole essas bênçãos direcionadas a Israel. (Durante a explicação do item 2 “Propósitos divinos”, exiba só o lado das bênçãos, perguntando inclusive se os presentes, queriam essa “maças de bênçãos”).
    No outro lado da maçã coloque algumas ciladas: Idolatria; Prostituição cultual; e Imoralidade. Mostrando que apesar de ser usado por Deus momentaneamente, o profeta moabita, montou ciladas ao povo de Deus, que caiu. (Mostre quando explicar o item 3 “ciladas diabólicas” que embora de um lado as bênçãos, do outro lado da maçã havia as ciladas).
  • Vídeo: Em um vídeo esclarecedor, o Bispo Walter McAlister, nos ajuda a compreender que não devemos ter medo de feitiços, porque Deus é com seu povo. Exiba o mesmo nos itens aplicativos. Veja o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=mzQqHXEvauQ.

Comentários Adicionais

  1. Balaque
    “Balaque, rei de Moabe, não é mencionado em outras fontes históricas. De fato, pouco se sabe da história de Moabe, além das informações presentes na Inscrição de Mesha, referente ao nono século. É importante lembrar que, nesse período, o título de rei era usado para designar governantes de vastos impérios e também, como parece nesse caso, governantes menores ou líderes tribais.” (WALTON, John H. et al. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Atos, 2003, p.163).
  2. Balaão
    “O personagem principal desse drama é um adivinho chamado Balaão, um gentio que vivia num lugar chamado Petor, próximo ao rio Eufrates (v.5; Dt 23:4). Era conhecido por saber fazer adivinhações (receber conhecimento oculto, especialmente sobre o futuro) e encantamentos (o uso de poder oculto para abençoar ou amaldiçoar), e estava disposto a vender todos os seus serviços a todos que pagassem seus honorários.” (WIERSBE, W. W. Comentário Bíblico Expositivo: Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfi ca, 2008, Vol. 1, p.461).
  3. Deus usando quem quer, às vezes
    “Em sua graça e bondade, o Senhor usou esse homem perverso e o fingimento desse adivinho, pois tinha uma mensagem especial para declarar sobre Israel, o povo de Deus. A mensagem que Deus deu a Balaão enfatizava diversas verdades fundamentais sobre o povo de Israel.” (Ibidem, p.463).
  4. Maldição que não pega
    “A pergunta de Balaão, Como posso amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou? ([Nm] 23:8), ressalta a ineficácia de qualquer maldição que não seja aprovada por Deus. Sua forma de pensar corresponde à do povo massai, para o qual a justiça de Deus protege todos os justos dos efeitos de maldições. Somente os malfeitores sofrem quando uma maldição é proferida.” (ADEYEMO, Tokunboh (ed). Comentário Bíblico Africano. Tradução: Heloísa Martins, Jair Rechia, Judson Canto, Susana Klassen e Vanderlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.198).
  5. Deus estabilizado
    “Os sacrifícios de Balaque e as recompensas oferecidas pelo rei a Balaão mostram como ele considerava os deuses entidades instáveis, mais presentes em determinados lugares e passíveis de ser subordinadas ou persuadidas a mostrar favoritismo. No entanto, o Deus verdadeiro de Israel é constante e fiel para com seu povo. Honra a aliança que fez com Israel e é o mesmo ontem, hoje e amanhã. As Escrituras em sua totalidade dão testemunho da natureza constante e imutável de Deus.” (Idem).

Dicas da lição 11 – “A idolatria e o dinheiro”

A idolatria e o dinheiro

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Dicas

  1. Vídeo: Para utilizar no item 1 “Um deus adorado”, passe a classe o vídeo “Os dois senhores – Por amor a Deus ou ao dinheiro”. Nele as pessoas são perguntadas se evangelizariam em troca de ganhar dinheiro. Acesse o vídeo neste link: https://www.youtube.com/watch?v=UJM-lU-BwKE.
  2. Dinâmica: Para ajudar você professor ou professora, na explicação dos tópicos 2 (pág. 70) e 3 (pág. 71), distribua entre seus alunos, alguns assuntos para que eles expliquem de acordo com a lição e com seu conhecimento
    Material: Folha de papel com quadro de palavras; tesoura; e caixa ou sacola.
    Execução: Recorte o quadro abaixo; coloque as palavras na sacola ou caixa e peça que os alunos e alunas retirem o papel e expliquem o assunto. Ajude-os nas conclusões.

    Consumismo
    Is 55:2
     
    Ostentação
    Pv 22:1
     
     
    Ganância
    1 Tm 6:9-10
     
    Avareza
    Lc 12:15
     
    Orgulho
    Pv 11:28; 16:18
     
     
    Autossuficiência
    1 Tm 6:17
     
     
    Babilônia
    Ap 17:5; Ap 18:3; Ap 18:9
     

 

Comentários Adicionais

  1. Um resultado assustador:
    “Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos perguntava às pessoas, ‘O que você faria por dez milhões de dólares?’. O resultado é assustador: 25% abandonariam a família, 25% abandonariam a igreja, 23% se tornariam prostitutos ou prostitutas por uma semana, 16% morariam em qualquer lugar do mundo, 16% abandonariam o marido, a esposa, e 3% colocariam seus próprios filhos para a adoção!! Isso nos mostra como as pessoas estão presas ao dinheiro e à lucratividade”. (TORRATACA, Leandro. Como sobreviver à crise financeira. Mogi das Cruzes: Associação Verdade Bíblica, 2007, p.99).
  2. Deus ou dinheiro: Qual é a sua escolha?
    “Jesus disse aos discípulos: ‘Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro’ (Mateus 6:24 NVI). Na ocasião, estava falando de um espírito materialista que entra na alma e exige nossas energias e dedicação. Paulo diz em Colossenses 3:5 que até a cobiça é idolatria. A Escritura poderia ter também listado qualquer dos outros deuses deste mundo – imagens falsas, tais como Poder, Prazer, Fama ou Status.” (MEHL, Ron. A ternura dos dez mandamentos. 2ª ed. Tradução: Neyd Siqueira. São Paulo: Ed. Quadrangular, 2006, p.52).
  3. Efeito da simplicidade:
    “Um dos efeitos mais profundos da simplicidade interior é um maravilhoso espírito de contentamento, de satisfação. A necessidade de todo aquele esforço e tensão para seguir adiante não existe mais. Entra em ação uma gloriosa indiferença por posição ou bens materiais.” (FOSTER, Richard J. A liberdade da simplicidade: encontrando harmonia num mundo complexo. Tradução: Judson Canto. São Paulo: Vida, 2008, p. 130).
  4. Com ou sem recursos, tanto faz!:
    “Tão profundamente imerso estava o apóstolo Paulo nessa realidade que ele escreveu de uma prisão romana: ‘Aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância’ (Filipenses 4.11). Estar sem recursos ou bem abastecido era indiferente para ele. Fartura e escassez, abundância ou necessidade eram questões secundárias para o pequeno judeu com alma de titã. ‘Tudo posso naquele que me fortalece’ (4.13), e assim ele viveu”. (FOSTER, Richard J. A liberdade da simplicidade: encontrando harmonia num mundo complexo. Tradução: Judson Canto. São Paulo: Vida, 2008, p. 130).
  5. Um viver contente:
    “Viver contente significa que podemos optar por não participar da corrida pelo status, não entrar no ritmo enlouquecedor que lhe é inseparável. Você pode dizer um ‘Não!’ contra a insanidade que canta sem parar: ‘Mais, mais, mais!’. Podemos descansar contentes na graciosa provisão de Deus”. (FOSTER, Richard J. A liberdade da simplicidade: encontrando harmonia num mundo complexo. Tradução: Judson Canto. São Paulo: Vida, 2008, p. 131).

Dicas da lição 11 – "Algemado pelo Evangelho"

Algemado pelo Evangelho

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Dicas

  • Resumo: Como esta lição 11 destaca 6 capítulos de Atos, você poderá distribuir entre seus alunos (as) durante a semana estes capítulos: 21 a 26, e peça que façam um breve resumo de cada capítulo e levem na aula de sábado. Você poderá pedir individualmente, duplas, trios ou dividir a classe em dois grupos.
  • Vídeo: Exiba no item 1, que fala sobre a prisão do apóstolo Paulo, o vídeo intitulado “Missionária vive a dura realidade da Igreja Sofredora”, nos traduz atualmente como o sofrimento acompanha o testemunho da igreja cristã. Acesse aqui: https://www.youtube.com/watch?v=-Oyl6kjybZE
  • Painel de notícias: Para o item 2, “A defesa de Paulo”, distribua entre seus alunos (as) os seguintes textos bíblicos: At 23:12-15; At 24:22-27; At 25:8-11; At 26:1-23. Contrastando com as acusações e defesas feitas a Paulo. Peça que seus alunos destaquem alguns noticiários que mostraram alguns casos e prisões de líderes evangélicos. Quais as diferenças para com as prisões de Paulo? Destaque a seus alunos (as) que há gente sofrendo de verdade por Cristo.

 

Comentários Adicionais

1. O incompreendido:
“‘Será que é mesmo tão horrível ser incompreendido?’, perguntou Ralph Waldo Emerson. ‘Pitágoras, Sócrates foram incompreendidos, como também Jesus, Lutero, Copérnico, Galileu e Newton… Ser grande é ser incompreendido.’ Emerson poderia ter acrescentado que o apóstolo Paulo foi incompreendido tanto por seus amigos quanto por seus inimigos.” (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico expositivo: Novo Testamento, vol. 2. Tradução: Susana E. klassen. Santo André, SP: Geográfica, 2006, p.634).
2. Auto sacrifício:
“Assim como os cristãos de Tiro, os cristãos de Cesaréia imploraram a Paulo que não fosse a Jerusalém. Sem dúvida, homens escolhidos pelas igrejas poderiam entregar a oferta a Tiago e os presbíteros de Jerusalém, de modo que não era necessário Paulo ir pessoalmente. Mas Paulo calou-os, dizendo que estava pronto não apenas a ser preso, mas, se necessário, a morrer pelo nome do Senhor Jesus Cristo.” (Ibidem, p.635).
3. Direitos garantidos:
“Quando Félix foi substituído por Pórcio Festo, os judeus mais uma vez apresentaram o seu caso contra Paulo. Durante este julgamento, diante do novo governador Festo, Paulo, usando seus direitos de cidadão romano, pediu uma audiência diante de César, o que lhe foi prometido. Esta decisão legal frustrou a ação final dos inimigos judeus de Paulo.” (Comentário do Novo Testamento: Aplicação Pessoal. Tradução: Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, Vol. 1, p. 737).
4. Inocente:
“Festo e Agripa discutiram o caso, e concordaram que Paulo era inocente. O rei Agripa, um simpatizante dos judeus e muito versado em assuntos judaicos, acrescentou a sua justificação legal ao movimento cristão. Isto seria muito confortador e de grande utilidade para os crentes por todo o império, que estavam sofrendo pressões crescentes daqueles que queriam perseguir o movimento cristão alegando que ele era antijudeu e anti-romano.” (Ibidem, p.743).
5. Fim de sessão:
“A sessão chegou ao fim, e o grupo na plataforma retirou-se. Lucas continua a ressaltar Agripa como sendo a figura principal como sendo a figura principal da reunião. Os que estavam assentados com eles podia significar um conselho de assessores do juiz (21:12), mas o termo provavelmente não se emprega no seu sentido técnico aqui.” (MARSHALL, I. Howard. Atos: introdução e comentário. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p.372).

Dicas da Lição 11 – “Os ultimatos do Filho do Homem”

Os ultimatos do Filho do Homem

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Dicas

1. Vídeo: Mostre a sua classe um vídeo de 3:15 min, que fala exatamente da “entrada triunfal” (item 1) de Jesus em Jerusalém e as implicações deste episódio. Faça relações com o item 1 da lição. Acesse o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=yGeGqBj5DsU.
2. Perguntas: Para o item 2, distribua a seus alunos e alunas, folhas de papel e caneta, e faça algumas perguntas (contextualizadas), que os opositores de Jesus fizeram a Ele. Dizendo aos alunos e alunas: “Como vocês responderiam se estivessem no lugar de Jesus”.

Perguntas aos alunos Perguntas em Lucas
 1. O que é autoridade? E quem dá autoridade às pessoas?  Lc 20.1-2
 2. O que são impostos? Devemos pagar?  Lc 20.22-26
 3. O que é ressurreição? Quando acontecerá?  Lc 20.27-40
 4. Quem é o Messias (enviado) para você? Lc 20.41-44

3. Manchetes: Peça que seus alunos e alunas, tragam notícias (impressas ou via WhatsApp/redes sociais/imagens para slides), que indicam o cumprimento do “sermão profético” de Jesus, estudado no item 3. As notícias devem estar ligadas com os temas: Falsos profetas (Lc 21.8), guerras (vv.9-10), terremotos, epidemias e fome em vários lugares (v.11), perseguição religiosa (vv.12-15), desestruturação familiar(v.16), ódio aos cristãos (vv.17-19).
Conclua dizendo da importância de se fortalecer na fé em Cristo e na proclamação do evangelho devido à proximidade deste tempo.
 

Comentários adicionais

Item da lição: “Os ultimatos na entrada triunfal”
1. Identidade Messiânica:
“As esperanças messiânicas do povo agora estavam infladas com expectativa de realização imediata. Há um ano, na Galiléia, Ele tinha frustrado os seus planos de um movimento revolucionário, ‘arrebatá-lo’, para fazerem rei’ (Jo 6.15). A expressão ‘o rei que vem’ como ‘o profeta que vem’ (Jo 6.14; Dt 18.15) expressava a esperança pelo Messias, há tempo esperado. Eles cantam salmos de Hallel, na sua alegria; pois Jesus, por fim, está fazendo uma proclamação pública da sua identidade como o Messias prometido.” (ROBERTSON, A. T. Comentário Lucas: à Luz do Novo Testamento Grego. Tradução: Luís Aron de Macedo. Rio de Janeiro: CPAD, pp.273-274, p.328).
Item da lição: “Os ultimatos aos acusadores”
 
2. Inveja de Cristo:
“Eles argüíram a Jesus: ‘dize-nos: com que autoridade fazes estas coisas? Ou quem te deu esta autoridade’. O espírito que impulsionou a pergunta é bastante claro e não pode ser mal entendido. Esses homens odiavam e invejavam a Cristo. Perceberam que seu poder estava desvanecendo e a influência de Cristo, aumentando. Resolveram que, se possível, impediriam o progresso desse novo mestre e assaltariam sua autoridade.” (Ryle, J. C. Meditações no Evangelho de Lucas. São Paulo: Fiel, 2002, pp.314-315).
 
3. Investigadores de Cristo:
“O que evitava a prisão [Jesus] era o medo que elas tinham do povo. Prender Jesus diante do entusiasmo popular era um serviço por demais arriscado. Dessarte, mudaram de tática e enviaram emissários (espias), pessoas que não seriam conhecidas como inimigas, mas procurariam provocar Jesus a fazer alguma declaração que O deixaria em má situação diante dos romanos.” (MORRIS, Leon L. O Evangelho de Lucas. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1983, p.270).
 
4. Repreensões de Cristo:
“Jesus passa a fazer uma advertência contra os escribas. Vestes talares eram um sinal de distinção, e marcavam os que usavam como cavalheiros de lazer, pois qualquer pessoa que trabalhava para seu sustento não poderia ser embaraçada com tais roupas. As saudações públicas, bons lugares nas sinagogas, e banquetes eram marcas ostensivas de eminência que os escribas cobiçavam com afã. Mas embora gostassem de brilhar assim diante dos homens, não tomavam cuidado de como apareciam diante de Deus.” (Ibidem, pp.275-276).
 
Item da lição: “Os ultimatos no sermão profético”
5. Esboço do Sermão profético:
“Jesus descreve a configuração que sucederá sua partida, para o mundo geral e especialmente para os crentes (Lc 21.8-19). O Senhor menciona a destruição de Jerusalém e suas consequências (Lc 21.20-24). Por fim são descritos os indícios da volta de Jesus e a volta em si (Lc 21.25-27). A única diferença entre o fluxo do discurso em Lucas e dos dois primeiros sinóticos é que no final da segunda parte são intercalados alguns versículos (cf. Mt 24.22-28; Mc 13.20-23). O versículo final em Lucas (Lc 21.24) corresponde a essa intercalação em Mateus e Marcos.” (Rienecker, Fritz. Evangelho de Lucas: comentário Esperança. Tradução: Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 2005, p.416).