O secretário da Convenção Paulistana e Pastor da Promessa Vila Falch, em Mauá (SP), Jailton Sousa, foi entrevistado na TV Viva Promessa.
“A igreja pode estar invisível à comunidade. É uma via de mão dupla, né? Quando a igreja não enxerga a comunidade e, portanto, a comunidade é invisível aos olhos da igreja, ela também se torna invisível aos olhos da cidade, da comunidade.” A afirmação é do secretário regional e Pastor da Igreja Adventista da Promessa de Vila Falch, em Mauá (SP), Jailton Sousa, durante entrevista à TV Viva Promessa na Conferência de Missões 2025, com o tema “A Dimensão da Missão”, realizada na Promessa de Santo Amaro, em São Paulo, Convenção Paulistana.
Jailton ressaltou que a igreja local deve ser uma comunidade que faz a diferença onde está, quando vive a missão que Deus lhe confiou. “A igreja aprende, dia após dia, a se doar. É uma comunidade que se doa para alcançar as pessoas, e ela se doa de muitas maneiras. Há muitas situações práticas que podem ser utilizadas para se alcançar as pessoas: âmbitos educacionais, acadêmicos, sociais, relacionados ao aconselhamento… Enfim, temos muitas estratégias hoje que podem ser utilizadas pela igreja dentro do seu contexto, que possibilitam o alcance de pessoas vulneráveis.”
Acender um alerta
O pastor pontuou que os cristãos não devem estar alheios às necessidades da rua, do bairro e da cidade onde estão plantados, pois só assim, se envolvendo com a realidade ao redor, será possível “brilhar” a luz do Evangelho naquele lugar. “Infelizmente, isso acontece, e precisa acender um alerta, né? Para a igreja, para essa comunidade, o que indica que ela precisa, sim, mudar sua postura, mudar sua iniciativa em relação a isso.” E reforçou: “A igreja vive para atender à comunidade local. Se ela não faz isso, então tem que se questionar onde está a sua relevância.”
No início da entrevista, concedida ao apresentador Pr. Gustavo Rocha, Jailton explicou que a igreja vive uma fase em que tem voltado ao assunto de missões. “A igreja vive um momento muito especial em relação a um despertamento missionário. E aqueles que têm o privilégio de participar de uma conferência que trata de um tema tão relevante como esse, sem dúvida alguma saem daqui com um pensamento diferente.”
Ele também afirmou que a missão não é um assunto teórico, mas uma vivência prática. “A missão na igreja não é teórica. A missão tem que ser prática. Então, quando nós entendemos missão no senso de uma atividade prática, a nossa visão sobre isso muda, e as nossas atitudes também”, pontuou Jailton.
Para conferir outras entrevistas do evento, acesse o canal da TV Viva Promessa no YouTube: @tvvivapromessa
Texto: Agência Promessista de Comunicação (APC).