Resposta às orações

Presidente da Bolívia suspende novo Código Penal

No último domingo, o presidente da Bolívia, Evo Morales, suspendeu o novo Código Penal, que criminalizava a evangelização. LIderanças cristãs e outros segmentos pressionaram pela suspensão da nova lei, que colocava em risco a própria liberdade de expressão. Porém, sabemos que, acima de tudo, Deus respondeu a oração do povo boliviano e de cristãos ao redor do mundo, assim que a notícia se espalhou.
No Portal IAP, havíamos publicado a posição da Igreja Adventista da Promessa diante da ameaça, conclamando todos a orarem (Leia a íntegra em http://portaliap.org/perseguicao-na-bolivia/). Em síntese, o artigo 88 declarava que era passível de prisão de 7 a 12 anos quem infringisse o novo Código. No item 11 desse artigo, estava declarado o seguinte: “Recrutamento de pessoas para a sua participação em conflitos armados ou em organizações religiosas ou de culto”.
Evo Morales afirmou que suspendeu a nova lei “para evitar que a direita use o Código para desestabilizar o Estado”. Declarou também que ouviu a preocupação das organizações sociais. Isso nos mostra que o Senhor Soberano é quem governa a história.
Contudo, devemos continuar orando, pois ele deverá apresentar outro documento nos próximos dias.

A voz do Cenáculo se fez ouvir

Naquele 24 de janeiro, o Pr. João Augusto se levanta da mesa após o jantar; entra no seu quarto para orar e o milagre de Pentecostes o encontra

O Senhor Jesus Cristo havia ressuscitado. Dali até o dia em que subiria definitivamente para os céus, passariam quarenta dias. Neste período, o Senhor daria as últimas instruções para os seus discípulos. Entre elas, após a sua ascensão, deveriam retornar para a cidade de Jerusalém, onde deveriam esperar o cumprimento da promessa feita pelo Pai, de que “derramaria do seu Espírito sobre toda a carne”, conforme profetizado por Joel.
Quarenta dias se passaram. Terras de Betânia, anjos nos céus, o Senhor flutua, arrebatado, deixa a terra e é recebido pelos anjos nos céus: “Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória. Quem é este Rei da Glória? O Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na guerra”. Sl 24:7,8.
Os discípulos retornam para Jerusalém. Entram no Cenáculo. Sete dias orando. Estão assentados. Jerusalém está em festa. Pentecostes. Cinquenta dias se passaram desde o início da festividade: a Páscoa. Muitos fazem as malas, preparam os animais, compram comida para a longa viagem de retorno. Judeus de 17 nacionalidades estão lá. Mas o melhor da festa estava por vir.
No apagar das luzes, na última cena. É o último dia das festas e algo glorioso acontece. Há uma voz poderosa e estranha vinda de um Cenáculo! O fenômeno atrai milhares. Todos em volta daquela pequena casa de alguns dos discípulos de Cristo, cuja sala de jantar no andar superior se tornou palco de um dos maiores acontecimentos da história: “começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”. Atos 2:4.
Alguns zombavam: “Estão cheios de mosto”. (Atos 2:13) Outros glorificavam: “temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.” (Atos 2:11). Pedro explica o fenômeno: “Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne” (Atos 2:17). Mas, como bem ensinou o apóstolo, a voz do Cenáculo não se calaria ali: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar.” (Atos 2:39).
Em 1932, a história se repete
Ano de 1932 e a mesma voz se fez ouvir. Um homem simples, alagoano da cidade de Murici, por nome de João, recebe o batismo no Espírito Santo, conforme experiência apostólica registrada em Atos 2. Numa casinha simples, na cidade de Paulista (PE), num domingo quente do verão nordestino, a noite estava chegando. Naquele 24 de janeiro, ele se levanta da mesa após o jantar; entra no seu quarto para orar e o milagre de Pentecostes o encontra.
Ah! como a história se repete. Não pedi para ser batizado com o Espírito Santo, mas aquele que prometeu o Consolador aos seus discípulos e O deu lá no Cenáculo e, posteriormente, à Sua Igreja, respondeu à minha oração. Em línguas estranhas e glorificações ao Pai e ao Cordeiro Exaltado, o Espírito Santo completou em meu ser a obra excelsa da Trindade. Possuído do gozo que experimentava o meu coração, levantei-me da oração e glorifiquei a Deus pelo que havia recebido”, registrou o pr. João Augusto da Silveira, o fundador da Igreja Adventista da Promessa. A voz que veio do Cenáculo invadiu o coração do pastor. A voz do Cenáculo foi ouvida naquele casebre! Glória a Deus!
Já se vão 86 anos de nossa história denominacional. Com alegria e responsabilidade, a IAP tem dado sua modesta, mas importante, contribuição na semeadura do evangelho de Cristo. Olhando para trás, estas décadas são testemunhas de muitas lutas e vitórias, tristezas e alegrias, choros e risos. Mas, “até aqui nos ajudou o Senhor“.
Esta amada “senhora” tem semeado o evangelho de Jesus Cristo em solo brasileiro e em outras nações, apregoando a regeneração, a justificação pela fé, a adoção, a santificação e a glorificação. Olhando para o presente, testemunhamos um novo tempo! De Movimento à Igreja! Do interior para a cidade! Do quase anonimato para publicações respeitadas! Lindos templos! Literaturas excepcionais! Presente em todos os Estados do Brasil! De alguns para milhares! “Grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres”.
No futuro, novos desafios nos aguardam. Santidade inegociável! O Espírito Santo, que tem agido em nosso meio de forma tão especial, governa a Igreja de Cristo. Como o Verbo precisou de um corpo para que, humanizado, cumprisse seu ministério, o Espírito Santo precisa de um corpo para cumprir sua obra. Este corpo é a Igreja. Ele está na Igreja; Ele cuida da Igreja. Ele zela pela Igreja. Como parte da Igreja de Cristo, universal, invisível, sejamos crédulos na mesma promessa: “Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai: mas ficai na cidade de Jerusalém até que do alto sejais revestidos de poder”.
Que sejamos alcançados com a mesma voz: “E começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (Atos 2:4). E que vivamos intensamente esta dádiva: “Porque a promessa vos pertence a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar.” At 2.39.

Pr. Alessio Gomes, responsável pela IAP em Vila Maria (São Paulo, SP).

Dicas da lição 4 – “Prepare-se para a guerra”

Prepare-se para a guerra

  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

 

Dicas

Dinâmica: Para iniciar a aula peça 2 voluntários para participar de uma dinâmica. Entregue uma bexiga para cada um (fure essas bexigas com uma agulha antes de iniciar a aula). Enquanto os 2 voluntários tentam encher as bexigas, peça para que os demais alunos da classe comecem a citar os feitos de Deus ao longo da caminhada no deserto. Após um tempo de tentativas de encher as bexigas, explique à classe que com todas essas ações de Deus, os cananeus estavam com medo, era um excelente momento para guerrear, os israelitas poderiam se encher de coragem para ir à luta. Porém, o Senhor, resolveu prepará-los de outra forma, precisavam encher -se da certeza de que Deus estaria na direção de tudo. Não venceriam apenas com seu folego e coragem, mas com a graça de Deus.
Lembrete: Em seguida no item 1 relembre com a classe o significado e importância da circuncisão (Gn 17, 34; Ex 4:24-26).
Esclarecimento: No item 2 apresente para a sala os significados dos elementos da Páscoa, enfatizando a importância de lembrar que Deus os libertou do Egito.
Ilustração: Entre o item 2 e 3 faça a seguinte ilustração: Pegue um copo transparente e encha-o com objetos. Pergunte à classe se está cheio, se cabe mais alguma coisa. Complete o copo com água mostrando que sim, ainda faltava algo para preencher o copo. Apresente o item 3 onde após estabelecer sua aliança com o povo, e celebrar a salvação, a preparação que Deus estava realizando também contou com a visita do próprio Deus.

Comentários Adicionais

    1. O motivo da circuncisão
      “Nenhum membro incircunciso da comunidade atravessou o mar Vermelho nem ficou no monte Sinai nem entrou em aliança com Deus. De forma que isso deve ser válido para a nova geração. Todos devem ser circuncidados. Entretanto, o versículo 5 [Js 5] contém um mas. O leitor fica sabendo que aqueles que nasceram depois de o povo sair do Egito não foram circuncidados. Novamente a expressão nem um sugere que ninguém foi circuncidado. O povo todo da geração anterior estava circuncidado; da geração nascida no deserto, nem um deles.” (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo e Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, pp. 108-109).
    2. O que é o “opróbio do Egito”?
      “O opróbio do Egito foi a desobediência da geração anterior (a geração do Egito), a qual ocasionou o período de peregrinação e morte no deserto. Aquela geração não pôde herdar a terra. Presumivelmente o mesmo juízo repousava sobre a nova geração. Foi mediante sua obediência à aliança, sua circuncisão, que esse juízo pôde ser removido da nação.” (Ibidem, p.110).
    3. Ceia, a Páscoa dos cristãos
      “A Páscoa era uma festa típica, simbólica, que apontava para o sacrifício de Cristo no nosso lugar. Celebramos a ceia, que é aquilo que a Páscoa representava, o símbolo do sacrifício de Cristo. Em nosso lugar (…) por causa do calendário litúrgico, durante o ano, quando chega a Páscoa, falarmos em celebrar a Páscoa, mas celebramos a Páscoa toda vez que celebramos a ceia.” (Nicodemus, Augusto. A conquista da terra prometida: a mensagem de Josué para hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017, p. 104).
    4. Nova dieta
      “Aquela geração comeu pela primeira vez do fruto de Canaã. A refeição visava encorajá-los e animá-los, visto que já haviam passado o Jordão, já estavam na terra e começavam a comer do fruto dela. É como se a ponte que os ligava ao passado tivesse arrebentado: a comida deles veio do céu durante quarenta anos, mas agora, com a terra diante deles, deveriam plantar para colher. No deserto não havia como fazer isso, mas a partir daquele momento sim.” (Ibidem, p. 105).
    5. Deus, o comandante do exército
      “Quando Josué encontrou-se com o Senhor, descobriu que a batalha era do Senhor, Josué só precisava ouvir a Palavra do Senhor e obedecer a suas ordens, e Deus cuidaria do resto. Deus já havia entregue Jericó nas mãos de Israel (Js 6:2); tudo o que lhes restava fazer era dar um passo de fé e apropriar-se da vitória ao obedecer às ordens do Senhor.” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.37).

86 anos da IAP

Somos um povo forte, chegando à marca dos 86 anos, graças a Deus. Temos que nos lembrar de quem somos e o quanto Deus já fez por nós. Assim, neste 24 de janeiro, estamos lançando a campanha “Eu Sou Pro”. Assista ao vídeo, compartilhe em suas redes sociais e utilize-o no culto de aniversário da IAP, em sua igreja local ou Convenção Regional. Vamos nos unir em celebração a Cristo, o Senhor da Igreja.

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