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O capacete da salvação

Nada é tão urgente como a boa notícia que em Jesus todos podem ser perdoados e aceitos.

“Tomai também o capacete da salvação” – Ef 6.17 (a)
As palavras “Tomai também” nos levam a entender que a parte da armadura oferecida a seguir seria indispensável para o Soldado Cristão, assim como o cinturão, a couraça, os calçados e o escudo. E realmente não podemos desprezar o “capacete da salvação”. O capacete romano era colocado no momento em que se antevia o combate, cuja finalidade era proteger a cabeça do soldado.
Não é difícil entender a figura de linguagem: A cabeça é onde está o cérebro, que é o nosso centro racional e emocional. E para o cristão, nada melhor que protegê-lo com a salvação, realizando o culto racional (Rm 12.1, 2), pensando nas coisas que são de cima (Cl 3.2) e ocupando-o com princípios que exaltam a salvação eterna (Fl 4.8).
Nesta direção, em duas coisas devemos refletir. Em primeiro lugar, a nossa salvação pessoal. A nossa profissão primária de fé. Assim, o nosso encontro com o Senhor Jesus (Jo 1.12), o nosso novo nascimento (Jo 3.1-7), a nossa propiciação (1 Jo 2.2), a nossa justificação (1 Co 6.11), a nossa confissão de vida espiritual (R 10.9, 10), a nossa fé que abraça a graça oferecida na cruz (Ef 2.8) não pode ser teórica, mas, real. Nas batalhas espirituais ardentes, a salvação pessoal nos dá segurança de que estamos no caminho certo. Por que a convicção da salvação é a proteção dos conceitos mundanos, o alvo final, a paz para prosseguir, a esperança para não desanimar. Por isso protege a nossa mente.
Em segundo lugar, a salvação é a nossa missão principal. Muitas são as atividades em nosso Ministério: assistência social, reuniões administrativas, visitações, aconselhamentos, reformas, construções… Todos elas são importantíssimas e indispensáveis, porém, nós, os soldados do Senhor, que já desembaraçamos dos negócios desta vida, que nos sentimos “alistados” para a guerra (2 Tm 2.4), não podemos esquecer que a missão suprema é proclamar a salvação. Todas as nossas ações devem refletir a salvação de Deus ofertada em Cristo. Nada é tão urgente como a boa notícia que em Jesus todos podem ser perdoados e aceitos. Nenhum sermão é tão profundo quanto a mensagem da cruz. Não importa onde: casamentos, aniversários, apresentações de bebês, inaugurações, formaturas… Nenhuma pauta da agenda pastoral é maior e mais urgente que a proclamação do amor salvador de Deus (Jo 3.16).
Este mundo tenebroso como o nosso, aguarda os soldados cristãos, que lutem o bom combate (2 Tm 4.7), que capturem todo raciocínio contrário à verdade e o submeta à vontade do Senhor (2 Co 10.5).

Pastor Elias Alves Ferreira é integrante da equipe do Departamento Ministerial – Convenção Geral

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