Deus faz do estéril pai de filhos…

“Por isso não desfalecemos. Ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior contudo se renova de dia em dia, pois a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação.” (II Cor. 4: 16-17)
Welington Natanael Rocha
Vivo porque Jesus tem feito um milagre em mim a cada dia. Em novembro de 2006, fui acometido de câncer no testículo direito, com apenas 24 anos de idade, casado havia apenas um ano e sem filhos. Já estávamos vivendo lutas em nossa vida financeira, pois eu e minha esposa, Edilaine, estávamos desempregados. Mas naquele mês conhecemos um casal especial, os irmãos Josuel e Marília, da IAP em Vila Medeiros (SP), que nos acolheram de forma especial e me auxiliaram a conseguir um emprego.

Tudo parecia estar caminhando melhor mas, na terceira semana em que eu estava no trabalho, senti uma dor muito forte em minhas costas e comecei a queimar de febre. A dor era tão intensa, que não conseguia me mexer, então clamei a Deus, pois estava só e distante de minha casa. Quando finalmente consegui chegar, minha família imediatamente me levou para o Hospital de Osasco (SP), onde permaneci por alguns dias. Fui submetido a muitos exames, mas não havia um diagnóstico, enquanto a dor aumentava a cada dia. Chegaram a cogitar a possibilidade de realizarem uma cirurgia exploradora, pela presença de uma massa abdominal de quatro centímetros, mas Deus interveio e uma médica descartou essa hipótese, encaminhando-me para a Santa Casa, na capital paulistana.
O tumor crescia absurdamente e, de quatro centímetros, pulou para sete centímetros. Para piorar, o hospital entrou em greve! Eu tinha muita dor, preocupação e tristeza, passava noites e dias no pronto-socorro, ingerindo medicação que me fazia perder o controle sobre meu corpo. Eu buscava ao Senhor intensamente. Uma certa noite, eu me recusei a voltar para o hospital, pois já sabia o que me esperava. Depois que oramos, eu e minha esposa, ela dormiu rapidamente, o que não acontecia, pois ela ficava cuidando de mim até que eu conseguisse descansar. Naquela noite, Jesus me visitou! O quarto se encheu de glória, com uma luz muito forte e eu O glorificava. Senti duas fortes mãos que me levantaram do colchão, a ponto de que eu pude passar as mãos por debaixo das minhas costas e sentir que estava flutuando! Fui tomado por uma alegria intensa, só conseguia adorar ao Senhor, até que senti as duas mãos me colocarem novamente sobre o colchão. Para a glória de Deus, daquele momento em diante a dor cessou, meu coração foi consolado e eu soube que Deus estava no controle de todas as coisas.
Após uma decisão familiar, fomos procurar ajuda no Hospital Unicamp (Campinas – SP). Aos olhos humanos, era impossível conseguir tratamento ali sem encaminhamento de outro hospital. Entramos pelo pronto-socorro, era um processo burocrático dificílimo, havia muitas pessoas nas filas de espera por meses ou anos, mas eu me lembrava sempre da fidelidade de Deus. Por um milagre dele, em 11 dias, eu passei por duas consultas e fui submetido à cirurgia. Eu ainda tinha todo o tratamento pela frente, quando soube que não poderia ser pai biológico pois, além da doença e da quimioterapia que teria de fazer, meu testículo esquerdo era estéril.
Segundo os médicos me disseram, para os pacientes normais, a quimioterapia reduz para 25% as chances de fertilidade, sendo assim, no meu caso, não haveria a menor possibilidade. Novamente, uma angústia nos sobreveio, como a Bíblia registra em II Coríntios 4, mas Cristo nos confortava a cada instante, colocando as pessoas certas em nosso caminho, para nos consolarem e animarem.
Passei por oito meses de tratamento, recebi 54 doses de quimioterapia, mas o nosso Deus maravilhoso me sustentou todos os dias: não emagreci, não senti nenhum efeito colateral e, ainda que no exterior eu demonstrasse a doença, sem nenhum pelo no corpo, o meu interior se alegrava na presença do Senhor. Muitos não entendiam a força que eu tinha para estar na casa de Deus, semana após semana, mas o seu louvor enchia meus lábios e permanecia sempre em minha boca.
Quando terminou o tratamento, ainda restava um tumor de três centímetros, eles não esperavam por isso. Enquanto os médicos estavam definindo se eu passaria por uma nova cirurgia ou enfrentaria novas sessões de quimioterapia, nós clamamos a Deus e nesse tempo, Ele me curou milagrosamente, sem interferência de médicos ou remédios. Além disso, dez meses após a constatação da cura, em dezembro de 2007 o Senhor prometeu que nos daria filhos, para sua glória e louvor. Hoje, meu filho Guilherme está com cinco meses de vida, é lindo, saudável e a alegria de nossa casa.
Amo meu Senhor pelas muitas vitórias em minha vida. Agradeço a todo o povo de Deus que intercedeu por mim. Minha família toda foi muito importante, em especial meus sogros, Pr. Jovenal Rodrigues e Dsa. Zilda. Peço que Deus abençoe a todos poderosamente. E não posso deixar de agradecer a Deus por minha amada esposa, Edilaine, companheira de todas as horas, e por meu querido filho. Vale a pena confiar em Deus e esperar em suas promessas!
Ir. Welington Natanael Rocha é membro da IAP em Vila Esperança – Jundiaí (SP).

Deus é nosso socorro bem presente

Caiu do telhado, mas não teve sequelas sérias.
“Eu estava trabalhando na cobertura de uma casa e cai do telhado, a uma grande altura. Graças a Deus, não tive sequelas sérias, apenas fraturei um dos pés, mesmo tendo já 65 anos de idade. Louvo ao meu Deus pelo ele tem feito por mim.”
Lucas Alves da Silva

Mudança radical

Esportista, drogado e preso, mas transformado por Deus.
Sou Luiz Ancelmo Pêgolo Filho, promessista há quatro anos. Nasci em uma família italiana católica, mas não praticante, na qual o lema era “primeiro a obrigação, depois a devoção”, ouvi isso muito, enquanto criança, principalmente da minha mãe, que assumiu as finanças da casa, em função de um problema de saúde de meu pai.
Vivíamos financeiramente muito bem, eu sempre tive tudo o que quis, pois eu sou filho único. Meu pai dizia que eu deveria trabalhar, mas minha mãe sempre me dava tudo o que eu queria, então, cresci dentro de piscinas e quadras esportivas.
Fui campeão regional de natação várias vezes. Nadava quase quatro horas por dia e ainda jogava voleibol, representando minha cidade. Até que comecei a usar drogas, inicialmente, de vez em quando, cheirava cocaína no carnaval, nas baladas etc.
Meus familiares nunca desconfiaram do meu vício. Entrei na faculdade, prestei vestibular para o curso de Farmácia e passei, comecei o curso, estudei por dois anos em outra cidade, não tão próxima de Urupês (SP), mas vinha todo final para minha cidade, pois ali estavam os embalos de que eu gostava.
Mas a dependência química foi aumentando e eu não conseguia ficar sem drogas. Fiz dois anos de faculdade, nesse período, era para eu ter feito 24 matérias, porém só fiz sete. Na metade do curso, meu pai piorou em sua doença, foi quando resolvi largar a faculdade e a minha dependência química aumentou. Comecei a cheirar cocaína quase todo dia, cheguei a gastar mais de mil reais em uma única noite de uso.
Se calcular todo o gasto com drogas, mais advogados (pois fui preso, porque  sempre andava com muita droga, embora nunca tivesse traficado), o montante seria perto de uns R$ 500 mil.
Durante toda minha dependência, eu sempre fui aficionado por rock, e gostava muito de uma banda que se chama U2, que cantava uma música que eu ouvia muito, cheirando cocaína em meu carro, mas nunca me interessei por saber o que dizia a letra.
No dia 8 de janeiro de 2000, resolvi abandonar esse vício maldito, foi quando pedi ajuda a minha mãe, pois meu pai já havia falecido, e começamos juntos, eu e ela, uma longa batalha contra o meu vício. Em fevereiro daquele mesmo ano, conheci minha esposa, Andréia, que era promessista desde pequena. Ela me chamava para ir à igreja, mas eu não dava o braço a torcer. Em novembro, resolvi conhecer a igreja, diante de um acordo, de que se eu não gostasse, ela nunca mais me convidaria.
Cheguei à igreja, conhecia alguns irmãos, que me cumprimentaram, e logo começou o culto, até que chegou a oração. Eu achei aquilo tudo uma loucura, cada um falava de um jeito, alguns até oravam em outras línguas, confesso que à primeira vista, não gostei. Assim que saí, eu disse:
“Nunca mais me convide, esse povo é louco!”
Fomos embora e ela cumpriu o que eu pedi, mas ela continuou frequentando, sempre fiel, e eu nunca a impedi. Casamos-nos em 2004, mas com uma condição – sem casamento religioso, apenas no cartório.
Até que um dia fui levá-la em um culto na casa de minha cunhada, eu não tinha planejado ficar ali, mas encontrei uma pessoa muito conhecida, que era da igreja, e resolvi ficar conversando com ele. O culto começou, a Palavra foi pregada e eu comecei a me interessar. Isso foi numa segunda-feira.
Na quarta-feira, meu sobrinho veio buscar minha esposa para o culto e me convidou, também. Acabei indo, e não achei mais as orações uma loucura. Eu sabia que toda sexta-feira a igreja de Urupês ia orar no monte, e naquela sexta-feira, eu decidi ir também.
Eu nunca havia orado na minha vida, mas depois dos louvores, cada um foi se afastando e começava a orar. Eu também me afastei um pouco, ajoelhei-me e fiz apenas um agradecimento, pois nem sabia o que falar, e sentei na grama, observando os outros; De repente, um irmão se dirigiu a mim e disse: “o Senhor quer falar com você, venha cá.”
Eu achei estranho, mais fui. Ele me levou até uma irmã que estava cheia do Espírito Santo de Deus e o Senhor falou através dela minha vida toda. Eu comecei a ter uma sensação que droga nenhuma havia me dado, um gozo maravilhoso. No final, Deus me disse: “Estou te tirando de um lago horrível, de um charco de lodo, e pondo teus pés sobre a rocha, que sou Eu, e firmando seus passos. A partir de hoje, você é meu.”
Eu nunca havia sentido aquilo, foi maravilhoso! Depois de umas duas semanas, eu estava jantando na casa de um irmão, e ele colocou um DVD para ouvirmos, do cantor americano Michael W. Smith.
Começou a tocar a música que ouvia sempre quando estava cheirando cocaína, então perguntei: “vocês ouvem U2?”
Fiquei surpreso quando ele disse que não era o U2, mas um cantor gospel, e a música era baseada no Salmo 40. Não via a hora de chegar em casa, para ler o texto, e fiquei emocionado quando constatei o que diz este Salmo:
“Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. Tirou-me de um lago horrível, de um charco de lodo; pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos; E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no SENHOR.”
Desde então, minha vida foi transformada pelo poder do Senhor Jesus, hoje sou pregador desta palavra maravilhosa. Que a glória do Senhor cresça, e eu diminua.

Impossível para a medicina, possível para Deus

Irmã da IAP no Paraná testemunha dois milagres em sua família
“Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor” – Sl. 40:1. Meu netinho Delson nasceu com uma enfermidade no olho direito. Como avó, eu fiquei muito angustiada, porque os médicos não diziam nada animador, mas recorri ao nosso Deus e graças a ele, o olho está melhorando a cada dia. O Senhor também me curou, pois há algum tempo, tive um nódulo na mama esquerda, mas não conseguia fazer a mamografia. Então, clamei ao Senhor e ele me ouviu, o nódulo desapareceu e eu estou completamente curada, para louvor dele! Iraides Zanatto Menezes, Altônia (PR)

Uma garotinha curada

Ela tinha repetidas infecções urinárias, mas Deus a libertou do sofrimento.
Desde seu nascimento, em 2005, minha netinha Cleicyane sofria com infecções urinárias muito fortes. Ela ficou internada por três vezes em hospitais na cidade de Manaus (AM), o que nos causava grande aflição.
Os médicos suspeitaram até de malária, mas os exames deram negativo, porém a infecção continuava.  Eles disseram que ela poderia perder os rins, se o problema persistisse. Então, a trouxemos de volta para casa e fizemos um voto ao Senhor. Realizamos uma campanha de oração durante 30 dias, clamando a Deus por sua cura. Depois dos 30 dias, retornamos aos médicos, foram feitos novos exames, e para a glória de Cristo, minha netinha foi curada! Os exames não mostraram mais nenhuma infecção, hoje ela tem cinco anos e está com perfeita saúde. Que Deus seja glorificado!
PB. Lucelindo de Souza Ferreira, da IAP em Manaus (AM)

Preso injustamente, libertado por Deus

Por ter o mesmo nome de um acusado pela polícia, o irmão Cleiton foi encarcerado durante 34 dias. O povo promessista orou intensamente, e Deus fez a justiça. Leia a íntegra da matéria publicada no Jornal da Manhã, de Criciúma (SC), em 16 de julho de 2010.

Cleiton Borges dos Santos de 21 anos, ficou no presídio Santa Augusta por 34 dias.
O último dia de Cleiton Borges dos Santos, de 21 anos, numa das celas do Presídio Santa Augusta foi angustiante. Fazia sete dias que suas esperanças de sair logo da carceragem tinham sido renovadas, mas nada mudava. “Eu estava pedindo a Deus por uma noticia boa. Passei o dia angustiado até que, agora a pouco (ontem, 15 de julho), me chamaram, e disseram que era o meu alvará de soltura”, narrou o jovem, bastante emocionado, quando já em liberdade, pelo lado de fora das grades da unidade prisional.
A Justiça da Comarca de Pinhais/PR havia decretado a prisão preventiva do morador de Forquilhinha, acusando-o de envolvimento em um homicídio. O crime ocorreu em 2008, um ano antes da primeira e única vez em que o rapaz esteve na cidade da região metropolitana de Curitiba. Desde 11 de junho de 2010, quando o Mandado de Prisão foi cumprido, a família e amigos correram por provar a sua inocência.
A boa noticia que Cleiton tanto esperava chegou a ele no final do dia de ontem (15). Pouco mais cedo, a Justiça paranaense havia expedido carta precatória à Comarca de Criciúma, solicitando que o colocassem em liberdade provisória. Conforme o advogado constituído pela família no Paraná, João Henrique de Souza Arcoverde, o segundo pedido de soltura foi feito na sexta feira da semana passada.
A decisão judicial foi baseada em diversos documentos anexados às alegações do defensor. O advogado explicou que o juiz entendeu que o material estava conexo com a defesa e, diante disso, Cleiton, realmente, não é a mesma pessoa apontada no processo criminal como assassino. “O juiz viu que ele não é o mesmo da foto do acusado, que também se chama Cleiton, e nem as características batem com as descritas pelas testemunhas”, contou João Henrique.
O advogado também já apresentou defesa preliminar, pedindo para excluir o auxiliar de almoxarifado do processo. “Isso ainda será analisado, mas pelo numero de provas encaminhadas e a ajuda de toda a família, dos amigos, da igreja e da divulgação do caso na mídia, acho que não resta dúvida ao Poder Judiciário de que não se trata da mesma pessoa”, considerou.
Os documentos encaminhados a Curitiba para provar a inocência do jovem foram providenciados com o auxilio do delegado Airton Ferreira, que tomou o depoimento do suspeito, coletou suas digitais e bateu fotos atuais. A intervenção da Central de Polícia no caso foi uma solicitação do Ministério Público de Criciúma, na pessoa do promotor Alex Cruz. O que Cleiton mais queria era ir para casa, levando da experiência “amor a tudo que tenho, à minha família e aos meus amigos”.

Vencendo um desafio

O relato de Débora mostra como Jesus nos ajuda em nossas fraquezas
Eu sou Débora, da IAP em Cianorte (PR) e agradeço a Deus por tudo o que ele me tem feito. Há 3 anos iniciei um processo para conseguir a Carteira Nacional de Habilitação. Fazia todas as aulas, dirigia corretamente, mas na prova prática, não conseguia passar.
Foi assim por diversas vezes, eu reprovava por pequenos descuidos que geravam falta eliminatória, e cada vez eu ficava mais nervosa. No meio desse processo, com muita luta, consegui tirar a carteira de habilitação de motocicleta (A), mas eu desejava a habilitação para veículos. Reprovei pela última vez em dezembro de 2009, quando decidi dar um tempo, pois estava traumatizada por tantas reprovas.
Um dia, percebi que minha carteira de moto (A) estava vencida, e eu precisava renová-la. Tentei apenas renovar, mas a autoescola me informou que eu precisaria fazer um teste antes. Fiquei muito tensa, nem dormia direito, esperando pelo teste em 27/08/10, exatamente nove meses depois de minha última reprovação. Então orei muito ao Senhor, pedi que ele me desse calma e me auxiliasse em minhas fraquezas. Quando chegou o momento da prova, eu estava muito calma e passei, para honra e glória do Senhor Jesus!
Fiz um voto ao Senhor e estou cumprindo-o, compartilhando com todos o meu testemunho. Se você tem medo diante de alguma situação, saiba que o Senhor é contigo.
Débora Cândido, IAP em Cianorte (PR)

Um grave situação, piorada por um acidente

Para os médicos, o bebê só estaria restabelecido por volta dos 12 anos, mas aos quatro, sua pele estava completamente limpa
A notícia da chegada do bebê veio acompanhada de grande apreensão para o irmão Luis Messias de Souza, da IAP de Campo Mourão (PR). Seu filho, Luis Henrique, era portador de grandes tumores nas costas, uma infecção muito grave que, segundo os médicos, só começaria a desaparecer por volta dos 12 anos de idade.
Mas Deus tinha um plano diferente. Ele ficou quinze dias internado e quando os pais finalmente puderam o levar para casa, alguns dias depois, um terrível acidente doméstico aconteceu, agravando a situação. A mãe estava amamentando Luis Henrique, quando foi tomar uma xícara de chá, porém a tampa da garrafa térmica escapou e todo o líquido quente caiu sobre o corpinho do bebê!
Desesperados, os pais o levaram ao hospital, onde os médicos constataram queimaduras de terceiro grau e foram categóricos quanto ao agravamento do quadro de Luis Henrique. Toda a igreja se colocou de joelhos diante do Senhor, implorando por um milagre. O Senhor ouviu a oração do seu povo e, após 15 dias, o bebê estava com alta clínica, e em casa, sua recuperação foi notória, a cada dia. Por volta dos quatro anos, as feridas estavam completamente cicatrizadas, para glória do Senhor! Hoje, aos oito anos, Luis Henrique é um menino saudável e feliz, um testemunho incontestável do que faz o Deus do impossível.

Para os médicos, era um quadro irreversível de gripe suína. Mas o Deus do impossível livrou seu filho da morte

Aderildo Luiz da Silva Junior, 26 anos, promessista de Três Lagoas (MS) teve um diagnóstico errado, foi transferido de hospital e permaneceu nove dias na UTI. Sobreviveu, graças à potente mão do Senhor
“Quero relatar o maravilhoso milagre que o Senhor Deus operou em minha vida. Eu moro na cidade de Três Lagoas (MS), sou piloto de helicóptero e trabalho na cidade de Macaé (RJ), transportando passageiros para as plataformas de petróleo.
Em julho, eu estava de folga em Três Lagoas, pois minha escala é 15 por 15, quando a empresa entrou em contato comigo para que eu comparecesse ao Rio de Janeiro, para um curso periódico na área de segurança de vôo. Decolei do aeroporto internacional de Campo Grande (MS) com destino ao Rio de Janeiro, com escala em Congonhas (SP). Fiquei um dia no Rio e fiz o mesmo trajeto de retorno, com escala em São Paulo.
Ao retornar, comecei a sentir dores no corpo, fraqueza e leve dor de cabeça. Repousei por cerca de uma hora e meia e então veio a febre alta, de 38,5º. Minha mãe e eu fomos ao Hospital da Unimed, onde recebi o primeiro atendimento.
Como os sintomas persistiram, fui ao hospital de referência de Três Lagoas. Fui internado ali, no dia 18. Naquela noite, o pastor da IAP em Três Lagoas, Geraldo Magela, leu o texto que está em Deuteronômio, capítulo 28, versículo 3: “bendito serás tu no campo, e bendito serás na cidade”. Ele orou e me ungiu com óleo.
Permaneci ali até o dia 21, pela manhã, com a mesma temperatura, de 38,5º. Meu quadro clínico estava piorando a cada dia, agora com dificuldades de respirar e estavam me medicando como se eu tivesse contraído dengue.
Naquele mesmo dia falei com meus pais e decidimos ir para o Hospital de Base de José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Meu estado era tão crítico, que não me lembro de nada nessa viagem. Chegando ao hospital, fui para uma sala de triagem. Ao ver meu estado, a médica solicitou que me levassem urgentemente para a UTI. Já era madrugada do dia 22 e ali permaneci por longos nove dias. Lembro-me de que, no primeiro dia, tive uma tosse muito intensa, os pulmões estavam todos tomados pela pneumonia, não conseguia respirar, então achei que naquele momento o Senhor me recolheria. Orei a ele assim: “Senhor, se este é o fim da minha história aqui na terra, guardo minha fé em ti, Senhor. Perdoa meus pecados e eu te suplico, Jesus, que eu me encontre contigo, quando o Senhor voltar para buscar os remidos”.
Porém, a partir desse dia, fui melhorando, embora cada dia parecesse uma eternidade. Eu não sabia quando era dia ou noite, eram muitas agulhas, medicamentos e, no quinto dia, veio a confirmação de que eu havia realmente contraído o vírus Influenza A (H1N1), chamada de gripe suína.
Sempre confiando em Deus, meus pais foram à IAP de São José do Rio Preto e naquele culto, o Senhor falou com eles pela mensagem, que abordou a cura do cego de Jericó. Deus falou que iria me curar, assim como fez com aquele cego.
E foi assim, para honra e glória de Deus! Depois de nove dias, me tiraram do isolamento e da UTI, fui transferido para o quarto, onde fiquei por mais quatro dias.
No dia da alta hospitalar, toda a equipe médica que me acompanhou veio me ver e vários disseram que, para a medicina, meu caso era sem volta, que tudo indicava que a gripe seria fatal para mim. Porém, hoje estou vivo para falar do milagre que Deus fez em minha vida e de que nada é impossível para o Supremo Deus. Que Ele seja louvado!
Quero manifestar também meu agradecimento a todos os meus irmãos em Cristo que oraram por mim, ao Pr. Janir (IAP S. José do Rio Preto), ao Pr. Geraldo Magela (IAP Três Lagoas) e ao Pr. Sebastião Lino (diretor jurídico do Presbitério Geral). Creia que o mesmo Deus que realizou este milagre em minha vida é o que está com você também. Que Deus abençoe a todos.”

“Eu sou um milagre de Deus”

O câncer na bexiga resistiu a três cirurgias, mas não resistiu à mão de Deus
“Se você crê em Deus e em seus milagres, então eu sou um milagre de Deus. Em 4 de junho de 2007, sentindo dores na bexiga e urinando sangue, procurei os recursos médicos para verificação e diagnóstico. Depois de vários exames, constatou-se que eu estava com um tumor cancerígeno na bexiga (neoplasia vesical). No mês seguinte, passei pela primeira cirurgia para extirpar o tumor. Decorridos dez meses, não tive melhora, sentia ainda muita dor. Tive que passar por uma segunda cirurgia, no mesmo mês, quando os exames mostraram neoplasia vesical recidiva e multicêntrica, ou seja, o tumor agora já tinha dimensões bem maiores e havia se espalhado por mais quatro pontos na bexiga. Passaram-se mais três meses, e a dor e o desconforto já eram quase insuportáveis.
Os médicos que acompanhavam o meu caso começaram a me aconselhar a retirada da bexiga, sendo que um deles foi enfático: “se fosse meu pai, eu o levaria agora para fazer a cirurgia.” Outro médico me disse que meu caso era muito grave, pois os tumores já haviam se infiltrado na camada muscular e na corrente sanguínea, portanto, para ele, só restava a retirada do órgão. Porém, meu convênio médico não cobria os dias necessários em UTI, nem um bom hospital com estrutura adequada para o procedimento. Durante todo o tempo, eu procurei Deus em oração e súplica. Logo que recebi o primeiro diagnóstico, pedi a unção ao Pr. Cristiano, da IAP em Alves Dias (São Bernardo do Campo, SP), que me sucedera no pastorado daquela igreja.
Enquanto ele orava com a mão sobre a minha cabeça, um sopro de vento muito forte veio sobre mim, que todos no ambiente sentiram, então, o pastor começou a dizer: “Jesus está aqui, Jesus está aqui, vocês estão sentindo a presença dele?” Levantei-me daquela oração crendo que Deus estava no controle da situação e eu não deveria temer nada. “Essa doença tem cura?” Mas o tempo passava e eu não obtinha melhora nenhuma, pelo contrario, só piorava. Foi quando recebi a visita de algumas familiares que me aconselharam a procurar ajuda por meio de uma serva de Deus que trabalha no Hospital das Clínicas. Graças ao Senhor, foi por meio dela que consegui ser atendido no HC, por um médico atencioso que me relatou que não poderia realizar a cirurgia no próprio hospital, pois a fila de espera era muito grande, me orientando para conseguir um hospital onde eu pudesse ser operado. Mas ele tinha uma opinião diferente, e disse que não seria necessária a retirada da bexiga. Assim, em 4 de outubro de 2008, passei pela terceira cirurgia, para retirada de vários tumores na bexiga. Quando voltei do hospital, meu filho Vitor, de sete anos, me encheu de perguntas, mas uma me fez calar: “essa doença tem cura?”
Os dias se passavam muito vagarosamente para mim, sentia muitas dores e insônia, porque já fazia dois anos que eu não dormia direito, pois a bexiga estava inchada e com espaço mínimo para a urina, então eu tinha que urinar várias vezes durante a noite. Numa madrugada de novembro, eu me levantei para orar, por volta das três horas da manhã. Fiquei em oração por cerca de meia hora na sala do meu apartamento.
Quando eu estava voltando para o quarto, decidi deitar na cama do meu filho – que estava amedrontado com a situação e não dormia mais eu seu quarto – e pedi que o Senhor enviasse sua cura para me livrar daquele mal. Fazia muito frio, mas eu não me cobri e comecei minha oração dizendo: “Senhor, o teu Espírito Santo habita em mim, como pode então o teu Espírito coabitar com uma moléstia dessa natureza?” Enquanto orava, eu colocava as mãos da minha cabeça até meu abdome, expulsando em nome de Jesus todo mal. Lembro-me de ter feito isso por duas vezes, porque depois tive um arrebatamento dos sentidos, continuava de olhos abertos, porém, imóvel. Em seguida, entraram dois homens no quarto e se posicionaram à minha esquerda na beira da cama. Um era muito alto, muito magro e pálido, tinha a cabeça coberta com uma touca e vestia uma roupa de algodão cru, muito grossa. Eu os via somente da cintura para cima. O outro era mais baixo, vestia a mesma roupa e tinha a cabeça descoberta, mas também era pálido e muito magro. Ambos permaneceram por algum tempo ali em silêncio, até que o mais alto se levantou e fez menção de sair pela porta por onde haviam entrado.Quando ele olhou para mim, já não vi seu rosto, era somente uma massa negra no lugar do seu rosto. Continuou caminhando em direção à porta, quando o mais baixo também se levantou e olhou para mim com um sorriso débil, dizendo: “Nós vamos sair!” Assim que saíram, entrou uma mulher, que eu também só via da cintura para cima, tinha os cabelos negros e volumosos abaixo dos ombros, rosto redondo, olhos espertos, vestia uma blusa de mangas compridas de uma cor clara. Assim que ela tomou o lugar dos homens que saíram, alguém que não vi deu a ela um cântaro muito bonito. Ela se aproximou de mim com o cântaro na mão. Alguém que também não vi abriu a minha boca até onde era possível abrir, e ela começou a derramar um líquido grosso como uma vitamina dentro da minha boca, não tinha sabor mas era agradável. Enquanto era derramado aquele líquido em minha boca, alguém acima dela, que eu também não vi, falava comigo como se fosse uma pessoa já conhecida há muito tempo, a conversa era em mistério e eu também respondia em mistério, só sei que se tratava do meu estado de saúde e que providências estavam sendo tomadas. Isso tudo levou 30 minutos.
Quando tudo acabou, levei um susto muito grande e me perguntava o que seria aquilo. Voltei para o meu quarto, deitei e dormi como havia muito não dormia. Daquele dia em diante, fui melhorando cada vez mais. Voltei ao médico, que me solicitou vários exames e constatou minha cura completa. Hoje faço apenas o acompanhamento de rotina e glorifico muito a Deus, que me deu uma nova vida. Pb. Isaías Alves Mendes congrega na IAP em Alves Dias (São Bernardo do Campo, SP) ”

Um ano do terremoto

Uma irmã de Santiago (Chile) lembra o horror daquele dia, mas também o livramento de Deus
No dia 26/02/10 saímos da cidade onde moramos (Santiago), no Chile, para Nacimiento, onde, no sábado (dia 27) teríamos a reunião da Assembleia. Fomos para a casa do meu sogro e às 3h30 da madrugada acordamos sendo movidos por um terremoto de 8.8 graus. A casa inteira se movia, parecia que estávamos dentro de um liquidificador, caía sobre nós muita poeira, livros de uma estante, não conseguíamos sair do quarto onde estávamos eu, meu esposo Pr. Juan Miguel e nossa filha, Brenda. Nos abraçamos e começamos a clamar por misericórdia a Deus. Ficamos chorando abraçados, parecia que nunca ia parar.

Quando os movimentos começaram a diminuir, saímos do quarto, descendo a escada com meus sogros, cunhada e sobrinho, no escuro, em meio a uma tremenda desordem, cacos de vidro no chão etc. Graças a Deus, milagrosamente ninguém se cortou. Saímos para fora da casa e ficamos dentro do carro até amanhecer, pois fazia muito frio e a terra continuava tremendo. Na segunda noite, também ficamos dentro do carro, em um campo de futebol, onde também estavam várias pessoas dormindo em cabanas, pois alguns estavam com suas casas danificadas. Nos supermercados, só podiam entrar dez pessoas a cada vez e já estavam faltando algumas coisas. Ficamos três dias sem nenhum meio de comunicação, água, luz, combustível racionado, sem dinheiro, pois os caixas eletrônicos também não funcionavam. E um aperto no coração muito grande, por não  poder nos comunicar com nossa filha Sandy e nossa família, no Brasil. Graças a Deus, nessa cidade onde estávamos, depois de uma semana as coisas começaram a se regularizar, sendo que em outras cidades, a 100 quilômetros, estava um caos total por causa do tsunami que entrou arrasando tudo e deixando muitos mortos.
Em meio a tudo isso, nossa igreja teve que ser demolida, pois caiu a parte da frente, apenas ajudamos a tirar algumas coisas de dentro. Ajudamos a organizar mantimentos para levar a outra cidade (Curanilahue) onde havia dez famílias de irmãos da nossa igreja que estavam precisando de ajuda.
Fomos para ficar três dias, acabamos ficando 15. Nossa filha, Brenda, adoeceu em função de tudo o que estava ocorrendo, mas logo se recuperou, graças a Deus. Voltamos para nossa casa pensando que encontraríamos tudo desordenado e, milagrosamente, estava tudo no lugar.
Como Deus é misericordioso, aqui estamos com a graça e a misericórdia dele! Pedimos que continuem orando pelo Chile, que orem pelo trabalho missionário neste país. E que Deus continue sendo misericordioso conosco.
Dsa. Suely dos Santos Valdebenito, da IAP em Santiago, Chile.

Grande testemunho na IAP de Tocantins (MG)

Irmã de 81 anos sofre três infartos, mas o Senhor a livra da morte.
A irmã Maria Dias de Arruda Tavares congrega na IAP de Tocantins, perto de Juiz de Fora (MG), há apenas nove meses, mas já tem um grande testemunho para contar. Aos 81 anos, sofreu uma queda em sua casa, o que resultou em um coágulo no cérebro. Levada para o hospital Santa Isabel, ali na UTI sofreu três infartos, no período de quatro dias! Então, os médicos reuniram a família, juntamente com o pastor responsável pela igreja, e pedirem para que todos se preparassem, pois seria a última semana de vida dela.
Então, a igreja e a família clamaram intensamente ao Senhor e ele realizou um milagre testemunhado por todos naquele hospital. O estado de saúda da irmã Maria foi melhorando a cada dia, até que ela recebeu alta hospitalar! Hoje, para glória de Deus, ela está em casa se recuperando e seu maior desejo é voltar a andar normalmente, para frequentar os cultos. Que Deus seja glorificado!

Três meses de lutas intensas

Desde seu nascimento até sua alta hospitalar, o pequeno Kayke passou por estágios gravíssimos, mas a mão de Deus estava sobre ele
Quando se confirmou a gravidez, por meio de exames, ficamos surpresos, pois já tínhamos dois filhos: a Myrian, de 13 anos, e o Patrick, de nove anos, e não intencionávamos ter mais filhos. Ficamos cerca de dois meses assimilando a idéia, pois estávamos passando por grandes dificuldades, mas cremos que Deus estava nos preparando para as batalhas que viriam.
A gravidez da Flavia foi de alto risco. Por vezes, eu corria ao hospital de Cotia (SP) para socorrê-la, com enjôos, dores no abdômen, nas costas, entre outras coisas. Devido à falta de alguns exames que deveriam ter sido realizados, para diagnosticar dificuldades do feto, nosso bebê acabou nascendo antes do tempo normal. Numa das idas ao hospital, o médico constatou sofrimento fetal, pois verificou-se que a placenta não estava enviando nutrientes para o Kayke havia algum tempo e ele estava com baixo peso e fraco. Seu batimento cardíaco já ultrapassava os 200 batimentos por minuto (taquicardia), o que é um dos sintomas do sofrimento fetal. Assim, na manhã de 22 de julho de 2009, nasceu nosso pequeno grande Kayke, pesando 1.470 gramas e medindo 39 centímetros.
Pela misericórdia de Deus, ele veio ao mundo. Nasceu sem problema algum, nem precisou de aparelho de respiração, pelo menos nos primeiros dias. Apresentou no início níveis instáveis de glicemia, ou seja hipoglicemia, o que é comum em prematuros, porém se os níveis baixam muito e com frequência, corre-se o risco de seqüelas cerebrais. Para nosso desespero, nos primeiros dias, ele apresentou índices baixíssimos, depois aumentou, apresentando hiperglicemia, até se normalizar.
Muitos clamando ao Deus vivo
Após alguns dias na UTI, ele teve uma infecção moderada no intestino, mas no meio desse tratamento, houve uma nova complicação, ele teve uma hemorragia intra-craniana e, consequentemente, uma convulsão, que também poderia deixar seqüelas. A esta altura, já não sabíamos mais o que pedir a Deus, estávamos em desespero. Muitas pessoas começaram a nos sustentar em oração: nossas igrejas de São Paulo, Cascavel (PR), Campo Grande (MS), Itapema (SC), Votuporanga (SP), Salvador (BA), toda a galera do chat promessista, pastores que não conhecemos, amigos, familiares, irmãos de outras denominações, inúmeras pessoas clamando ao Deus vivo, intercedendo por um grande milagre, o que nos confortava o coração e dava-nos força para prosseguir.
Em meio ao tratamento da infecção intestinal, veio a pior notícia: uma bactéria multirresistente (que não cede facilmente aos antibióticos) se alojou no intestino do Kayke e foi para a corrente sanguínea, contaminando todo o seu organismo, então o estado dele passou a ser gravíssimo. No dia 18 de agosto, solicitamos ao Pb. Inácio, da IAP em Capão Redondo (SP), para ungi-lo, depositando em Deus nossa fé e confiança.
Dois dias depois, o médico nos falou da possibilidade de uma cirurgia, porém o estado dele não era favorável, pois ele pesava apenas um 1,5 quilo e estava muito debilitado, mesmo com várias transfusões de sangue, plasma e plaquetas. Mas o médico salientou que, se o operasse, teria uma chance mínima, caso contrário, a morte era certa. Ele disse que somente um milagre o tiraria com vida do centro cirúrgico… O chão se tornou um abismo sem fim, uma tristeza profunda tomou conta do nosso coração, pois não enxergávamos luz nenhuma.
Era perto da meia-noite, minha esposa compartilhou comigo algo que o Espírito Santo colocou em sua mente, sobre a ressurreição de Lázaro e orou assim: “Senhor, Senhor, console nosso coração, nos dê forças para enfrentar mais esta batalha e nos ajude a entender o seu propósito em nossas vidas. Senhor Jesus, que ressuscitou Lázaro após quatro dias, nosso filho não está morto, mas ele precisa de restauração, e nós cremos na tua palavra, na tua misericórdia, portanto Senhor, entregamos nosso filho nas tuas mãos, que se cumpra a tua vontade e não a noss. Mas ainda digo, Senhor, como disse o salmista Davi, no capítulo 30:9: Que proveito haverá no sangue dele se ele descer a cova? Porventura te louvará o pó? Anunciará ele a tua verdade? Ouve, Senhor, e tem Compaixão!”
Naquele momento, houve paz em nosso coração, apesar do momento que estávamos vivendo. Poucos minutos depois, o médico resolveu fazer a cirurgia às pressas, pois o Kayke estava muito fraco e a infecção poderia romper as barreiras do intestino, o que poderia ser fatal se atingisse o abdômen. Uma médica que o acompanhava nos confortou, dizendo que via no Kayke uma força vital muito grande, e nós lhe dissemos que esta força que ela via nele era o Espírito Santo, o sustentando a cada instante.
Amamentando pela primeira vez
A cirurgia durou duas horas e, graças ao bom Deus, foi muito bem sucedida. Ele perdeu parte do intestino, precisou colocar uma bolsa de colostomia, mas estava vivo e, para nós, era o que importava. A partir daí, tínhamos a certeza de que Deus estava cuidando dele, como a “menina de seus olhos”. Ele permaneceu 25 dias em jejum, apenas com o soro, e quando minha esposa pode amamentá-lo foi, para nós, como se tivéssemos ido ao céu! A emoção foi tão grande que até os funcionários que cuidavam dele se emocionaram conosco e nós agradecemos a Deus por aquele momento tão sublime. No dia 5 de outubro, ele passou por mais uma cirurgia, para retirar outra parte do intestino e fazer a reconstrução.
Depois da reconstrução e até sua alta hospitalar, ele teve outras duas infecções, com grandes possibilidades de infeccionar alguma parte do organismo. Assim, ele teve infecções no sangue e na urina mas nosso Deus, misericordioso e fiel, mais uma vez agiu controlando aquele quadro. Finalmente, no dia 27 de outubro, Deus nos presenteou quando pudemos levá-lo para a casa, foi uma festa em todo o hospital!
Aos quatro meses de idade, Kayke pesa cerca de 3,5 quilos e é um testemunho do milagre de Deus. Soubemos que as chances de sobrevivência para bebês que apresentam o diagnóstico que ele teve são de apenas 20%, mas o Kayke vem lutando pela vida, com a ajuda de Deus, desde o ventre de sua mãe.
Depois de tudo o que ele passou, não há vestígios de nada no corpinho dele e os médicos já suspenderam praticamente toda a medicação, para glória de Deus! Quando ele crescer, saberá que é filho do Deus vivo, que operou milagres como vemos na Bíblia e opera ainda hoje, quando entregamos tudo em suas mãos. Glórias a Deus nas alturas, pelos séculos do séculos. Amém.
Veja o relatório médico.
Irmãos Claudinei de Lemos e Flávia Cristina, da IAP em Capão Redondo (SP).

Caiu a conexão?


Nada de pânico, o caminho para reconectar está aberto
Plugados em tudo,
comprometidos com nada.
Papo sem fim na sala de bate-papo,
fim de papo na sala de casa.
Histórias de ficção imperdíveis,
histórias de verdade desprezadas.
Corpos siliconizados,
cérebros congelados.
Um milhão de amigos na vida do orkut,
um milhão de problemas numa vida de solidão.
Gargalhadas infindáveis com estranhos,
silêncio sepulcral com gente do mesmo sangue.
Academia para malhar,
divã para desabafar.
Dezembro para extravasar,
janeiro para lamentar.
Capricho na estética,
relaxo na ética.
Línguas estranhas abençoando,
as mesmas línguas, estranhamente, amaldiçoando.
Conexão com o mundo de todo mundo,
comunicação travada com o próprio coração.
Caiu a conexão?
Nada de pânico,
o caminho para reconectar a alma está aberto,
ainda resta a oração.

Para que serve o carrapicho?


Somos ensinados quando lidamos com a adversidade
E o Senhor me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (II Co 12:9)
Daniel Godri, conferencista em motivação, perguntou em uma palestra: “para que serve o carrapicho? Aparentemente, serve apenas para nos incomodar e provocar dor. Mas, aquele que identifica na adversidade algo edificante, pode tornar até mesmo um carrapicho um meio para um fim proveitoso.”
Foi o caso de Georges de Mestral, o engenheiro que criou o velcro a partir de sua experiência com os carrapichos. Atualmente o uso e aplicação do velcro é vasto, e Mestral tornou-se um dos homens mais ricos do século XX, resultado de um momento desagradável.
Voltando-nos para o texto base de nossa reflexão, encontramos o mesmo ensinamento do carrapicho. Paulo nos diz que foi lhe dado um espinho na carne (II Co 12:7). Na análise do apóstolo dos gentios, este espinho só poderia ser encarado como negativo e prejudicial (v. 8). Pra que poderia servir um espinho perfurando sua carne senão unicamente trazer sofrimento? Mas o Senhor Jesus lhe disse: A minha graça te basta. Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza (v. 9). Jesus apresenta a Paulo o lado positivo do sofrimento.
Amados, a visão de Cristo é macro. Ele percebe com total realidade e clareza o que está além do sofrimento, o que está além de circunstâncias que parecem ser apenas negativas. Quão desagradáveis foram para Mestral os dias em que ele passeava no bosque para se descontrair e se deparava com os carrapichos presos em sua roupa. Assim também, o espinho na carne de Paulo não era nada agradável. Mas Jesus sabe muito bem porque e para que passamos pelas lutas que nos sobrevêm!
Creia que, apesar de tudo, Deus está no controle e ele é poderoso para reverter seu  choro em grande alegria. Creia que, como canta Kléber Lucas, Além das nuvens, o sol não deixou de brilhar, só porque a terra escureceu! Se hoje os carrapichos se prendem ao seu corpo, não murmure. A graça de Cristo se aperçoará em sua fraqueza. O agir do Senhor em sua vida será muito mais evidente por causa da sua dor momentânea.
Paulo chama seu sofrimento de espinho na carne. E um carrapicho não é muito diferente de um espinho. Uma definição científica nos diz que o carrapicho é constituído, inclusive, de espinhos. Mas nos conforta saber que o pior dos carrapichos, o pior dos espinhos, a coroa de espinhos, Jesus já carregou por nós. Por isso, amados, podemos crer que seremos aperfeiçoados e abençoados por ele, apesar das lutas, dos nossos dilemas, dos espinhos e carrapichos de nossa vida.  O carrapicho prende-se à nossa roupa de forma passageira e reversível. Em Cristo, o espinho na carne também será reversível, pois sua única finalidade é nos fazer crescer.
Perceba o que Paulo escreve no fim do versículo 7: A fim de não me exaltar. Ele dá ênfase à razão do sofrimento pelo espinho na carne, pois já havia mencionado no inicio do versículo. No caso de Paulo, os carrapichos tinham a finalidade de fazê-lo permanecer em humildade, fazendo ele reconhecer, apesar do homem fenomenal que era, que a cada dia, precisava desesperadamente de Deus.
O texto bíblico acima e a nossa ilustração também nos conduzem para uma reflexão: se cremos que Deus está no controle, não devemos querer nos livrar dos dilemas do nosso jeito, à base da força. Quando um carrapicho prende-se à nossa roupa, se tentarmos arrancá-lo na base do empurra-empurra, será pior. O melhor é deixar que Deus conduza a situação. Ele se responsabilizará por arrancar os carrapichos e espinhos sem nos ferir, sem efeitos colaterais, para sua glória! Os que assim fizerem serão pessoas que, na fraqueza, se tornarão fortes. Serão pessoas que enxergarão o Deus da provisão acima da passageira aflição. Conheça Cristo e saiba que ele está no controle, então, você reconhecerá que sua maravilhosa graça lhe basta.

Cuidando da vida


Manter na memória as bênçãos dadas pelo Senhor motiva nossa alma a servir a Deus
“BENDIZE, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios.” (Sl 103: 1-2)
Não podemos afirmar com segurança o momento histórico pelo qual Davi passava quando escreveu este salmo. Mas sua alegria é percebida na maneira como se coloca à disposição para servir a Deus. É provável que o Espírito Santo tenha feito Davi se lembrar de algumas vitórias conquistadas. Talvez, de algum perdão recebido. Também é possível que algum livramento tenha vindo à tona em sua mente.
Por algum motivo justo, o homem segundo o coração de Deus declara que a única maneira de agradecer a Deus por tão grande benevolência seria entregar sua vida a serviço da obra de Deus. Em sua canção, Davi instiga sua alma a bendizer o nome do Senhor.
No contexto deste salmo, a expressão “alma” significa “ser total”. A ideia do salmista é dedicar-se plenamente aos desígnios divinos. Davi entendia que o Senhor da sua vida merecia seu corpo, seus pensamentos, suas palavras e tudo o mais que sua vida pudesse oferecer. Davi compreendia claramente essa verdade. Um pedaço de si seria pouco para grandeza do seu Deus. Mesmo todo o seu ser não seria compatível com as bênçãos recebidas.
Podemos imaginá-lo pensando em suas qualidades e como elas poderiam ser úteis para Deus. Seus pensamentos analisavam seu vigor físico, seu tempo, suas posses. Como aquele servo de Deus poderia manifestar sua gratidão? Por essa razão, Davi não reluta em oferecer tudo o que tinha para o Senhor. Sua determinação é alimentada pela lembrança de tudo o que Deus fizera por ele.
Manter viva na memória as bênçãos dadas pelo Senhor motiva nossa alma a servir a Deus. Esquecer dos benefícios divinos representa danos para nossa comunhão espiritual. Como mordomos fiéis de Cristo, devemos dedicar nossa vida por inteiro a ele. Portanto dediquemos nosso corpo, nossa mente, nossas palavras, nossos dons e tudo que tiver sob nossos cuidados.