O culto teve como tema: “A maior acessibilidade vem da cruz”.
Você saberia identificar uma criança que porta um cordão azul com um desenho de quebra-cabeça? Pode parecer algo muito simples, mas muitas pessoas não sabem que se trata de um cordão que sinaliza que aquela criança foi diagnosticada com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). E para levar esses e outros conhecimentos, foi realizado o primeiro culto de Inclusão na Igreja Adventista da Promessa de Jardim das Tulipas, em Jundiaí (SP), no último dia 23 de setembro, com o tema: “A maior acessibilidade vem da cruz”.
E por que essa ênfase em TEA? A igreja ganhou recentemente um membro de apenas 7 anos, diagnosticado. “Deixamos claro sobre as especificidades do autismo. Como cristãos, nós temos que ter esse conhecimento e um olhar de amor”, declarou a diretora do Ministério de Inclusão local, Gisele Campos.
Ainda de acordo com a líder, uma programação com vários ensinamentos enfatizou a conscientização e a responsabilidade da igreja em olhar com amor e acolhimento para a pessoa com deficiência (PCD) e para aqueles com outros transtornos. “Nós precisamos fazer algo para que a igreja perceba que o Reino de Deus é feito de todas as pessoas que servem a Deus; todos nós somos iguais perante o Senhor”, pontuou Gisele.
A mensagem do culto foi trazida pela Dsa. Daniela, que é diretora do MCA da Convenção Paulista; houve a participação da colaboradora da Secretaria de Inclusão da Convenção Geral, Ana Cláudia Reis; e a participação do Grupo de Surdos de Itatiba, que encenou uma peça e fez um louvor na Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Além dos convidados, uma árvore em um painel, com várias PCDs, e com uma ilustração de Jesus no topo, ensinou que todas as pessoas vêm de Deus, cada uma com sua especificidade; cartazes distribuídos pelo templo, ensinavam sobre vários assuntos de Inclusão.
História
O Ministério de Inclusão da Promessa de Jardim das Tulipas nasceu como Ministério de Libras, mas no final do ano passado, em 2022, se tornou o Ministério de Inclusão. A ênfase no trabalho era com os surdos, mas a partir do diagnostico da criança com Autismo, mudou.
A líder explicou que ao longo dos anos tem trabalhado com Libras, seja no trabalho secular ou ministerial, mas nestes últimos anos, a ênfase se expandiu para mais pautas dentro da Inclusão. Gisele foi grata ao seu pastor pelo apoio, e também pela Secretaria da Convenção Geral, que a tem ajudado em aconselhamento, instrução e capacitação.
Por: APC Jornalismo.