Formatura dos seminaristas

Oito jovens separados pelo Senhor para o ministério
Acontece agora no Espaço Promessa, em Cosmópolis (SP), a cerimônia de formatura do Cetap (Centro de Estudos Teológicos da IAP) –  Seminário Interno – Turma 2016/2017.
São oito jovens que foram chamados pelo Senhor para o ministério e concluíram os dois anos do Seminário Interno. Se Deus permitir, frutificarão para o Reino de Deus, anunciando o Evangelho.
Pr. Gilberto Coelho, diretor do Cetap Interno, frisou que “foram dois anos suficientes para mudar a vida deles.” E advertiu os seminaristas lutarem para servirem de forma honrada, até o final do ministério.
Compõem também a mesa dirigente os pastores Hermes Brito, presidente da IAP, Eleilton Freitas, diretor do Cetap, Ismael Braz (dirigente), Kassio Lopes (patrono), Josias Lima (paraninfo).
Pr. Eleilton lembrou dos compromissos que eles devem ter, com base em I Pedro, capítulo 2: com a Palavra de Deus, com a Igreja de Deus e com a Missão de Deus.
Os formandos desta noite foram:

  • André Araújo
  • Carlos Jefferson Souza
  • Ednardo Lopes
  • Flavio Dias
  • Idjarruri Escouto
  • Jean Maciel Menezes
  • Pablo Henrique
  • Welder Ferrari Reis

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Uma reflexão para 2017

Sabemos quem nós somos e qual é o verdadeiro propósito de nossa existência?

Esse foi o testemunho de João, quando os judeus de Jerusalém enviaram sacerdotes e levitas para lhe perguntarem quem ele era. Ele confessou e não negou; declarou abertamente: “Não sou o Cristo”. Perguntaram-lhe: “E então, quem é você? É Elias? ” Ele disse: “Não sou”. “É o Profeta? ” Ele respondeu: “Não”. Finalmente perguntaram: “Quem é você? Dê-nos uma resposta, para que a levemos àqueles que nos enviaram. Que diz você acerca de si próprio? ” João respondeu com as palavras do profeta Isaías: “Eu sou a voz do que clama no deserto: ‘Façam um caminho reto para o Senhor’ “. (João 1:19-23).
O início de um novo ano é um período em que muitos de nós refletimos em nossa vida. Pensamos no que fizemos (ou deixamos de realizar) no ano anterior, mas principalmente planejamos e organizamos a nossa vida, tendo em mente o ano que acabou de começar, com os sonhos, desejos e anseios que projetamos nele. Alguns de nós vamos mais a fundo, e meditamos em quem realmente somos e qual é a nossa verdadeira missão aqui na Terra, pois precisamos definir um propósito para a nossa vida. Quem de nós nunca se perguntou: quem eu sou? Por que existo? Tais perguntas são extremamente importantes, pois descobrimos as grandes “paixões” de nossa vida quando sabemos quem somos nós e com que finalidade nós estamos aqui.
Em João 1: 23, lemos uma afirmação muito importante feita por João Batista: “Eu sou a voz do que clama no deserto: ‘Façam um caminho reto para o Senhor”. O profeta João dá essa declaração num contexto bem interessante: os fariseus estavam questionando João Batista a respeito de quem ele era e perguntaram-lhe se era Moisés, um profeta ou o próprio Salvador. João negou ser um destes homens e afirmou que ele era “a voz do que clama no deserto”. A resposta deste profeta nos ensina que João sabia quem ele era e mais, sabia qual era o seu propósito de vida no mundo. João era o profeta enviado por Deus com a missão clara e específica de “preparar o terreno” para a vinda do Salvador Jesus Cristo, que estava prestes a iniciar o seu ministério terreno.
E eu e você? Será que sabemos quem nós somos e qual é o verdadeiro propósito de nossa existência? Quando nós não temos a visão correta de nós mesmos, num momento ou no outro, podemos sucumbir diante dos desafios e obstáculos da vida. Para saber quem somos nós e qual é o nosso propósito de vida aqui, é imprescindível atentarmos para o que está registrado na Palavra de Deus. Sendo assim, o que a Bíblia Sagrada nos ensina sobre nós mesmos? Que somos criação de Deus, mas também pecadores, e que por isso precisamos desesperadamente da graça de Cristo (Rm 3: 23, 6: 23). Que a partir do momento em que cremos em Jesus como Senhor e Salvador de nossas vidas, somos alcançados pela salvação que somente encontramos nele (Ef 2: 8). Que somos filhos de Deus, totalmente dependentes do seu amor e do seu cuidado (Jo 1: 12 e 13).
Nas linhas acima, mencionamos apenas alguns aspectos que a Bíblia afirma sobre nós mesmos, aspectos esses que são fundamentais para que tenhamos uma visão correta sobre nós mesmos. E com relação ao nosso propósito de vida? Para que existimos? Novamente vamos buscar a resposta na Palavra de Deus. É ela que nos ensina que vivemos para glorificar a Deus e para vivenciar a sua vontade em nossas vidas (1 Co 10: 31; Rm 12: 1 e 2)! Nossa prioridade de vida deve ser amar a Deus de todo o nosso coração, alma e entendimento, dedicar a ele todos os dias de nossa vida e aprofundar o nosso relacionamento com o Senhor.
Deste modo, concluímos esta reflexão desejando que, neste novo ano que está apenas começando, cada um de nós possa ter uma visão bíblica do que somos e do propósito de Deus para as nossas vidas e que, isso norteie os nossos pensamentos, palavras e atitudes não somente em 2017, mas durante todos os dias que vivermos!

Dsa. Claudia Duarte congrega na IAP em Votuporanga (SP) e é diretora do Departamento Infantojuvenil Regional

Um ótimo ano novo para você!

“Vemos, assim, que por causa da incredulidade não puderam entrar” (Hebreus 3:19 – NVI)

Será que, em algum momento de nossas vidas, nós já agimos como pessoas pessimistas diante de algumas circunstâncias? Estamos nos aproximando das festas de final de ano e este é um bom momento para repensarmos sobre nossa conduta. Nas reuniões familiares de fins de ano, geralmente costumamos fazer uma retrospectiva sobre como foi nosso ano, nossos acertos e erros.
Contudo, aqui está um grande embate, uma vez que muitas pessoas, mesmo depois de terem vivido mais 365 dias, não conseguem enxergar algo de bom, pois tudo o que fazem é ter uma visão pessimista do mundo e das pessoas. O pessimismo têm assolado a vida de muitas pessoas, inclusive cristãos e isso tem deixado uma visível marca. De acordo com a psicóloga Thaiana F. Brotto *, uma pessoa pessimista “sempre espera o pior de todas as situações e de outras pessoas, com pensamentos e atitudes negativas”.
Isso é o que vemos registrado em Hebreus 3.19, quando lemos a respeito do povo de Israel, que havia sido liberto do Egito e andava pelo deserto por 40 anos. O escritor de Hebreus diz que o povo não entrou na Terra Prometida por causa da sua incredulidade. Mesmo vendo tudo o que Deus havia feito por eles, ainda assim, sempre endureciam os seus corações e se rebelavam contra Deus.
Para muitos cristãos do século 21, ter uma visão pessimista se tornou algo comum e muitos já nem percebem isso. Muitos estão agindo como Marta, enxergando apenas a parte “ruim” da situação, e não conseguem enxergar as coisas como Maria, que viu qual era a “boa” parte de tudo o que estava acontecendo (Lc10:38-42). Se colocarmos um copo com água pela metade em cima de uma mesa, e trouxermos um otimista, ele dirá: “Veja! Um copo quase cheio de água”. Mas o pessimista dirá: “Vejam! Um copo quase vazio”. O pessimismo limita nossa visão de tudo. Não conseguimos ver nada de bom no outro. Sempre teremos a dificuldade de entender que nem tudo na vida é ruim.
Talvez o que esteja afligindo tais cristãos seja esta a falta de fé, a incredulidade. Em todos os momentos, Cristo nos alertou dizendo que neste mundo teríamos dificuldades, contudo poderíamos nos animar, pois Ele venceu o mundo (Jo 16.33)
Dentro de muitas igrejas, há muitos crentes que frequentam os cultos regularmente, mas que estão completamente vazios de fé. Talvez possuam uma fé teórica, mas que se limita a professar da boca pra fora uma pobre frase dizendo “Eu tenho fé”, mas na prática, isso está longe de ser comprovado. Tiago, quando escreveu sua carta, desafiou seus leitores a viverem uma fé que fosse além da teoria do dia-a-dia, e que se expressasse na prática. Entre o otimismo e o pessimismo, temos a fé, que nos faz ver a realidade que vivemos, debaixo da soberania de Deus.
Se estivermos sofrendo com o pessimismo em nossas vidas, recorramos ao Psicólogo dos psicólogos, Jesus Cristo. Ele, que é manso e humilde de coração, nos mostrará que mesmo com todos os problemas que enfrentamos no nosso cotidiano, temos motivos de sobra para vivermos a vida de maneira otimista. O apóstolo Paulo entendia isso, e por isso, mesmo estando preso, ao escrever sua carta aos Filipenses, ele diz “Alegrem-se sempre no Senhor! Novamente direi: Alegrem-se!” (4:4). Paulo nos lembra que, se temos Jesus conosco, temos motivos o bastante para vermos a vida com bons olhos. Estando em Cristo, o pessimismo não encontra lugar.
Que neste final de ano, nossa fé seja fortalecida e vivenciada na prática e que, com a ajuda de Deus, possamos vencer o pessimismo do século através da fé.

Lucas Timóteo Moraes, estudante de Teologia no Seminário Interno da Fatap.


Disponível em: https://www.psicologosberrini.com.br/psicologia-e-psicologos/pessimismo/ – Acessado em 06/12/2016