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93 anos de Promessa: os primeiros movimentos de um povo que vive a missão no mundo

Já em outubro de 1933, o Pastor João Augusto foi até São Paulo levar a mensagem de avivamento, com a ajuda de uma família.

 

Missão nunca é algo que o homem ou mulher faz sozinho. A começar por se tratar de um chamado de Deus, além disso, Deus levanta familiares, amigos, desconhecidos para que sua obra cresça e seu evangelho seja proclamado até os confins da terra. Com o Pastor João Augusto da Silveira, fundador da Igreja Adventista da Promessa, não foi diferente. De acordo com a segunda edição do livro Marcos que pontilham o caminho, após o acontecimento de 24 de janeiro de 1932, o batismo no Espírito Santo com línguas estranhas, crentes e amigos fora de Pernambuco queriam entender melhor o que havia ocorrido, como você pode ler aqui, em 93 anos de Promessa: “um homem que viveu a missão no mundo”.

À semelhança do que ocorreu quando o Consolador foi derramado, e os cristãos deveriam se locomover de Jerusalém até os confins da terra (Atos 1:8), Silveira foi a campo levar a mensagem de avivamento. Certa família Monzilo, que morava no interior de São Paulo, em Itápolis, mandou-lhe o dinheiro para sua ida ao estado. Então, o fundador conversou e orientou os irmãos nordestinos sobre como a obra ficaria por ali, despediu-se de sua esposa e de seus quatro filhos e seguiu viagem com destino ao estado de São Paulo, em 12 de outubro de 1933.

Foram oito dias de viagem, com uma parada no Rio de Janeiro. Depois, às 9h da manhã do dia 20 do mesmo mês, ele desembarcou do navio Itaimbé, no porto de Santos, onde já o aguardava o irmão Manoel Caboclo, que havia se mudado para São Paulo. Foi recebido para iniciar o anúncio no estado. Depois, de trem, chegaram a Itariri, onde foram recebidos com muita alegria pela família do irmão Caboclo.

 

Assista o Documentário “Rota 32”, na TV Viva Promessa:

 

MISSÃO SE FAZ EM CIDADES E LUGAREJOS

Em Itariri, ele passou 10 dias de trabalho intenso, com batismos no Espírito Santo e consolidação do grupo. Em Itápolis, foi recebido pelo pastor adventista João Cavalcanti Netto, que, após dois debates doutrinários, creu no batismo no Espírito Santo. Em um desses debates, ao enaltecer a obra da profetiza Ellen White, recebeu como resposta de João Augusto: “Os livros vendidos aos milhões estão muito distantes daquela experiência que transformou a Casa de Cornélio num cenáculo de oração e os corações dos gentios em templos do Espírito Santo”. Tempos depois, o Pastor João Cavalcanti foi presidente da Promessa na gestão dos anos de 1945 a 1947.

Em Vila Sales, um ponto de irradiação promessista no estado, aos arredores do lugar, católicos receberam a mensagem de poder e conversão. Em Marília, João ministrou mais sobre o que a Bíblia dizia do batismo, convencendo muitos sobre o revestimento de poder. Nomes de ex-presidentes aparecem nessas cidades, como Joaquim Peu e Vicente Muniz Falcão. Essas e outras cidades foram cenários de vigílias, debates doutrinários, cultos, batismos no Espírito Santo, expulsão de demônios e conversões. Muitas famílias importantes na propagação do evangelho pelos promessistas “nasceram” nesses lugares.

 

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DE VOLTA PARA MINHA TERRA

João Augusto expressou como foi seu retorno à terra da Promessa. “Antes de regressar ao Nordeste, o Pastor João Augusto ainda passou por Vila Sales, Itápolis, São Caetano do Sul, Itariri e Rio de Janeiro, onde tomou o navio, passando por Maceió e ficando ali doze dias.” Mais contatos ele conseguiu conforme ia passando pelo caminho. Note que ele passou por três estados nessa viagem: São Paulo, Rio de Janeiro e Alagoas.

Conforme conta o Marcos que pontilham o caminho: “Ao desembarcar em Recife, haviam-se passado oito meses e dezoito dias. Foi imensa a alegria dos irmãos recifenses pelo regresso do homem que foi comissionado a levar a mensagem do batismo no Espírito Santo para o estado de São Paulo, de onde se alastrou para todo o país e para o exterior.”

Nesses episódios, com o deslocamento estadual do Pr. João Augusto da Silveira, vemos que tantas famílias foram conquistadas para Jesus, tantas lideranças foram levantadas pelo Consolador. Sempre que a igreja “vive a missão no mundo”, pelo impulso do Espírito, uma colheita de vidas é realizada. Esses episódios ensinam que devemos investir e estar em missão, colocar nossa vida em movimento para que a Palavra seja compartilhada.

 

Texto: Agência Promessista de Comunicação.

 

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