Talentos da Casa

O desafio TALENTOS DA CASA foi desenvolvido em parceria com o Ministério de Crianças e Adolescentes, trazendo adolescentes de 12 a 17 anos que demonstraram seus TALENTOS em diversas áreas artísticas (música, dança, artes plásticas).

Foram enviados vídeos por adolescentes de todo o Brasil, mostrando seus dons com a música ESPERANAÇA, da Banda Geração Metanoia. Em um momento em que o isolamento social se iniciava a mensagem trazida por nossa garotada foi de ESPERENÇA EM JESUS, que é NOSSA VIDA, FORÇA, CANÇÃO e nosso CONSOLADOR!

ARTIAPART

A história nos demonstra que a arte se desenvolve conforme o decorrer do tempo, acompanhando as dinâmicas sociais, religiosas e tecnológicas.

A série ARTIAPART nos trouxe à reflexão temas importantes que envolvem a prática de nosso ministério trazendo, a luz da palavra de Deus, uma consciência sobre a sensibilidade envolvidas nessas dinâmicas – como serviço, desenvolvimento bíblico, inclusão, comunicação do evangelho, aperfeiçoamento de dons – por meio das artes.

Pausa Técnica

A série PAUSA TÉCNICA disponibiliza um material de apoio prático, simples e assertivo para a realização de ações presentes em nosso cotidiano de prática artística em formato de vídeos tutoriais.

Já estão disponíveis, em nosso Canal no Youtube, os tutoriais de voz, guitarra, violão e teatro.

DACAPO

No mês de janeiro foi realizada a série DACAPO, em nosso Instagram. DACAPO é um termo musical da língua italiana que significa DO INÍCIO. Nas terças feiras de janeiro foram recebidos, pela Elaine Gomez, integrantes da equipe do Ministério de Música e Artes Geral disponibilizando conteúdos que nos ajudam a planejar de forma eficiente nossas atividades para a realização de nosso ministério.

Tocando Vidas

A música faz parte de nosso cotidiano desde muito cedo. Ainda no ventre, é difícil imaginar um bebe, que mesmo por uma única vez, não tenha ouvido a mãe cantarolar mesmo que um só pequeno trecho de uma canção.

Somos bombardeados com música em praticamente todos os lugares que frequentamos, supermercados, elevadores, estabelecimentos, na rua e ainda em nossos smartphones, conectados, quase que sempre, em diferentes plataformas de música e até sociais.

Também já faz parte do senso comum que a música promove o desenvolvimento de nossas potencialidades criativas, cognitivas, motoras e sensoriais, com todos os estímulos contidos em sua prática ou simplesmente em sua apreciação.

Para os cristãos a música se faz presente desde o princípio, com a apresentação de Jubal, pai dos primeiros instrumentistas (Gn 4:21), desde sempre Deus é o grande compositor do universo!

O projeto TOCANDO VIDAS nasce com a missão de estreitar a relação entre a música e as pessoas, começando bem cedo com as crianças, e promovendo o desenvolvimento de nossos pequenos com a consciência de que a arte é um presente dado por Deus para nós, podendo ser utilizada com ferramenta de proclamação do Evangelho de Cristo.

AFINIDADES E DIVERGÊNCIAS ENTRE MUSICALIDADE, MUSICALIZAÇÃO E EDUCAÇÃO MUSICAL

AFINIDADES E DIVERGÊNCIAS ENTRE MUSICALIDADE, MUSICALIZAÇÃO E EDUCAÇÃO MUSICAL

 

por

Andressa Leal Lopes

Resumo:

O ensino da música, quando aplicado de forma correta, é fundamental em todas as fases da vida do ser humano, pois desenvolve habilidades específicas como a percepção e memória auditiva, coordenação fina e grossa, raciocínio lógico, memória muscular e espacial, entre outras habilidades do fazer musical que são desenvolvidas dentro de três grandes eixos do ensino da música. 

O pressuposto do estudo apresentado em minha monografia consiste em três conceitos fundamentais na iniciação musical, os quais colocamos em três grandes eixos.

  • O primeiro eixo é a musicalidade que consiste, segundo o presente pressuposto, na vivência musical, ou seja, todo e qualquer contato que o ser-humano já teve com a música de forma indireta, sem nenhum objetivo a ser alcançado ou desenvolvido. Cuervo e Maffioletti (2018) afirmam que é uma característica humana ao alcance de todos e por isso o vemos como o maior eixo.
  • O segundo eixo está contido dentro de musicalidade, nomeamos de musicalização, é o eixo de transição e um dos mais importantes, pois traz o início do processo construtivo da música a partir da vivência musical com finalidade de tornar-se sensível a música (PENNA, 1990) e desenvolver habilidades específicas no que diz à percepção musical sendo elas: o movimento, audição, sensibilidade, apreciação, criatividade, o ritmo, melodia, harmonia (CRISTAL, 2018).
  • Por fim, o terceiro e último eixo que está contido dentro de musicalização, responsável pelo início de uma longa jornada no ensino da música nomeamos de educação musical, cujo papel é aprimorar as habilidades adquiridas na musicalização (ABREU, 2011) e avançando para o desenvolvimento cultural e psicomotor, estimulando o contato com diferentes linguagens, contribuindo para a sociabilidade e democratizando o acesso à arte (NADAL, 2010), gerando entendimento, raciocínio, reflexão sobre o que se reproduz ligado ao intérprete de instrumentos musicais ou cantor ou no fazer musical ligado a criatividade: compositor, arranjador, improvisador…

Dada a importância do estudo e uso correto dos termos no processo de ensino-aprendizagem da música, considera-se necessário realizar outros estudos voltados para (a) práticas pedagógicas que desenvolva a Musicalidade, (b) práticas pedagógicas que desenvolva a Musicalização, (c) práticas pedagógicas que desenvolva a educação musical, estudo específico do ensino da música.

 

Referência 

LEAL, Andressa. Afinidades e divergente entre musicalidade, musicalização e educação musical. 2020. Monografia (Licenciatura em Música). Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) / Instituto Villa-Lobos.

ELE ESTÁ VIVO!

No final do sábado – exatamente três dias e três noites depois de sua morte (Mt 12:40) -, Jesus ressuscitou! A pregação apostólica era enfática, neste sentido: Deus ressuscitou este Jesus, e todos nós somos testemunhas desse fato (At 2:32). A ressurreição foi um evento tão impactante que, os cristãos, desde muito cedo, decidiram comemorar isso todos os anos. 

O nome desta celebração é páscoa. Para os cristãos, ela possuía um significado diferente do que para os judeus, que também possuíam uma festa com esse nome. A páscoa judaica celebrava a libertação do Egito. A páscoa cristã, numa tentativa de se desvencilhar do judaísmo, celebra a ressurreição de Jesus.

E quando a páscoa cristã começou a ser celebrada? No segundo século, num período pós-apostólico. Obviamente, não foi Jesus quem ordenou que a páscoa fosse celebrada nestes moldes e nem os apóstolos. Infelizmente, com o correr dos anos, alguns elementos pagãos foram adicionados à celebração e ressignificados, tais como ovo e coelho. Fato é que a data da páscoa é comemorada em quase todos os países do mundo até os nossos dias.

Não desejo, neste texto, discutir juízo de valor sobre esta decisão dos cristãos do segundo século e nem o formato que a páscoa ganhou atualmente, mas, concentro-me tão somente no tema principal por trás desta celebração: a ressurreição de Jesus. A ressurreição de Cristo é mesmo um evento importante? Segundo cremos, sim! Listamos ao menos quatro razões, abaixo:

  1. A ressurreição é prova da divindade de Jesus: e que mediante o Espírito de santidade foi declarado Filho de Deus com poder, pela sua ressurreição dentre os mortos: Jesus Cristo, nosso Senhor (Rm 1:4). Observe a relação de causa no texto: “foi declarado” … “pela ressurreição”. A ressurreição de Cristo foi um evento tão poderoso que só atesta que Ele é divino, que é o Filho de Deus! 
  2. A ressurreição de Jesus é a base da nossa regeneração: Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Conforme a sua grande misericórdia, ele nos regenerou para uma esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos (1 Pd 1:3). Pedro diz que a base da nossa nova vida é a ressurreição de Jesus. É por causa da ressurreição de Jesus que podemos ser nova criação! 
  3. A ressurreição de Jesus é o alicerce da justificação: Ele foi entregue à morte por nossos pecados e ressuscitado para nossa justificação (Rm 4:25). A justificação é a declaração legal da parte de Deus que garante que nós somos justos e nossa condenação foi cancelada. A base desta obra espiritual é a ressurreição de Jesus. A ressurreição mostra que a obra redentora do Filho foi aceita pelo Pai e eficaz. Por conta disso, podemos ser justificados. Nossa condenação pode ser eliminada, porque a morte que era nossa Jesus experimentou e venceu!
  4. A ressurreição Jesus atesta a razão para nossa fé: E, se Cristo não ressuscitou, inútil é a fé que vocês têm, e ainda estão em seus pecados (1 Co 15:17). Para Paulo, se Cristo não ressuscitou a pregação apostólica era sem sentido e mentirosa e os cristãos ainda estavam em seus pecados. Cristo morreu para que nossos pecados fossem perdoados. A prova de que o Pai aceitou o sacrifício do Filho é a ressurreição. Por causa disso nossos pecados foram perdoados!

Existem outros textos do Novo Testamento que falam sobre a importância da ressurreição de Jesus. Mas, fiquemos nestes quatro, apenas. Eles são suficientes para, neste domingo, chamado de “páscoa”, refletirmos na importância destes eventos e glorificarmos a Deus. Não deixe que os ovos de páscoa roubem de você a bênção de se alegrar hoje com a ressurreição de Jesus. Ele está vivo! 

Mesmo num período de isolamento e pouca movimentação, creia… Jesus venceu a morte. Ele está conosco. Nele temos esperança de que novos recomeços são sempre possíveis! 

Eleilton William – é pastor, mestre em Teologia e diretor da Editora Promessa (editorapromessa.com.br)

DESLUMBRAMENTO E SUBMISSÃO

Chegamos ao mês de dezembro, o último do ano. Neste mês, comemora-se, mundo a fora, uma das festas mais conhecidas: o Natal, onde se celebra o nascimento de Cristo. A palavra “natal” significa “nascimento”. Pois bem, queremos aproveitar esta data em que se fala de “natal com papai Noel” para refletir sobre um natal “sem papai Noel”; um natal com Jesus. Em Lucas 1:26-38 Maria recebe a notícia de que seria a mãe do Salvador. Ela é informada que o Rei nasceria. 

 

Todo aquele que segue a Jesus e o serve em algum ministério, também tem esta consciência de que o Rei veio (ou ao menos deveria ter!). Antes de sermos músicos ou ministros, somos discípulos de Jesus. Mas, como reagir diante da vinda dele? Queria lhe desafiar a adotar duas posturas, para ser ainda mais assertivo em seu ministério. 

 

Deslumbramento frente a graça de Cristo

Esta passagem do evangelho de Lucas conta-nos que o anjo Gabriel visitou um vilarejo simples, de Nazaré, uma cidade com menos de dois mil habitantes. E, numa das casas humildes daquele lugar, encontrou uma adolescente de nome Maria. O anjo a saudou de modo especial (v.28). Como ela reagiu? Com extrema surpresa! (v.29). Porque a surpresa? É bem possível que seja por conta de Maria ter consciência de sua pecaminosidade. Era como se ela dissesse: “Como assim? Será que Gabriel não errou o endereço?”

 

O termo grego para “pensar” traz a ideia de “colocar lado a lado diferentes razões; tomar os argumentos em consideração; pensar sobre; deliberar”. Ela está refletindo seriamente sobre o que ouviu. Na sequência, Gabriel a informa que ela seria mãe do Salvador (vs. 30-31). Desde o início, o nascimento do salvador é singular por isso. Ele veio para gente simples. Ele veio para gente disposta a maravilhar-se por sua graça, reconhecendo não ser merecedor de tamanha dádiva. Gente que reconhece sua pecaminosidade. Essa é a boa nova do evangelho. A história do nascimento de Cristo lembra-nos disso: Jesus veio para gente como eu e você; ele veio em direção aos pecadores. Se você tem o privilégio de servir a Cristo, tenha certeza, não é por conta de seus atos de justiça, mas por conta da graça de Deus. 

 

Submissão frente ao senhorio de Cristo

Na sequência do texto, fica claro que o personagem mais importante da revelação do anjo Gabriel não é Maria, mas Jesus. Ele é grande e poderoso. Gabriel explica para Maria quem é aquele que ela daria à luz (vs.32-35). Mesmo sem entender tudo, aquela jovem decide aceitar a missão que Deus estava confiando a ela. Ela decide perder o controle da própria vida para viver a vontade de Deus: “Aqui está a serva do Senhor, cumpra em mim a tua palavra” (v.38). 

 

Esse é o nosso grande desafio diante da notícia que Jesus veio: submetermo-nos a ele. Nossa vida, nosso futuro, nossa história. Ser cristão significa deixar o controle da própria vida e dizer “Aqui estou Senhor, faça a sua vontade na minha vida”. O Natal é um convite para abandonar a nossa autonomia pessoal e viver a nossa vida direcionada pelo Rei que veio! A história do nascimento de Cristo fala do Rei que veio. Como vamos responder a vinda do Rei? Sugerimos-lhe, o caminho de Maria: o deslumbramento e a submissão. Você está disposto a servi-lo com humildade e comprometimento em seu ministério? 

 

Por que o caminho de Maria é o melhor? Porque sabemos que Jesus veio para mudar completamente a história da humanidade. Todo os que o seguem são unidos por meio da cruz para pertencerem a mesma família: ele derrubou muros de inimizades. Eles também são desafios a saírem em missão pelo mundo (proclamando a história do nascimento, morte e ressurreição), no poder do Espírito. Continuemos proclamando esta história, com nossa voz, nossa vida, nossa canção, nossos instrumentos, enfim, com tudo o que somos, para que mais pessoas também se deslumbrem com a graça de Deus e decidam humildemente serem submissas a Ele.