Tratamento Igual – Tiago 2: 1-13 #CristianismoNaPrática

Quebra cabeças e pessoas ajudando umas as outras

Meus irmãos, como crentes em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, não façam diferença entre as pessoas, tratando-as com favoritismo.
Suponham que na reunião de vocês entre um homem com anel de ouro e roupas finas, e também entre um homem pobre com roupas velhas e sujas.
Se vocês derem atenção especial ao homem que está vestido com roupas finas e disserem: “Aqui está um lugar apropriado para o senhor”, mas disserem ao pobre: “Você, fique de pé ali”, ou: “Sente-se no chão, junto ao estrado onde ponho os meus pés”, não estarão fazendo discriminação, fazendo julgamentos com critérios errados?

Ouçam, meus amados irmãos: não escolheu Deus os que são pobres aos olhos do mundo para serem ricos em fé e herdarem o Reino que ele prometeu aos que o amam?
Mas vocês têm desprezado o pobre. Não são os ricos que oprimem vocês? Não são eles os que os arrastam para os tribunais?
Não são eles que difamam o bom nome que sobre vocês foi invocado?

Se vocês de fato obedecerem à lei real encontrada na Escritura que diz: “Ame o seu próximo como a si mesmo”, estarão agindo corretamente.
Mas se tratarem os outros com favoritismo, estarão cometendo pecado e serão condenados pela Lei como transgressores.

Pois quem obedece a toda a Lei, mas tropeça em apenas um ponto, torna-se culpado de quebrá-la inteiramente.
Aquele que disse: “Não adulterarás”, também disse: “Não matarás”. Se você não comete adultério, mas comete assassinato, torna-se transgressor da Lei.
Falem e ajam como quem vai ser julgado pela lei da liberdade;
porque será exercido juízo sem misericórdia sobre quem não foi misericordioso. A misericórdia triunfa sobre o juízo!

Tradução: NVI
Quebra cabeças e pessoas ajudando umas as outras

O Nome do Senhor

3º Mandamento

Qual reação você teria, a ter seu nome utilizado de maneira indevida, em um boato, uma fake news, que se tornou viral na Internet? É certo que por trazer muitos problemas, entre eles, estaria o de provar que o que foi divulgado era uma mentira, falacioso e uma inverdade.

Essa reação acontece, porque a maioria de nós zela pela honra de nosso nome. O nome é uma extensão de nossa identidade, de nosso caráter. Quem convive conosco, ao dizer ou ouvir sobre nós, logo associa ao nome nosso comportamento, qualidades, defeitos e personalidade.

Se para nós, seres finitos e pecadores, a honra do nome é algo a se preservar, imagine quando se trata de Deus, o Todo Poderoso. Entre os Dez Mandamentos, há o Terceiro que fala da honra do nome de Deus: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão: porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7).

A essência deste mandamento, segundo o pastor Israel Belo de Azevedo, em seu livro “Os dez mandamentos” (pp. 48-49), tem a ver com usar o nome do Senhor falsamente, em juramentos não cumpridos trazendo desonra a Ele. Por isso, o mandamento é traduzido na Nova Tradução na Linguagem de Hoje, como: “Não use o meu nome sem o respeito que ele merece; pois eu sou o Senhor, o Deus de vocês, e castigo aqueles que desrespeitam o meu nome” (Êx 20:7 NTLH).

No Novo Testamento, Jesus evidencia o nome de Deus, quando deu a ordem da Grande Comissão: “Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28:19). Há também no NT, um ênfase no nome de Jesus (Fp 2:9-11). Diante disso, quando usarmos o nome de Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, temos de fazê-lo de forma correta e que lhe traga glória.

O Doutrinal, o livro de doutrinas bíblicas dos promessistas, diz que como o “nome de alguém representa o seu caráter e sua reputação. Honrar o nome de Deus é respeitar quem ele é e o que faz. Este preceito nos faz lembrar que devemos ter reverência e temor diante do Senhor do universo” (p. 190). Podemos afirmar que “usar o nome de Deus em vão” não é simplesmente, dizer esse nome, mas pode ser, mas é também, utilizá-lo sem a devida santificação que Ele merece.

O Pr. Israel Belo (pp. 49-55), nos ajuda de forma prática, a evitar cometer esse pecado:
1. Não se escondendo atrás do nome, como se fosse uma palavra mágica, sem levar em conta quem é Deus;
2. Não tirar proveito de Seu nome, para obter vantagens;
3. Não espiritualize tudo, atribuindo coisas a Deus, que não tem a ver com Ele;
4. Não usando Seu nome para reforçar seus argumentos, como se tudo que você dissesse fosse palavra d’Ele;
5. Não usando o nome de Deus de forma banal, em brincadeiras e/ou piadas;

Mais que um mandamento cruel, que nos faz “pisar em ovos” na jornada espiritual, devemos lembrar que nosso Senhor merece ter um tratamento digno, pois Ele não terá por inocente, ou levará em conta que erradamente usamos seu nome. Porém, é através de seu próprio nome, por meio de nosso Salvador, que podemos pedir perdão por desonra-lo. Conseguimos o perdão de Javé, por confiar na Inocência de Jesus, e passar a glorificar Seu nome com nossas palavras e nossa vidas.

 

Por Ms. Andrei Sampaio Soares

Convenção Norte