O Nome do Senhor

3º Mandamento

Qual reação você teria, a ter seu nome utilizado de maneira indevida, em um boato, uma fake news, que se tornou viral na Internet? É certo que por trazer muitos problemas, entre eles, estaria o de provar que o que foi divulgado era uma mentira, falacioso e uma inverdade.

Essa reação acontece, porque a maioria de nós zela pela honra de nosso nome. O nome é uma extensão de nossa identidade, de nosso caráter. Quem convive conosco, ao dizer ou ouvir sobre nós, logo associa ao nome nosso comportamento, qualidades, defeitos e personalidade.

Se para nós, seres finitos e pecadores, a honra do nome é algo a se preservar, imagine quando se trata de Deus, o Todo Poderoso. Entre os Dez Mandamentos, há o Terceiro que fala da honra do nome de Deus: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão: porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7).

A essência deste mandamento, segundo o pastor Israel Belo de Azevedo, em seu livro “Os dez mandamentos” (pp. 48-49), tem a ver com usar o nome do Senhor falsamente, em juramentos não cumpridos trazendo desonra a Ele. Por isso, o mandamento é traduzido na Nova Tradução na Linguagem de Hoje, como: “Não use o meu nome sem o respeito que ele merece; pois eu sou o Senhor, o Deus de vocês, e castigo aqueles que desrespeitam o meu nome” (Êx 20:7 NTLH).

No Novo Testamento, Jesus evidencia o nome de Deus, quando deu a ordem da Grande Comissão: “Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28:19). Há também no NT, um ênfase no nome de Jesus (Fp 2:9-11). Diante disso, quando usarmos o nome de Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, temos de fazê-lo de forma correta e que lhe traga glória.

O Doutrinal, o livro de doutrinas bíblicas dos promessistas, diz que como o “nome de alguém representa o seu caráter e sua reputação. Honrar o nome de Deus é respeitar quem ele é e o que faz. Este preceito nos faz lembrar que devemos ter reverência e temor diante do Senhor do universo” (p. 190). Podemos afirmar que “usar o nome de Deus em vão” não é simplesmente, dizer esse nome, mas pode ser, mas é também, utilizá-lo sem a devida santificação que Ele merece.

O Pr. Israel Belo (pp. 49-55), nos ajuda de forma prática, a evitar cometer esse pecado:
1. Não se escondendo atrás do nome, como se fosse uma palavra mágica, sem levar em conta quem é Deus;
2. Não tirar proveito de Seu nome, para obter vantagens;
3. Não espiritualize tudo, atribuindo coisas a Deus, que não tem a ver com Ele;
4. Não usando Seu nome para reforçar seus argumentos, como se tudo que você dissesse fosse palavra d’Ele;
5. Não usando o nome de Deus de forma banal, em brincadeiras e/ou piadas;

Mais que um mandamento cruel, que nos faz “pisar em ovos” na jornada espiritual, devemos lembrar que nosso Senhor merece ter um tratamento digno, pois Ele não terá por inocente, ou levará em conta que erradamente usamos seu nome. Porém, é através de seu próprio nome, por meio de nosso Salvador, que podemos pedir perdão por desonra-lo. Conseguimos o perdão de Javé, por confiar na Inocência de Jesus, e passar a glorificar Seu nome com nossas palavras e nossa vidas.

 

Por Ms. Andrei Sampaio Soares

Convenção Norte

 

Outros Deuses – Êxodo 20:3

O povo de Israel liberto do cativeiro Egípcio pela Forte Mão de Deus, estava agora no pé do Monte Sinai aguardando Moisés descer com as instruções divinas para que, dali em diante pudesse viver de acordo com a Sua Vontade.

Antes, porém, Deus se apresenta como o Senhor Deus Libertador, para então expressar sua Lei que começa assim: “NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM “

Você provavelmente se sinta confortável quando lê ou ouve sobre esse mandamento, talvez seu pensamento seja esse: “eu não adoro outros deuses, como outros povos adoram”

Te convido a refletirmos por um instante sobre isso, Não ter outros deuses, significa adorar somente a Deus, significa colocá-Lo como prioridade em todas as coisas na nossa vida, significa abandonar pensamentos, interesses, ideias e ações que entrem em conflito com a Vontade e a Soberania Dele!

O povo de Deus na época do Êxodo estava rodeado por muitos povos que adoravam outros deuses, por exemplo: Dagom (filisteus), Ishtar (fenícios), Quemós (moabitas), Moloque (amonitas), entre outros.

E hoje? Estamos vivendo numa época em que a maioria das pessoas tem o que como deuses? Elas adoram o que?

Vou citar aqui apenas alguns exemplos de “deuses” que, se não obedecermos ao Primeiro Mandamento, podem tomar o lugar de Deus nas nossas vidas: Dinheiro, poder, fama, futebol, sexo, etc.
E aí jovem? Como você tem lidado com esses assuntos?

Será que você tem ocupado a sua mente e enchido o seu coração com alguns desses deuses, de tal modo que isso tem dificultado a sua adoração ao Único e Verdadeiro Deus?

Se a sua resposta for sim, que tal pedir ajuda ao Espírito Santo para abandonar tudo aquilo que te afasta de Deus? Afinal de contas, “O que é que o Senhor requer de vocês? Não é que vocês temam ao Senhor, seu Deus, andem em todos os seus caminhos, amem e sirvam o Senhor, seu Deus, de todo o coração e de toda a alma? Deuteronômio 10:12

Um abraço

Pr. Lisério Canedo – Líder do MJ Geral

Invista em Relacionamentos

Como pensar em relacionamento quando enfrentamos a dor, quando a realidade é de medo?

Existe algo factual: por mais que haja um despertar de empatia (palavra da moda) quando sabemos de uma tragédia, isso dificilmente vira estilo de vida, principalmente para aqueles que mais a incentivam.

Outro ponto factual é que diante das tempestades o “salve-se quem puder” tem mais peso do que “eu pego o próximo bote salva-vidas, pode ir no meu lugar”. No entanto, é pra vivermos além dos fatos, apesar dos fatos, que chamados de filhos de DEUS.

Deus deseja que em nós seja realidade a entrega do FILHO, as palavras intensas do ESPÍRITO SANTO!

Isso encontramos na vida de Paulo, um exemplo para nós. Paulo, em sua viagem para Roma como prisioneiro, sofre um grande naufrágio descrito em detalhes em Atos 27, até o versículo 20.

Eles chegam a se desesperar da vida. Existe na cena uma situação terminal que desnorteou todo o futuro e causou um efeito anestésico, ao mesmo tempo em que causou uma necessidade de um plano claro de recomeço – um grande recomeço, um grande reinício que trouxesse sentido a toda a embarcação.

Quem sugere o plano é Paulo por meio de sua relação com Deus, que lhe deu clareza para sugerir e viver o que viria pela frente.

Na embarcação, o medo era grande, mesmo depois das palavras de Paulo lidos no versículos 23 a 26. É a partir daqui que Paulo foca no restabelecimento de relacionamentos.

E, não cabe tudo isso em um texto curto como este, mas aprendemos a partir dali que precisamos investir em relacionamentos porque estamos todos no mesmo barco (v. 27-28);

Investir em relacionamentos porque se não o medo nos afasta (v. 29) – o medo do que poderia acontecer, afastou as pessoas do navio e por um instante, os que se atemorizaram esqueceram do propósito de DEUS;

Investir em relacionamentos porque estamos em um projeto de salvação (vs 31-32) – Paulo estava em um projeto de salvação para todos, não para alguns, por isso importava que todos ficassem no barco e se relacionassem, superassem as diferenças e vencessem juntos aquela crise.

A realidade do barco é a nossa hoje.

Pessoas diferentes, com expectativas diferentes, funções e habilidades diferentes e, no caso dessa embarcação, com fé diferente. Paulo não quer salvar só a sua vida e desprezar alguns – eles estavam juntos e Paulo se preocupa com a vida de todos (porque Deus se preocupa com a vida de todos).

Investir em relacionamentos é tanto ser solidário aos outros como ser instrumento de salvação em Jesus para outros, mesmo os amedrontados, os que querem fugir e os que não creem.

Enquanto há vida, enquanto estamos no barco, estamos em um projeto de salvação. Então vamos nessa juntos!

 

Pr. Airton Natanael – Colaborador do MJ Geral

Post lançado dia 03/02/2021