A pessoa idosa e a deficiência

Como tratamos os idosos com deficiência que congregam em nossas igrejas?

Você já se viu chegando à terceira idade? Ou você já faz parte do grupo dos 60+? A dita “melhor idade” realmente é a melhor idade? Vamos bater um papo a respeito desse tema de relevante importância no nosso meio. 

A Lei 8.842/94 estabelece a Política Nacional do Idoso e cria o Conselho Nacional do Idoso. É essa lei que define que o brasileiro com mais de 60 anos é considerado idoso. O Estatuto do Idoso avança na garantia dos direitos da população idosa, tais como: educação, saúde, alimentação, cultura, lazer, trabalho, assistência social, entre outros.

Durante a pandemia do coronavírus, houve um agravamento na saúde dos idosos devido ao isolamento social, uma vez que essas pessoas fazem parte do grupo de risco da Covid-19.

A solidão afeta a imunidade, e o isolamento pode aumentar o risco de morte em 14% nas faixas etárias mais avançadas. O estresse também acaba induzindo respostas inflamatórias. A população idosa representa o grupo que mais cresce no país, segundo o Censo Demográfico de 2010 do IBGE, e, no último censo, cerca de 63% dos idosos brasileiros afirmaram ter alguma deficiência. Além disso, a população idosa é considerada “especialmente vulnerável” pela Lei Brasileira de Inclusão.

Para que as pessoas idosas possam participar da sociedade de forma igualitária, é necessário que sejam garantidos recursos de acessibilidade e que a sociedade lute contra a discriminação. A sociedade deve aceitar, acolher e auxiliar essas pessoas.

 

O PAPEL DA IGREJA

E, nas nossas igrejas, isso tem sido uma realidade? Como tratamos os nossos idosos com deficiência? Precisamos lembrar de assegurar ao idoso a dignidade, o respeito e a convivência entre nós, como diz a Escritura: “Fiquem de pé na presença das pessoas idosas e as tratem com todo o respeito; e honrem a mim, o Deus de vocês. Eu sou o Senhor.” (Levítico 19:32 NTLH).

Em relação às deficiências visuais, auditivas e de locomoção e suas restrições, como tratamos os nossos idosos? Para dar acessibilidade, temos que ter um olhar para as barreiras arquitetônicas, não violando seus direitos fundamentais, como o direito de ir e vir; então, faz-se necessário um cuidado especial com degraus e tapetes, viabilizar rampas e elevadores de acesso, cadeiras de rodas (caso seja necessário em algum momento), barras de apoio e até mesmo cuidadores, como medida protetiva (1 Timóteo 5:1).

De forma igualitária, devemos demonstrar amor e paciência, honrar sua existência, sua sabedoria e experiência. Aceitando os seus conselhos e sentando para ouvir as suas histórias (às vezes repetitivas), afinal, um dos mandamentos da mutualidade é exercer a paciência, e um dos frutos do Espírito é a longanimidade (Gálatas 5:22).

No ambiente da igreja, entregamos cargos de confiança e acreditamos em sua autonomia, crenças, escolhas e decisões? Acreditamos no potencial da “melhor idade” para nos instruir e repassar seus ensinamentos e experiências de vida? Lembremos da promessa aos fiéis: “Na velhice, eles ainda produzem frutos; são sempre fortes e cheios de vida.” (Salmos 92:14 NTLH)

Na sua igreja local há pessoas idosas na liderança de grupos e ministérios? Qual é a posição da igreja para com os nossos idosos e idosos PcDs (pessoas com deficiência)? Existem muitas interrogações sobre esse tema tão primordial.

Que Jesus continue sendo o nosso norte para nos orientar em como tratar os nossos idosos com deficiência. Que essas pessoas sejam amadas, respeitadas e enxergadas por todos nós, pois, queira Deus, num futuro próximo, e talvez num futuro “bem” próximo, seremos nós que estaremos nesse lugar, carecendo desses cuidados. 

Não se esqueça: envelhecer é para todos!

 

Ana Cláudia Almeida Reis | Tradutora e Intérprete de Libras, Ledora e Transcritora, diretora financeira na Secretaria de Inclusão da Convenção Geral e congrega na Promessa Vila Maria. 

Há cadeiras de rodas onde você congrega?

Você já precisou andar de cadeira de rodas? Se não, quem sabe, um dia, pelas circunstâncias, poderá usá-la.

 

Dias desses, um irmão da igreja sofreu um acidente. Fiquei observando ele, que até então não precisava de uma cadeira de rodas, mas agora, devido ao acidente que prejudicou sua locomoção a pé e por conta de uma cirurgia, passou a necessitar de uma cadeira. Ou seja, as circunstâncias o obrigaram a essa necessidade.

Você já precisou andar de cadeira de rodas? Se não, quem sabe, um dia, pelas circunstâncias, poderá usá-la.

Saí de Cuiabá, Mato Grosso, e fui até a Argentina. Passei por algumas Igrejas Adventistas da Promessa. Cruzei os estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul de carro. Fiquei feliz quando cheguei a uma Igreja da Promessa e lá havia uma cadeira de rodas. Sim, feliz, porque, se algum visitante ou idoso precisasse, por alguma circunstância alheia à sua vontade, no âmbito da locomoção física, naquele templo encontraria uma cadeira para ajudá-lo.

Poderia recorrer à proteção dos Direitos Humanos, pois ela normatiza, no âmbito internacional, o que tange ao direito à igualdade, ao direito à acessibilidade, ao direito à mobilidade, ou seja, a ter uma cadeira de rodas em um ambiente coletivo, mas prefiro recorrer à consciência, pois só ela poderá mostrar a empatia (capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa, compreendendo seus sentimentos, vontades e ações). Daí a importância de se ter uma cadeira de rodas em nossas comunidades.

Diáconos e Diaconisas ficariam felizes de ter uma cadeira de rodas para auxiliá-los naqueles momentos mais difíceis, por exemplo, quando alguém passa mal na igreja, para socorrer a pessoa idosa ou com deficiência.

Por meio deste pequeno exemplo, entenderam a importância de se ter uma cadeira de rodas em cada Igreja Adventista da Promessa? Isso é inclusão, isso é praticar o serviço cristão ao próximo, além de ser uma questão humanitária.

Assim, faço novamente a pergunta do título deste artigo: há cadeiras de rodas onde você congrega?

Pr. Luciano Souza de Arruda | Teólogo, Advogado, Filósofo, Mestrando em Teologia, colaborador da Secretaria de Inclusão da Convenção Geral.

DIA DA INCLUSÃO PROMESSISTA: A deficiência é consequência do pecado?

 

“Quem pecou: ele ou os pais dele para que ele nascesse cego?” Essa pergunta, feita pelos discípulos a Jesus, ainda ressoa nos corações de muitos: “Afinal, a deficiência é consequência do pecado?” Para abordar essa questão, o mais novo episódio do programa Inclusão Entrevista, da TV Viva Promessa, trouxe o tema à tona. A apresentadora, Diaconisa Juliana Duque, líder da Secretaria de Inclusão da Convenção Geral da Igreja Adventista da Promessa, recebeu o Pastor Josias Lima, Vice-Superintendente da Convenção Paulistana Leste (CPL), para responder a essas reflexões.

O programa foi norteado por cinco perguntas centrais:

  • Por que existem pessoas com deficiência no mundo?
  • Pessoas com deficiência também refletem a imagem e semelhança de Deus?
  • Deus tem um propósito na vida dessas pessoas?
  • Pessoas com deficiência têm dons e talentos e podem servir na igreja?
  • Como a Igreja de Jesus deve lidar com as pessoas com deficiência?

No dia da Inclusão Promessa, celebrado anualmente no primeiro sábado de dezembro, confira a resposta do teólogo. 

Por que existem pessoas com deficiência no mundo?

O Pr. Josias iniciou com uma explicação teológica, que explicou a originalidade de todas as modificações no corpo humano. “A causa principal e primária de todo tipo de deficiência, segundo a teologia bíblica, é o pecado original. Ele trouxe a deficiência aos seres humanos em todas as áreas”, afirmou. “Adão e Eva, antes da queda, eram seres excepcionais, extraordinários. Mas, após a queda, surgiram doenças e enfermidades, deteriorando a capacidade humana. O ser humano de antigamente era bem mais saudável do que somos hoje.”

Ele acrescentou que, de certa forma, todos carregamos algum tipo de limitação física. “Por exemplo, eu tenho uma deficiência física na visão. Deveria usar óculos, mas não uso, porque consigo me virar. De perto, enxergo bem, mas de longe tenho dificuldade. Isso já é uma deficiência física, mesmo que muitas vezes não nos consideremos deficientes. Ninguém é perfeito, seja no físico, no espiritual ou no moral.”

Pessoas com deficiência refletem a imagem e semelhança de Deus?

Juliana Duque questionou: “Pessoas com deficiência refletem a imagem e semelhança de Deus?”. “Sim”, respondeu Josias. “Em Gênesis 1:26-27, a Trindade declara: ‘Façamos o homem à nossa imagem e semelhança’. O ser humano carrega esse valor imensurável. Tanto é que Deus enviou Seu Filho para nos resgatar, pagando um alto preço. Isso mostra a dignidade que temos.”

Ele enfatizou que o olhar das pessoas deve mudar: “Dizer que uma pessoa com deficiência não reflete a imagem de Deus por causa de um detalhe físico é incorreto, teológica e biblicamente. Todos nós somos criados à imagem e semelhança de Deus.”

Juliana complementou: “Essas características não nos definem. O que nos dignifica é sermos feitos à imagem do Criador, cada um de nós do seu jeitinho.”

Deus tem um propósito na vida dessas pessoas?

Josias destacou o relato de João 9: “Quando Jesus curou o cego, deixou claro que a deficiência não era punição, como muitos acreditavam. A origem é o pecado original, não o pecado pessoal.”

Ele afirmou que a glória de Deus se manifesta de várias formas, não somente por meio de uma ação miraculosa do Senhor. “Alguns esperam que a glória de Deus seja visível na cura, mas, mesmo sem cura, Deus é glorificado. Quando pessoas com deficiência vencem barreiras, vivem com alegria e determinação, isso também glorifica a Deus.”

Pessoas com deficiência têm dons e talentos para servir na igreja?

“Com certeza”, afirmou o pastor. “O Espírito Santo distribui dons conforme Sua vontade. Todos, incluindo pessoas com deficiência, fazem parte do Reino de Deus e recebem habilidades para edificar a igreja.”

Como a Igreja de Jesus deve lidar com as pessoas com deficiência?

Josias reforçou que o modelo está nas Escrituras, ele é embasado naquilo que Jesus fez pela humanidade. “Sempre digo: siga a Bíblia, que não erra. Efésios 2:14 diz que Cristo derrubou o muro de separação entre os povos. Como Igreja, devemos continuar derrubando barreiras e construindo pontes, promovendo acessibilidade uns aos outros. A obra de Cristo nos chama a quebrar muros e a incluir todos, independentemente de limitações ou diferenças.”

 

Texto: Agência Promessista de Comunicação (APC). 

Igreja promove palestras sobre inclusão de pessoas com deficiência em Cuiabá (MT)

O evento ocorre nos dias 26 e 27 de outubro, com entrada gratuita. 

Nos dias 26 e 27 de outubro, a Igreja Adventista da Promessa, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá (MT), será palco do evento “Inclusão”, que visa conscientizar a igreja sobre a importância da inclusão de pessoas surdas, cegas e  outras pessoas com deficiência nesse contexto. A programação acontecerá das 9h às 19h, com palestras ministradas por especialistas da área.

Entre os palestrantes, destacam-se a Diaconisa Juliana Duque, líder da Secretaria de Inclusão da Convenção Geral, de São Paulo (SP), o Pastor Sandro Santos, que é surdo, e as missionárias Sara Lopes e Marlene Santos, do Paraná. O evento é gratuito e aberto ao público.

Serviço:

  • Evento: Inclusão – direcionado a pessoas surdas, cegas ou com deficiência.
  • Data: 26 e 27 de outubro
  • Horário: 9h às 19h
  • Local: Igreja Adventista da Promessa, bairro Bosque da Saúde, Cuiabá (MT)
  • Contato: (65) 98404-0593 – Professor Luciano (organizador)

Texto: APC Jornalismo 

O Pacto de Lausanne e a inclusão de pessoas com deficiência na igreja

A forma como a igreja inclui e acolhe pessoas com deficiência serve como um poderoso testemunho do amor de Cristo.

Tive a oportunidade de realizar uma viagem de férias com meu marido, o Pb. Ton Corso, para a Europa. Sim, Deus realiza nossos sonhos e faz ainda mais: nos ensina quando estamos dispostos a aprender. Nesta viagem, fui visitar minha grande irmã e amiga Sandra Nunes, que hoje vive em Londres, UK. Quando visitamos pessoas tão queridas, geralmente levamos mimos. E digo mimos porque não é o valor que importa, mas a intenção.

Aproveitando que as filhas da minha amiga estão vivendo a delícia do primeiro amor com Cristo e que estou intimamente ligada à inclusão na igreja, achei por bem confeccionar camisetas com os temas da Secretaria de Inclusão. Temos que pregar o Evangelho em tempo e fora de tempo, e a inclusão se comporta da mesma maneira: devemos praticá-la em tempo e fora de tempo.

Dois dos mimos eram camisetas com a frase “O Evangelho todo, para o homem todo, para todos os homens”. Na ocasião, eu não conhecia a história dessa expressão e, infelizmente, não pude explicá-la. Porém, ao retornar de viagem e voltar à minha rotina, pesquisei e relacionei o significado da frase à inclusão.

 

A explicação
A expressão “O Evangelho todo, para o homem todo, para todos os homens” surgiu em um Congresso Evangelístico em Lausanne, na Suíça, em 1974. Um dos pontos discutidos nesse congresso foi que nem todos os males da humanidade são espirituais. Concluiu-se que o homem é matéria e está neste mundo, onde sofre com diversas coisas, como fome, medo, tristeza e relacionamentos. O homem está sujeito a adversidades físicas e psíquicas, então não pode ser visto apenas da perspectiva espiritual; suas necessidades materiais, sentimentais e psíquicas também devem ser satisfeitas.

Essa frase significa exatamente isso: o Evangelho não veio apenas para nossa vida espiritual, ele vai além. O Evangelho é sinônimo de misericórdia, e devemos usá-lo em sua plenitude para encontrar remédio para toda a nossa vida e a do próximo. Já encontramos a resposta para a segunda parte da frase: o Evangelho não é apenas para aqueles que têm plena capacidade mental ou para quem consegue se comunicar perfeitamente, nem só para quem é considerado “normal”. Agora, temos toda a frase representada.

A relação com a inclusão
Agora que já entendemos o contexto da Convenção de Lausanne, podemos nos perguntar: qual é a ligação entre essa convenção e a inclusão de pessoas com deficiência na igreja? A ligação é total e se dá de várias maneiras, refletindo sobre a missão integral da igreja e a necessidade de atender a todas as dimensões da vida humana. Aqui estão sete conexões entre o evento e a pauta da inclusão:

  1. Universalidade do Evangelho: O Evangelho é para todos, sem exceção. Isso inclui pessoas com deficiência, que muitas vezes enfrentam barreiras sociais, físicas e espirituais. A inclusão dessas pessoas na comunidade de fé é fundamental para que o Evangelho seja verdadeiramente acessível a todos (Romanos 3:23-26).
  2. Dignidade e Valor: A mensagem do Evangelho afirma a dignidade e o valor de cada ser humano, independentemente de suas capacidades. A inclusão de pessoas com deficiência na vida da igreja e da sociedade reflete a crença de que todos são criados à imagem de Deus e merecem respeito e amor. “Criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gênesis 1:27)
  3. Atendimento às Necessidades: O conceito de “homem todo” implica que a igreja deve se preocupar com todas as necessidades das pessoas, incluindo aquelas com deficiência. Isso envolve a criação de ambientes acessíveis, programas de apoio e ministérios que atendam às suas necessidades específicas (Mateus 25:40).
  4. Participação Ativa: A inclusão de pessoas com deficiência na vida da igreja permite que elas participem ativamente da missão e do ministério. Isso não apenas enriquece a comunidade, mas também oferece oportunidades para que compartilhem suas experiências e dons, contribuindo para a edificação do corpo de Cristo (1 Coríntios 12:12-14).
  5. Quebra de Barreiras: A missão integral do Evangelho desafia a igreja a quebrar barreiras que excluem pessoas com deficiência. Isso inclui não apenas barreiras físicas, mas também preconceitos e estigmas que podem existir dentro da comunidade (Gálatas 3:28).
  6. Cuidado e Apoio: A inclusão também envolve o cuidado e apoio às famílias que têm membros com deficiência. A igreja pode ser um lugar de acolhimento e suporte, oferecendo recursos e assistência para ajudar essas famílias a enfrentar os desafios que encontram (Gálatas 6:8).
  7. Testemunho de Amor: A forma como a igreja inclui e acolhe pessoas com deficiência serve como um poderoso testemunho do amor de Cristo. Isso demonstra que a comunidade de fé é um espaço onde todos são bem-vindos e valorizados (João 13:35).

A inclusão de pessoas com deficiência está intrinsecamente ligada ao princípio de “O Evangelho todo, para o homem todo, para todos os homens”, pois reflete a missão da igreja de atender a todas as pessoas em suas diversas necessidades, promovendo um ambiente de amor, aceitação e dignidade.

Texto: Alessandra Corso – Secretaria da Secretaria de Inclusão – Congrego na IAP Taipas.

Edição: APC Jornalismo. 

 

A salvação é o maior milagre!

Pessoas com deficiência, ou não, precisam saber que existe um Deus que as ama.

Segundo as Escrituras, em Marcos 16:15, Jesus disse aos discípulos: “Vão por todo o mundo e preguem o evangelho a toda criatura”. Ele nos comissionou, e, portanto, precisamos assumir o papel de evangelização e discipulado, sem discriminação ou preconceito, olhando para as necessidades individuais de cada pessoa.

Nossa responsabilidade vai além de um ato social. Devemos ver a pessoa surda como um povo ainda não alcançado, um grupo com cultura e língua próprias. O objetivo não é apenas trazer surdos para a igreja para que se tornem crentes, mas sim que desenvolvam um relacionamento com Deus, para que compreendam Sua vontade e a pratiquem. Isso também se aplica a todas as pessoas com deficiência (PCD).

Na maioria das vezes, quando alguém entra em nossas igrejas com alguma enfermidade, nossa primeira prioridade é orar pela “cura” — seja para dores de cabeça, nas costas, deficiências físicas, surdez, cegueira, entre outras. Embora isso seja possível, certamente não é a única prioridade de Deus. Sabemos que Ele pode curar literalmente, como Jesus fez em certa ocasião: “E se maravilhavam sobremaneira, dizendo: Tudo tem feito bem; faz até os surdos ouvir e os mudos falar” (Marcos 7:37).

Eles receberam a cura física, mas a maior cura que alguém pode receber é a da alma, espiritual. A Salvação é o maior MILAGRE! Se a pessoa será salva, enxergará, ouvirá, falará ou andará, não cabe a nós decidir. O que nos compete é cumprir o “Ide”. Os surdos precisam “ouvir” sobre Jesus, os cegos precisam “ver” Jesus, os paralíticos precisam “andar” com Jesus, e os autistas precisam se relacionar com Jesus.

 

COMPARTILHAR O AMOR QUE RECEBEMOS

Quantos são os que não têm esperança, paz e, pior, salvação. Paulo escreve em Efésios 2 sobre a condição das pessoas sem Cristo: “Mortos em seus delitos e pecados, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos”. Assim éramos nós, mortos em nossos pecados, fazendo as coisas do jeito que achávamos certo. “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo — pela graça sois salvos.”

O amor que recebemos deve nos impulsionar a compartilhar esse Deus misericordioso, amoroso e bondoso que, pela Sua graça, nos salvou. Pessoas com deficiência, ou não, precisam saber que existe um Deus que as ama, que pode mudar suas histórias, trazer paz e salvação.

 

Autora: Luzia Regina Guedes Padovan, esposa do Pastor Ermelindo, mãe da  Vitória  e do Davi , Pedagoga especialista em libras. Servem no pastoreio na igreja Adventista da Promessa  na cidade de Araçatuba (SP).

 

Assista na TV VIVA PROMESSA: 

 

Campanhas de conscientização de setembro: saiba mais

O Promessistas.org e a Secretaria de Inclusão explicam sobre as campanhas de Setembro Amarelo, Verde e Azul; entenda.

 

Setembro é um mês marcado por diversas campanhas de conscientização importantes, conforme divulgado pelo perfil da Secretaria de Inclusão da Convenção Geral. Neste mês, três cores representam causas significativas: o Setembro Amarelo, Setembro Verde e Setembro Azul.

Para a Diaconisa Juliana Duque, líder de Inclusão Promessista, os cristãos têm o papel de responder a essas demandas sociais, sendo um reflexo do amor de Deus e do evangelho para aqueles que necessitam. “Como igreja, temos o dever de nos atentar a essas dores que a sociedade está expondo e de nos posicionarmos na ‘brecha’, falando do amor de Jesus, acolhendo essas pessoas e trazendo respostas do Evangelho para as dores contemporâneas”, ressalta Juliana.

A seguir, confira o significado de cada uma dessas campanhas:

Setembro Amarelo

Focado na prevenção ao suicídio, com o dia 10 de setembro como data central, que marca o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A campanha incentiva todos a estarem atentos e oferecerem apoio às pessoas em risco.

Setembro Verde

Dedicado à inclusão social da pessoa com deficiência (PcD), sendo o 21 de setembro o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. Além disso, o mês também é marcado pela conscientização sobre a doação de órgãos.

Setembro Azul

Voltado para a conscientização sobre os direitos das pessoas surdas e a promoção da igualdade e respeito à comunidade surda. Algumas datas importantes são:

  • 23 de setembro: Dia Internacional da Língua de Sinais
  • 26 de setembro: Dia Nacional do Surdo
  • 30 de setembro: Dia Internacional do Surdo e Dia Internacional do Tradutor e Intérprete

Juliana Duque vê essas pautas profundamente ligadas à missão da igreja. “É impossível falar de missão urbana e de intencionalidade missionária sem tocar nessas causas. A igreja deve olhar para o sofrimento das pessoas e essas campanhas refletem onde está a dor que a igreja precisa alcançar”, afirma.

Ela também reforça que, embora tratamentos e programas sociais sejam importantes, “sabemos que somente o Evangelho pode preencher plenamente a alma humana e transformar vidas”, enfatiza Juliana.

Além das campanhas de setembro mencionadas, os promessistas têm a oportunidade de participar da Campanha de Missões 2024, promovida pela Junta de Missões, com destaque para o Dia de Missões e Evangelismo em 12 de setembro, e o Dia do Jovem Promessista, celebrado em 15 de setembro.

 

Texto: APC Jornalismo.

 

Atleta paralímpica Mônica Santos é entrevistada na TV Viva Promessa

A entrevista estará disponível na noite desta quarta-feira, 4, no canal do YouTube @tvvivapromessa.

 

Mônica Santos, que está representando o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, é a convidada do Programa Inclusão Entrevista da TV Viva Promessa. O programa será exibido a partir das 19h30 (horário de Brasília). Não perca um trecho do programa no Instagram da Secretaria de Inclusão da Convenção Geral.

Conhecida como Mônica Monstrinha, a atleta é cadeirante e tem 41 anos. Ela perdeu os movimentos das pernas ao descobrir que estava grávida e ao mesmo tempo com um problema na coluna, aos 19 anos. A opção seria interromper a gravidez para poder andar, mas, segundo ela, após “conversar com Deus”, decidiu continuar a gestação. Ela ficou paraplégica, mas encontrou na esgrima, um esporte com espadas clássicas nas paralimpíadas, uma forma de seguir adiante. Sua filha, Paola, hoje tem 21 anos.

A atleta foi recebida pela apresentadora e líder da Inclusão Promessista, Diaconisa Juliana Duque, para uma conversa onde compartilha sua história de vida, seu testemunho de fé e sua trajetória esportiva. Mônica é 10 vezes campeã brasileira de esgrima, a primeira brasileira campeã no Torneio Internacional da modalidade e participou das Paralimpíadas do Rio 2016, Tóquio 2021 e competirá em Paris 2024.

 

Texto: APC Jornalismo.

Foto: Reprodução.

Postagem da Secretaria de Inclusão alcança mais de 100 mil contas no Instagram

São mais de 18 mil reações de “amei” e aproximadamente 3.500 compartilhamentos; a equipe agradeceu ao Senhor. 

 

Uma postagem no perfil do Instagram da Secretaria de Inclusão da Convenção Geral (SI), contendo uma ilustração de Jesus segurando uma criança, criada pela ilustradora parceira da instituição, Cynthia Suiane (@ilustrasui), com a frase “Inclusão é acolher a criança autista na Igreja”, alcançou um expressivo número de mais de 100 mil contas na rede social, com mais de 18 mil reações de “amei” e aproximadamente 3.500 compartilhamentos.

O alcance foi motivo de gratidão ao Senhor, pela equipe da SI, por mais pessoas conhecerem a mensagem do Evangelho, que inclui a Pessoa com Deficiência (PCD), por meio da rede.

Acesse o post aqui: https://www.instagram.com/p/C5QgtWVL25Z/

Em entrevista ao Promessistas.org, a líder da SI, Dsa. Juliana Duque, afirmou que esses números representam a força do conteúdo centrado nas Escrituras que a secretaria busca transmitir, juntamente com a pauta da Inclusão. “Estamos muito alegres no Senhor por este número que alcançamos, temos tido um crescimento gradativo em todas as postagens da secretaria”, explicou.

Na avaliação da Líder, a abordagem da temática da Inclusão, com um olhar mais eclesiástico (voltado para a igreja), tem sido o diferencial do perfil e gerado engajamento. “Nós olhamos para a Bíblia em busca de respostas e orientações para vivenciarmos o tema da Inclusão, e temos recebido uma boa repercussão até de outras denominações”. Isso porque pessoas de outras denominações, como a Assembleia de Deus, Quadrangular e até católicos e não-cristãos, têm pedido orientações sobre como abordar essa temática em suas igrejas e projetos.

 

Juliana destacou que o objetivo principal da SI é auxiliar as igrejas da Promessa, e assim tem sido feito: com convenções, ministérios jovens e de crianças locais que têm procurado a instituição. “São muitas áreas que precisamos nos dedicar, fomentar e ajudar as igrejas que estão construindo seus projetos, por isso não conseguimos ajudar tanto os de fora, mas tentamos oferecer algum tipo de orientação, principalmente por meio do conteúdo que a gente faz”.

A DIFERENÇA NA SOCIEDADE

Na conversa com o Promessistas.org, Juliana enfatizou que a repercussão gerada pelo post demonstra a importância do papel da igreja na sociedade. “As respostas para as necessidades sociais também vêm do Evangelho; são respostas substanciais e relevantes que atendem às necessidades da sociedade. Por meio desse conteúdo, podemos até alcançar não simpatizantes da causa de Cristo, dada a relevância da Inclusão”. Ela incentivou líderes e membros a considerarem a Inclusão como uma pauta cristã, pois é Jesus quem restaura a dignidade da Pessoa com Deficiência.

Para seguir a Secretaria de Inclusão no Instagram, acesse: @inclusaopromessista

A ilustradora parceira, Ilustra Sui: @ilustrasui

 

Texto: APC Jornalismo. 

ASSISTA NA TV:

VÍDEO: TV Viva Promessa divulga conteúdo especial no Dia Mundial da Conscientização do Autismo

Assista e compartilhe esse conteúdo que busca valorizar a pessoa com autismo.

 

Nesta terça-feira, 02 de abril, é o dia dedicado à reflexão sobre o espectro autista, e a TV Viva Promessa, em parceria com a Secretaria de Inclusão da Convenção Geral da Igreja da Promessa, lança um vídeo que destaca a importância do cuidado e da inclusão de pessoas com autismo, mostrando que o Evangelho deve ser compartilhado com elas também.

 

Além da produção especial para este dia, a Secretaria de Inclusão tem desenvolvido uma variedade de conteúdos especiais, como o programa quinzenal “Inclusão Entrevista”, que compartilha histórias inspiradoras e informações úteis com o propósito de entender e valorizar pessoas com síndrome do autismo e outras necessidades especiais.7

Leia mais: A missão de Deus para com pessoas com Síndrome de Down

Saiba mais sobre a SECRETÁRIA DE INCLUSÃO:

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Por: APC Jornalismo.

A missão de Deus para com pessoas com Síndrome de Down

É necessário que a família e a igreja tenham um olhar de cuidado e amor para com aqueles que têm a síndrome. 

 

Vitória Alves é uma pessoa com Síndrome de Down e foi ordenada para o ministério diaconal em 13 de março de 2022. Ela é a primeira diaconisa com SD da Igreja Adventista da Promessa, pertencente à Convenção Espírito Santo. Ela compartilhou com o Programa Inclusão Entrevista, da TV Viva Promessa, que gosta de servir água no púlpito e participar ativamente na igreja, além de considerar Jesus como seu amigo.

 

No entanto, para que mais exemplos como o de Vitória ocorram, é necessário que a família e a igreja tenham um olhar de cuidado e amor para com aqueles que têm a síndrome. A Pedagoga com especialidade em Psicopedagogia, Lilian Pimenta, que colabora com a SI, lembra que, de um modo geral, a igreja pode: “Incluir pessoas com SD nas reuniões da igreja; torná-las discípulas de Cristo, através de um ensino repleto de imagens, traduzindo-o para o seu dia a dia.”

Lilian destaca que é importante “ensinar tarefas para que a pessoa possa ajudar na igreja, primeiro monitorando-a e depois permitindo que elas as executem sozinhas”, para promover sua inclusão.

DISCIPULANDO CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN

Hoje, dia 21 de março, comemoramos o Dia Internacional da Síndrome de Down. Também conhecida como “Trissomia do 21”, a SD é uma condição genética em que a pessoa tem 47 cromossomos, enquanto as demais pessoas têm apenas 46.

Cada pessoa com SD tem características particulares e deve receber acompanhamento de profissionais (médicos, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, etc.) desde o início de sua vida, para que possa desenvolver todo o seu potencial e viver uma vida normal.

Daniela Oliveira, Psicopedagoga, Teóloga e especialista em atendimento educacional especializado, que também colabora com a Secretaria de Inclusão, ofereceu 3 dicas para quem deseja incluir uma criança com essa condição na igreja:

DICA 1: Materiais didáticos e pedagógicos: “Facilitam a compreensão do ensino para todas as crianças, possibilitando uma aprendizagem significativa e prazerosa”.

DICA 2: Fantoches, músicas, painéis interativos e dedoches: “Permitem à criança experimentar, vivenciar e compreender melhor o conteúdo da Palavra do Senhor”.

DICA 3: Tinta, massa, recorte e colagem: “Dessa forma, a criança vivenciará experiências incríveis no aprendizado da Palavra do Senhor”.

Texto por: APC Jornalismo. 

Saiba tudo sobre a live da Secretaria de Inclusão, transmitida pela TV Viva Promessa no próximo sábado (02/12)

O convidado especial, músico, teólogo e Pessoa com Deficiência, Johnatha Bastos, participará do programa especial.

 

Agradecer a Deus e celebrar ao Senhor pelos primeiros anos de trabalho da Secretaria de Inclusão da Convenção Geral (SI), esse é o objetivo principal da live “Gratidão”, que será transmitida pela TV Viva Promessa em parceria com a SI. “Vamos explorar alguns dos acontecimentos mais importantes que vivenciamos nos últimos quatro anos. Vamos interagir com este conteúdo e agradecer ao Senhor”, ressaltou a Diretora, Dsa. Juliana Duque, em conversa com o Promessistas.org

A live está programada para às 19h30 (horário de Brasília) do próximo sábado, dia 2 de dezembro, que coincidirá com o Dia da Inclusão Promessista, data oficial da Igreja Adventista da Promessa para conscientização sobre temas relacionados à Pessoa com Deficiência (PCD), celebrado anualmente no primeiro sábado de dezembro; antes da transmissão, uma pré-live vai mostrar os bastidores e os preparativos do programa especial, um “esquenta” para que o público não perca nada, contou Dsa. Juliana. 

 

Participações

 

A live especial terá várias participações para um momento de lembranças do que o Espírito fez por meio da SI na gestão 2020-2023. O convidado especial Johnatha Bastos, que é PCD, músico e teólogo, estará presente em um momento musical e será o entrevistado da noite. Ele toca guitarra com os pés e o teclado com o antebraço e falará sobre sua trajetória e desafios de vida. 

A mensagem da Palavra será ministrada pela Missionária Célia Beltran, Diretora do Centro de Estudos Teológico Adventista da Promessa (CETAP), e as considerações e a oração finais serão feitas pelo Presidente da Convenção Geral, Pr. Adelmilson Julio Pereira.

Recursos de Inclusão

O cenário da live terá três espaços no estúdio da TV Viva Promessa em Cosmópolis (SP): o da apresentação e interação com o público, sob o comando de Lilian Pimenta; o cenário onde será realizada a entrevista com o convidado especial, sob comando da Dsa. Juliana Duque; e o espaço com a equipe que vai traduzir para a live para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), com as tradutoras: Alessandra Corso e Ana Claudia Reis.  

A ledora e colaboradora da SI, Ana Claudia Reis, fará a audiodescrição do estúdio, na pré-live, para que pessoas com deficiência visual compreendam o ambiente; e durante a live, cada apresentador fará sua própria audiodescrição. Os internautas que acompanharem terão a chance de ganhar kits especiais por meio de sorteio, contendo uma bag (bolsa), uma caneca personalizada e três camisetas das edições anteriores da live.

 

Serviço:

Live Gratidão

Data: 02 de dezembro 2023 às 19:30h

Onde: canal do YouTube TV Viva Promessa (www.youtube.com/@tvvivapromessa

 

Por: APC Jornalismo.

Fotos por: SI.

Gratuito e com certificado, Curso Básico de Libras é oferecido pela Secretaria de Inclusão

As inscrições devem ser feitas na plataforma CTL online.

 

Aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é algo relevante, pois, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 10 milhões de pessoas surdas no Brasil, um importante campo de evangelização. Esses números tornam a iniciativa da Secretaria de Inclusão da Igreja Adventista da Promessa (SI) um passo estratégico para a comunicação de ouvintes com a comunidade surda brasileira, por meio do Curso Básico de Libras. O curso online tem suas inscrições e as aulas disponíveis na plataforma CTL online: https://ctl.promessistas.org/courses/libras/ 

A Diretora da SI, Dsa. Juliana Duque, explicou ao Promessistas.org sobre a relevância dessa formação e como ela trará conhecimentos importantes. “O objetivo do curso é que qualquer ouvinte possa se comunicar – de forma básica – com uma pessoa surda.” Para Juliana, aprender questões básicas pode abrir portas para quem deseja se aprofundar. “O curso é básico em seu nível, mas oferece todos os elementos para que qualquer pessoa se insira na cultura surda e ‘troque ideias’ com um surdo”, explicou. “Se o ouvinte souber conversar o básico com o surdo, o próprio surdo pode ensiná-lo o que mais for preciso. Ele fica feliz, se sente respeitado”, complementou. 

Com duração de 6 horas, diluídas em 36 aulas, com tempo de 5 a 15 minutos, o Cursos Básico de Libras é oferecido aos promesssistas, mas também a sociedade em geral, e pode ser feito por crianças ou adultos. 

– 100% online

– Gratuito

– Com certificado

 

Assista na TV:

https://www.youtube.com/watch?v=HIazlnpD9iU 

 

Por: Agência Promessista de Comunicação – APC/Jornalismo. 

 

Promessa de Jardim das Tulipas, em Jundiaí (SP), faz primeiro culto de Inclusão

O culto teve como tema: “A maior acessibilidade vem da cruz”. 

 

Você saberia identificar uma criança que porta um cordão azul com um desenho de quebra-cabeça? Pode parecer algo muito simples, mas muitas pessoas não sabem que se trata de um cordão que sinaliza que aquela criança foi diagnosticada com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). E para levar esses e outros conhecimentos, foi realizado o primeiro culto de Inclusão na Igreja Adventista da Promessa de Jardim das Tulipas, em Jundiaí (SP), no último dia 23 de setembro, com o tema: “A maior acessibilidade vem da cruz”.

 

E por que essa ênfase em TEA? A igreja ganhou recentemente um membro de apenas 7 anos, diagnosticado. “Deixamos claro sobre as especificidades do autismo. Como cristãos, nós temos que ter esse conhecimento e um olhar de amor”, declarou a diretora do Ministério de Inclusão local, Gisele Campos.

Ainda de acordo com a líder, uma programação com vários ensinamentos enfatizou a conscientização e a responsabilidade da igreja em olhar com amor e acolhimento para a pessoa com deficiência (PCD) e para aqueles com outros transtornos. “Nós precisamos fazer algo para que a igreja perceba que o Reino de Deus é feito de todas as pessoas que servem a Deus; todos nós somos iguais perante o Senhor”, pontuou Gisele.

A mensagem do culto foi trazida pela Dsa. Daniela, que é diretora do MCA da Convenção Paulista; houve a participação da colaboradora da Secretaria de Inclusão da Convenção Geral, Ana Cláudia Reis; e a participação do Grupo de Surdos de Itatiba, que encenou uma peça e fez um louvor na Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Além dos convidados, uma árvore em um painel, com várias PCDs, e com uma ilustração de Jesus no topo, ensinou que todas as pessoas vêm de Deus, cada uma com sua especificidade; cartazes distribuídos pelo templo, ensinavam sobre vários assuntos de Inclusão. 

 

 

História

O Ministério de Inclusão da Promessa de Jardim das Tulipas nasceu como Ministério de Libras, mas no final do ano passado, em 2022, se tornou o Ministério de Inclusão. A ênfase no trabalho era com os surdos, mas a partir do diagnostico da criança com Autismo, mudou.

A líder explicou que ao longo dos anos tem trabalhado com Libras, seja no trabalho secular ou ministerial, mas nestes últimos anos, a ênfase se expandiu para mais pautas dentro da Inclusão. Gisele foi grata ao seu pastor pelo apoio, e também pela Secretaria da Convenção Geral, que a tem ajudado em aconselhamento, instrução e capacitação.

Por: APC Jornalismo.

Igreja de Osasco promove encontro de surdos e ouvintes

O encontro promovido pelo Ministério de Inclusão da Igreja Adventista da Promessa da cidade ocorreu no dia 17 de junho. 

 

Um encontro entre surdos e ouvintes foi promovido pelo Ministério de Inclusão da Igreja Adventista da Promessa de Osasco (SP), Convenção Paulistana, no dia 17 de junho, e contou com cerca de 50 pessoas. O objetivo da programação foi divulgar o trabalho com surdos e incentivar a igreja a fortalecer esse ministério local, liderado pela irmã Jéssica Freitas, e incentivar um pequeno grupo de pessoas da comunidade que fez um curso para aprender a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).

Representantes da Secretaria de Inclusão da Convenção Geral (SI) estiveram presentes: o Presbítero Daniel Cruz, da Promessa Edu Chaves, que é surdo, proferiu uma palavra de meditação, que foi traduzida para o português pela irmã Ana Cláudia Reis, da Promessa Vila Medeiros. Além de representar a SI, ela falou sobre inclusão e abordou conceitos como “povo surdo” e “comunidade surda”.

A representante da SI, afirmou ao Promessistas.org que o culto faz parte de um movimento do Espírito para evangelizar esse grupo. “Nosso desejo é que Deus envie surdos, pois os intérpretes já estão lá para recebê-los. O pastor da igreja também tem apoiado esse trabalho”, pontuou Ana.

 

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Convidados e inclusão – Cerca de 50 pessoas participaram da programação com o tema “Jesus, o pão da vida”, tornando o evento especial. Um visitante de Osasco, que é surdo, participou da celebração a convite da irmã Jéssica Freitas. A igreja de Osasco também apresentou um teatro durante a programação, e a igreja de Itatiba, cujo ministério de inclusão é liderado pela pessoa com deficiência (PCD) Irmã Dirce, realizou um louvor com surdos e intérpretes. Outra presença importante no culto foi a da irmã Kênia Benocci, da Promessa de Vila Maria, que ajudou no curso de LIBRAS para possibilitar essa inclusão. Além dela, a Dsa. Soninha, líder de inclusão em Passalacqua, também esteve presente. 

 

Aproximação da comunidade surda – “Foi uma tarde muito agradável”, contou Jéssica, líder de Inclusão local, ao Promessistas.org. “Foi nosso primeiro encontro com surdos e ouvintes. Somos iniciantes na Libras e nas transmissões dos cultos. Existe uma necessidade de nos aproximarmos da comunidade surda, pois faz parte da missão de Deus para a igreja de Cristo”, disse. “Foi muito bom receber os queridos irmãos e visitantes, ficamos com gostinho de quero mais! Estamos nos preparando para que o Senhor nos mande os surdos. Que haja mais encontros como esse em nosso meio Promessita”, completou.

 

Assista: 

 

Por: APC Jornalismo. 

Conteúdos para entender sobre o Autismo; Confira

A Secretaria de Inclusão enfatiza o amor de Deus na vida das pessoas que têm o Transtorno do Espectro Autista (TEA), em uma publicação. Além disso, na TV Viva Promessa, há pelo menos três programas que abordam esse assunto.

Nas redes sociais da Secretaria de Inclusão da Convenção Geral das Igrejas Adventistas da Promessa (SI), foi compartilhada uma mensagem especial no Dia do Orgulho Autista, em 18 de julho. A data tem como objetivo aumentar a conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). A publicação enfatiza que “o autismo não é uma doença. O autismo é uma forma diferente de ser: É UMA FORMA DIFERENTE DE VIVER”.

 

Clique na imagem para ver a publicação original.

A publicação ressalta que as pessoas autistas são alvo do amor de Deus. “Todo autista tem muito do que se orgulhar neste dia, mas o mais importante de tudo é saber que Aquele que nos fez com essa ‘forma peculiar de ser’ também nos ama“, comenta a SI.

 

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Na TV Viva Promessa, disponível em youtube.com/@tvvivapromessa, é possível assistir a uma série de programas, do “Inclusão Entrevista”, que aborda diversos temas relacionados ao TEA. Confira os programas a seguir:

 

1. A SAGA DO DIAGNÓSTICO

 

 

2. ACADEMIA DO AUTISMO E ANÁLISE APLICADA DE COMPORTAMENTO

 

3. DESENVOLVIMENTO E BRINCADEIRA

 

O programa “Inclusão Entrevista”, apresentado pela Dsa. Juliana Duque, Diretora da Secretaria de Inclusão, vai ao ar quinzenalmente, às quartas-feiras, às 21h, na TV Viva Promessa.

Por: APC Jornalismo.